Um Natal GP-PT bem-humorado
Considerando que o novo ano que começa a espreitar à porta a ver se o Natal já se despachou, não vai ser nada meigo, decidi deixar aqui, como modesta prenda desta quadra para todos os confrades, confradessas, hotliners, "turistas", mirones e frequentadores em geral do
, um pequeno e despretensioso presente de boa-disposição, sob a forma de um:
ESBOÇO DE TIPOLOGIA DOS CONFRADES DO
, ATRAVÉS DOS SEUS TDs
O CONFRADE ENVERGONHADO - Lá me dirigi à casa da GP e fizemos os dois aquelas coisas que todos sabemos que se fazem com as GP por isso me abstenho de as descrever (menos aquela começada por «a», isso ela não faz), não sei se a menina tinha amigas porque não tive coragem de perguntar, e teve de ser ela também a dizer-me o valor do convívio porque eu não fui sequer capaz de perguntar quanto era nem quando já tínhamos acabado, e também tirou os euros da minha carteira porque eu estava a tremer muito. A moderação é livre de editar qualquer detalhe que ache mais escabroso ou inconveniente neste TD, porque eu não tenho coragem.
O CONFRADE JAVARDOLAS - Pois lá me dirigi eu a casa da putona depois do telefonema da praxe em que a fiz vir-se logo uma vez com conversa porc*. Lá chegado bati à porta, e ela atendeu-me em roupa de baixo daquela entesoante, eu fiquei logo sem ver nada à frente e como já tinha despido as calças e tirado o cuecame antes de tocar à campainha para esgalhar uma sarapitola, dei um salto de leão tesudo pra cima da garota e moquei-a logo ali mesmo encostado à parede do ólio (é assim que se escreve?), à Lagardéri, ela nem tirou a roupa de baixo nem nada aquilo foi tudo raso tecido e tudo, tava quase a vir-me lembrei-me que ainda não tinha feito oral, então a modos que a desatarrachei do canhangulo e a virei e lho meti todo na boca até à horta, e como a gaija tinha dito ao fone que também levava na padaria, fui-lhe ali ao forninho que foi uma maravilha. Ela ficou estendida no chão toda escachada e como eu sou um gajo que quando gosta paga bem, pus em cima dela os 40 aérios da praxe mais uma moeda de 2 de gorja. Só à saída é que reparei que me tinha enganado na porta, a putona era no 3º esquerdo e eu aviei foi a vizinha do 3º direito, que chatice mas são coisas que acontecem.
O CONFRADE TELEGRÁFICO - Entrei ela era tuga. Morena, bem torneada, gira. O WC moderadamente limpo. Quarto agradável. Pagamento por antecipação. Não gosto. Oral bom. Vaginal médio. Não fez anal. Vi-me nas mamas. Fumámos um cigarro. Fui-me embora. Recomendo. Mas não vou repetir.
O CONFRADE PEDANTE - A fermosa cortesã de cabelo trigueiro, rosto tirado a uma pintura de um mestre renascentista e alvos e fartos seios, aguardava-me sorrindo, luminosa como um dia de sol, e foi levado por uma volúpia galopante que entrei na sua limpa e ampla alcova. Após um banho digno de Neptuno na sua corte aquática, precipitámo-nos ambos sobre o leito baldaquinado e aromatizado de alfazema, e perdemo-nos um no outro em carícias pecaminosas, mas oh quanto redentoras, como notou Éluard, esse outro grande
coureur de filles de joie. O martelo do meu desejo infrene penetrou-lhe bastas vezes a mimosa racha de onde o mundo é originário, não sem que antes sua boca de ninfa tenha explorado sabia e humidamente toda a extensão da minha virilidade. Explodi como mil sóis e ofereci-lhe o meu néctar do amor, que ela tomou na rosada face, gemendo com toda a doçura de uma ninfa excitada pela visão de um sátiro num poema pastoral. Fiz preito de regressar a tal alcova, para voltar a provar das carnes entontecedoras desta capitosa sacerdotisa do sexo mercadejado.
O CONFRADE MANÍACO-OBSESSIVO - Desinfectei bem as mãos antes de tocar à campainha e atendeu-me uma brasileira nem alta nem baixa, com um dente canino a menos e duas unhas da mão esquerda sujas, o que me desagradou sobremaneira. O apartamento era um T2 com mobília da Moviflor e desarrumado, até a televisão onde passava a novela das 19.00 da TVI estava torta sobre o móvel. Na casa de banho, havia três argolas partidas na cortina do duche e o sabonete era marca branca e tinha um pêlo do confrade que havia lá estado antes de mim. Tive que dar um salto da soleira da porta do quarto para a cama porque a alcatifa era aos quadrados pretos e brancos, padrão que eu nunca piso. Uma das 4 lâmpadas do candeeiro do tecto estava mal atarrachada. Quanto ao fight propriamente dito, o oral durou menos 39 segundos do que eu estava à espera, o que é um ponto claramente negativo para a GP, e assentei-o devidamente no bloco-notas que levo sempre comigo. O vaginal foi mediano e com deficiente movimentação pélvica por parte da menina, cujos gemidos também soaram muito encenados. Todos os preservativos usados apresentaram um quociente de espessura e conforto na casa do 5 em 10. Paguei com uma nota de 20 euros ligeiramente amarfanhada que me haviam dado de troco de manhã, na pastelaria onde tomei café e uma água sem gás, uma de 10, outra de cinco, três moedas de um euro, duas de 50 cêntimos e o restante euro em moedas de 5 cêntimos. À saída a menina foi muito desagradável, despedindo-se não com o natural e aguardado «Adeus, querido!», mas com um sonoro «Vai-te foder meu coninhas, não te quero ver mais por aqui!».
O CONFRADE OMISSO - Pois lá fui ter com a tal zuca do anúncio, eheheheheh, ca grande forrobodó sim senhor, aquilo até fez chispa mas ela aguentou-se bem ao bife, saí de pança cheia, vão lá molhar o pincel confrades que vale bem a pena, eheheheheh, boas fodas e portem-se mal!
O CONFRADE OMNÍVORO - Quando entrei no puteiro em questão disseram-me que a tal tuga que fazia os três pratos e o pino à parede afinal tava ocupada e que só estavam livres uma anã e uma miúda com 150 quilos e um olho de vidro, mas como sou de boa boca disse à madame venham lá elas que o zé tolas tá com apetite e assim foi, marcharam as duas que nem ginjas, da próxima se não houver mesmo nenhuma livre, marcha a tia velha da madame que tá lá entrevada numa cama mas ainda é comível, isto é assim caros confrades, não nos podemos fazer de finos porque a vida tá difícil e o guito custa a ganhar, não é?
O CONFRADE "QUENTINHO" - A miúda com quem eu tinha marcado a sessão de 15 minutos abriu a porta e cumprimentou-me, e eu vi-me logo.
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