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TêDê sem GêPê https://gp-pt.net/forum/viewtopic.php?f=35&t=15695 |
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Autor: | Envolvente [ 13 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | TêDê sem GêPê |
Eu procurei na busca do fórum “TD sem GP” e nada me foi indicado. Assim sendo aqui vai. A arrumação é algo tramado. ![]() Fim de ano. Toca de arrumar a papelada e ver perdas acumuladas. Frustrante exercício! ![]() Umas pequenas férias já em 2010 e eis-me a ver o que andei para aqui a escrever. ![]() Cabeça pensante(por vezes mal) e concluo que o importante são só os têdês. Contabilizo-os e são 49. Serão? Recontagem e afinal nem cheguei aos 50… Assim ainda não dá para me cobrir da cor do mijo após uns espargos bem temperados! ![]() Solução? E que tal um sem gêpê? ![]() Hummm… Esta coisa de incluir nãogêpês por aqui pode provocar reacções alérgicas. ![]() Haverá depois quem virá dizer que não se pode por a um mesmo nível uma nãogêpê com uma gêpê. Ou será o contrário. Ambos são possíveis?! ![]() Deveria haver mesmo era um tópico chamado devaneios ou divagações… ![]() Isso seria bom e inócuo já que permitiria não levar a sério o que se lia. Onde vou colocar esta coisa que ando para aqui às voltas para lhe dar ares de têdê ![]() Quando nada mais há que fazer poderíamos dar largas à imaginação e poluir um pouco este tasco. Sem fazer fumo, que pode provocar doenças que podem matar. ![]() Quem vou escolher colocando uma nãogêpê nivelada com uma gêpê? ![]() Para isso tenho de considerar o “investimento” de modo a serem comparáveis. Parto do “sem” (lê-se 100) e vejo-me fora do ninho em que despesas de deslocação são iguais para ambas. Como debitar os “sem” (estas aspas vão dar chatice da grossa ![]() ![]() ![]() E agora ![]() ![]() Eis-me inscrito num desses sites de encontros há uns anitos sem nada aparecer de interessante. Até que, uma vez mais, recebo uma insípida “tem uma mensagem nova enviada por…”. Vista a peça que rezava “Ouve lá tens um perfil que consegue informar ainda menos que o meu. Mas tens um convite já fora de prazo para um jantar. Como é?”. Safa! Que violência de quem se diz ter 49 aninhos, 1,70 e 70 quilinhos. Solteira e sem filhos. Nas habilitações, licenciada e na profissão, liberal. Será…? (lembrei-me de um anúncio que foi aqui publicado que dizia “não sei porque sou put*!”). Pezinhos de lã, à “gup” (ele me perdoará a fraca imitação dos passinhos), e nada de resposta elaborada… “…..@hotmail.com”. “Teresa pede para adicionar o seu perfil à sua lista de contactos”. Ei-la! Diálogo encetado à força e jeito de dedos e de muita táctica “És tu? Sim, sou eu. Nome? Carlos. De onde? Do mesmo que tu.” Conversa afiada para bons entendedores que até se querem entender. “Olha, que fazes? Faço o que posso!”. “É por causa do convite? Pode ser”. Conversa promissora e ao fim de 2 dias, “Como és? Alto, com falta de cabelo, mais de 90 quilos e tu? Eu tenho braços, mamas, rosto, pernas (grossas por sinal) e não tenho barriga!” E no desespero sai o inesperado “Até quero aceitar aquele convite que está fora de prazo. Porque não? Onde, quando e vamos lá fazer o sacrifício!”. Assim se combinou o que eu chamo de uma queca diferida sem resultado definido. O que poderia significar “sem queca alguma”. Restava saber quem ia comer quem, como e aonde. ![]() ![]() Chegada ao local, feitos os cumprimentos e “Porque não entras e começamos por um café e depois se vê.” “Vê-se o quê?” “Sei lá, és diferente do que eu pensava.” Lá entro no que me pareceu um misto de escritório e frigorífico mal arrumado, com um guiador à direita, e observo as pernas grossas a martelar na embraiagem, no travão e a acelerar. Movimento interessante aquela subida e descida de joelhos e aba da saia.“Houve lá aquela foto que tens no msn já foi há uns tempitos, não é?” “É, ou pensavas que ia mostrar as rugas? Mas sou eu mesma e tenho um mau feitio do caraças, dizem”. Entrada num bar/café algo calmo e um figurão, daqueles que nos entram pela casa dentro, em manobras de engate. Rico local para um café! Observada a “coisa” nãogêpê até pode ser que… “Sabes a juventude assusta-me, já não há valores, só pensam em ter mais e mais…”. “Hum… tenho aqui uma do antigamente, não é?” “Eu? Até sou de esquerda!!” Ficamos assim então, na esquerda, e toca a despachar o café e pensar no regresso. Ainda ![]() ![]() E pensei ainda mais enquanto ela me ia ![]() ![]() Ainda nem saídos éramos e “vamos então jantar?”. “OK. Escolhe o local, grelhados de preferência e peixe será bem vindo mas nada de veludos e porteiros”. Porra! A nãogêpê sabe escolher onde comer. ![]() Café 1,50, jantar, sardinhas congeladas grelhadas que pareciam frescas com pão e queijo da serra, rodovalho grelhado com salada de tomates e pimentos, um doce para acalmar a excitação, café e um irlandês, leia-se whisky antes, tudo por 84,50. Cartão de crédito e bilhete de 5 pelo serviço e eis a “coisa” nivelada com se tratasse de “uma” simples com uma gêpê. ![]() Só que o regresso será penoso. Decididamente tenho de encontrar uma gêpê disponível. Por aqui estou feito. Posso tentar uma manobra de manápula esquecida, um encosto pernal, um sorriso lascivo… Né… não vai dar ![]() ![]() Esquece Carlos, soi-disant. Acordou-me ela,“Olha lá está a pensar em quê?”. “Que só vejo sinais positivos em ti em como vamos dar uma queca e estava a pensar onde?!”. “Convencido! Quem te disse a ti que estou para aí virada?” “Precisas que to diga? Até estás não é?”. “Vejo que me enganei acerca de ti. Pensei seres diferente dos outros que me abordam no msn que só pensam no mesmo.” “Mas eu não penso, eu quero mesmo! Ou não.” Saída do restaurante e… “Tenho uma casa que me serve de refúgio, onde me isolo para trabalhar, aceitas uma bebida mais para descansar do jantar e depois regressas a casa?”. “Olha, pensa bem. Se eu entro já não poderás saber, nem eu, quando vou sair. Se hoje ou amanhã.”. “Vejo que contigo nada há a fazer. Vou levar-te ao teu carro…”. Que feitio me saiu, cheia de iniciativas prometedoras. ![]() “Agora vem atrás de mim! Mas não penses que isto é convite para a cama. Já estou velha para aventuras”. “Até eu! Por isso agora nada de aventuras. Ou é ou não é!” E foi… Chegados ao local, impecavelmente fornecido e decorado. Servido um whisky mais, este de malte (que faz bem aos ossos e dentes), vendo aquelas coxas grossas a roçarem uma na outra, e o rubor a subir-lhe pela cara acima lá lhe fiz companhia no sofá maior. “Não estavas bem sentado ali?” “Estava pois, mas ali não dá para deitar!” E entra uma manápula entre os joelhos que progride rapidamente detendo-se no elástico dos collants por não haver espaço para ir mais adiante em face do fecho instintivo das pernas. Um pouco mais e sinto a pele áspera, não de frio, tipo (pensei em escrever vulgo ![]() Acordo sobressaltado. Um tabuleiro e um cheiro a café acalmam-me. ![]() Um duche refresca-me, suaviza o esqueleto e amacia os músculos. ![]() ![]() Regresso a casa e envio uma mensagem. “Cheguei! Não volto, importas-te? Detesto ficar viciado…”. Recebo a resposta “Somos dois a não gostar de ficarem viciados!” Eis o têdê sem ![]() Daí o ter vindo parar aqui. Para bons entendedores... eis um confrade que vos entretém! ![]() PS - Deveria finalizar "atentamente" talvez "atenciosamente"?! ![]() |
Autor: | SpongeBob [ 13 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Delicioso, confrade. ![]() |
Autor: | mcardoso [ 13 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Muito bom mesmo este Têdê sem Gêpê... Continue assim confrade com esta sua escrita |
Autor: | daredevil99 [ 14 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
este é um daqueles casos em que perguntamos onde começa o putanheiro e acaba o hedonista... ![]() não serão os dois, faces da mesma moeda? ![]() Neste teu momento de reflexão, contra ventos e marés - e parafraseando o teu estilo -, fica a evidência: o "envolvente", além de ser um exímio utilizador da dúvida metódica, é um grande putanheiro. Quase 50 Td's. Sem repetições. Sem balelas. Sem conversa da treta. ![]() ![]() ![]() |
Autor: | Beret [ 14 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Bela crónica confrade Envolvente, é nisto que se diferencia a qualidade do nosso forum. ![]() P.S. - Eu já desisti dos engates virtuais, é com cada desilusão, minha nossa Mãe, gosto mesmo mais da foda por catálogo ![]() |
Autor: | Photomen [ 14 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Simplesmente fantastico!!! ![]() ![]() ![]() |
Autor: | Envolvente [ 14 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
![]() Há algo pré-socrático que um confrade referiu que não deixa de ser interessante... ![]() |
Autor: | Voltax [ 14 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
5 ESTRELAS! ![]() |
Autor: | Envolvente [ 15 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Na realidade os sites de encontros têm proporcionado alguns encontros. Sendo alguns de fugir ![]() O que não implica utilizar só catálogos que vão sendo denunciados aqui. Aliás aborrece-me mais a viciação que os catálogos sofrem que a omissão da verdade por parte de alguém que conheci online. Sobretudo porque no primeiro caso é a pagantes. Caro DD sabes bem que hedonistas têm só uma face. Mas como nas moedas há duas e na referida teria de haver uma face de putanheiro outra de hedonista, em ambas há que se ler PRAZER. Creio que mais importante que a avaliação de performances, valores, episódios o que por aqui vamos procurando mais não me parece ser que o pronlogamento do prazer e da sua busca. Fica a questão se prazer pago é realmente prazer? Parece ser, mas fica a dúvida de que se não fosse pago poderia proprocionar mais prazer ainda. E se quando se paga por prazer, não o obtendo de acordo com as expectativas, deixa de existir prazer? Na minha opinião, não. Porque o desconhecido, o improvável, o inesperado são fontes de prazer. Daí evitar repetecos. Reconheço e assumo como muito importante o tema do prazer e do hedonismo e suas derivações. Algumas bastante suspeitas. Como bem dizes oriento-me na dúvida para chegar a algum lado e ficar na dúvida e, por isso, duvido da evidência de eu ser um grande putanheiro. Nem nada me move nesse preciso sentido. E comecei tarde já que antes outros prazeres me foram proporcionados. Há TD's meus que não sendo repetidos dizem respeito a momentos diferentes passados com a mesma acompanhante. Nalguns casos, pouco, por gosto mas sobretudo por manifesta falta de alternativa. Outros há que não serão publicados pelo receio de prejudicar quem pode não merecer e outros para não possibilitar qualquer tipo de propaganda gratuita não merecida. Haverá por aqui um tópico sobre hedonismo/prazer? ![]() |
Autor: | daredevil99 [ 15 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Apesar de ser este um espaço de democracia, creio existir uma questão que está fora do âmbito do fórum: o que nos leva a frequentar a GPs? É uma questão exclusivamente do foro pessoal e que acho pouco relevante para o que aqui fazemos. Como acho que esta questão está fora do âmbito do que interessa num forum destes, passo a admitir por extrapolação que, de uma forma ou de outra, todos somos motivados por uma busca de prazer. E entendamos, para facilitar, que prazer, está escrito em sentido lato. Se o hedonista tem uma visão multiplataforma do prazer, é então a analise do putanheiro, o que nos trás a este fórum. E para mim o grande putanheiro é precisamente o tipo que vive, em comunhão com o sexo pago, na busca da novidade. Do inesperado. Que retira prazer da adrenalina de uma nova experiência. Na busca do holy graal da foda. (afinal, o que motivou o Toni Sebastião a deixar o EB e ir ao Rogil ![]() Por oposição ao conforto do cliente cartão de temporada, que vive no colinho da(s) sua(s) querida(s). Não é que isso seja pior ou melhor. Como sempre, fora daqui os juízos de valores. Mas está é, seguramente, uma forma mais tranquila de estar na GPs. Correndo obviamente o risco de algo, ao início, meramente físico, poder vir a complicar e tornar-se uma teia de afectos ![]() |
Autor: | Envolvente [ 16 Jan 2010 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: TêDê sem GêPê |
Não posso estar mais de acordo. ![]() Um senão prende-se com o que nos traz aqui. Falando por mim, hoje, sem dúvida é todo o conjunto de que se pode usufruir deste fórum lendo-o. No princípio movi-me por muita curiosidade e muita desconfiança. Aprendi a apreciar certos relatos e a servir-me deles como referência. Creio, no entanto, que para outros, não deixando de ser prazer, a procura das análises é um estímulo. Provavelmente outros marimbam-se para as análises em si mesmo e, como bons voyeuristas, estimulam-se pelas performances e atributos delas e, talvez mesmo, deles. Todos estes se encaixam na tipologia que o administrador "Marc" fez num outro tópico. Não nos podendo, por isso, esquecer os que aqui vêm na procura de contacto e na promoção de certos produtos. Para os que buscam a "foda não dada, mas a ser dada" o motivo será espontâneo. Algo que sucederá ou não, seja uma ida intempestiva até ao Rogil ou uma vinda de Moimenta da Beira. Ou um têdê sem gêpê. ![]() Mas tudo isto é só paleio... ![]() |
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