Bem, agora que a Michelle tirou o gato do saco, cá vai a história. Quando estivemos no Estoril esta semana, fizemos uma festinha particular com uma minha ex-aluna, ex-namorada e amiga, uma "tia" trintona boazona a que chamarei Susana, por razões óbvias (o nome dela começa por "S", no entanto).
Esta minha "ex" várias coisas é uma mulher muito "sui generis". Inteligentíssima (foi a minha melhor aluna de sempre, batendo todos os homens - só comecei a namorar com ela depois do fim do curso e das notas dadas, hein? Nada de pensamentos errados...), ambiciosíssima, de excelentes famílias, rapidamente chegou ao topo da sua profissão. É hoje uma típica "power woman" e "workaholic", directora da filial portuguesa de uma grande multinacional, que gere com pulso de ferro e sem permitir deslizes - têm um medo dela que se pelam lá na chafarica, já assisti a duas ou três cenas de afirmação de autoridade de gelar os tomates ao homem mais afoito.
A Susana tem também uma sexualidade mesmo muito peculiar, claramente decorrente quer do seu feitio e do seu carácter, como também da sua necessidade diária - e quase doentia - de afirmação profissional. É bissexual, muito exigente com as mulheres e muito, muito esquisita com os homens. Só lhe conheci dois namorados além de mim, e nenhuma relação estável com outra mulher, só escapadelas lésbicas. É também uma submissa "soft", gostando muito de ser humilhada q.b.
A nossa festinha na casa de férias dela no Estoril começou, por isso, pela parte que menos me agrada - a da submissão/humilhação, coisa que nunca me deu nenhuma ponta por aí além (a Michelle "acha graça"). Mas tivemos que fazer a vontade à nossa anfitriã.
Daí que tive que participar no espectáculo para mim ridículo do "passeio da cadelinha porc* Susana" (palavras dela): a dita toda nua com uma coleira e uma trela, pela mão da Michelle, também nua, a percorrer a casa toda (e a casa é grande como o coraças, com três andares!!!), eu atrás em cuecas a flagelar-lhe levemente o rabo com um pingalim. Eu e a Michelle tínhamos que ir repetindo as coisas "humilhantes" (ela em francês, eu em português) que ela pedia que disséssemos, do género: "Sua cadelinha porc*, não tem vergonha de ter mijado a sala toda?" (chibatada no cu), "Quem é a nossa cadelinha de estimação porquinha, quem é?" (chibatada no cu), e assim sucessivamente. A Michelle ia-se rindo à socapa, mas «I was not amused». O que querem, não faz o meu género. Para acabar, pediu à Michelle que calçasse as sandálias de salto alto e a pisasse "levemente" e a deixasse lamber-lhe e chupar o pézinho e os saltos, "como uma cadelinha obediente" (beurkkk...).
O enrolanço a três já foi bem melhor e a Susana e a Michelle excederam-se na marmelada lésbica, especialmente num 69 com orgasmos mútuos, enquanto eu via deliciado e ia degustando o belo do "bourbon" que a menina tem em casa. Depois de eu a ter fodido, a Susana disse que queria vir-se a ver-me comer a Michelle. Tudo bem. Mas só que enquanto eu e a Michelle nos comíamos e ela se masturbava, a Susana ia dizendo-nos o que queria que fizessemos, o que me encanitou um bocado, porque começaram a ser instruções a mais, num tom que me desagradou - o de directora quero-posso-mando que já a ouvi usar na empresa para os subordinados. E percebi o que sente um daqueles casais que oferecem o espectáculo pago de "rent-a-fuck" para terceiros (no caso, terceira).
Quando eu estava quase a ejacular, a Susana ordenou-me - como em "ordem da patroa" -que me aguentasse porque queria que eu me viesse na cara das duas. O tom desagradou-me sobremaneira, mas como estava muito excitado, lá aguentei e pintei as caras a ambas. A Susana veio-se finalmente nessa altura, e recusou de modo algo brusco o generoso "sperm swap" que a Michelle lhe propôs. Enquanto nos limpávamos com uns daqueles toalhetes húmidos que a nossa anfitriã tinha tido o cuidado de deixar à mão, a Susana diz-me o seguinte: "Oh, Eduardo, sujou-me a alcatifa com esperma... seu porcalhão, tem que ter mais cuidado!" (porcalhão, eu???). Fiquei consideravelmente fodido e a Michelle, mesmo falando e percebendo pouco português, fez-me uns olhos e uma careta muito de quem também estava a estranhar os modos da menina.
Lá nos vestimos e ajeitámos e dessedentámos. Desculpei-me com a hora e o cansaço para eu e a Michelle nos irmos embora, recusando o convite da Susana para ficarmos "mais um bocadinho a conversar, vá lá". Mas a menina tinha uma última fisgada, desejava uma derradeira humilhação. E diz-nos que queria ainda ter mais um orgasmo e que como nós éramos "uns queridos", de certeza que não nos íamos importar com o que ela ia pedir. E não é que pediu à Michelle se ela lhe urinava em cima, na casa de banho?

(porcalhão, eu???)
Eu fiquei banzo - nunca lhe tinha conhecido este lado "water sports" - e a Michelle ficou encavacada, além de visivelmente enojada. Devemos ter feito umas tais caras, que a Susana retirou logo a oferta e ficou claramente embaraçada e sem saber o que dizer por alguns segundos, coisa que de certeza não lhe devia acontecer há anos. Mas voltou à carga. Se o "golden shower" nos metia impressão, então vinha uma coisa mais simples. Ela masturbava-se encostada à mesa da sala com nós a vermos, e quando se estivesse a vir, a Michelle assentava-lhe um bofetão enquanto eu lhe chamava "burguesa de merda", bem alto (ênfase no "bem alto"). Não resisto a transcrever, traduzindo, o breve diálogo que tive em francês com a Michelle: Eu: "Ela quer que lhe dês uma lambada e eu insulto-a". Michelle: "Uma lambada? Não a quero magoar." Eu: "Mas a ideia é essa, ela gosta". Michelle: "Dou-lhe mas não a magoo, não gosto dessas coisas". Eu: "Não, dá-lhe forte. E eu insulto-a". Michelle: "Que tarada!" Eu. "Pois. Chega-lhe forte". Michelle: "Meus céus... Ok."
E assim foi. Lá ficámos a ver a Susana a esfregar a pachacha e a gemer encostada à mesa, e quando ela se estava a vir, berrou "AGORA! AGORA!". PÁS, lamparina valente da Michelle (ah, leoa!), eu a berrar "BURGUESA DE MERDA!!!" com muita convicção, aliás, saiu-me naquele insulto toda a bílis anteriormente acumulada. E vai a Susana, nos espasmos do orgasmo, desata a berrar: "CARAAAALHO! CARAALHO! SOU UMA BURGUESA DE MEEEEERDA! FODA-SEEEEE! FODA-SEEEEE! CARAAALHO! SOU UMA MEEEEERDA". Muito edificante, senhora directora. (e eu é que era o porcalhão????)
À saída levámos beijinhos e fomos considerados "uns super-queridos" e era "fundamental" que jantássemos juntos e voltássemos a "brincar os três outra vez". Pois, pois. Compreenderão porque cheguei a casa com uma leve sensação de que tinha ido buscar lã e tinha saído com alguma, mas também algo tosquiado. A Michelle disse-me que apesar de tudo, e em especial do pedido de "golden shower", se tinha divertido "avec cette énorme tarée de ta ex-petite amie". Eu, confesso, ainda hoje estou um pedaço fodido.