Depois de 1000 "alguens" ama alguem....Depois de 1000 "alguéns" que podem ser uma amostra do melhor e do pior que há, carinho, ternura, tempo, sexo, ela, put*, ama incondicionalmente.....sem ter sequer a condição do vazio para preencher...porque isso de serem carentes e terem todas lacunas afectivas por preencher não é verdade absoluta....e estar absolutamente, preenchida e, de repente, amar, é algo superior a qualquer outra espécie de amor aparecido por qualquer buraco vazio....se não tenho buracos e amo, amo porque amo, não porque tenho essa necessidade imperativa de amar alguem, de sonhar, de partilhar, de acarinhar, de conversar, de dar e receber.....o sexo é pago e eu dou o resto que é mto mais....e dão-me de volta......amo apenas porque o amor surge....sem querer....sem precisar.....não amo por ausência.....não amo aquele que apareceu....amo aquele que se encaixou, que despertou mais que todos.....não é um amor residual de quem está só...é um amor puro de quem estava forte e sólida e realizada enquanto mulher e pessoa.....é algo que surge porque surge....porque é o que é....não porque fazia falta....é uma dádiva a um entre mil e não a um que calhou aparecer quando precisava.....é o que é porque é e, por isso, não queremos que seja quando é.....amor de put* enquanto mulher sólida e equilibrada é quase uma utopia....para algumas implica a tentativa de fuga e rejeição....para as corajosas implica dor e/ou mudança.....implica sempre introspeção doce e dolorosa....

As for me...been there...done that....dedico-me á fuga dessas coisas do coração...eheheheheh.....

Bjssssssssssssssssssssssss

http://www.youtube.com/watch?v=m3gm6Zue ... re=related


PS: put* aqui não é pejorativo....apenas a palavra mais básica que me ocorreu....

Meu amor, minha linda, minha amada...
Agradeço te o post, mas deverias claro, fazer a correcção ao sexo do sexo a kem dedicas o texto...

Bjokas enormes

Amo te mt mt

Ó Debbie, leste na diagonal... ...se leres bem vais ver que, neste momento, só te amo a ti.....ehheheheheeh


Doidaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!


Bjsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

Então?! que é isso Débora
Estão uma ou duas dezenas de gajos a pensar que a MSW está a falar deles e para eles, e vens tu e estragas o momento introspectivo

e logo com fufisses, que nojo...

Devo dizer que estas palavras apesar de poucas são muitas. Há poucos dias, em conversa contigo (Miss Well) dizia-te que gosto mais da poesia do que dos poetas... nestas tuas palavras, gosto mais do que se estende para além delas, ou por detrás delas do que, propriamente, delas.
Parecem-me transparecer um lirismo impressionante, intercalado por uma violência que tem a haver com palavras duras, mas bem colocadas, e que reforçam a ideia e o significado do teu texto.
Do mesmo modo, existe uma uma carga emocional fortissima e uma profundidade de sentimentos intimos cuja compreensão nao me parece que esteja ao alcance de todos. Seria preciso conhecer-te minimamente para atingir, tambem em valores mínimos, aquilo que soltaste cá para fora.
Na minha opinião, são palavras cujo sentido demonstram um estado de maturidade que, para mim, te assenta "como uma luva".
Penso compreender o que queres dizer e não só acho bonito o que escreveste como, também acho que acertaste no centro do problema.
Num lado diametralmente oposto ao teu, na minha perspectiva de homem, sinto nessas palavras alguma coisa que consigo identificar em mim mesmo,
conseguindo ver o problema de uma forma proxima da tua sem ser, obviamente, a mesma coisa. De certa maneira traduzo essa identificação naquilo que sinto, naquilo que faço, no como faço, no porquê do que faço e, objectivamente, no que quero.

Pois pois nojo dizes tu, mas mulher minha diz k me ama e prontes...Inbejoso é o k és

Mas nah fikes triste lindo...

Eu goto de ti

Um belíssimo texto da Miss_Shag_Well, com as raras qualidades de conter sentimento e pensamento, coração e razão, experiência e capacidade de reflexão sobre essa experiência, e de distanciação dela. Lê-se nele com clareza e sente-se tudo o que nele está implícito, porque é transmissível para outros, sendo muito pessoal. E tem ponto de fuga...

Fico contente que tenhas conseguido interpretar...é a prova que é verdade que uma relação GP/amigo pode ser o que é e ser mais sem ter que sair do que é.....e que a minha tentativa de transparência, quando quero dar mais, é bem sucedida.....que sou ouvida e que oiço e que dou e que me dão....para além do sexo pode haver mais....e esse mais é priceless....não pode ser forçado, forjado ou comprado.....mas dou de boa vontade quando assim o é....e tento que assim o seja...


Bjsssssssssssssssssssssssssssssssssssssss


Bjsssssssssssssssssssss

Ai!!!! Não te zangues Patinho wuindo que eu faço um poema pa ti se perdoares a mim!!!



Bjsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

Sentimento e pensamento e coração e razão tens tu, King Eduard!!!! (entre outras coisas que não vou mencionar aqui que este tópico inda n tem bolinha no canto superior direito )

Thanks!!!!


Bjsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

As palavras são sempre curtas e nunca sabemos, em alguns momentos, dizer da forma correcta até porque o "sentir" e "viver" acreditamos ser um acto individual.
Como elogio ao que escreves transcrevo algo que admiro imenso "Rumi"

Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.

Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
Mevlana Jalal ud-Din Rumi Sufista

skunk anasie - secretly
ANA CAROLINA E SEU JORGE - É ISSO AI

Pareceu-me estar a ler uma carta da Soror Mariana.

E por favor, Joaninha, toma isto como um cumprimento pois os sentimentos ultrapassam totalmente os respectivos métiers.

Epá isto está a seguir um caminho muito evangélico, Piotr, quase que apetece relembrar Marquês de Sade
O Professor Filósofo - Marques de Sade
"De todas as ciências que se inculca na cabeça de uma criança quando se trabalha em sua educação, os mistérios dos cristianismo, ainda que uma das mais sublimes matérias dessa educação, sem dúvida não são, entretanto, aquelas que se introjetam com mais facilidade no seu jovem espírito. Persuadir, por exemplo, um jovem de catorze ou quinze anos de que Deus pai e Deus filho são apenas um, de que o filho é consubstancial com respeito ao pai e que pai o é com respeito ao filho, etc, tudo isso, por mais necessário à felicidade da vida, é, contudo, mais difícil de fazer entender do que a álgebra, e quando queremos obter êxito, somos obrigados a empregar certos procedimentos físicos, certas explicações concretas que, por mais que desproporcionais, facultam, todavia, a um jovem, compreensão do objeto misterioso.
Ninguém estava mais profundamente afeito a esse método do que o abade Du Parquet, preceptor do jovem conde de Nerceuil, de mais ou menos quinze anos e com o mais belo rosto que é possível ver.
- Senhor abade, - dizia diariamente o pequeno conde a seu professor - na verdade, a consubstanciação é algo que está além das minhas forças; é-me absolutamente impossível compreender que duas pessoas possam formar uma só: explicai-me esse mistério, rogo-vos, ou pelo menos colocai-o a meu alcance.
O honesto abade, orgulhoso de obter êxito em sua educação, contente de poder proporcionar ao aluno tudo o que poderia fazer dele, um dia, uma pessoa de bem, imaginou um meio bastante agradável de dirimir as dificuldades que embaraçavam o conde, e esse meio, tomado à natureza, devia necessariamente surtir efeito. Mandou que buscassem em sua casa uma jovem de treze a cartoze anos, e, tendo instruído bem a mimosa, fez com que se unisse a seu jovem aluno.
- Pois bem, - disse-lhe o abade - agora, meu amigo, concebas o mistério da consubstanciação: compreendes com menos dificuldade que é possível que duas pessoas constituam uma só?
- Oh! meu Deus, sim, senhor abade, - diz o encantador energúmeno - agora compreendo tudo com uma facilidade surpreendente; não me admira esse mistério constituir, segundo se diz, toda a alegria das pessoas celestiais, pois é bem agradável quando se é dois a divertir-se em fazer um só.
Dias depois , o pequeno conde pediu ao professor que lhe desse outra aula, porque, conforme afirmava, algo havia ainda “no mistério” que ele não compreendia muito bem, e que só poderia ser explicado celebrando-o uma vez mais, assim como já o fizera. O complacente abade, a quem tal cena diverte tanto quanto a seu aluno, manda trazer de volta a jovem, e a lição recomeça, mas desta vez, o abade particularmente emocionado com a deliciosa visão que lhe apresentava o belo pequeno Nerceuil consubstanciando-se com a sua companheira, não pôde evitar colocar-se como o terceiro na explicação da parábola evangélica, e as belezas por que suas mãos haviam de deslizar acabaram inflamando-o totalmente.
- Parece-me que vai demasiado rápido, - diz Du Parquet, agarrando os quadris do pequeno conde - muita elasticidade nos movimentos, de onde resulta que a conjunção, não sendo mais tão íntima, apresenta bem menos a imagem do mistério que se procura aqui demonstrar… Se fixássemos, sim… dessa maneira, - diz o velhaco, devolvendo a seu aluno o que este empresta à jovem.
- Ah! Oh! meu Deus, o senhor me faz mal - diz o jovem - mas essa cerimônia parece-me inútil; o que ela me acrescenta com relação ao mistério?
- Por Deus! - diz o abade, balbuciando de prazer - não vês, caro amigo, que te ensino tudo ao mesmo tempo? É a trindade, meu filho… é a trindade que hoje te explico; mais cinco ou seis lições iguais a esta e serás doutor na Sorbonne."

Já agora, para finalizar Madonna The Beast Within

Eu... é mais Stendhal

Miss_Shag_Well (ou Joaninha cm carinhosamente te chamam, se me permitires, prefiro! ),
Simplesmente adorei, o que fica nas entrelinhas é mt profundo e verdadeiro.
Obrigada
Beijinhos