o amor é uma doença (...) quando nele julgarmos ver a
nossa cura.

http://www.youtube.com/watch?v=gkOLlWt3eow

Em memória do meu Amigo Tiago…

Lembro-me como se fosse hoje… como se estivesse a viver aquele momento no presente e pela primeira vez: Yunaisi faz me prometer pela enésima vez que lhe ia ligar, que lhe vou escrever e que não me vou esquecer dela… cinicamente respondo-lhe “si mi amor” sorrindo… talvez tenha sido este mesmo sorriso cínico que motivou eu ter ouvido repetidamente de tantas mulheres a mesma palavra: Safado… muitas vezes esse foi o prefixo de um chorrilho de adjectivos pouco abonatórios à minha pessoa muitas vezes justos algumas totalmente injustos, mas isso agora não interessa…

yunaisi aproveita a minha distracção molhar o dedo com saliva e passa-lo no rosto fingindo ser lágrimas… Tenho de morder a língua para não dar uma gargalhada, apesar de estar de costa estou a ver o que se passa atrás de mim pela reflexão do vidro do carro… ela não vai ganhar nenhum Oscar! pede-me para ir conhecer a mãe que trabalha numa fabrica a 200 metros dali… chegados la o cenário é surrealista: ninguém esta a trabalhar… acho que a fabrica não fabrica mesmo nada e ate apostava que há uns anos que por ali não se trabalha… a mãe de yunaisi é porteira, é baixinha e tem um aspecto simples que contrasta com a pose snob da filha, cumprimento-a mas ela abaixa os olhos com timidez e envergonhada… sinto-me mal… eu não deveria estar aqui.

Mais uma dúzia de promessas de telefonemas, cartas e que não me vou esquecer dela… e é verdade, pelo menos a parte de que não a vou esquecer pois de resto sei que não a voltarei a ver na minha vida. Yunaisi pega na sua mala e em alguns sacos de recuerdos meus… fui cruel: dei-lhe uma dúzia de frascos de tinta para o cabelo… ela gosta de ser “rubia”, sente-se superior por a sua pele ser um pouco mais clara do que a maioria das pessoas, dei-lhe uma porrada de canetas, batons, glosses, pastilhas elásticas, etc… para não lhe ter que dar o meu adorado Hugo Boss comprei-lhe um perfume só para ela. Agora vai também cheirar melhor do que a maioria das pessoas… quando de manha for para a universidade de bicicleta ou no camião comunitário vai-se sentir ainda mais superior sobretudo se for de camião tal é o aroma a Chanel number Shit que estes emanam… a vida é irónica! Não lhe dei dinheiro, pois não a quis encorajar a entrar numa vida fácil e sem futuro, ela é esperta e inteligente não terá problemas em conseguir o seu curso e ter uma carreira e ganhar a vida honestamente. Para prostituta é medíocre pois tem qualquer vocação. Ao contrario daquilo que ela pensa ainda tem muito a aprender na vida.

Yunaisi vive de forma muito modesta… tem vergonha da casa onde vive, uma pequena casa com 2 andares em que o res do chão é ocupado por uma pocilga. O pai dela e maquinista dos caminhos de ferros cubanos e só vê o pai uma vez de 15 em 15 dias… ele deveria vir a casa uma vez por semana mas como o comboio esta consecutivamente a avariar os atrasos são sempre de vários dias.

Yunaisi era muito gira mas ficamos por ai, “its time to move on”… a quantidade de mulheres disponíveis interessante e interessada é devastadora e esta na altura de seguir para outras paragens… sair na altura certa é uma arte.

Mas desculpem… comecei esta “narrativa autobiografica” e esqueci-me de vos situar: estamos em Santa Clara, Cuba em Julho de 1993, o pormenor de como aqui vim parar não reti mas sei que queria conhecer todas as ilhas das Caraibas… uma espécie de interail caribeno: andar de ilha em ilha e para tal tirei 3 semanas de ferias mas a menina da agencia acabou por me arranjar uma estadia em num Melia qualquer 5 estrelas em Varadero, que despontava nessa altura no mapa, “é novo! Vais gostar” garantiu-me … mas quando la cheguei não gostei! O hotel era o máximo claro, mas… aquilo não era a Cuba que eu tinha imaginado, era mais um oásis localizado em solo Cubano… era necessário fazer algumas explorações pelo que para começar precisava de um mapa da ilha e depois de um veiculo. Apenas havia uma rent a car e pertencia claro esta ao estado… apenas consegui um carro em Varadero: era um Toyota Yaris (ou similar?) e tinha uma cor indefinida e embaraçosa e movia-se a uma velocidade que quase rivalizava com a de um glaciar, uma lata bem diferente do divertido CRX com que me divertia na altura, mandei a Samsonite para a mala e rumei às portagens que delimitam de Varadero… chegado lá e como “praxe” fiz questão de pagar o valor da portagem (1USD) com uma nota de 100! Os Franklins são batata quente em Cuba onde quer que se chegue e pague com uma tem que se deixar a Identificação e preencher um formulário, a 1ª vez e divertido mas depois começa a ser incomodativo!

No plano politico mundial a União Soviética entrou em colapso há relativamente pouco tempo e cortou toda a ajuda a Cuba… Os tempos são muito difíceis, passa-se fome e não há dinheiro. As lojas estão vazias e apenas se encontra algumas coisas nas lojas de dólares. Um rolo de papel higiénico é um luxo… esta época será relembrada como “período especial” na historia Cubana. As pessoas fazem aquilo que podem para tentar sobreviver dada a falta de bens essenciais tudo e quotizado e por mês cada cidadão recebe um livro de senhas com quotas com que terá de viver para esse mês. Esta situação obrigou o governo a abrir-se um pouco a iniciativa privada: restaurantes (ou paladares) privados começam a abrir, assim como “casas particulares” sendo estas últimas casas de cubanos que cedem quartos para alugar para turistas. Todos estes negócios pagam uma taxa mensal ao estado. Como o objectivo e a subsistência e não a criação de riqueza alguns negócios são castrados por exemplo: um “paladares” apenas pode ter um baixo número de mesas e as casas apenas podem disponibilizar um ou dois quartos.

Saído de Varadero lembrei-me que não sabia para onde queria ir… alias eu não queria ir para lado nenhum apenas não estava com saco para partilhar tempo com a cambada de burgueses que lotava o Melia. Chegado a Matanzas podia seguir em frente para La Havana ou então para Sul… optei pela segunda e durante quilómetros apenas vi campos de cana de açúcar… não havia ninguém, mesmo os 2 ou 3 “el campo” pequenos grupos de modestas casas ocupados pelos cortadores de cana estavam desertos. Mas a tranquilidade não durou ad eternum: um polícia fardado de uma forma um pouco desleixada e um bafo de alambique interrompeu a minha marcha... quando esperava que me pedisse os documentos entrou descomplexadamente para o banco do pendura e agradeceu-me a boleia! WTF???

Longe vão os anos 70 onde andar a boleia era um desporto, tendo até alguns seguidores dos movimentos hippies dado a volta a Europa ou ao mundo desta forma… em Cuba a boleia era nesta altura (e ainda é) “o” modo de viajar. Ao contrario de cá não há problemas de segurança.

Uma forte tempestade tropical subtraiu-me alguma vontade de continuar por ali fora e acabei por ir parar a Cienfuegos, também conhecido pela “perla del sur”… uma pequena cidade com um estranhíssima mistura de estilo colonial espanhol com uma sinistra influencia soviética… os arredores lembram-me a Ucrânia talvez pela envolvente rural. Como so há 1 hotél em Cienfuegos e estava fechado acabei por conseguir ficar num quarto de uma casa de uma senhora de idade que tem porta directamente para a rua… acertamos 25 ou 30 USD e paguei 2 ou 3 dias adiantado… não vou mais recordar a cara da senhora quando lhe passei o dinheiro para as mãos… como não parava de chover e as ruas estão inundadas e acabo por ter que ficar em casa mas também estava cansadíssimo e acabei por adormecer.

Acordei já de noite… e com fome… sai a rua e percorri as imediações… estranhamente não se vislumbra vivalma… o ambiente é um pouco sinistro… acabo por entrar no carro e… perder-me! Acabo por parar numa praça, Cienfuegos penso que é património mundial pois a zona central apesar de normal é bastante bonita. Do nada apareceu um cromo a pedir-me um dólar para me guardar o carro, fingi que não falava espanhol e dei uma volta pela praça, admirei o cine-teatro e alguma da bonita e muito bem conservada traça colonial, não dava para tirar umas fotos pelo que resolvi procurar comida mas sem sorte… uma senhora estava sentada num banco da praça a passear o cão ou simplesmente a arejar… acabei por ir-lhe perguntar como regressava ao “malencon” (avenida junto ao mar onde estava hospedado e onde tinha ideia de ter visto uns tascos tipo “fast food”)… muito simpática e engraçada, ela perguntou-me tudo acerca de mim, de onde era e o que estava a fazer por ali… contou-me que era enfermeira e tinha 27 anos e ofereceu-se para ser o meu guia, como dizer que não a uma gaja gira e boa? Mas… tinha que ir a casa mudar de roupa e pediu-me para ir com ela… acabei por conhecer a família (imaginem a cena), passado 5 minutos voltou toda arranjada, decote bem sexy, cabelo arranjado e batom… e não é que a gaja ate era bem gira?

Jantamos a beira-mar… uma espécie de KFC Cubano… (o único local onde naquele dia havia mesmo… ah.. comida…) já agora sabem o que realmente quer dizer KFC?? Kentuky Fried Chicken???? Não… a traducao nas Caraibas quer dizer Keep You From Cooking… lol…), O lugar ficava no fim do Malencon com vista para o outro lado da baia onde esta situada a famosa e inacabada central nuclear Cubana. Mayelin contou-me um pouco da vida dela e do momento difícil que Cuba estava a passar. Mesmo par uma enfermeira o salário e insuficiente para viver com algum desafogamento. Ela foi a primeira mulher que me veio com a historia do Perna de Pau “triste so e abandonada, gelado…”, “não procuro um homem para me comer porque quero estar so, quero e arranjar algum que me possa proporcionar um futuro bla bla bla bla”… eu sei que aparento ser ingénuo mas give me a break… e é apenas aparência pois ao segundo paragrafo já tinha percebido aonde ela queria chegar… escutei educada e atentamente e para finalizar a conversa Mayelin pergunta-me se gosto mais de sexo com ou sem preservativo… WTF??? é que ela não esta a tomar a pílula… esbocei um sorriso não lhe respondendo à pertinente e claramente provocatória pergunta e como já tínhamos terminado fomos dar uma volta e ir ver o mar.

Mayelin levou-me ate a praia que estranhamente fica fora da cidade a uns 7 ou 8 kilometros para Este, o caminho foi só sedução… estava a gostar do jogo mas não estava com vontade de jogar… acabamos por nos beijar no areal e mandar uns valente amassos… as Brasileiras beijam muito bem na boca mas as Cubana tem outro fogo… Quem já la foi e passou pelo mesmo deve entender o que quero dizer. Apesar da praia estar na mais profunda das escuridões estavam pessoas a alguma distancia pelo que não poderíamos consumar o acto por ali… regressamos à cidade e no caminho o meu pau já não lhe saiu da boca, ela tinha jeito, tenha a certeza que conseguia arrancar uns pregos dos soalho so com a boca… mas eu não quis passar a noite com ela… deixei-a a porta de casa dela com a promessa que no dia seguinte passava lá para a levar a praia e estarmos um bocado juntos… ela não queria mas eu disse-lhe que a dona da minha casa tinha avisado que não aceitava visitas. Era mentira pois a senhora so me tinha pedido para não levar meia dúzia de namoradas por dia. Eu já sabia que não iria cumprir esta promessa pelo que Mayelin ficou na minha lista de “inacabadas”… tinha outros planos para o fim da noite…

Rumei ao fim do Malencon onde já me tinha apercebido que havia algumas discotecas ao ar livre… entrei numa… vou-lhe chamar casa Amarela pois foi a descrição que guardei… mas nada: so cubanos e cubanas… nem um gringo, nem nenhuma garota parecia estar interessada em ganhar um cobres extra, parecia que era invisível ninguém olhava para mim… fiquei com a impressão que tinha entrado no local errado mas continuei a minha imersão cultural ao balcão de onde falei um pouco com o DJ que me mostrou alguns discos cubanos… paguei-lhe um cervejola e dei um ultimo giro… acabei por cruzar olhares com Yunaisi, uma loira de pele clara muito gira e um vestido vermelho com um decote bem atrevido hoje relembro que tinha um certo ar “Britney Spears”, a quem convidei para dançar… a segunda dança foi um slow e de repente rolou aquele clima e quando dei por mim já beijava Yunaisi apaixonadamente … em menos de 1 hora estava a beijar na boca a 2ª Cubana da noite… e de que maneira… o safadinho ainda estava com o nível hormonal em alta do aqueço com Mayelin e agora desesperado queria festa…

Yunaisi era bem diferente de Mayelin… tinha 19 anos e era estudante de enfermagem… Yunaisi fez um erro que Mayelin não fez: tomou-me a mim por Yuma, coisa que não era… estava perfeitamente consciente do meio cultural e socioeconómico Cubano e sobretudo do comportamento sexualmente compulsivo dos cubanos.
Já era tarde e acabei por me desculpar… sendo 2 ou 3 da manha para mim eram mais 7 devido a diferença horária… Yuniasi tinha perdido a boleia com os primos em casa de quem estava a passar ferias pediu-me se podia ficar comigo… nesta altura do campeonato apesar de estar cheio de tusa o que queria mesmo era uma cama para dormir! Yunaisi tinha ideias diferentes assim que entrou no meu quarto tirou um monte de preservativos da bolsa… e tranquilamente avisou-me não estava muito habituada a sexo anal pois doía-lhe um pouco. WTF??? um pouco confuso com esta onda das mulheres serem todas “up-front” parecia que estava a ler a literatura de um medicamento qualquer com uma elaborada lista de posologia e contra indicacoes . Depois uma rápida e pouco inspirada sessão acabei finalmente por adormecer.

No dia seguinte acordei meio confuso sobre onde estava e que horas eram, as cores fortes do quarto remeteram-me logo para o Caribe, a loirinha também estava a acordar e para minha surpresa tinha o polegar dentro da boca como os bebes… retemperado por umas boas horas de sono tratei de defender da melhor forma e mais alto nível as cores nacionais no segundo embate com Yunaisi… decidimos ir ate a praia e este dia seria um culture-shock começando no pequeno-almoço que estava intragável… ate o ovo mexido metia nojo ao cão… o açúcar tinha… formigas (talvez fosse mais acertado dizer que as formigas tinham acucar… aaaaarrrrrrhhhhh!!!!) Fomos ate a praia onde na noite anterior tinha estado nos melos com Mayelin, desta vez entramos por uma espécie de resort, quem já esteve nesta parte do mundo calcula “ah pois um resort, aqueles bugalows muito bonitos, campos relvados, piscina do tamanho da rotunda do marques e uns flamingos rosa com uma bela praia de areia branca e um mar azul-turquesa”… a realidade por aqui e a seguinte: umas barracões de linhas direitas sem sequer disfarçarem a espartana inspiração soviética, chão de cimento, a piscina é um tanque de cimento tipo 6 por 4 cheia de agua esverdeada, a praia e de uma areia esquisita tipo terra branca, em lugar das palmeiras existem uma vegetação muito baixa carregada de bichos tipo mosquitos e o mar… o mar… a barreira entre a areia e o areal tem um faixa de 3 ou metros de petróleo puro… uma nojice pegada… contudo Yuanisi esta no céu… parece que esta numa ilha de Bora Bora Pearl Beach Resort e aquilo é tudo o máximo… go figure!

No dia seguinte fomos buscar as coisas dela: não esperava nenhum saco de supermercado mas quando vi Yunaisi sair com saco de nylon preto tipo overnight com publicidade da Budget (uma empresa de rent a car) o meu radar disparou… alguem que não era cubano tinha lhe dado, mais tarde descobri que tinha conhecido um Italiano no verão anterior… entendi então que Yunaisi tinha aproveitado as ferias para ir de novo a Cienfuegos para arranjar um estrangeiro para lhes dar umas ferias “coloridas” quiçá tentar arranjar alguém “mais distraído” que as leve para a Europa ou para os Estados Unidos, claro que minha viagem não tenha como finalidade fazer wife-shopping, estava antes numa de sport-fucking mas como cavalheiro que sou não inquiri quaisquer pormenores sobre o saco, muitas vezes e preferível passar por parvo mesmo pois fica muito mais divertido. Este fenómeno de arranjar namorados estrangeiro é um fenómeno que tem um nome para elas: Ginitera… do castelhano “jinete” (jockey) vamos lhe chamar cavaleiras e a na sociedade Cubana estas raparigas tem estatuto. Ao contrário que muitas pessoas que eu conheço a minha opinião sobre os cubanos e que eles são um mendigos e uns mentirosos, é constante tentarem fazer pena com as conversas de fome, miséria e salários de 1 ou 2 dolares mes mas no fundo eles apenas vos estão a mendigar, foi uma arte que eles desenvolveram: Em cuba ninguém sabe quem pode estar a ouvir a conversa, ninguém sabe se o vizinho é informador do estado e eles estão sempre muitos atentos com aquilo que dizem e fazem em publico.

Muitos jovens do sexo masculino também não encontraram motivação no sistema pelo decidiram optar por uma vida mais fácil, não tiveram a sorte ou a facilidade de se dedicarem ao hobbie como as compatriotas do sexo feminino pelo que ate ao final dos anos 90 uma espécie de angariadores começou a aparecer, estes acabaram por ficar baptizados como “Giniteros” … não gosto da palavra “chulo” por isso não a irei utilizar… um ginitero e fácil de distinguir… todos tem uma bicicleta tipo “pasteleira” que usam para perseguir turistas oferecendo todo o tipo de serviços… alguns mais inteligentes aprenderam a falar inglês e começaram a gerir a carreira de muitas meninas, outros mais limitados ficaram-se por oferecer quartos (casas particulares) ou restaurantes. Todos cobram uma comissão de 5 ou 10 USD ou ate mais pelo que um serviço ou bem comprado através de um dos giniteros é acrescido com a esta comissão. O inglês que aprenderam limita-se as pequenas e curtas frases do tipo: “helo fren whe you fro???” (hello friend! Where are you from?) ou Hey´merican com´ere (hey american come here)

Acabei por passar 4 ou 5 dias com Yunaisi… levei-a a conhecer La Havana. Nesta altura os Cubanos estavam limitados em relação aos movimentos… para evitar o êxodo para as cidades um cubano para viajar tem que pedir uma autorização indicando para onde vai e quanto tempo vai lá estar. Ela estava comigo mas estava ilegal se fosse detectada pela polícia seria presa e enviada para Santa Clara. Claro que poderia tentar subornar o polícia (fácil) mas isso foi um dos receios que se foi acentuando durante a viagem. Não podia voltar ou ir a Varadero pois não são permitidos Cubanos “paysas” por la e nas portagens a policia sempre fez um controlo muito apertado (mas muito pouco eficaz) … ao fim deste dias também já estava com alguma vontade de ter algum conforto e claro… o factor novidade estava a passar…

Não devia estar com o melhor dos aspectos pois naquela noite (do dia em que devolvi Yunaisi à proveniência) pouco tinha dormido… pelo caminho fui dando boleia a toda a gente que vi para me manter acordado… Mas em Marti perdi os passageiros e fiquei só… não andei mais do que 500 metros ate encontrar outra pessoa a boleia… parei novamente e quando entrou no carro e que vi que era uma miúda muito gira… mesmo muito… era alta e muito elegante e estava excepcionalmente bem vestida, chamava-se Yenni e era funcionaria publica em Cardenas… claro que a conversa não custou a pegar e so nos calamos quando chegamos a Cardenas que era o destino dela agradeceu-me a boleia e claro não podia deixar aquela beldade ir-se embora sem lhe pedir o telefone… timidamente escreveu o numero num papel. Claro que assim que cheguei a Varadero lhe liguei, e convidei-a para vir jantar comigo no dia seguinte, tive de insistir um pouco mas ela lá cedeu… para não perder nada da viagem (leia-se bronze) fui dormir para a praia.

Acordei já a penalizar para o jantar… detesto comida de hotel e resorts, sempre a mesma porcaria e tudo a saber ao mesmo… Pela sala de jantar também fiz sucesso pois as empregadas quase disputavam quem me servir… um gajo estrangeiro sozinho e solteiro por ali não era normal e claro de 15 em 15 segundo tinha uma menina funcionaria do hotel a perguntar-me o meu nome, idade, estado civil e numero do quarto e a meterem conversa para “algo mais”. Isto misturado com os muitos olhares invejosos das mesas do lado deram um boost descomunal ao meu ego… senti-me o Brad Pitt. Para onde fosse era so estalar os dedos e elas caiam.. e logo de perna aberta… que diferença de Lisboa… um dia num “el rápido” paguei uma lata de 7 Up a uma miúda e ela chorou de alegria… a lata custava 4 ou 5 dias de salario, aqui podia levar uma amiga a comer ao melhor e mais caro restaurante que ela não ia achar nada de especial… so tenho uma vida por isso “live it well”… depois desta semana já não havia regresso… isto era aquilo que eu queria ser, era o que eu queria fazer… forever!

Será que em certos momentos da nossa vida alguma coisa muda radicalmente na nossa vida ou a partir desses momentos nos limitamos a ver a vida de forma radicalmente diferente?

Para manter os pés no chão há uma frase que eu costumo repetir muitas vezes para mim próprio “dont feel flatered they only want your Money or your passport” e aconselho alguém que queira entrar nestes futebóis para nunca se esquecer disto.

Acabado o jantar fui a descoberta da vida nocturna de Varadero, nesta altura ate que era divertido mas num timeframe de 2 ou 3 anos o número de cubanas a invadir Varadero para o hobbie subiu exponencialmente pelo que o Fidel em 97-98 teve que fazer um crackdown que matou definitivamente Varadero como destino turístico para solteiros. Se calhar em boa hora o fez pois umas das imagens que tenho gravada na minha mente foi de ir a passar de scooter numa rua e ver uma cubana a oferecer os seus serviços de uma forma muito explícita e agressiva a um casal de Italianos já com idade para ser avos.

No dia seguinte apareci para jantar com Yenni mas… aonde ia leva-a a jantar? Lembrei-me de Havana que fica a 100 kilometros de Cardenas, surpresa ela aceitou de imediato… fomos ate ao barrio chino onde existem alguns dos melhores restaurantes chineses onde tive oportunidade de comer, talvez devido ao regime comunista esta parte de Havana é onde a comunidade Chinesa vive e trabalha. Os menus são um pouco diferentes em vez do chop soi de vac* experimentamos o de Lagosta. Passeamos pelo Malencon e por “La Rampa”… ao contrário de algumas garotas que tinha conhecido em que havia uma atraccão baseada em sexo com Y era diferente… Ela estava num patamar acima em termos de conhecimentos e educação. Havia conversa e assunto! Havia desejo e claramente Yenni não era o tipo de mulher com quem fosse passar uma noite e esquecer… sabia que mesmo não rolando nada entre nos que jamais a esqueceria, mas claro que acabou por acontecer e foi memorável… mas nenhum de nos queria apaixonar-se… afinal ela tinha um cargo invejável em Cuba, um relacionamento com alguém do exterior seria mau para ela. No dia seguinte era Sabado pelo que ela não tinha que trabalhar… acordamos tarde e acabei por a deixar a porta de casa com a lágrima ao canto do olho. É dificil gerir estas situacoes… lembro-me sempre do final do “príncipe das mares”… se tivesse mais do que uma vida…

A noite de Varadero acabou por ficar demasiado pequena para mim… acabei por manter o Yaris ate ao fim da viagem e durante alguns dias fui para Varadero após ter jantado no Melia… A noite de Havana e muito movimentada… geralmente começava pelos de clubes de “la rampa” contudo alguns são verdadeiros “talhos”… O assedio era insuportável, algumas vezes as GPs ate faziam fila para falar comigo, isso afastava completamente as “chicas buenas” que por la paravam.

Mais tarde rumava as discotecas de topo, a do hotel Comodoro e ao Jonhies, uma discoteca com bastante bom ambiente mas infelizmente situada em Miramar (apos Vedado) assim que passamos a ponte numa zona portuária labiríntica e que é área de ataque de travesties

Tinha que se pagar para entrar… 5 USD… ainda não tinha dado 5 passos dentro da discoteca quando uma garota muito gira me agarrou pela mão e me diz “vem” e arrasta em direccao a porta… “mas vou aonde? Acabei de chegar!” para a tua casa… foder… 20 dolares… (ei! Deva-ju???) enquanto tentava racionalizar aquilo que me estava a acontecer e tentava perceber se por engano teria entrado nalgum bar duvidoso respondi a 1ª coisa que me veio a cabeça: “não pode ser…. Não não não ” resignada a garota continuou a insistir o resto da noite mas deu-me espaço para me movimentar. Após 1 ou 2 horas de entrar já tinha falado com mais de 20 “prós” e tinham metido 4 ou 5 números de telefone nos bolsos das calcas não sendo uma má experiencia acabei por ficar um pouco decepcionado pois esperava um publico mais normal mas depois compreendi que o valor cobrado de entrada era proibitivo para a classe media Cubana, disposto a não perder a noite acabei por conhecer um clone da Jennifer Lopez… uma daquelas mulheres com um porte e presença fabuloso, chamava-se Maria e acabei por ir parar a casa dela e ficar ate ao dia seguinte, infelizmente a performance esteve muitos furos abaixo do ideal e acabou por ser uma desilusão. Enfim… não se pode ter tudo, claramente Maria pertence a um tipo de mulheres que a eu chamo “trophy-fucks”… são troféus… mulheres lindíssimas a raiar o perfeito mas na cama talvez por saberem que são podres de boas não valem um caracol…

Os brasileiros tem 2 expressoes que adoptei uma é “ mulher boa vazia na cama” e a outra é “má de roda boa de cama”. Maria custou-me 25 USD mas a licitação inicial foi de 50… um valor que corresponde ao salário médio anual de um Cubano e apenas posso adjectivar como "ludicrous". Isto leva-nos a outro lugar: nunca pagar de mais! Existem as leis do mercado e uma mulher bonita vai sempre tentar cobrar mais do que um normal mas infelizmente também uma mercenária pelo que aconselho sempre a pensar com a cabeça de cima e discutir o preço e os serviços de que pretendem usufruir. Se não conseguirem chegar a um valor razoável sigam para a próxima… os piores fights que tive na minha vida foram sempre os mais caros o que novamente me leva a partilhar com vocês uma regra que elaborei “a qualidade do sexo é inversamente proporcional ao valor cobrado”. Atenção como em tudo na vida há casos particulares que invalidam esta regra

No meio destas andanças pela noite acabei por alugar um apartamento em Havana (em Vedado), local onde ficava após as noites mais cansativas. Não era fácil acabar a noite as 4 ou 5 da manha e ter que guiar 120 kilometros de volta para Varadero… em muitas viagens que fiz a Ilha mantive sempre esta casa, ate porque comecei a conhecer bem a noite Cubana e ter amigos em Havana.

Um dia na longa avenida de la Independencia ao apanhar todos os sinais vermelhos reparei que no autocarro ia uma miúda que não descolava o olhar de mim… por brincadeira pisquei-lhe o olho e mandei um beijo… para surpresa minha que esperava que ela desviasse o olhar ela respondeu da mesma forma! No semáforo seguinte por sinais perguntei-lhe se queria boleia e passado no vermelho tinha-a dentro do meu carro. Chamava-se Yuelkies e estava de volta da universidade convidei-a para tomar um gelado na plaza onde Fidel construiu a resposta Cubana ao Baskin Robins como não poderia deixar de ser era melhor que o original pois enquanto a companhia americana apenas oferecia 31 em Cuba existiam 32! No meio da conversa combinamos que me poderia dar uma aulas de espanhol mas não foi preciso marcar nenhuma aula pois antes de o gelado ter terminado ela foi perguntar a um ginitero para arranjar um lugar para nos “acostarmos”… ficamos num apartamento de uma família a quem por 10 USD saíram da sua casa para eu poder ir para la com com Yuelkis… imaginem a cena: o pai a mãe, a sogra e os filhos tudo a sair porta fora todos contentes com a nota de 10 USD para me cederem a sua casa para ir dar uma pinocada (acreditem ou não vi muitas vezes esta cena repetir-se)… A noite durou ate as 04 da manha, apesar de não termos falado em dinheiro enfiei-lhe 10 dólares na mala enquanto tomava banho… ela deixou-me a morada e durante alguns anos apresentou-me dezenas de amigas da universidade que estavam a fim de ganhar uns cobres extra: cada uma com uma historia e motivação diferente desde as que pediram um pagamento directo ate que sentiram necessidade de justificar o pagamento com uma historia triste… outras houve que vinham com ideia de arranjar um novio ou esposo… por cada uma pagava 5 usd a Yuekis que jogava como “cafetina”… muitas houve que também ficaram comigo sem qualquer pagamento so para comerem no sitio X ou irem a discoteca Y, andarem de carro ou em troca de algumas fotografias (um pouco a historia da menina do Iphone do confrade WK).

A minha ultima visita a Cuba foi em 2002. Esperava voltar este ano para 2 ou 3 dias na ilha de Fidel mas a Tempestade Fay e o furacão Gustav deixaram-me apeado na Jamaica.

- Falei mais meia dúzia de vezes com Yunaisi por telefone… escreveu-me um montão de cartas de amor, variando entre pedidos para a visitar e algumas bem iradas por não a ter procurado mais.

- Nunca mais vi ou falei com Mayelin

- Continuei a ver Yenni por mais 7 ou 8 anos… ainda lhe ligo no aniversario e Natal… falamos por telefone mas raramente… Actualmente vive com o filho em Havana onde trabalha para o governo…

- Mantive Yuelkis durante mais 3 ou 4 anos como “amiga”… infelizmente foi um caso perdido desistiu dos estudos e da última vez que a vi era ginitera profissional e estava com alguns problemas de dependência química… já me passou pela cabeça várias vezes se ela estaria nesta vida se não se tivesse cruzado comigo e confesso neste caso ter a consciencia bem pesada.

-o Jonhies apesar de ter sido fechado por problemas com drogas, esfaqueamentos e outras loucuras reabriu como “Rio Club”. É um ponto privilegiado para encontrar GPs de topo assim como o Comodoro e o Poontiya.

-O resort abandonado soviético foi utilizado na época da guerra fria como resort de ferias para altos membros do aparelho militar russo recentemente foi totalmente remodelado e hoje é conhecido como “Rancho Luna”…
desaconselho totalmente uma ida lá mas se por acaso tiverem nas imediações de Cienfuegos e de carro tentem “Caleta Buena”

Voltei a Cuba inúmeras vezes durante os anos 90 e principio dos 2000, ate 98 Cuba teve um aumento de oferta de GPs exponencial mas em 98 devido ao peso colocado na economia por parte da economia paralela Fidel Castro fez o primeiro de vários crackdowns, primeiro incidiram sobre os spots mais turísticos depois estenderam-se a todo o pais mandando para a prisão centenas de viníferas. Hoje após o afastamento de Fidel do governo Cubano as coisas estão facilitadas contudo houve uma profissionalização e as guajiras que tornava a “scene” Cubana tão atraente afastaram-se definitivamente. Este declínio obrigou-me a procurar novas paragens, mesmo assim desde esta viagem uma media de 3 a 4 viagens por ano para vários países, tendo o Brasil sido o pais que mais explorei e gostei tendo tido a sorte de por motivos profissionais ter lá vivido durante alguns largos períodos. Com a valorização do Real face ao Euro e a diminuição do desemprego o Brasil não é tão atractivo como o era há 4 ou 5 anos, neste momento o melhor spot é o sudoeste Asiatico: Tailandia, Filipinas, Vietnam e Indonesia.

Este será o meu post 1000. O objectivo deste post e poder inspirar alguns confrades sobre o que existe para além de Lisboa, do Quintais privados, ApartadoXxxs e ou Correio da Manha. De forma alguma escrevi este texto como uma epopeia dos “feitos”, não sei tudo, nem sou dono da verdade e de forma alguma quero afirmar-me como maior ou melhor, para mim tudo na vida é e tem que ser uma aventura e a minha maneira de estar neste hobbie reflecte isso mesmo…

Se hoje não frequento e não posto TDs de GPs dos sites acima são por 2 motivos: 1º a saturacao de já o ter feito repetidamente centenas de vezes (em 2002 ou 2003 já havia estes sites no Brasil) e 2º porque perdoem-me a analogia estúpida e idiota mas parece-me um pouco como ir comer ao McDonalds: temos o Big Mac, o Big Tasty, o Cheseburger, o McRoyal e o McChicken… sabe tudo ao mesmo e a escolha e muito limitada e para ser digerido em 2 dentadas entre um golo de coca-cola… tudo naquele ambiente onde o cheiro estéril e asséptico contrasta com a urgência de atendimento da clientela qual “linha de montagem” impessoal e sem alma… O meu conselho é o seguinte: não morram sem experimentar uma Picanha ou um Sushi… mesmo que no final não gostem!

Comecei a sair com GPs a 15 de Setembro de 1986 o que subtraído a data de hoje significa que já passaram 22 anos ou seja cerca de 1150 semanas… penso que estive 2 anos em que não sai com ninguém ou seja pratico este hobbie há 20 anos! O que a um ritmo de 3 GPs por semana dá um total de saídas de 3100/3200 mulheres… não posso precisar com certeza quantas GPs já sai mas tendo em conta os repetecos penso que será concerteza superior a 2300/2500. Um número respeitável mas do qual não me orgulho… não sei quanto isso representa em termos de dinheiro ate porque grande parte dessas saídas não custou muito para alem dos 30 €… contudo se formos dar uma media de 25 € totalizara um valor na ordem dos 60 mil €uros.

Mais do que uma coisa para fazer na vida este hobbie é uma forma de estar na vida e como aviso aqueles que ainda não tomaram a "red pill" digo que tal como no Hotel California dos Eagles “you can check out but you can never leave”

Porque o fiz não sei dizer… as causas porque procuro GPs são para mim um mistério… penso que será mais do que o simples sexo ou prazer, algo para alem de um simples orgasmo… sei ainda que não gosto de sair muita vez com a mesma GP… apenas repito se a experiencia tiver sido bastante boa… estatisticamente penso que cerca de 90% das vezes não repito por não ter gostado da GP ou do fight ou para não criar qualquer dependência ou criar laços.

Agora que já temos o Viagra penso que o grande desafio farmacêutico será a criacao de um medicamento que substitua (ou iniba) a necessidade de sentir afecto por outras pessoas. Sem duvida que isso iria eliminar algumas “tatuagens” e “cicatrizes” destes 20 anos.

Uma palavra final para elas: Entre o medíocre e o fantastico… entre o hediondo e o maravilhoso… um milhão de historias, de formas de estar na vida… desde aquelas a que fiquei totalmente indiferente as que marcaram a minha vida… sobretudo muitas muitas Nataschas: esta musica reflecte a historia de muitas e partilho convosco e dedico a todas as GPs com que me cruzei:

Tem dezessete anos e fugiu de casa
Às sete horas na manhã no dia errado
Levou na bolsa umas mentiras pra contar
Deixou pra trás os pais e o namorado

Pelo caminho, garrafas e cigarros
Sem amanhã, por diversão, roubava carros
Era Ana Paula, agora é Natasha
Usa salto quinze e saia de borracha

Tem sete vidas mas ninguém sabe de nada
Carteira falsa com a idade adulterada
O vento sopra enquanto ela morde
Desaparece antes que alguém acorde

Cabelo verde, tatuagem no pescoço
Um rosto novo, um corpo feito pro pecado
A vida é bela, o paraíso é um comprimido
Qualquer balaco ilegal ou proibido

Um passo sem pensar
Um outro dia, um outro lugar

O mundo vai acabar
E ela só quer dançar
O mundo vai acabar
E ela só quer dançar, dançar, dançar

Acustico

E se tivesse a oportunidade de voltar atrás faria tudo igual de novo!

Porra... lindo... principalmente a parte do seres capaz de não te entregar ou deixares te levar...
Onde aprendeste?
Como?
Com quem?

Quero ser assim... como tu... menos emotiva, menos sensivel... dar me menos... muito menos...
Pessoas como tu sofrem menos... ou por menos tempo!!!

Beijo

Sem palavras....devorei enquanto foste postando...

http://www.youtube.com/watch?v=OuplayHN0NQ

Parabéns pela milena...


Bjsssssssssssssssssssssss

Joana "abat-jour" Well

Confrade Safado, quero saudar-te pela chegada aos 1000 posts, e sobretudo pela qualidade desta "memória" cubana, que não fica por ser apenas isso, tendo em conta todas as suas reverberações pessoais e íntimas, e as reflexões que te proporcionou. Um grande abraço e vai aparecendo mais!

Nicolle... percebeste tudo mal...

Sou um eterno apaixonado!!! nao calculas as vezes que a lagrima apareceu ao canto do olho enquanto escrevi isto... lembrei pessoas, lugares, situacoes, conversas... um pedaço da minha vida... mas sei que nenhuma (com exepcao de Yenni) gostava de mim... nao foi o caso noutras pessoas mas isso é outro campeonato

Mas em parte entendo o que queres dizer... o segredo digo-te qual é: nao te envolvas com ninguém perto de casa... mesmo que fiques perdido de amores no dia que esta escrito no bilhete voltas para casa e só vais voltar daqui por muitos meses... o Atlantico é muito grande e o tempo e a distancia tem um poder corrosivo que dilui toda aquela "paixão".

Mas... nao seria tao bom conseguir nao amar??? nao sei... é tão bom estar apaixonado

Bigado Shaggyzinha... e um abraco ao grande EduB

E prontos: o iconico post 1000 fica para tras... talvez para o 2000 escreva alguma das minhas aventuras no Brasil (ai ai ), Colombia ou para la do muro de Berlim

Caro Safado, estava a ver que nunca mais chegava ests post. Hoje percebo o porquê da demora. Grande texto, cujo prazer da leitura é directamente proporcional à sua extensão.

Belas memórias sem dúvida, que me remetem também para umas férias no Brasil, que com tempo um dia relatarei aqui.

Quero aproveitar para te dar os parabéns por tudo aquilo que tem sido a tua participação no . Se há confrades que merecem ficar dourados, tu és certamente um dos exemplos flagrantes. Já agora, fica apenas uma reclamação: tens aparecido pouco e isto sem a tua presença fica mais pobre. Vá meu caro, vê lá se arranjas um tempinho de vez em quando para vires aqui postar mais vezes.

Um grande abraço caríssimo!

Caro Marsapio:

Obrigado pelas palavras... as saudades tambem ja era muitas... ja sabem que podem contar comos os meus habituais, inuteis e cheios de disparates posts

Safado,

Antes de mais parabéns pelo Ouro.Como disse o "chefe" Marsápio e bem tu és dos poucos que merece o "El dourado" e dos poucos que dão outro colorido ao fórum.


Quanto ás memórias de outras paragens,reparo que houve ai uma certa nostalgia por bons momentos passados.

Um abraço

Vertigo

Parabéns Safado pelos mil posts (agora já são mais), pelo ouro, mas acima de tudo por este tópico comemorativo do evento!
Verdadeiramente impressionante!! Nunca estive em Cuba, mas fiquei bem elucidado. Recorda-me o que conheço de alguns países africanos.

Safado, que venham mais mil…

Oi Safado,

Se o Vertigo e o Marsapio me permitirem faço minhas as palavras deles, não querendo falar por todos, acho que aqui o pessoal sentiu a tua falta.

As memórias cubanas estão "revolucionárias".

Um grande abraço e um bem haja.