[size=150:*]Rua Figueiredo Magalhães, 885/F
Copacabana - Rio de Janeiro

Quartas e Quintas - a partir das 22h.
Sextas e Sábados - a partir das 22h 30.

Tel: (21) 2235-4821/9948-6284
(ligações após 20h 30)[/size:*]


[size=150:*][b:*]INTRODUÇÃO [/b:*]

Quando abri os olhos, eu estava despertando numa cidade em ruínas chamada Ressaca. Esse é o preço pelo método escuso que muitos tímidos, mal resolvidos como eu, utilizam para expandir-se: a bebida. Eu me sentia meio desorientado, mas percebi que havia dormido a maior parte do dia ao ver a hora que marcava o rádio-relógio na minha cabeceira.

Quase quatro horas da tarde de um sábado qualquer do final do ano passado. Lembrei que eu havia combinado de contatar uma amiga a fim de confirmarmos uma nova visita ao 2a2 quando anoitecesse. Liguei e deixamos tudo acertado.

Saí de casa, na zona sul, pelas 21h seguindo em direção à Tijuca para buscar a minha querida.

Rio, cidade maravilhosa, nem tão mais maravilhosa pelas paisagens que nos oferece para contemplação, mas magnífica pelo leque de aventuras e riscos que é capaz de nos conceder diariamente.

Sempre tive um hábito questionável de buscar atalhos para encurtar meus itinerários quando percorro a cidade de automóvel. Nesse dia, quando atravessei o túnel Santa Bárbara, tive a infeliz idéia de cortar caminho para a Tijuca pelo Catumbi. Assim que alcancei a metade da extensão da Rua Itapirú, comecei a ouvir os famigerados pipocos...

No tempo em que eu era pré-adolescente, ficava imaginando se a vida iria me conceder aquela gama de emoções que eu podia assistir nos filmes de Indiana Jones, James Bond, etc. Descobri que sou um cara de sorte quando me vi acuado no meio do Catumbi entre uma saraivada de tiros incessantes que soavam a uma certa distância adiante do meu carro.

Adrenalina, coração em ritmo de batidão, um suor frio e desagradável. Essas são as primeiras reações quando estamos prestes a nos tornar um grande aventureiro ou um pobre mártir. O segundo reflexo é observar a reação dos companheiros que estão compartilhando nossa mesma sorte e escolher a que lhe parece mais segura: dar ré no carro e sair pela contramão? Saltar do carro e esconder-se em na primeira trincheira que encontrar? Ficar estatelado pelo pânico aguardando a chegada daquela bala perdida que pode nos encontrar?

Admito que fiquei algum tempo estatelado, mas o instinto de sobrevivência me fez observar que havia um recuo de garagem em um prédio bem próximo do ponto onde eu havia ficado preso com o meu carro. Manobrei o veículo, embiquei naquele oásis de proteção e fiquei quieto, deitado sobre o banco da frente até que os tiros silenciassem.

A noite estava prometendo... Logo apareceram os homens da lei invertendo o caminho do fluxo dos carros, consegui escapar ileso e tomar outro rumo para a Tijuca.


[b:*]CAPÍTULO I[/b:*]

Ao contrário do que os amigos possam pensar, esse episódio comum de guerrilha aguçou o meu desejo de curtir aquela noite. Telefonei para a minha amiga e avisei que estaria chegando com um pouco de atraso.

Eu recolhi a minha querida na Praça Afonso Pena já passava um pouco das 22h30 e, finalmente, rumamos para a 2a2.


[b:*]CAPÍTULO II [/b:*]

Chegamos em Copacabana: mais exatamente na Figueiredo Magalhães, 885F. Adentramos sem problemas na Boate e comecei o trabalho de reconhecimento do local que sempre faço.

A Boate vem expandindo seu espaço de tempos em tempos. Agora fizeram uma espécie de palco que fica do lado esquerdo, assim que se passa da entrada.

O andar de cima ainda estava vazio naquele horário, devia ser 23h30. A boate contava com alguns casais, mas não muitos. Estava rolando show de um cantor, ao vivo, como sempre acontece aos sábados.

Por volta de meia-noite anunciam a rotineira performance de uma dupla de strippers. Como eu percebi que alguns casais já haviam subido perto desse horário, chamei minha acompanhante para explorarmos novamente o andar superior.

Ficamos no andar do pecado por algum tempo, alguns outros casais também rondavam o ambiente. Reparei nesse dia a presença não muito comum de uns dois casais de idosos, bem idosos, pareciam já ter superado as sessenta primaveras. Tive um flash preconceituoso e pensei: “Vovós e Vovôs no swing! O mundo está perdido mesmo...”

O clima estava meio parado naquele sábado, nada acontecia, nenhuma transa, nenhum amasso, nada...

Decidimos voltar para boate e dançar um pouco antes de irmos embora.


[b:*]EPÍLOGO[/b:*]

Na boate, muitos casais dançando, dance tocando sem parar, havia uma certa animação que não se refletia no andar de cima. Avistei uma loira escultural, vestida numa micro-saia e top, cabelos compridos escorridos, alta, pernas definidas e expostas. Linda! Era a mais animada da pista e fazia um contraste cômico com o seu companheiro que se movimentava como um ponteiro, jogando lentamente o corpo de um lado para o outro com os pés fixos no chão.

Repentinamente, sem mais nem menos, a tal loira começou a tirar toda a roupa até ficar nua em pêlo. Continuou dançando e se aproximou de outra mulher, trocaram carícias e beijaram-se. A loirona levantou a blusa da outra que resistiu um pouco, mas acabou se entregando. Agora eram duas beldades inteiramente nuas na pista. Aquela febre contagiou todas as mulheres que estavam com o nível alcoólico mais elevado e a 2a2 transformou-se num campo de naturismo em menos de quinze minutos.

Era mão pra lá, mão pra cá; beijos e sarros. Até uma das vovós do swing eu vi alisando a loira descomunal.

Foi uma surpresa, eu nunca havia presenciado esse tipo de cena na boate, tinha a convicção que na pista de dança certos comportamentos não eram permitidos. Pelo que presenciei “é proibido proibir.”

Cerca de umas dez mulheres continuaram por uns 30 minutos dançando e bolinando sem parar, inteiramente nuas. Foi uma cena memorável para fechar a noite.

Saímos satisfeitos, pagamos os R$ 75,00 da entrada mais o consumo e retornamos para casa com a promessa de voltar.

[b:*]FIM[/b:*]

[b:*][i:*][color=darkblue:*]DANTE[/color:*][/i:*][/b:*][/size:*]

Uma das melhores cronicas do confrade Dante
Aonde apesar da situação stressante em que se viu envolvido
A superou e partiu para mais uma noite memoravel
Este será para mim um dos melhores escritos, porque além de descrever as situações imprevistas em que poderemos cair em uma deslocação pelo Rio, ainda apresenta uma das casas existentes no Rio aonde por aqui não tenho conhecimento que existam
Para espiritos mais aventureiros, esta apresentação se tornará em uma visita obrigatória a essa casa aquando visita ao Rio

Saudações

Radar

Eh!!! Cacete... so aqora e que vi isto... esta porra é o maximo ja la fui umas 3 vezes nao conheco outra casa em PT que possa tracar um paralelo mas acontecem cenas mto loucas, inclusive exitem areas em que estao casais a transar que sao facilmente observaveis... nao tenho muito espirito de voyeur mas ja entrei numa "suruba" com mais 2 casais.... sinceramente nao sei se eram as esposas legitimas pois tem muito cara safado como eu que pega GPs para la ir... o ideal e pegar uma que goste de mulher... e meio caminho andado...elas é que dao os "amens"... claro, tambem nao convem levar uma piranha de 18 anos mulata saidinha da agencia da esquina daquelas de cache 100 r$ pois nao vai colar... tem de ser algumem um pouco mais maduro e com aspecto "classe media"

Outros lugares porreiros dentro do genero sao:
termas solarium - a quarta a sauna e mista e ao domingo é dia swing (alias ao domingo a casa vira "ele e ela" - esta informacao precisa ser confirmada pois ja nao vou la ha 1 ano)
A quarta nao aconselho pois vai muita avozinha fazer nudismo para a sauna... mas tambem podem ver outras coisas... ja vi trios e surubas a rolarem nos chuveiros, na sauna ou no banho turco... acho e que nao chegam a ir as cabines, o ambiente que se gera e muito estranho pois ficam uns 20 mirones abater uma e a observar

Pigalle- fica na avenida das Americas la para o 15000 (recreio), nao sei se tem site mas e um dos lugares mais espectaculares para se ir,imaginem um edificio de 3 andares (discoteca, bar e cabines) que durante a semana acho que funciona como termas mas ao fim de semana vira club swing. é caro e um pouco upscale mas das melhores casas dentro do genero que conheco. infelizmente esta casa sofre de um problema cronico que frequentemente muda de donos e de nome

Para finalizar, ja me aconteceram varias situacoes como aquela que o confrade descreveu... tambem ali perto do Catumbi (os morro da mineira, catumbi e sao carlos) fica pertinho do sambodromo para os menos familiarizados com o RJ, alias toda a zona centro e bastante perigosa a noite e deve ser evitada.

Caro Safado,

Infelizmente, o swing da Solarium não existe mais, acabou. Somente funciona, atualmente, como Termas.

Abs,

DANTE