Hamilton conta com ajuda de ex-parceiro Button e fatura 1ª vitória pela Mercedes na Hungria

Lewis Hamilton desbancou o teórico favoritismo da Red Bull de Sebastian Vettel e alcançou neste domingo (28) seu primeiro triunfo correndo pela escuderia alemã na F1. A prova, marcada pela controversa punição imposta pelos comissários a Romian Grosjean, teve Felipe Massa cruzando a linha de chegada em oitavo

Logo após ter conquistado a pole-position do GP da Hungria, no último sábado, Lewis Hamilton se mostrou bastante pessimista com o ritmo de corrida do W04 no circuito de Budapeste. Mas veio a corrida para contrariar suas previsões. Dono de grande performance do começo ao fim da prova deste domingo (28), o britânico ‘colocou no bolso’ o teórico favoritismo da Red Bull, mostrou que a Mercedes está cada vez melhor e, após 70 voltas, conquistou sua primeira vitória pela escuderia prateada. O triunfo é histórico, já que a última vez que um piloto inglês venceu pela Mercedes na F1 foi o lendário Stirling Moss, ao faturar o GP da Inglaterra de 1955.

É bem verdade que Hamilton contou com uma certa ‘ajuda’ do ex-companheiro de equipe, Jenson Button. Durante a primeira parte da corrida, o piloto da McLaren acabou adotando uma estratégia bastante distinta e ficou à frente de Sebastian Vettel, forçando o alemão a executar um ritmo de corrida bem mais lento na pista. Assim, Lewis acabou tirando proveito e ficou com o caminho livre para brilhar. Além disso, o britânico se igualou a Michael Schumacher como o maior vencedor do GP da Hungria.


Hamilton igualou a marca de Michael Schumacher como maior vencedor na Hungria.

Vettel, que parecia ser o piloto em melhores condições para vencer em Hungaroring, vai continuar mais um ano sem triunfar no circuito magiar. Ao longo da corrida, o tricampeão não chegou a representar uma ameaça real a Hamilton, e pior, nem de longe mostrou o mesmo brilho exibido nas últimas etapas. Além disso, Seb sucumbiu à melhor estratégia adotada por Kimi Räikkönen, que fez apenas duas paradas — contra três da maioria dos pilotos — para conquistar uma ótima segunda colocação após travar intenso duelo com o alemão. Sebastian acabou completando o pódio na Hungria, conquistando um resultado bem mais modesto que o esperado.

Felipe Massa teve mais uma corrida discreta neste domingo. Sem ter um ritmo de corrida suficiente para disputar posições no topo, o único brasileiro da F1 não conseguiu fazer mais do que terminar a etapa de Hungaroring na oitava colocação, bem atrás de Fernando Alonso, seu parceiro de Ferrari, que cruzou a linha de chegada em quinto. Romain Grosjean, um dos destaques da corrida e alvo de uma controversa punição por ter colocado duas rodas na grama ao ultrapassar Massa, ainda conseguiu se recuperar e terminar em sexto, seguido por Button. A outra McLaren, de Sergio Pérez, também pontuou, terminando em nono. O décimo lugar ficou com Pastor Maldonado, levando finalmente a Williams à zona de pontuação nesta temporada.

Confira como foi o GP da Hungria da F1

Debaixo de muito sol e um forte calor de quase 40ºC, os pilotos alinharam no grid de largada para a disputa da décima etapa da temporada 2013 da F1. Assim que as luzes vermelhas se apagaram, Vettel tracionou mal e precisou espremer Romain Grosjean para não perder a segunda colocação. Isso permitiu que Hamilton mantivesse a ponta com relativa facilidade.

Um pouco mais atrás, Nico Rosberg foi pressionado pelas duas Ferrari e, na tentativa de se defender, acabou perdendo tempo em uma curva devido à falta de aderência e acabou tocado por Massa. Como resultado, o germânico despencou para a 12ª colocação. Na briga pela ponta, Grosjean falava pelo rádio que tinha um ritmo melhor que os dois primeiros, mas não conseguia ultrapassar.


A largada do GP da Hungria foi razoavelmente limpa, sem acidentes.

Mudanças de posição, mesmo, só aconteceram nos boxes. O primeiro a parar foi Jean-Éric Vergne, no nono giro. Na volta seguinte, foi a vez de Lewis Hamilton, enquanto Rosberg se dirigiu ao pit-lane na 11. Sebastian Vettel e Felipe Massa fizeram a troca de pneus na volta seguinte, enquanto Grosjean e Räikkönen pararam juntos na 14, em um belo trabalho duplo da Lotus.

Quem não havia ido aos boxes era Mark Webber, que assumiu a liderança da prova. Hamilton retornou em segundo, enquanto Sebastian Vettel ficou preso atrás de Jenson Button, na quarta posição. O duelo entre os dois pilotos não só permitiu que o inglês da Mercedes disparasse, mas também viu Grosjean e Alonso entrarem na briga.

Na ânsia de passar, Vettel acabou tocando em Button, mas os dois seguiram na prova sem maiores problemas. Se nesse duelo não houve mudanças de posição, o mesmo não pode ser dito da briga entre Räikkönen e Felipe Massa, com o finlandês deixando o brasileiro para trás sem maiores dificuldades. O campeão de 2007 ainda ganhou uma posição em seguida, já que Adrian Sutil abandonou com um problema no câmbio ao fazer a parada nos boxes. Maneira melancólica de terminar o 100º GP da carreira.

Webber foi aos boxes pela primeira vez na volta 24, praticamente no mesmo momento em que Vettel deixou Button para trás. Grosjean tentou aproveitar o embalo para também fazer a passagem, mas os dois acabaram se tocando. O contato, aliás, será investigado pelos comissários após a prova. Pela batida, Alonso também ganhou a posição.


Mark Webber terminou corrida deste domingo em quarto.

Com medo de algum problema no carro da Lotus, a equipe chamou o piloto francês para fazer a segunda parada na volta 26. Hamilton, por sua vez, continuou na pista até a 32, enquanto Kimi conseguiu completar 28 giros com o pneu médio e só fez a nova troca na 43. O desempenho do finlandês com pneus velhos foi tão bom que Grosjean fez a terceira parada apenas cinco voltas depois.

Ironicamente, o francês voltou justamente atrás de Button, com quem havia se enroscado mais cedo. Mas dessa vez não houve problema, e o piloto da Lotus conseguiu a ultrapassagem.

Na volta 51, foi a vez de Hamilton fazer a última parada. O piloto chegou a voltar dos boxes atrás de Mark Webber, mas conseguiu passar o adversário na curva 3 ao se aproveitar da presença do carro de Nico Hülkenberg, que limitou o ritmo do australiano. Três giros depois, Vettel fez a última parada, promovendo o britânico novamente à ponta.

Como o tricampeão retornou à pista atrás de Räikkönen, isso significou que ele precisava superar o finlandês para terminar na frente. O duelo entre os dois originalmente valia a terceira posição, mas se tornou uma briga pela vice-liderança assim que Webber fez a última parada.


Kimi acertou na tática de pit-stops graças ao bom trato do E21 com os pneus.

Os dois brigaram até a última volta, mas o chato traçado húngaro prevaleceu, e não houve mudança de posição. A única alteração no top-10 acabou sendo o abandono de Nico Rosberg, com problema no motor. Com isso, Pastor Maldonado foi promovido ao décimo lugar e levou a Williams aos pontos pela primeira vez em 2013. Hamilton, por sua vez, recebeu a bandeira quadriculada sem maiores problemas e se tornou o maior vencedor do GP da Hungria, ao lado de Michael Schumacher, com quatro triunfos.

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Vettel supera Hamilton ainda na primeira volta e vence com facilidade na Bélgica. Massa é 7°

A chuva não pareceu, e Sebastian Vettel comandou como quis a corrida em Spa-Francorchamps neste domingo (25). Não viu adversários desde a ultrapassagem em Lewis Hamilton ainda na primeira volta e garantiu mais 25 pontos no Mundial, para facilitar ainda mais o caminho para o tetra

Não teve para ninguém. A chuva prometida não apareceu, e Sebastian Vettel fez o que dele se esperava. Ganhou o GP da Bélgica, fortalecendo o favoritismo da Red Bull na veloz pista belga neste domingo (25). A verdade é que Vettel não viu adversários desde a ultrapassagem em Lewis Hamilton ainda na primeira volta e nem Fernando Alonso, em ótimo início de corrida, conseguiu parar o alemão, que caminha agora a passos ainda mais largos rumo ao tetracampeonato. Alonso e Hamilton completaram o pódio. Felipe Massa foi o sétimo.


Sebastian Vettel celebra vitória em Spa (Foto: Getty Images)

Saiba como foi o GP da Bélgica de F1 neste domingo

Sem chuva e com a maioria calçada com pneus médios – a exceção era os dois carros da Marussia e Daniel Ricciardo, a largada em Spa-Francorchamps neste domingo (25) não viu incidentes na temida e apertada La Source. O pole Lewis Hamilton ainda conseguiu manter a ponta no contorno da primeira curva, mas foi logo atacado por um faceiro Sebastian Vettel. E a ultrapassagem aconteceu na reta após a Eau Rouge. Vettel já era líder no final da Kemmel.

Um pouco mais atrás, Nico Rosberg se aproveitou de mais uma má largada de Mark Webber para pular para terceiro, trazendo consigo um veloz Jenson Button. Outro que saiu muito bem foi Fernando Alonso. Partindo de nono, o espanhol virou a primeira volta em quinto, já infernizando Button. A manobra para superar o inglês da McLaren viria duas passagens mais tarde.


Vettel pulou na frente de Hamilton antes mesmo de completar a primeira volta (Foto: Getty Images)

Assim, a primeira volta fechou com Sebastian na frente, seguido de Hamilton, Rosberg, Button, Alonso, Paul di Resta, Nico Hülkenberg, Romain Grosjean e Kimi Räikkönen, no décimo posto. Felipe Massa era apenas o 12°.

Passada a agitação dos primeiros giros, o tricampeão vinha 3s9 à frente de Hamilton, enquanto Alonso, agora em quarto, superava Nico, para assumir o terceiro lugar. Uma passagem antes, Webber assumiu o quinto posto, empurrando Jenson para sexto.

Enquanto lá na frente Sebastian já tinha quatro segundos de dianteira, Lewis se via às voltas com a aproximação de Alonso, que estava na casa dos 3s. Mais atrás, Massa pulava para 11° depois de se aproveitar de uma briga entre Pérez e Grosjean, que acabou com o francês fora da pista. O incidente, claro, foi parar na sala dos comissários. Mais tarde, a punição de drive-through foi aplicada ao mexicano, por ter forçado o adversário a sair da pista na disputa.

No pelotão imediatamente da frente, Räikkönen tomava de Hülkenberg a oitava posição. Duas voltas depois, no décimo giro, Massa e Hülkenberg foram para os boxes, abrindo os trabalhos dos mecânicos. Charles Pic seguiu os dois. O brasileiro voltou com os pneus de cor cinza, enquanto o alemão optou pelos compostos duros. Na pista, Räikkönen tentava o sétimo posto de Di Resta, mas nem teve tanto trabalho, já que o escocês decidira parar logo em seguida nos pits.

E os pits ficaram ainda mais movimentados com as trocas de Hamilton, Rosberg, Adrian Sutil e Jean-Éric Vergne. Enquanto isso, Massa crava a melhor volta da corrida, em 1min54s244. E aí vieram, a partir da 14ª volta, as paradas de Alonso e Webber. Vettel, que não queria nada com nada, permanecia na pista, agora seguido por Button e Räikkönen.


Fernando Alonso fez grande largada pulando de nono para quinto (Foto: Getty Images)

O pit-stop do alemão da Red Bull aconteceu na passagem seguinte. Seb voltou em segundo, logo atrás de Button, que se recusava a visitar os boxes. E não perdeu tempo atrás do inglês, superando o rival logo em seguida. Já Alonso, que havia voltado atrás de Lewis, também não demorou a passar o britânico. De novo em uma grande manobra, na Les Combes, o ferrarista assumiu a terceira posição, com seis segundos de desvantagem para o líder Vettel.

Mas o espanhol queria mais. Chegou em Jenson no 17° giro, passou e foi embora. Button, por sua vez, finalmente foi aos boxes. Então, com 20 voltas, a corrida tinha o seguinte desenho: Vettel, Alonso, Hamilton, Rosberg, Webber, Grosjean, Button, Massa, Räikkönen e Esteban Gutiérrez, que ainda não havia parado. Aliás, além do mexicano, apenas Grosjean também não tinha trocado os pneus.

Na ponta, Fernando tentava alcançar Sebastian, mas ambos andavam praticamente nos mesmos tempos. Por isso, a diferença acabou estacionada em 7s7. E os dois ainda haviam optado pelos compostos médios, como a maioria no top-10.

Mais atrás, Massa, que havia perdido a batalha para Button momentos antes, agora lidava com os ataques de Räikkönen pelo sétimo posto. Vettel, Alonso, Hamilton, Rosberg, Webber, Button, Massa, Räikkönen, Sutil e Di Resta formavam os dez primeiros, enquanto Grosejan, na 23ª passagem da prova, finalmente foi aos boxes, calçou os pneus duros e voltou em 13°.

Três voltas mais tarde, Räikkönen acusou problemas, aparentemente de freios, e, sem ter muito mais que fazer, deixou a prova. Ele tentava passar Massa, mas acabou saindo da pista na última curva e daí só teve de levar o carro para os pits, dando um fim a maior sequência de um piloto na zona de pontuação da história da F1.

Apesar da falta da chuva e tudo mais, a corrida belga não poderia passar sem nenhuma confusão. Por isso, Pastor Maldonado acordou os fiscais protagonizando uma grande incidente na última curva do traçado no 28° giro, envolvendo três carros.

O venezuelano da Williams era o 11º e puxava a fila quando foi ultrapassado por Gutiérrez. Sutil pegou carona e foi por fora. Maldonado chegou a tocar na Force India do alemão, danificando um pouco a asa dianteira, e aí foi tentar entrar nos boxes sem ver que Di Resta estava ao lado. Acertou em cheio o escocês, acabando com a corrida do rival. Evidentemente, os comissários também tomaram a cena para análise.

E na 29ª passagem, logo depois dos problemas com Pastor, a Ferrari chamou Alonso para os boxes e o devolveu na terceira posição. Na volta seguinte, foi a vez de Webber. Vettel foi no 31° para os pits. Todos com pneus duros nesta última parte da corrida.

Hamilton, Rosberg e Massa foram aos pits logo em seguida. Button só decidiu ir cinco voltas mais tarde, optando pelos pneus duros também. Assim, a ordem da prova restando pouco mais 12 voltas era: Vettel, Alonso, Hamilton, Rosberg, Webber, Button, Grosjean, Massa, Sutil e Pérez.

Por causa do incidente com as Force India, Maldonado precisou pagar um Stop & Go. A punicao veio na volta 40. Gutiérrez, por sua vez, por ter cortado a chicane na disputa com o piloto da Williams tomou um drive-through.

Totalmente alheio aos dramas os rivais, Vettel seguia tranquilo na ponta, com uma vantagem confortabilíssima de 15 segundos para Alonso. Hamilton completava os três primeiros, enquanto Massa superava Grosjean em uma bonita manobra no fim da reta Kemmel. O brasileiro era sétimo e assim permaneceu até a bandeirada.


Pódio do GP da Bélgica de F1 (Foto: Getty Images)

Sebastian levou o carro da Red Bull a mais um triunfo e um dos mais fáceis de 2013, seguido por um aguerrido Alonso. Hamilton completou o pódio belga. Na tabela de pontos, o piloto da Red Bull agora soma 197, contra 151 de Fernando, que voltou ao segundo posto depois do abandono de Räikkönen, o quarto agora. Lewis é o quarto, 58 pontos atrás de Seb.

A F1 reúne agora em duas semanas no mítico circuito de Monza.

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Vettel fatura sonolento GP da Itália, amplia vantagem na liderança e se aproxima do tetra. Massa é 4°

Sebastian Vettel venceu sem sustos o GP da Itália neste domingo (8), igualando o número de vitórias de Fernando Alonso na F1. O espanhol e Mark Webber completaram o pódio em Monza

Se no sábado os jornalistas ficaram sem manchetes por conta de outra exibição de gala de Sebastian Vettel na classificação, neste domingo (8) a situação não mudou muito. E a culpa é do jovem tricampeão, que, mais uma vez, não deu chances a ninguém. A frase é batida, mas absolutamente verdadeira no caso do piloto da Red Bull. Vettel não teve dificuldades para impor um ritmo fortíssimo na Itália e vencer a sexta corrida em 2013, ampliar ainda mais a liderança no Mundial e caminhar sem sustos rumo ao tetracampeonato na F1.

Tal como fez em Spa-Francorchamps há duas semanas, Fernando Alonso tentou novamente oferecer alguma resistência ao rival-mor, mas o segundo lugar foi o máximo que o piloto da Ferrari conseguiu diante dos tifosi. Mark Webber foi o terceiro, com um combativo Felipe Massa em quarto. Nico Hülkenberg botou a Sauber em quinto.


Sebastian Vettel comemora a vitória em Monza (Foto: Getty Images)

Saiba como foi o GP da Itália de F1 neste domingo

A chuva que atingiu a pista de Monza na manhã deste domingo (8) acendeu a luz da atenção nas equipes antes mesmo da largada, tanto que, antes de alinhar no grid, muitos fizeram alguns testes com pneus intermediários, mas, no fim, apesar das condições instáveis do asfalto italiano, todo mundo partiu com pneus slicks, sendo que os dez primeiros saíram calçados com os médios.

Quando as luzes se apagaram, o pole Sebastian Vettel saltou bem na frente e contornou com folga a primeira chicane, enquanto as Ferrari saíram igualmente muito bem da segunda e terceira filas. Felipe Massa superou Mark Webber e Nico Hülkenberg nos primeiros metros e ainda encarou o companheiro Fernando Alonso para garantir o segundo posto. Depois também de passar o alemão da Sauber, o espanhol só bateria o australiano duas voltas depois, em uma bonita manobra por fora na primeira variante.

Mas a largada não passou sem incidentes. Largando do 11° posto, Kimi Räikkönen acabou errando o ponto na primeira chicane e acertou Sergio Pérez, que usou a área de escape para permanecer na disputa. O toque acabou danificando a asa dianteira do finlandês, que precisou ir as boxes logo na passagem seguinte. Paul di Resta também se envolveu em um incidente com Romain Grosjean na primeira curva. Pior para o escocês que saiu da pista, bateu e por lá ficou. A batida foi parar na sala dos comissários. Lewis Hamilton foi outro que cortou a chicane para evitar batidas.


Sebastian Vettel lidera corrida à frente de Felipe Massa (Foto: Getty Images)

Lá na ponta, alheio aos problemas do pelotão intermediário, Vettel já abria distância para Massa, que, por sua vez, já tinha de lidar com um rápido Alonso. E a ultrapassagem na tardou. O bicampeão superou o brasileiro na oitava volta. E a ordem da corrida passou a ser: Vettel, Alonso, Massa, Webber, Hülkenberg, Nico Rosberg, Daniel Ricciardo, Pérez, Jean-Éric Vergne e Jenson Button, que fechava o top-10.

Enquanto isso, Sebastian tratava de construir uma boa vantagem para Alonso, apesar dos avisos da Red Bull com relação a algo na parte dianteira do carro, sem especificar, entretanto, o problema. Na 12ª passagem, o tricampeão já tinha 5s7 para o ferrarista, que vinha cerca de três segundos à frente de Massa. Um pouco mais atrás, Hamilton sofria um furo no pneu dianteiro direito e teve de antecipar a parada no 14° giro. O inglês voltou apenas em 17°.

Com Alonso tentando alcançar Vettel, Massa passava a lidar com a pressão de Webber pelo terceiro posto. Um pouco mais atrás, Vergne, que vinha em nono, acabou abandonando a corrida com problemas no motor.


A largada em Monza foi confusa neste domingo (Foto: Getty Images)

Perto da 20ª passagem, o líder do campeonato somava 6s6 para o espanhol da Ferrari, embora ambos estivessem virando na casa de 1min29s0. Massa já vinha a dez segundos de Vettel, enquanto Webber surgia apenas 1s atrás do brasileiro. Hülkenberg mantinha até com folga a quinta posição, à frente de Rosberg. Ricciardo, Pérez, Button e Grosjean formavam um grupo único para fechar o top-10.

A partir do giro 21, Alonso passou a virar voltas mais rápidas que o líder, tirando entre quatro e cinco décimos, fazendo a diferença para o rival cair em 5s7. Enquanto isso, Grosjean e Button optaram por trocar os pneus, Lewis Hamilton, apenas em 15°, cravava a melhor volta da corrida e Hülkenberg acelerava o ritmo em quinto.

E mais agitação nos boxes. Ricciardo e Pérez também foram visitar os pits no 23° giro, enquanto a Red Bull também chamava Sebastian. O alemão parou na abertura da passagem seguinte, para calçar os compostos duros. Logo foi a vez do australiano. Já a Ferrari preferiu deixar Alonso mais um pouco na pista. Mas a tática não se aplicou a Felipe, que parou na 25ª volta. O brasileiro voltou com pneus duros, mas acabou perdendo posição para Webber.

Ainda na pista, Alonso liderava, com Rosberg em segundo. Vettel era o terceiro e já andava muito mais veloz que o adversário ferrarista. E aí, no giro 27, o espanhol finalmente foi aos pits. Voltou com pneus duros e viu um Webber bem mais próximo. A estratégia, então, dos líderes já evidenciava a opção por apenas uma parada no GP italiano.

Assim, com o fim das paradas entre os ponteiros, a ordem da corrida era: Vettel, Alonso, Webber, Massa, Räikkönen, Hülkenberg, Rosberg, Hamilton, Ricciardo e Button, no top-10. O finlandês da Lotus, que havia visitado os boxes ainda na primeira volta, precisou voltar na volta 30. Enquanto isso, Hamilton e Hülkenberg travavam um bom duelo pelo quinto lugar, que seria vencido pelo inglês em seguida.

Lá na frente, Vettel já vinha confortáveis dez segundos para Alonso. Webber vinha em terceiro, 2s atrás do asturiano. Massa era quarto, a um segundo do australiano. Hamilton, Hülkenberg, Rosberg, Ricciardo, Button e Pérez completavam os dez primeiros.


Fernando Alonso à frente de Webber em 2° lugar (Foto: Getty Images)

O britânico da Mercedes, que vinha em tática diferente, passava a ser o homem mais rápido da pista e foi assim até a segunda parada de box. Na pista, enquanto Vettel passeava tranquilo na ponta, Alonso já lidava com a pressão de Webber. Massa vinha em quarto, apenas observando de longe a batalha do companheiro de Ferrari contra o australiano da Red Bull.

No pelotão intermediário, Hamilton passava Esteban Gutiérrez para assumir o 13° posto e já começava a ir atrás de Adrian Sutil, que havia sido ultrapassado por Räikkönen uma volta antes. O finlandês, por sua vez, também já pressionava Sergio Pérez pelo décimo lugar. Mais à frente, Grosjean superava Button e assumia a oitava colocação.

Entre os ponteiros, Vettel comandava tranquilo a prova, enquanto Alonso tentava segurar o ímpeto de Mark Webber, que não aliviava muito, apesar dos avisos da Red Bull quanto a possíveis falhas do câmbio. Massa se mantinha ainda em quarto. Hülkenberg fechava o top-5. Rosberg era sexto, seguido por Ricciardo e Grosjean. E assim foi até o fim.

As últimas voltas ainda viram uma briga interessante entre Hamilton, Button, Räikkönen e Pérez, sendo que o inglês acabou ‘vencedor’ ao superar os três e cruzar em nono, com o ex-parceiro de McLaren em décimo.


Vettel e Alonso se cumprimentam após a corrida em Monza (Foto: Getty Images)

Lá na ponta, Vettel cruzava a linha de chegada na frente pela sexta vez em 2013, a terceira em Monza, para igualar o número de vitórias na F1 do maior rival até o momento, Fernando Alonso. Agora, os dois maiores pilotos da atualidade possuem 32 triunfos na mais importante categoria do automobilismo mundial.

Assim, com Sebastian líder e 53 pontos à frente de Alonso, o vice, a F1 deixa a Europa e segue rumo a Cingapura, onde daqui a duas semanas acontece o GP noturno na pista urbana de Marina Bay.

http://grandepremio.com.br/f1/noticias/vettel-fatura-sonolento-gp-da-italia-amplia-vantagem-na-lideranca-e-se-aproxima-do-tetra-massa-e-4

GP Itália Vettel-Alonso-Webber

... só para dar uma dica aos confrades adeptos da F 1 , caso tenham algum furo e não saibam do macaco esta " macaca " dá uma ajuda ...

OK

GP de Itália - Thermo Cam no pódio

Vettel-Alonso-Webber

Kimmi és o maior

Singapura

Depois da merda do acordo ortográfico qualquer dia também nos obrigam a escrever Cingapura, entre ou outras palavras.

Dominante, Vettel massacra adversários e vence de ponta a ponta GP de Cingapura. Massa é 6º

O piloto da Red Bull teve uma corrida fácil e venceu fácil a 13ª etapa da temporada 2013 da F1. Além de ter liderado todas as voltas da prova, o piloto ainda marcou a melhor volta da corrida e largou na pole-position pela terceira vez da carreira

É verdade que a Red Bull já havia sido a equipe dominante nos últimos GPs, na Bélgica e na Itália, mas o desempenho da equipe austríaca, neste domingo (22), foi uma coisa de outro mundo. Sem adversários, Sebastian Vettel de ponta a ponta em Cingapura, fazendo a pole-position e marcando a melhor volta da prova pela terceira vez na carreira.

Para se ter ideia do desempenho assombroso do piloto da Red Bull, nem mesmo quando o safety-car foi acionado, por um acidente de Daniel Ricciardo, a corrida ficou interessante. O alemão conseguia abrir 10s em menos de quatro voltas para acabar com a chance de qualquer adversário.


Sebastian Vettel nem precisou se esforçar em Cingapura (Foto: Clive Mason/Getty Images)

Com isso, Vettel recebeu a bandeira quadriculada na frente, com mais de 20s de vantagem para Fernando Alonso, o segundo colocado. O piloto da Ferrari, por sua vez, fez uma ótima largada, mas não tinha um bom ritmo. Mas na base da estratégia, fazendo uma parada a menos, o espanhol conseguiu subir para a segunda colocação.

Kimi Räikkönen, também na estratégia de dois pit-stops, terminou em terceiro, um ótimo resultado para quem correu com infiltrações devido às dores nas costas. Nico Rosberg completou em quarto, tendo sido obrigado a passar uma série de carros nas última voltas devido à terceira ida aos boxes.

Na mesma tática do alemão, Lewis Hamilton encerrou em quinto, seguido por Felipe Massa. Jenson Button foi o sétimo, com Sergio Pérez, Nico Hülkenberg e Adrian Sutil completando o grupo dos dez primeiros.

Confira como foi o GP de Cingapura:

A corrida começou com Vettel partindo da pole-position, mas tracionando muito mal. Melhor para Nico Rosberg, que emparelhou com o compatriota e até chegou a assumir a liderança, mas acabou espalhando na primeira curva, permitindo que o piloto da Red Bull mantivesse a primeira colocação.


Na largada, Rosberg chegou a tomar a ponta de Vettel (Foto: Justin Davies/Getty Images)

Quem também largou bem foi Fernando Alonso, de sétimo para terceiro, graças a um tempo de reação muito rápido no apagar das luzes. Felipe Massa, por sua vez, chegou a perder uma posição para Lewis Hamilton, ao ser ultrapassado pelo piloto da Mercedes, depois de diversas curvas lado a lado.

Apesar de o carro prateado ter levado a melhor, a direção de prova ordenou que ele cedesse a posição ao brasileiro, já que havia usado a parte de fora da pista para fazer a passagem em cima do adversário.

Enquanto isso, Sebastian Vettel disparava na liderança. Em apenas três voltas, o piloto já havia aberto 4s de vantagem. O alemão continuou a pisar forte até estabelecer uma confortável diferença de pouco mais de 10s para Rosberg, o segundo colocado. O piloto da Mercedes, porém, corria mais risco de ser passado por Fernando Alonso que alcançar o compatriota taurino.

Sem maiores mudanças de posição, as paradas nos boxes começaram na 11ª volta, com Kimi Räikkönen. Duas voltas mais tarde foi a vez de Felipe Massa ir ao pit-lane, seguido Jenson Button e Nico Hülkenberg. Alonso e Sergio Pérez fizeram o pit-stop na 15, com Rosberg, Romain Grosjean e Hamilton parando na 16ª passagem.

Apenas os carros da Lotus continuaram com o pneu supermacio após a troca. A estratégia era aproveitar a pista livre para andar rápido e ganhar posições. Quem não conseguiu seguir a mesma tática foi a Ferrari. Com Alonso voltando atrás de Paul Di Resta e Felipe Massa, de Maldonado, os carros vermelhos não puderam acelerar, e o brasileiro acabou novamente superado por Hamilton.

O ciclo de paradas ainda teve Vettel indo aos boxes na 18ª passagem e Di Resta, na 20ª. Por causa disso, quando o safety-car foi acionado cinco giros mais tarde, devido a uma batida de Daniel Ricciardo no túnel, eles optaram por não parar, assim como os demais carros de Mercedes e Red Bull. O resto do grid se dirigiu ao pit-lane pela segunda vez, com Massa colocando o composto mais macio.

Apesar da entrada do carro de segurança, a corrida não ganhou emoção. No recomeço, Vettel manteve o ritmo voador e abriu 8s em três voltas. E a diferença continuou a crescer, chegando até quase 30s. Quem não teve a mesma sorte foi Romain Grosjean. O piloto da Lotus teve um problema no motor e abandonou.

Sem mudanças de posição, o ciclo de paradas recomeçou na volta 41, com Webber a Adrian Sutil. No giro seguinte foi a vez de Rosberg, mas a tática da Red Bull acabou dando certo, e o alemão da Mercedes perdeu a posição para o australiano. Di Resta e Massa fizeram o pit-stop na 43, com o escocês voltando na frente. Lewis Hamilton parou na passagem seguinte, com Vettel se dirigindo ao pit-lane na 45.

Mesmo com a parada, o alemão manteve a ponta, com uma vantagem de quase 10s para Alonso, que não havia ido aos boxes. Além do piloto da Ferrari, Button Räikkönen, Pérez, Nico Hülkenberg e Esteban Gutiérrez também não haviam feito o pit-stop e planejavam ir até o final da corrida.


Jenson Button à frente de Nico Hülkenberg (Foto: Getty Images)

O problema para quem estava nessa tática diferenciada é que os demais carros estavam muito mais rápidos. Por isso, foi questão de tempo para que Webber, Rosberg, Hamilton e Massa conseguissem deixar os carros da Sauber e da McLaren para trás. Räikkönen, por outro lado, manteve um bom ritmo e superou Button para terminar em terceiro.

Nessas disputas por posição, a corrida ainda teve duas baixas. Paul Di Resta cometeu um erro em uma freada e sofreu um acidente bobo, enquanto Webber abandonou na última volta com problemas no câmbio. Com isso, Vettel venceu fácil, seguido por Alonso e Räikkönen. Beneficiado por posições herdadas e ultrapassagens no final, Felipe Massa foi o sexto.

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