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kwacha
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 Crise Financeira 2.0
é verdade que existem computares e algoritmos ... é verdade que são usados para espremer lucros ... é verdade que são armas dos grandes tubarões ...
mas esses factos por si só não retiram racionalidade aos mercados ...
são utilizados nas práticas de "short-selling" e "naked short-selling"...
na bolsa de Frankfurt, estas práticas foram restringidas sobre acções e obrigações europeias este ano, algumas bolsas europeias, já suspenderam estas práticas por tempo determinado
todos os exageros e excessos, um dia têm um fim ...
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06 Nov 2013 |
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ze_pombo_ist
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 Re: Crise Financeira 2.0
Como estou a espera de alguém, tenho mais uns minutos. Isto e' para tudo o que e' produto financeiro, tudo o que seja transacionado em bolsa, como por exemplo futuros e opções... Alias aconselho a ler este link http://en.wikipedia.org/wiki/Long-Term_Capital_ManagementOs tipos que fundaram tal empresa foram premio nobel e são os responsáveis pela muito famosa formula Black-Scholes (apreçamento de opções), formula essa que chegou a ter para ai uma aderência de mercado na ordem dos 70%. E' obvio que não funciona hoje em dia, mas existe toda uma florescente e massiva investigação noutros modelos. Ja' agora reparem no volume de dinheiro (os números que se falam ali)... Esta malta não brinca em serviço... e ja' agora, os trabalhos nestas áreas são muito técnicos e muito muito bem pagos... antes que perguntem, não existe nada assim em Portugal, logo se querem preparar os vossos CV's so' em inglês ![hehehe [bigsmile]](./images/smilies/snork_lach.gif) e o mais perto daqui sera' Inglaterra Cumprimentos
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06 Nov 2013 |
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ze_pombo_ist
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 Re: Crise Financeira 2.0
Caro kwacha, Citar: mas esses factos por si só não retiram racionalidade aos mercados ... acha mesmo? Alguém entende como aquilo reage a eventos diversos? Repare que os próprios algoritmos andam a explorar falhas uns dos outros. Muitos esmifram o mercado a' espera de repostas para atacarem... Ja' reparou nos cancelamentos? você nunca fica seguro no preço... Depois, nunca percebi a ideia que muitos defendem, de que os humanos perdem no curto prazo mas ganham no longo prazo, como que a dizer que a longo prazo existe alguma racionalidade... Isso não e' muito correcto nem ha' nada que o assim indique. Pelo contrario, existe evidencia empírica (e existe um paper que não me lembro de quem) de que se tira a seguinte conclusão: Para um período fixo (6 meses por exemplo) sendo que no fim o mercado subiu um pouco (não importa muito ou pouco), se se optar por uma estratégia buy and hold vs buy sell buy sell, no fim a segunda teve mais retorno que a primeira. Mesmo que se diga que se apostarem ambos no longo prazo, e' praticamente impossível um humano ver algum tipo de relação(seja ela qual for) que lhe de vantagem sobre a maquina. Pelo contrario, a maquina(programada por gente muito sofisticada, cientificamente falando) consegue "vasculhar" os mercados e encontra relações totalmente incompreensivas para o maior génio (ou o gajo mais xpto e com mais experiencia) que se arranje. Citar: na bolsa de Frankfurt, estas práticas foram restringidas sobre acções e obrigações europeias este ano, algumas bolsas europeias, já suspenderam estas práticas por tempo determinado
todos os exageros e excessos, um dia têm um fim ... Restringir leva a' fuga para outros lados, e isso também não e' nada positivo, dai nos EUA se falar muito mas pouco ou nada se fazer. E não me parece nada que alguma vez estes excessos venham a acabar pois isto e' o que domina os mercados. A tecnologia e a sofisticação matemática vieram para ficar... Por exemplo, não ha' fundo que não recorra a tal coisa, e' impensável. Ja' a' alguns valentes anos que assim e' e a tendência e' para ser ainda mais assim. O "floor" , o "olhometro" e a "habilidade" ja' se foram a' muito... agora e' "math/computing power" puro e duro. Alias, basta andar a' procura em Inglaterra (aqui perto, ou ate nos EUA) por ofertas de trabalho na área ligada a mercados e e' tudo orientado a matemática/física/computação e de preferência com MS ou Ph.D. Não ha' ali lugar para muito mais... ou melhor, haver ha', mas ja' são para outras funções também precisas. Cumprimentos
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07 Nov 2013 |
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gpgrelo
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 Re: Crise Financeira 2.0
Deixo esta noticia para v/ reflexão:kwacha Escreveu: malandrice de quem vende ou da insensatez de quem compra ? Empresário de peúgas faz história ao anular um contrato ‘swap’ Barcelos. Empresa Faria da Costa contestou em tribunal um contrato assinado com instituição bancária em 2008. Cinco anos depois viu agora o Supremo Tribunal de Justiça dar-lhe razãoHELDER ROBALO A aquisição de novas instalações para a Faria da Costa acabou por se revelar uma enorme dor de cabeça da qual só agora, cinco anos depois, Álvaro Costa se conseguiu livrar. Tudo porque, de acordo com o empresário têxtil de Barcelos, associado ao contrato encontrava-se um outro contrato, swap, cujas condições, garante, só meses mais tarde começou a entender. Agora tornou-se no primeiro a conseguir vencer um processo destes. O dono da Faria da Costa, empresa de fabrico de peúgas de lã localizada em Ucha, concelho de Barcelos, conta que tudo começou em agosto de 2008, quando pretendeu comprar as instalações onde hoje a fábrica se encontra. Para tal contactou vários bancos para celebrar um contrato de locação financeira imobiliária. “Na altura o BBVA apresentou as melhores condições”, conta. No verão de 2008, com uma taxa de juro Euribor na ordem dos 5%, o banco cobrava-lhe “apenas” 4,5%, fixos. “Estava definido que se a Euribor subisse mais de 1% acima desse valor o banco saltava fora do contrato, achei que o inverso também aconteceria”, diz. Só que pouco depois os juros começaram a baixar, mas a taxa não sofria alteração. “Fui falar com o banco, mas recusaram-se a renegociar”, revela. Procurou então aconselhamento legal, mas nenhum advogado tinha conhecimentos suficientes para o ajudar. Até que lhe falaram “de um advogado em Braga, o doutor-Carlos Lages, que tinha feito uma pós-graduação em Direito Bancário e que, diziam, sabia alguma coisa de swaps”. Foi falar com ele e, a partir daí, começou a batalha de Álvaro Costa contra o banco. “Ganhei na primeira instância, em Barcelos, e eles recorreram. Voltei a ganhar na Relação e, no passado dia 10 de outubro, o Supremo deu-me razão também”, frisa o empresário. Embora esta seja a primeira vez em Portugal que um contrato swap é considerado nulo pela justiça, a verdade é que, na Europa, este é um caso já muito trabalhado. “O advogado socorreu-se de vários exemplos do estrangeiro, para mostrar que eu tinha razão. Em Itália há inúmeros processos destes”, assevera o empresário. Pelo meio, e enquanto corria o processo nos tribunais, “a empresa ficou praticamente parada no tempo, pois não podia investir”. Álvaro Costa recorda que “todos os meses tinha de pagar cerca de dois mil euros por causa do swap, por isso pouco restava para investir na modernização da maquinaria ou para aumentar os postos de trabalho”. E ainda viu o banco exigir-lhe 50 mil euros pela resolução do contrato que assinara em 2008. Ao todo, segundo o empresário de Barcelos, a Faria da Costa teve de pagar cerca de 90 mil euros referentes à totalidade dos cinco anos de vigência do contrato swap. “Agora, de acordo com o Supremo Tribunal de Justiça, temos de ser ressarcidos de todas as verbas pagas ao abrigo do contrato”, salienta Álvaro Costa. “Os 44,7 mil euros que a sentença refere dizem respeito averba que tinha pago desde o início do contrato até à entrada do processo”, sublinha. “Houve dias em que metia a chave na porta, de manhã, e pensava que ia abrir para perder dinheiro.” Álvaro Costa não esconde que houve alturas, ao longo dos cinco anos, que pensou que se calhar era melhor fechar portas. Com a vitória obtida nos tribunais frente ao BBVA – com quem o DN tentou falar sem sucesso -, Álvaro Costa espera que chegue agora a hora de investir na modernização da empresa, que tem 99% da sua produção colocada em mercados externos. “Mas vamos ver, porque, para já, ainda tenho de receber a indemnização a que tenho direito”, desabafa. Certo é que o caso está a fazer sucesso e muitos ligam a pedir mais informações. “Ainda hoje ligaram da Covilhã, de um centro comercial que tem um swap de 14 milhões de euros”, conta. Até porque, na justiça, a porta foi aberta para que mais processos possam vir a correr nos tribunais portugueses. O PROCESSO Contrato anulável se condições se alterarem O acórdão do Supremo frisa que os swap são anuláveis se houver alteração anormal das circunstâncias que se verificavam aquando da sua celebração. Em concreto nas taxas de juro. O acórdão lembra a crise que se verificou nos mercados em 2009, imprevisível e que se refletiu no contrato cuja essência e base era a taxa de juro. “Perante o desequilíbrio supervenientemente ocorrido, a exigência do cumprimento do contrato revelar-se-ia manifestamente abusiva, pela desconsideração da alteração anormal ocorrida, afetando o princípio da igualdade, imposto pela exigência da boa-fé na execução contratual”, diz o acórdão citado pela Lusa.
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07 Nov 2013 |
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kwacha
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 Re: Crise Financeira 2.0
Confrade ze_pombo_ist homens / máquinasuma equipa de técnicos estuda um título e chega à conclusão que está subavaliado entre 15 a 20%, e sabe que em breve estarão reunidas diversas condições para que o seu preço sofra uma correcção positiva ... a cotação de hoje é de 100$, e a previsão dos técnicos é de num espaço de tempo T o título atinge o patamar dos 110$ ... como sabe a evolução da cotação raramente é contínua, pelo que a máquina pode ajudar a equipa a ganhar 20% até aos 110$ ... isto só se aplica em títulos com forte liquidez, grau razoável de dispersão do capital e bons valores de covariância estatística ... investimentos de médio prazoveja o exemplo americano de Warren Buffett e da Berkshire Hathaway, ou o exemplo europeu do fundo soberano norueguês GPF ... as máquinas ajudam a fazer cálculos e a monitorizar os investimentos, mas as decisões e avaliações são humanas ... nenhuma máquina entende, calcula ou avalia o valor da Coca Cola ou da McDonalds no curto, no médio ou no longo prazo ... --------------- eu também vi a reportagem na tv, as máquinas são utilizadas no "short-selling" e o "naked short-selling" ok em breve vamos assistir a novas fusões e aquisições entre operadores bolsistas a nível global ... 
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07 Nov 2013 |
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ze_pombo_ist
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 Re: Crise Financeira 2.0
Caro kwacha, não leve a mal mas eu já adivinhava que você me iria expor ao caso do Warren Buffett Ainda bem que o fez, mas acho que o Buffett não e' assim tão "role model". O homem diz que avalia a empresa (fundamental analysis) e depois decide se investe ou não nela, boa... Ele não e' o único a fazer fundamental analysis mas o seu sucesso não se mede so' nisso... O que ele não diz e' que e' um dos homens mais influentes e que tem acesso a informação que mais ninguém tem, ou seja ele esta' numa posição privilegiada para tomar certas decisões que você e eu, mesmo atentos ao mercado, não temos. Quanto ao exemplo europeu, não sei a composição do fundo nem de que forma e' gerido (se de forma activa ou passiva). Mas como e' um fundo grande , eu arrisco (ao calhas) a dizer que aquilo tem muito software a fazer muito boa parte do trabalho. Citar: "...uma equipa de técnicos estuda um título e chega à conclusão que está subavaliado entre 15 a 20%" Pois aqui você ja' esta a falar de analise fundamental... mas hoje em dia o grande parte do mercado não "e' feito" por analise fundamental mas sim por algoritmos que levam encontra certas características do mercado e ate as noticias que saem. Ainda pensei que me iria expor ao argumento de que todos os modelos que vinham a ser implementados falham na relação com eventos extremos. Essa e' uma área que realmente os algoritmos ainda não dão grande resposta. Um humano, sob certas condições, consegue antever alguns potenciais eventos extremos, mas programar isso em modelos e' ainda mais ou menos novidade. Mas ja' se dão passos nesse sentido, com os cada vez mais poderosos leitores/classificadores automáticos de noticias. E' uma questão de tempo ate' ser possível antecipar também acontecimentos extremos... Citar: "nenhuma máquina entende, calcula ou avalia o valor da Coca Cola ou da McDonalds no curto, no médio ou no longo prazo ..." Sim, como empresa num todo não ha' forma de ser avaliada pela maquina, mas segundo reza a teoria, se todos temos a mesma informação  , o valor de mercado da Coca Cola ou do McDonalds esta' todo concentrado no preço a que estão cotadas Isto ainda hoje e' uma guerra entre os teóricos dos dois lados... Um deles ganhou agora o premio nobel (Eugene Fama) Na pratica, o meu receio e' de que eventos extremos na altura errada possam despoletar respostas disparatadas destes algoritmos que levem a desvalorizações enormes e com as consequências que isso acarreta no nosso mundo real. Acho perfeitamente possível acontecer e acho que se devia tomar medidas para tal. A única medida que ate agora vi, era a de "parar" o mercado durante algum tempo e depois voltar a por a coisa a funcionar e esperar/rezar para que nada de mau aconteça.... Acho muito pouco... Cumprimentos
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07 Nov 2013 |
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kwacha
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 Re: Crise Financeira 2.0
para encerrar o assunto das máquinas e do médio/longo prazo ...
recolha as seguintes informações (estão disponíveis na net):
a série temporal do título Coca Cola e do índice Dow Jones (pode ser de 1972 / 2012)
as datas com os acontecimentos extremos - 1º choque petrolífero - a crise do Irão - 1ª guerra do Golfo - o pico do desemprego - etc etc etc
depois vá buscar a "máquina" e verifique o seguinte:
correlação entre o preço do título e os factos correlação entre o valor do índice e os factos
verificará a resiliência ou "imunidade" do título à adversidade extrema
fica de fora a análise da valorização do título e dos respectivos dividendos em relação a qualquer outra aplicação ... até para um não americano, descontadas a inflação e a variação cambial é uma excelente aplicação de ml / prazo ...
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07 Nov 2013 |
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gpgrelo
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 Re: Crise Financeira 2.0
O valor de mercado de uma empresa não é "o preço a que estão cotadas" ou o preço do título.
Devido aos stock splits, utiliza-se a capitalização bolsista ou market cap enquanto estimador do valor total de uma empresa (cotada).
Se alguém me disser onde encontro históricos de market cap com reporte até aos anos 70, espeto aí um excel com o Dow Jones.
ab.
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12 Nov 2013 |
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kwacha
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 Re: Crise Financeira 2.0
o carrossel continua ...
Wall Street alivia de recorde http://economico.sapo.pt/noticias/wall-street-alivia-de-recorde_181487.html
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12 Nov 2013 |
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kwacha
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 Re: Crise Financeira 2.0
o povinho adora doces, mas não gosta das análises aos diabetes BCE deve baixar taxa de depósitos para "território negativo" http://economico.sapo.pt/noticias/bce-deve-baixar-taxa-de-depositos-para-territorio-negativo_181490.html
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ze_pombo_ist
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 Re: Crise Financeira 2.0
Caro kwacha, desculpe a demora na resposta, mas tenho andado muito ocupado. Como infelizmente o meu tempo neste momento e' muito muito limitado prometo para um futuro próximo meter aqui uns gráficos onde se vê a olho claramente que existe algum tipo de dependência entre empresas e eventos raros. Alias, a empresa que se refere (Coca Cola) e o índice (Dow Jones) são dos que são visíveis a olho a sua dependência com alguns acontecimentos (fica então prometido para um dia destes os gráficos). Ja' agora, apesar de ter muito interesse o estudo da dependência (não confundir explicitamente com correlação, a explicação esta' aqui [url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Medidas_de_dependência[/url] ) entre variações de preço de activos e acontecimentos raros, sob o ponto de vista da estratégia de investimento ainda e' mais interessante estudar a dependência entre activos (ha' muitas abordagens que se podem fazer). Este assunto da' pano para mangas e por acaso tenho algum interesse nele, mas ficara' para discutirmos noutra altura (mais um vez, falta de tempo). Caro Gpgrelo, os direitos da afirmação (que o valor de mercado de uma empresa esta todo concentrado no preço a que esta' cotada no momento exacto) não são meus, mas sim de uma corrente muito batida e ja' muitíssimo usada em tudo o que e' literatura financeira. Percebo o que quer dizer, mas o intuito da afirmação e' a de que o mercado avalia a empresa e o seu valor de mercado e' o preço que os intervenientes estão dispostos a pagar no momento pelo titulo. Isto entra em colisão com aqueles que defendem o fundamental analysis, pois se o preço do activo no momento ja' reflete toda a informação do valor daquela empresa, o argumento de que existem empresas sob /sub avaliadas, logo mal cotadas, deixa de fazer sentido, a não ser que a informação não esteja disponível de igual forma para todos, como parece ser exemplo o esperto do Warren Buffett . Bem isto vem de uma longa discussão em torno da hipótese da eficiência de mercados http://en.wikipedia.org/wiki/Efficient-market_hypothesis com muitos apoiantes contra e a favor (entre eles o Eugene Fama, um dos actuais premio nobel da economia). E agora entravamos aqui numa discussão enorme Bem caros confrades, cumprimentos e que continue estes excelente (para mim) tópico.
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13 Nov 2013 |
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kwacha
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 Re: Crise Financeira 2.0
Yellen "Retirada dos estímulos demasiado cedo tem perigos" "É importante não retirar o apoio, especialmente quando a recuperação é fraca e os instrumentos de política monetária são limitados dado que as taxas de juro de curto prazo são de zero", defendeu Yellen, citada pela Bloomberg e pela Reuters. http://economico.sapo.pt/noticias/retirada-dos-estimulos-demasiado-cedo-tem-perigos_181697.htmldá para perceber alguma concertação com BCE 
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14 Nov 2013 |
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ManSpider
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 Re: Crise Financeira 2.0
Por achar verdadeiramente interessante este artigo que um banco me enviou, trago-o aqui para os confrades que têm " pachorra" para estas coisas da economia dos nossos tempos Foi anunciado no passado dia 14 de outubro, o “prémio nobel da economia 2013”, que desta vez distinguiu 3 investigadores americanos - Eugene Fama, Lars Hansen e Robert Shiller.Eugene Fama e os mercados eficientes Robert Shiller e a exuberância irracional Contradição ou Complementaridade? Então e Lars Peter Hansen? FAMA, HANSEN E SHILLER – DA APARENTE CONTRADIÇÃO À PROVÁVEL COMPLEMENTARIDADE Ainda antes de nos debruçarmos sobre o tema, deixamos a nota de que não existe qualquer Prémio Nobel da Economia uma vez que não foi previsto no testamento de Alfred Nobel redigido por este em 1895 e que determinava a criação de uma instituição à qual caberia recompensar anualmente as pessoas que se distinguissem por prestar serviços relevantes à Humanidade nas áreas da diplomacia ou paz, literatura, química, fisiologia ou medicina e física. Na sequência deste testamento, a Fundação Nobel foi criada em junho de 1900 e os referidos prémios começaram a ser atribuídos a partir do ano de 1901. Estes prémios são custeados pelos rendimentos privados, oriundos do legado de Alfred Nobel. Quanto ao Prémio das Ciências Económicas – assim se chama o “nobel” da economia - foi criado em 1968 pelo Banco Central da Suécia para celebrar o seu tricentenário, foi atribuído pela primeira vez em 1969 e é de montante igual ao Prémio Nobel, sendo custeado com recursos públicos, provenientes do próprio Banco Central. A sua designação oficial é Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel e, por incluir esta dedicatória, acabou por ser confundido com um “verdadeiro” Prémio Nobel. De acordo com a Academia Real das Ciências da Suécia, o processo de nomeação, os critérios de escolha e a apresentação da decisão são conduzidos de maneira similar à dos Prémios Nobel, e "conforme as regras que regulam a atribuição daqueles que foram criados a partir do testamento de Alfred Nobel". O "prémio Nobel da Economia" é entregue na mesma ocasião que os prémios originais, os premiados recebem a mesma medalha de ouro, o mesmo diploma e uma recompensa financeira no mesmo montante atual de oito milhões de coroas suecas (*.000 euros). Em suma, para o “comum mortal, o prémio da Economia é tão Nobel como os restantes 5”. Voltando à atribuição deste ano – que alguns apelidaram de “desconcertante” - ficou essencialmente marcada pela aparente contradição cometida pela Academia Sueca, ao reconhecer a teoria da eficiência dos mercados, defendida por Eugene Fama e simultaneamente a chamada “economia comportamental“ que foi criada por Robert Shiller. Com efeito, e pelo menos na aparência, a Academia distinguiu 2 investigadores que, estudando as variáveis determinantes para a avaliação de ativos financeiros, terão chegado a conclusões antagónicas. Eugene Fama é conhecido como o “pai da teoria dos mercados eficientes”, segundo a qual se reconhece que os mercados incorporam toda a informação relevante na avaliação dos ativos, pelo que será uma perda de tempo tentar prever a evolução futura dos preços. Segundo as suas palavras, os mercados reagem surpreendentemente depressa às notícias e porque estas são sempre imprevisíveis, a evolução dos preços também o será. Robert Shiller, numa perspetiva muito diferente, defende que os mercados são feitos por pessoas e, como tal, influenciados pela psicologia humana, o que pode conduzir a que os preços praticados nos mercados não reproduzam aquele que será o valor intrínseco dos respetivos ativos, incorporando as perceções subjetivas acerca dos mesmos. A chamada “economia comportamental”, defende que a psicologia humana pode provocar resultados que a teoria tradicional económica não faria prever, ou seja, o conjunto das expectativas dos investidores é determinante para explicar a evolução dos preços dos ativos. 1. Eugene Fama e os mercados eficientes Eugene Fama tem 74 anos, é professor na Universidade de Chicago e foi ele o fundador, em 1969, da teoria dos mercados de capitais eficientes uma vez que estes reúnem toda a informação necessária que determina o seu próprio comportamento. Assim, ninguém pode prever como o mercado se vai comportar amanhã porque os mercados eficientes já refletem tudo que é possível saber. Por outro lado, os preços mudam diariamente por causa das notícias do dia e uma vez que estas, por definição, têm caracter totalmente aleatório, a evolução dos preços replica esta mesma aleatoriedade. Uma vez que não existe qualquer variável que possa ser antecipada, neste tipo de mercado, a performance passada não diz absolutamente nada sobre o futuro. É hoje inegável a influência que este investigador teve, no incremento dos fundos de índice de gestão passiva em detrimento dos fundos de investimento de gestão ativa – para quem acredita na eficiência dos mercados, não fará sentido pagar enormes comissões pela suposta habilidade dos gestores de fundos para escolherem ativos com base numa suposta análise de caráter científico, que este autor considera impossível. Já os fundos de investimento passivos, nomeadamente os que replicam índices, com comissões substancialmente mais baixas, são aceites com maior facilidade. Outra questão mais polémica no que respeita às ideias defendidas por Fama, prende-se com a regulação financeira, que de acordo com a mesma teoria se poderia limitar a um mínimo. Fama continua a discordar que o problema seja de falta de regulação e mesmo depois da crise financeira do subprime que teve início em 2007, numa visão ultraliberal, ainda acusou o Governo americano de ser o principal culpado, considerando que foi a sua influência, nomeadamente através das suas restrições e ajudas no acesso ao crédito, a principal determinante para a crise. Parece decorrência lógica que, para quem considera que os mercados são racionais e eficientes, a regulação seja considerada redundante e até contraproducente uma vez que o mercado encerra em si próprio os mecanismos de auto-regulação que lhe são necessários. Apesar de inicialmente defendidas nos anos 80, estas teorias mantém, na opinião de Fama, a sua atualidade. Aliás, numa longa entrevista que concedeu em 2010 à revista The New Yorker, afirmou quando questionado sobre a crise do subprime: “Os mercados financeiros foram uma vítima da recessão e não uma causa da mesma”. 2. Robert Shiller e a exuberância irracional Robert Shiller, tem 67 anos e é professor na Universidade de Yale. Num percurso menos polémico que o de Fama, tornou-se num dos principais críticos do seu trabalho e foi tentando demonstrar que o comportamento irracional dos investidores e a consequente ineficiência dos preços praticados no mercado era um facto que não devia nem podia ser desprezado na escolha da regulação e da condução de políticas económicas. Entende Shiller que, nos rescaldos das várias crises financeiras, que determinaram descidas abruptas no mercado de ações bem como subidas relativamente inexplicáveis, no mercado imobiliário, deveríamos assumir que os preços formados no mercado não são de facto totalmente racionais e que nem este se auto regula como as teorias liberais defendem. De acordo com este autor, a integração da psicologia humana nos modelos económicos é determinante para a sua compreensão defendendo a intensificação da regulação financeira. Uma das vertentes mais conhecidas do seu trabalho é aquela que desenvolveu acerca das chamadas “bolhas especulativas” e que ele considera como uma espécie de epidemia social. No seu livro Irrational Exuberance, publicado no ano 2000, Shiller relata como se desenvolvem períodos de “bolhas” nos mercados, tanto nos financeiros como nos imobiliários, e que os mesmos correspondem a períodos de alguma irracionalidade ou pelo menos de ausência de justificação tradicional económica evidente. Uma frase dita por alguém num determinado contexto ou até descontextualizada, pode determinar perceções de sub ou sobre avaliação de alguns ativos financeiros e desencadear reações de mercado que escapam às justificações económicas habituais. As chamadas “bolhas especulativas” formam-se quando começam a entrar num determinado ativo, novos participantes, sem experiência nesse mercado que se aventuram motivados pelas subidas que eles próprios em conjunto, vão propulsionando, num esquema de pirâmide natural. O final da “bolha” verifica-se quando os participantes deixam de entrar no ativo – o que sempre acontece uma vez que se trata de um universo finito. Em determinado momento, os grandes investidores, ou aqueles que conhecem melhor o mercado, percebem que os valores estão a atingir limiares excessivos e que os riscos de desvalorização estão iminentes e então começam a vender as suas ações, levando à queda dos preços e provocando assim o “estouro da bolha”. Em 2005, por exemplo, Robert Shiller descreveu a forte subida do mercado imobiliário americano como uma “bolha especulativa” e avisou que os preços poderiam ajustar em cerca de 40%, ou seja, previu a crise do subprime, 2 anos antes da mesma se ter iniciado. Quanto a Eugene Fama continua a dizer que não houve bolha nenhuma. Fama vai mais longe, afirmando que nem sabe o que é uma bolha, que é um termo que se tornou popular mas que não significa coisa nenhuma e que os preços refletem sempre na íntegra a informação disponível em cada momento. 3. Contradição ou Complementaridade? A primeira reação perante estas nomeações foi certamente de estranheza – como é que se premeiam simultaneamente, opiniões divergentes sobre a mesma matéria? E nem se diga que estamos perante meras divergências retóricas uma vez que as teorias apresentadas têm relevância considerável na definição de estratégias de investimento e mesmo nas escolhas dos sistemas de regulação e até das políticas económicas. Contudo, com alguma reflexão adicional poderemos percecionar complementaridade e não contradição, nestas teorias. Provavelmente, no curto prazo, a evolução dos preços é aleatória e consequentemente torna-se inglório e até desnecessário o esforço para a definição de uma estratégia de investimento por um período pequeno. Contudo, todos sabemos que os mercados podem avaliar mal os ativos por longos períodos por causa dos “mistérios” da psicologia humana. Por último, importará referir que a ciência não assume que conhece a verdade sobre o mundo empírico, a ciência assume que tem que construir o conhecimento e por isso estamos a falar de trabalhos científicos e não de ideologias políticas. 4. Então e Lars Peter Hansen? Lars Peter Hansen tem 61 anos, é professor na Universidade de Chicago e se existisse prémio nobel da matemática, provavelmente teria sido essa a distinção com que a Academia teria agraciado Lars. E já agora, porque é que não existe "Prémio Nobel para a Matemática"? Provavelmente já nos teremos questionado acerca da inexisténcia de um Nobel para a matemática, uma vez que este ramo da Ciência é, indiscutivelmente, um dos maiores patrimónios culturais da humanidade e pilar central da construção científica e tecnológica. Existe uma teoria acerca do tema que tenta encontrar razões efetivas para que Alfred Nobel tenha, conscientemente, decidido pela não existência desse prémio. Prende-se com uma rivalidade hipotética entre Alfred Nobel e o matemático sueco Magnus Gösta Mittag-Leffler que viveu entre 1846 e 1927. Uma vez que Mittag-Leffler era o indiscutível líder da matemática sueca, à data em que Alfred Nobel escreveu o seu testamento deixando a disposição de instituir os prémios, Nobel conseguiria antever com um grau de probabilidade quase total, que esse seu “rival” seria o primeiro vencedor do eventual prémio nobel da matemática e para o evitar, decidiu não eleger essa área da ciência. A verdade é que, esta “explicação mesquinha” foi fabricada nos meios académicos e não merece credibilidade, pois Nobel e Mittag-Leffler não tiveram quase nenhum relacionamento, as respetivas áreas de investigação não foram nem coincidentes nem antagónicas e, portanto, não haveria motivo para a existência de qualquer rivalidade ou desinteligência entre os dois. Ao que parece, a inexistência de um prémio para a matemática, justifica-se apenas pelo facto de Alfred Nobel não se ter lembrado desse importante ramo da ciência. Aliás, o prémio para a Medicina e Fisiologia também não constava do seu primeiro testamento, datado de 1893 mas sim da ampliação que lhe fez em novembro de 1895, o que nos leva a concluir que esta área também terá sido inicialmente esquecida tendo sido repescada em momento posterior. E provavelmente o mesmo teria acontecido com a matemática, acaso Alfred Nobel tivesse sobrevivido mais algum tempo. Ora, voltando a Lars Peter Hansen, este “economista” que é considerado o génio matemático dos 3 premiados, desenvolveu um método estatístico que é particularmente bem-sucedido para testar as teorias sobre a racionalidade dos preços dos ativos. Hansen complementa o trabalho de Shiller utilizando novas metodologias estatísticas para explicar a evolução dos preços dos ativos. Hansen confirma a ideia de Shiller de que existem preços “mal formados” pelo mercado e que advêm das apetências pelo risco dos investidores intervenientes. Numa conclusão relativamente “popular”, o método estatístico desenvolvido por Hansen, determina que quando a envolvente é negativa, os investidores são mais cautelosos no preço que estão dispostos a pagar pelos ativos, enquanto que em períodos de maior euforia, os investidores tendem a pagar preços mais altos, influenciando assim, a formação dos próprios preços. A Academia justificou a aparente contradição na atribuição dos 3 prémios: Embora seja impossível prever os preços das ações e das obrigações para os próximos dias e semanas, graças aos trabalhos de Fama, Hansen e Shiller "é possível prever a evolução geral destes preços em longos períodos, como os próximos três ou cinco anos".“Os trabalhos desenvolvidos pelos 3 premiados, combinam o estudo dos fatores de risco e do risco das atitudes, com as tendências comportamentais e os atritos do mercado”. 
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14 Nov 2013 |
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ze_pombo_ist
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 Re: Crise Financeira 2.0
Caro aranha, se leu os meus post's certamente reparou que já abordei esses assuntos aqui. Sim já conhecia os trabalhos destes e outros cientistas e as bases e divergências entre ambos. Tenho uma questão a propor-lhe e dois reparos a fazer  . Quer dizer, você não tem culpa pois e' o portador da mensagem mas para clarificar ficam aqui a questão e os reparos ao artigo que lhe enviaram. A questão e': Mas ha' um banco que lhe envia isto por email? então mas isso significa que ha' la gente cujo o trabalho e' escrever isto? Eu acho que isto e' coisa que quem la' trabalha (alguns, não precisam de ser todos) deveria saber... digo eu...  e fico mais incrédulo em saber que enviam isto para clientes (suponho que seja o seu caso) na perspectiva que o cliente tenha algum interesse nisto e que perceba minimamente do que se esta' a falar... muito estranho e curioso... O primeiro reparo e' o seguinte: Esta frase saltou-me logo a vista, isto porque quem a escreveu ou não percebe nada disto ( o mais provável) ou quer enganar toda a gente (o menos provável). Citar: "Provavelmente, no curto prazo, a evolução dos preços é aleatória e consequentemente torna-se inglório e até desnecessário o esforço para a definição de uma estratégia de investimento por um período pequeno." Depreende-se portanto da afirmação que, a longo prazo, o logaritmo dos retornos de um activo não são aleatórios(o que ele/a entende por aleatório?), mas sim previsíveis. Eu gostava que quem escreveu isso prove tal disparate (isto e' mesmo idiota, mas tipo do tamanho de uma casa). Por outro lado, a frase afirma que sendo (no curto prazo) aleatória a evolução dos preços, não faz sentido uma estratégia de investimento (aqui nem precisa ser num período pequeno ou grande). Quer dizer, e duas variáveis não podem seguir um movimento aleatório e terem algum tipo de dependência? Enfim... O segundo reparo vem na formula de perola: Citar: "A Academia justificou a aparente contradição na atribuição dos 3 prémios: Embora seja impossível prever os preços das ações e das obrigações para os próximos dias e semanas, graças aos trabalhos de Fama, Hansen e Shiller "é possível prever a evolução geral destes preços em longos períodos, como os próximos três ou cinco anos." Esta frase foi escrita pelo/a artista que lhe enviou o texto ou foi proferida pela academia? E' que gostava de saber quem era o pai da criança Com que então a longo prazo e' possível prever a evolução geral dos preços das acções e obrigações?!?!?! Xiiiii patrão, onde andam as benditas formulas? Daqui a 10 anos estamos todos ricos  Que pura idiotice... Existem dezenas, centenas de trabalhos com abordagens diferentes a' roda destes assuntos e nunca ninguém teve a veleidade de afirmar que preve os preços de porra nenhuma a curto ou a longo prazo... Mais uma vez afirmo, caro aranha você não tem culpa pois e' o portador da mensagem, mas quem escreveu isto e' um verdadeiro artista Cumprimentos
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15 Nov 2013 |
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ManSpider
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 Re: Crise Financeira 2.0
Caro ze_pombo_ist, Como disse e bem limitei-me a transcrever o artigo por o achar interessante e por gostar deste tema aqui já muito debatido pelos ilustres confrades, alguns verdadeiros especialistas na matéria . Para mim este tema da economia actual " ao minuto " é para ser digerida aos poucos e ir tentando entender ou compreender até que ponto os factos se podem encaixilhar, mas vivendo o meu dia a dia na economia real aquela que é realmente importante para o quotidiano das pessoas comuns. É claro que quanto melhor perceber o que vai mudando e os acontecimentos que os originam ou possam contribuir para isso , melhor estarei preparado para essas alterações , daí o meu interesse pelo tema , mas não mais que isso, sempre evitei " ir para a cama" com preocupações excessivas. Quanto ao tema central do artigo e as possíveis previsões da evolução dos investimentos a curto , médio ou longo prazo , vou dar-lhe um exemplo do que penso sobre isso ; hoje é um dia que toda a gente anda eufórica para jogar no euromilhões ( 1º PRÉMIO €100.000.000 ) tentando a sua sorte porque será que os nóbeis de matemática ainda não encontraram uma formula para acertar ou mesmo aquelas poderosas máquinas que o confrade acredita que um dia poderão tornar tudo incontrolável 
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15 Nov 2013 |
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