conheço também muita gente no BdP, já podia ter perguntado, também o vou fazer.

MTangas


têm a concordância desde da 9ª avaliação, aliás esse dinheiro teria como destino "apalavrado" o tal famoso banco de fomento

sobre a questão dos juros, e sobre esta linha em particular, acho perfeitamente possível, que o governo português poderia ter negociado com a troika, e à semelhança da Irlanda, durante um certo período de tempo (entre 2 a 3 trimestres), que os referidos fundos não utilizados, só pagariam uma taxa de imobilização (entre 0,25% a 0,5% ao trimestre)

BlackRock

no início de 2014, a maior gestora de activos tinha regressado à compra de dívida pública portuguesa

este facto foi saudado pelo governo, e apresentado como mais uma prova inequívoca dos seus méritos

bom agora ficámos a saber, que durante o mês de Maio, a dita gestora vendeu todas as suas posições

o responsável pelos activos de renda fixa da BlackRock veio dar uma explicação de mercado à decisão

estão a sair da dívida portuguesa (também da espanhola e italiana) porque deixou de ser interessante

ok ! estão a sair do sul da Europa, e estão a ir para aonde ? México, Brasil (parcial), India e Indonésia !

o mais interessante nesta notícia, é que estão a sair de activos em euros para activos "dolarizados" !!!

de facto, os 4 países subiram recentemente as suas taxas directoras para travar a sua desvalorização

mas tudo indica que este movimento só deverá durar uns meses até voltarem à bacia do Atlântico Norte

o fantasma da deflação continua a rondar a economia europeia (em particular a zona euro)

apesar das taxas de juro estarem baixas, o crédito bancário à economia continua insuficiente

vão ser necessárias novas medidas monetárias para estimular o crescimento e os preços

Finalmente uma luz ao fundo túnel , quando a moda cá chegar desta vez vai ser um " ENORME AUMENTO DO ... PIB "

http://economico.sapo.pt/noticias/prostituicao-e-trafico-de-droga-passam-a-contar-para-calculo-do-pib_194584.html

será que existe luz !!!

Com a última OPA em curso dizem alguns entendidos que há um raio de luz que pode atingir o planeta Terra ...

para que tal aconteça em pleno, basta que o Rio se chegue à frente , digo eu ...

mas isto é como na bola, à que ter fé , " não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe "

em Maio, a inflação da zona euro voltou a cair para os 0,5% ...

de 2008 a 2014, a CGD, BCP, BES, BPI, Banif e Montepio ...

consumiram 18 mil milhões de euros de capital (11% do PIB), 11,5 em aumentos de capital e 6,5 da linha de recapitalização da troika, esta verba foi absorvida pelas perdas em imparidades no crédito concedido, na dívida soberana e em investimentos

evolução do PIB 1º Trimestre de 2014

em cadeia
z.euro - 0,2%
UE 28 - 0,3%

homóloga
z.euro - 0,9%
UE 28 - 1,2%

a esta velocidade não vamos a lado nenhum

o BCE baixou a sua taxa para 0,15%

do pouco que sei, esta medida tem um efeito quase nulo no crescimento económico e no desemprego

sem outras medidas não vamos lá

Depois de doses maciças de " anti-inflamatórios nos doentinhos " recebem agora umas vitaminas para ver se arrebitam ...

BANCO CENTRAL EUROPEU CORTA TAXA DIRECTORA

Perante o débil cenário económico da zona euro, e como era esperado, o BCE cortou a taxa de juro directora de 0,25% para 0,15%, um novo mínimo histórico.

Pela primeira vez, o dinheiro detido pelos bancos junto do BCE passará a ter uma taxa de juro negativa: -0,1%. Foi anunciada igualmente a concessão de empréstimos ao sector bancário, mas com condições específicas que visam promover a concessão de crédito ao sector privado (excepto ao imobiliário). No total deverão ser injectados 400 mil milhões de euros na economia real.

O BCE divulgou ainda que está a preparar a compra de activos financeiros ligados a garantias reais, caso seja necessário medidas adicionais no combate à baixa inflação. Em suma, além de avançar com os instrumentos tradicionais, as autoridades monetárias mostram estar preparadas para avançar com políticas menos ortodoxas na zona euro.

Fonte : Proteste Investe

esta semana, foi tornado público um relatório de inspeção de um organismo chinês (do tipo Tribunal de Constas), que olhou para os grandes aglomerados empresariais estatais ...

do sistema financeiro ao sector energético, a corrupção e outras más práticas de gestão são atributos repetidas vezes atribuídos às administrações dessas empresas, e estimando em largos milhares de milhões de euros os danos associados a essas práticas ...

não é uma boa notícia ...

mas pior será quando conhecer a luz do dia a investigação que está em curso sobre o cumprimento das regras em bolsa ...
se a verdade vier ao de cima ... vamos ter um pequeno tremor de terra em Xangai e em Pequim ...

a juntar a isto a subida do preço do barril ... já vai nos 115$

assim sendo a retoma europeia fica cada vez mais adiada

a retoma económica na Europa mais parece uma corrida de caracóis

http://economico.sapo.pt/noticias/actividade-economica-na-zona-euro-abranda-em-junho_196069.html

O que nos tem valido , acompanhados de umas fresquinhas são aqueles jogos fantabolásticos na Copa Brasil ... nós por cá, pelo velho continente, a coisa continua preta ... nem anda nem desanda

ZONA EURO: MARASMO ECONÓMICO

O índice PMI, que mede as perspectivas dos responsáveis de compras nas empresas, caiu para 51,8 pontos em Junho, contra 52,2 em Maio.

O valor continua acima da fasquia dos 50 pontos, o que indicia uma expansão, mas o recuo não é um sinal de sustentabilidade da recuperação económica.

A nível do mercado laboral, a taxa de desemprego manteve-se inalterada em Maio: 11,6%. Apesar de estar aquém dos 12% registados há um ano, permanece extremamente elevada. Em Itália e nos Países Baixos observou-se mesmo um agravamento nos últimos 12 meses. Ao invés, nos países da periferia, a situação melhorou ligeiramente durante esse período. Por exemplo, em Portugal, recuou de 16,9% para 14,3% e, em Espanha, de 26,2% para 25,1%.

A inflação também é motivo de preocupação. Em Junho manteve-se em apenas 0,5%, continuando muito aquém do objectivo de 2%. Na última reunião, o Banco Central Europeu manteve a taxa de juro directora no mínimo histórico de 0,15%, mas não avançou com novas medidas para afastar o espectro da deflação e estimular a concessão de crédito à economia da zona euro.

Fonte : Proteste Investe