O Marcus Tullius deve ter sido atirado aos leões do Coliseu depois de ter dito uma verdade destas, a qual tantos séculos passados mantém-se actual....

Curioso porque já me apresentaram essas razões para se votar em Isaltino e Fátima Felgueiras.
Eu pessoalmente não seguiria nenhuma das lições acima, mas cada um sabe de si.

Numa sociedade que funcione como deve ser os ladrões devem estar na cadeia e os burros afastadaos das coisas importantes ou então no banco da escola.

A retórica é uma coisa linda não é? Podemos brincar com as palavras e isso não causa nenhum mal significativo ás pessoas.
Só que as decisões políticas são uma coisa muito importante! Afetam a vida de pessoas e ás vezes de milhões de pessoas e muitas vezes durante décadas para não dizer séculos. Basta ver a história.

o confrade é uma pessoa afortunada ...

no dia em que for "obrigado" a trabalhar com clientes ou fornecedores que sejam "burros" ou "ladrões", então venha aqui debitar as suas conclusões ...

um exemplo simples

em 2001, eu vendia um produto x para um mercado (em África) que representava 20% das minhas receitas;
nesse mercado operava com dois importadores que tinham rede de distribuição;
um maior situado na capital, o outro mais pequeno localizado na 2ª cidade do país;
para mim o maior era "burro" o pequeno era o "ladrão";
sempre honraram os seus compromissos financeiros para comigo, porque sempre os "amarrei"
porém o importador "burro", porque tinha uma miserável e incompetente visão do mercado, não explorava as oportunidades e deixava entrar em rotura de stock o produto, permitindo a minha (e a dele) concorrência furar mais uns pontos; em dois anos perdi 15% do mercado;
o outro importador "ladrão", desenvolveu e dinamizou o produto, e ganhou substancial quota de mercado; um dia quis contornar o negócio indo directamente à fábrica para obter melhores condições, mas como não nasci ontem, encontrou todos os caminhos vedados;


mas a vida é mesmo assim, cada um semeia como gosta, e colhe como puder ...

Kwacha,

Respeito muito as tuas opiniões nos diversos tópicos em pelo menos 90% das vezes, mas não leves a mal no que te vou dizer, é que julgo que deverias respeitar mais o facto de que as outras pessoas também têm opiniões, vivências e experiências valorizáveis. Não deves julgar que és a única pessoa com experiência profissional e conhecimentos sobre economia/política. Uma opinião diferente da tua não é obrigatoriamente errada. A minha experiência diz-me que nenhuma opinião deva ser desvalorizada e neste fórum até nem vemos muitas opiniões esquerdistas fanáticas ou sindicalistas, que como tu sabes e eu sei são as mais comuns lá fora e ao mesmo tempo menos lúcidas.

No que concerne ao burro vs ladrão eu também prefiro negociar com ladrões do que com burros. Não tenho actualmente negócios em Angola, mas tenho por exemplo no Brasil e como deves imaginar é um pais com alguns burros e ladrões. O ladrão é mais fiável.

Também não acho que todos os políticos portugueses são burros ou ladrões, mas infelizmente acho que a tendência é cada vez mais essa.

O que não podes é dar a escolher entre o burro e o ladrão para nos governar. Porque não poderemos ter honestos e inteligentes? Se os nórdicos têm, porque não podemos nós ter?

fui mal interpretado ... com certeza que existem outras alternativas sem ser um "burro" ou um "ladrão" ...

vou apresentar-te uma pessoa honesta e inteligente:

um indivíduo com 54 anos
percurso profissional irrepreensível e consolidado em grandes empresas
um líder carismático, bem sucedido, experiente, sensato, criativo e motivador
com uma vida familiar estável, pacata, organizada, realizada e encaminhada
aufere uma remuneração de topo e tem desafios profissionais aliciantes
reconhecido pelos seus pares como brilhante e um estilo de vida low profile

pergunta ao Confrade Matic:

no contexto português, como convencer esta pessoa a virar as costas à vida que tem para ingressar num governo ?

[quote="Dragon de Alcalá

Uma piada apenas...

Os portugueses têm 3 virtudes essenciais para desenvolver o futuro profissional, mas que apenas se podem conjugar aos pares: políticos, honestos e inteligentes.

Façamos então a conjugação! Se nenhum português consegue utilizar mais de duas simultaneamente. Temos esta realidade;

- Assim, o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for político e inteligente, não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser político.!!!!!!
[/quote]

Será que esta pessoa seria convidada para fazer parte de um governo? É que assim de cor, sem ser o ministro da saúde, não me lembro de nenhum ministro que não faça parte dos aparelhos partidários, ou seja, a profissão desta gente é serem políticos. Mas porque é que não podem ser pessoas que metem licença sem vencimento durante a legislatura e vão trabalhar como ministros e depois voltam ao emprego que tinham? como os nórdicos

O que acontece é que são políticos profissionais, mas que depois de serem ministros ou secretários de estado é que arranjam empregos novos e demasiado bem remunerados, sem qualquer período de nojo. A promiscuidade é por demais evidente.

(Lembrei-me agora do Álvaro Santos Pereira e nesse caso tens toda a razão, o homem meteu-se aqui, foi imparcial e deram cabo dele.)

Confrade Matic

as pessoas só conhecem os que aceitaram o desafio ...

eu conheço 4 pessoas que declinaram os convites ...

de qualquer das formas a pergunta continua de pé ...

estou para ver quem consegue dar uma resposta convincente ...

Confrade Dragon

a notícia é de 2011 ... a realidade actual é bem diferente ...

na época o tribunal não ajuizou a matéria de facto, simplesmente não aceitou a acção cível, afirmando que não era do seu âmbito ...
a acusação (MP) recorreu para o tribunal superior, que confirmou a 1ª instância ...
entretanto o MP já colocou a acção no tribunal correcto ...
por outro lado a acção criminal já começou ...

em resumo:
a) a justiça portuguesa não ilibou ou absolveu, nem a acção cível nem a acção criminal interposta contra os "meninos" ...
b) à semelhança de muitos outros casos, é manifesta a incompetência técnica e processual do ministério público ...

mais uma vez desculpe lá incómodo ...

Fdxxxx naqueles 2 anos fiscais é que foi fazer dinheiro com tanta con*

Se o Coelho vê isto além das conas tb vai tributar os caralhos

Ora bem confrades depois do assumido falhanço do ex ministro da alta finança e da " birrinha" do Paulinho temos aí um governo remodelado agora com objectivos mais virados para o crescimento da economia e por consequência ao flagelo do desemprego a acreditar no que dizem

Ok ... vamos ver para crer como S. Tomé em mais um milagre do Coelhinho que mais parece um gato com sete vidas pois já esteve " morto" mais que uma vez e tem conseguido o o milagre da resuscitação ...

SERÁ VERDADE?

Os JUÍZES e a CES......

A CES (Contribuição Especial Solidariedade) não se aplica aos juízes !

JUSTIÇA (???) feita...a preceito!
Mais um capítulo para a grande história da pulhice humana.

Os JUÍZES do TC e a CES..(contribuição especial de solidariedade)

É inacreditável!!.......

Esta gente já beneficia (não sei por que razão…) com a indexação das suas pensões aos trabalhadores no activo!!

Regalia dos “JUBILADOS”!!!!

E agora, outra benesse: - [url]não pagam CES!!![/url]

Recebem as reformas por inteiro em caso de incapacidade por doença do foro psiquiátrico.

Auferem subsídio de renda de casa, no valor mensal de 750,00€, mesmo morando em casa própria.

E depois vêm falar de equidade, justiça social, etc. e tal…

Isto só numa república das bananas!!

INACREDITÁVEL!!!

COMO É POSSÍVEL!!!

Que gente esta!!!

Eis a explicação para o "NÃO CHUMBO" da CES. Protegem-se a todos os azimutes e armadilham tudo à volta. E o Governo alinha.

Juízes e diplomatas não pagam CES sobre pensões

Escreveu o Jornal de Negócios que nem todos os reformados com pensões elevadas saem a perder com a decisão do Tribunal Constitucional (TC).

Os juízes e os diplomatas jubilados não são afectados pela polémica contribuição extraordinária de solidariedade (CES), viabilizada pelos juízes do TC.

E com a decisão do TC passam também, como qualquer funcionário público, a ter direito a subsídio de férias.

Estes pensionistas estão teoricamente equiparados aos funcionários públicos.

A CES não se aplica às suas pensões devido a uma norma do Orçamento do Estado que abre uma excepção para as "pensões e subvenções automaticamente actualizadas por indexação à remuneração de trabalhadores no activo".

Claro,como água da fonte.
Se não fosse esta norma,oportunissimamente, introduzida na Lei do Orçamento, a CES teria sido certamente chumbada.

Chamem-lhes o que quiserem, mas eles estão-se todos borrifando...

E certamente riem-se ...