Era isso mesmo que eu estava a tentar dizer
Eu tenho uma vizinha que é muito gorda, feia e baixinha e eu adorava papá-la, mas só se ela ficasse bonita, magra e mais alta


Já está a desconversar outra vez. Eu disse que no BPN ok, mas em relação ao BPP não tem razão. Quanto ao Banif o estado vai recuperar o dinheiro facilmente. Isto é perceptível.

O BPN foi uma trapalhada com a ajuda da CGD que estragou mais o banco que o Oliveira e Costa.

Um ponto que muitas pessoas teimam em não perceber. O dinheiro do BPN foi uma vez, não é um problema estrutural. Portugal tem de despesas fixas muito mais altas do que aquilo que produz e continua tudo a atirar areia para o próprios olhos a falar do BPN.

Caro Ze Pombo em Portugal o estado paga demasiado em transferências para as pessoas (vencimentos + pensões + RSI + etc). Seria muito bom continuar a pagar tudo isto que se paga e que consome a maior parte do OE, mas não há dinheiro para isso. O que é escandaloso é termos um IVA na restauração a 23% que está a matar a economia do sector porque não houve coragem de ir onde tinham inevitavelmente de ir. Agora que já partiram os ovos todos é que querem fazer a omelete.

O problema é que só veem essas características no António e não conseguem ver o contexto em que ele assumiu o poder e o esforço hercúleo que teve de desenvolver para recuperar este País que vivia em coma profundo, numa total anarquia, completamente exangue. Foi ditador, 'aboliu' algumas liberdades - associação, imprensa, etc - perseguiu e encarcerou alguns detractores (alguns deles bandidos disfarçados de revolucionários, vide Palma Inácio e a sua camarilha), tudo isso consta do seu curriculum. Mas conseguiu equilibrar as finanças públicas (à custa de muitos sacrifícios, certo) e trazer alguma aclamia na desordem em que vivíamos. Ah....e entrou pobre e morreu na miséria! E sabem porquê? Porque as despesas da Casa da Presidência do Conselho eram pagas do seu próprio bolso e não havia desvarios, nem festanças, nem "the show must go on..."

Mas, nesse tempo, havia também outras coisas que deviam ser valorizadas: respeito (não imposto, mas aprendido), valores humanos e patrióticos, seriedade, disciplina - (princípios que aprendiamos nas nossas casas transmitidos pelo 'mais velho' - o Pai ). Na escola o professor dava continuidade à educação que trazíamos e se tivesse de nos puxar as orelhas qual era o mal? Eu apanhei alguns desses castigos e ainda hoje os bendigo e lembro com saudades alguns dos meus professores. Pelo contrário, hoje em dia os alunos batem nos profs, os pais desses mesmos alunos idem e a sociedade assiste imávida e serena a esta balda.

Claro hoje vivemos numa democracia porque podemos escolher quem nos desgoverna, podemos dizer tudo o que nos vem à cabeça mas esquecemos recorrentemente que a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros; claro, hoje vivemos numa democracia porque temos liberdade de expressão - podemos dizer as asneiras que nos derem na real gana - e de associação, com os sindicatos a liderar todo o processo; claro que este processo inclui (e muito bem) o direito à greve mas omite (e muito mal) que a greve é um direito e não uma imposição. Analisem os piquetes de greve que aparecem para impedir o acesso a quem quer trabalhar. Pergunto.....isto não é uma ditadura, isto não é um atentado à liberdade? Claro, são as AMPLAS LIBERDADES de quem persegue a via socialista que, como todos sabemos, só nos leva à desgraça como se tem verificado ao longo deste penoso tempo democrático, tal como está instituído - a PARTIDOCRACIA.

Obs. Aproveitando o tema lembrei-me de repente do socialismo em Cuba. Vai para 6 décadas que está em construção e nunca mais está concluído. O da Venezuela vai pelo mesmo caminho...

Dragon, concordo com tudo o que disse. Acho que existe hoje liberdade a mais, principalmente da imprensa e respeito a menos, principalmente nos mais jovens. Mas isso significa que o oposto (tempo do António) é o correcto?

Não creio.

o que pensar das escolas nos EUA ?
é verdade eles nunca tiveram um António ...

o que pensar das escolas em Cuba ?
alguém falta ao respeito, à disciplina e aos valores patrióticos etc ?
também é verdade que eles têm o seu António e o irmão do António ...

pelos vistos a nossa sorte foi o António não ter um mano ...

a propósito da 1ª Ponte sobre o Tejo

custo da obra 2,2 milhões de contos
em 2013, valor equivalente a 200 milhões de euros
desvio orçamental de 1%
financiamento da obra foi todo externo
a parte do construtor americano por um banco americano (1,7)
a parte dos subempreiteiros portugueses um banco francês (0,5)

o financiamento americano foi do Export Import Bank of Washington
este foi o principal banco a suportar o Plano Marshall para a Europa
o empréstimo foi concedido por 25 anos com 5 anos de carência
a taxa de juro foi muito simpática 5,75%

a Holanda e a Bélgica beneficiaram na mesma data de financiamentos entre os 2% e os 3%
as taxas de juro da banca portuguesa no mercado interno, oscilavam entre os 2% e os 4%

a deliberação do Conselho de Ministros que votou favoravelmente a construção é de 1959
o António deixou passar a decisão, mas fez questão de votar contra a construção

ainda a propósito da 1ª Ponte sobre o Tejo

no dia da inauguração, o discurso do General França Borges presidente da Câmara Municipal de Lisboa ...
(não sei se na Coreia do Norte fariam melhor)

Não, de maneira nenhuma, o António é apenas uma figura de estilo. Teve o seu mérito no tempo adequado, organizou este pobre País, pena foi que não tivesse sabido (ou querido) sair quando as evidências demonstravam que já não era esse o caminho. O que eu acho e tentei passar, foi que não soubemos e continuamos a não saber usufruir da liberdade democrática que se conquistou. Vivemos vai para 40 anos num regime democrático e o que temos hoje? Uma crise profunda que é devida tão só aos desvarios dos políticos (eleitos, é certo) que nos têm governado. Foi um fartar vilanagem pegado e todos têm culpas no cartório, desde os da direita aos da esquerda mais extrema. Não há respeito pelas instituições, é a má-criação evidente a que assistimos diàriamente na AR, são os insultos gratuitos por 'dá cá aquela palha', os deputados arrogam-se de senhores omnipotentes e mostram uma prosápia completamente desajustada das realidades, a Oposição deveria dar as mãos e ajudar - com soluções - a sairmos da crise em vez do 'bota-abaixo' constante, a Justiça deveria ser justa e célere, os sacrifícios deveriam ser equitativos em vez de serem sempre os mesmos desgraçados a pagar os desvarios.

Penso que todos queremos viver em democracia, mas eu quero para Portugal uma certa ordem em que, decerto, passa por haver mão firme e pesada para castigar os prevaricadores. É isso que eu não vejo!

A propósito ainda ouvi hoje nas notícias da TV que na Alemanha investigaram a empresa que forneceu os submarinos a Portugal e à Grécia e detectaram ter havido um desvio de 60 milhões que foram 'doados' a esses Países. O ministro grego da Defesa foi preso e o dinheiro que veio para Portugal não se encontra, tal como não se encontra quem o recebeu. Triste fado!

O nosso problema é que, em Portugal, se houver mão firme, ela acerta no cidadão comum e não no figurão que enriquece de um momento para o outro.

Para mim, Portugal sofre de vários problemas graves. Temos um problema de pobreza endémica, que já vem muito de trás, com gente que vem de sucessivas gerações de gente pobre, que nunca teve acesso a instrução de qualidade, alimentação e cuidados adequados e habitação condigna. Isto marca as pessoas e não lhes permite desenvolver valores fundamentais. Para estas pessoas existem os ricos e os desgraçados (e naturalmente eles querem ser ricos).

Temos um grave problemas de finanças públicas, que já vem de séculos atrás, e que levou a que não fosse possível desenvolver o país, isto apesar de termos andado por África e Brasis a saquear e negociar em escravos. Este é o nosso legado e, tristemente, os países que colonizámos estão entre os mais corruptos e infelizes.

Não somos instruídos - e, como bem sabemos, grande parte das questões que se colocam na vida actual exige instrução; hoje em dia já não basta saber fazer contas, assinar o nome e ler de carreirinha.

Temos um regime democrático; apesar de andar por aí muito pirata, somos uma democracia. Um dos problemas da nossa democracia é que nós não lhe damos o valor que ela merece. Uns porque cresceram antes dela ser instaurada e estavam habituados ao antigamente, outros porque estão desanimados, outros, mais novos, porque nem sequer pensaram nisso ainda.

Com tudo o que nos trouxe, a Europa também nos trouxe problemas. Os burocratas definiram uma "Europa", esquecendo que existe um fosso entre as regiões ricas e as pobres. A Europa enviou dinheiro em demasia, que nos utilizámos com pouco discernimentos e acabámos convencidos de que já éramos europeus, quando na realidade somos um parente muito pobre.

Massificou-se o acesso ao ensino e esbanjou-se dinheiro aí, na "educação", essa "paixão" de um ex PM e de uns quantos artistas mais. Os alunos não estudam, os pais não querem saber e o sistema anda ao Deus dará. Deveríamos ter massificado com calma, mais devagar, com menos despesa, deveríamos ensinar menos (para que os alunos aprendam mais).

A seguir ao 25A dizia-se que Portugal tinha um atraso de 30 anos relativamente à Europa. Hoje em dia ninguém fala nisso, mas acho que o nosso atraso continua por aí. Infelizmente estamos mais gordos, mais endividados e não temos empregos. Estamos lixados.

Meus senhores,

Tudo muito certo, concordo com tudo e ainda se poderiam por mais coisas na argumentação de que hoje algo está mal.

Acho por exemplo um absurdo um comentador televisivo e jornalista chamar de palhaço o presidente e nada lhe acontecer. O maior problema desta democracia é sem dúvida a justiça. Ela não funciona e ninguém acredita nela.

O que acho é que falarem no António é desrespeitarem todos aqueles que sofreram com a pobreza, mais tratos, intimidação, medo e desrespeito pela dignidade humana.

Ouvi uma vez um defensor do António a dizer a seguinte pérola:
- as pessoas no tempo do Salazar viviam melhor do que hoje, eram mais pobres é certo, mas eram mais felizes pois não conheciam outra realidade.

A democracia está doente, mas eu não gostava que ela morresse com a doença da ditadura.

Eu estou à vontade: não gosto do PR nem do comentador. Ele disse que o nosso palhaço é Cavaco Silva, o cidadão - e o cidadão, tal como o PR, deixam bastante a desejar. Parte da malta de que se rodeou em tempos anda mais ou menos a contas com a justiça; temos aquela cratera chamada BPN SLN - e ele lucrou com isso; tivemos o funeral de um Nobel e ele faltou.

Esta malta que por aí anda à solta baixou as calças perante Angola. Angola disse que somos um protectorado e que temos menos autonomia do que a Guiné-Bissau. Que fez o PR? NADA.

Caros confrades,
parece que afinal não serei o único neste fórum a ver também qualidades no "senhor António". Partilho de algumas opiniões aqui escritas, nem tudo foram rosas, mas a partir das rosas tudo foi a' chico esperto.

Ja' agora, queiram desculpar-me os demais confrades mas gostaria de fazer so' um aparte para responder ao kwacha.
Caro kwacha,
não sendo eu director financeiro, não tenho o seu à-vontade nem o seu "nível de Kung Fu" nestes assuntos, peço desculpa pelas minha ignorância.
Vou registar o seguinte:

Ora ficando registado, li depois o que escreveu:

Acha caro? Então queria o que? So' existe risco para alguns? Acha um investimento sem risco, o empréstimo aos bancos Portugas? Então vou citar o amigo:
Poderia explicar a transferência de risco em quem empresta a quem? Porque foi aberto a linha de credito ao estado português e não directamente aos bancos?
Ja' agora, sabe-me dizer se todos os bancos pediram ajuda ao estado, ou se alguns foram financiados por externos? Era obrigatório aceitarem o empréstimo do estado? E já que aceitaram, era porque tinham noutro lado com condições melhores? O senhor, como director financeiro, sabe bem que esta' a ser falacioso.
Ja' que falou nas linhas de credito abertas para financiar a banca; não acha imoral que a banca tenha toda uma panóplia de artimanhas das quais resulta menor pagamento de impostos, o encobrir de negócios ruinosos, etc, mas que assim que estão aflitos la' vem o estado abrir linhas de credito com condições péssimas (segundo você) mas que os ditos bancos aceitam logo (parece que ninguém lhes faz melhor portanto). Pois eu acho isto escabroso e uma falta de vergonha fenomenal típica das conquistas da republica dos chicos espertos.

Reparei na parte a Negrito
Você esta' a brincar esta' a falar a serio? Agora fiquei sem perceber... Apoiar investimento? Não se importa de enumerar as medidas de apoio ao investimento? Mas medidas com impacto, não falo de medidas para estupido ver e que ninguém (ou só alguns) beneficiam delas.

Cumprimentos

Na semana seguinte, na crónica que escreve no Expresso, MST disse "Acho que o Presidente e o Ministério Público têm razão. Reconheço que não devia ter dito aquilo" e "Estou pronto para pagar pelos meus erros".

A PGR arquivou o processo ! O PR não reclamou !
O cidadão Cavaco não colocou nenhuma acção judicial !
Estranho não é ? A justiça não funcionou ?




Estou de acordo, um dos maiores problemas da democracia é a justiça.
Os cancros do sistema, por todos aceite, são os códigos de processo.
Por outro lado, órgãos de investigação criminal bastante incompetentes.

O atributo incompetente pode parecer exagerado, mas vejamos:

- os casos de Maddie, Joana e Rui Pedro ...
- os diversos casos de colarinho branco ...
- o mega processo Casa Pia ...
- o mega processo BPN

Fica sempre a sensação que não se investigou tudo como deve ser, que não se formulou as acusações em bases suficientemente sólidas, etc ... são muitos casos, e quando assim é, como devemos qualificar ?

nota de rodapé:
ontem tomei conhecimento, que apesar dos testemunhos contraditórios das testemunhas no caso Maddie, a PJ e o MP, não efectuaram a reconstituição dos acontecimentos nem a acareação ... isto só tem um nome incompetência


e a culpa é de quem ?

presumo que o confrade trabalha, e que tem emprego numa empresa ...
a sua empresa não tem crédito bancário ? e os seus fornecedores e clientes não têm crédito bancário ?
alguma dessas empresas suas conhecidas tem crédito bancário a 9% ?
se o confrade solicitar um crédito habitação a qualquer banco, alguém lhe pede 9% ?

o confrade conhece alguma empresa não financeira a quem lhe tenha sido exigido subir os rácios de capital ?
mesmo que os seus clientes possam aumentar o incumprimento no pagamento dos seus deveres ?
só o sistema financeiro é que foi obrigado a fazer, cá em Portugal e em toda a Europa ...
e foram obrigados a fazer em montantes elevados e num curto espaço de tempo ...
por isso é que em todos os países europeus foram criadas estas linhas específicas ...

se perdesse um pouco do seu tempo a informar-se, para formar uma opinião credível, escusava esta conversa e a catadupa de impropérios descabidos ...

porque estou a trabalhar, respondo ao fim do dia, com todo o gosto, às restantes questões que levantou

- Quanto ao Salazar, sou da opinião, que o mesmo foi importante, até 1945. É bom não esquecer, o que foi o periodo, compreendido entre 1910 e 1926: Um Presidente foi morto a tiro (Sidónio Pais), tinhamos dois ou mais governos por ano, golpes de estado, com autênticos cenários bélicos de guerra civil e um país, à beira da bancarrota. Co m Salazar, as contas públicas foram endireitadas, mas acima de tudo, passou a existir uma estabilidade governativa. Não entrou em locuras, em entrar, militarmente, na 2ª guerra mundial, e nesse aspecto, salvou o país de consequências tenebrosas e de um trauma, que iria durar até aos dias de hoje.

- Agora, claro está, finda a 2ª guerra mundial em 1945, ele deveria ter-se demitido e convocado eleições livres e Portugal, poderia, desde essa data, construido uma democracia moderna, ter aderido à UE, mais cedo e mais importante do que isso, a questão das colónias, poderia ter sido resolvida de uma outra forma.

- Agora, também nunca irei perceber, ouvir os comunistas falar no Salazar, como se fosse um Diabo e ouvi-los falar, na ausência de liberdade de expressão, na repressão policial, na PIDE, etc., etc., quando na URSS ( o Sol da terra, como disse um dia o Cunhal), nunca exisitiu democracia, liberdade de expressão, partidos politicos e demais liberdades.

Zé Pombo, lamento dizer-te mas esta não é seguramente a tua praia.

Nota-se que não acompanhas o setor e consequentemente não sabes fazer as perguntas certas.

Para esta questão:

Deverias rebater que, só de Maio a Dezembro de 2010, o BCE emprestou 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

Neste período, os bancos - UE - ganharam qualquer coisa como 3.6 mM€.

E hoje?
Em junho deste ano, a banca nacional tinha 50 mM de € emprestados pelo BCE.
A taxa de juros europeia BCE é atuamente de 0,500 %
http://pt.global-rates.com/taxa-de-juros/bancos-centrais/banco-central-europeo/juros-bce.aspx
Qual o valor dos juros pago pelos portugueses?
Condições de Financiamento do BCP na sua Linha Micro e Pequenas Empresas (não vou por de Crédito Hábitação para particulares porque o BCP está a desalavancar e a pedir taxas de juro exorbitantes para que propositadamente não faça o crédito com eles):

Linha Micro e Pequenas Empresas: Euribor 3 meses (0,225% ) + spread de 4,219% = 4,444%
Isto, se garantia mútua até 75% do capital em dívida a favor do banco
http://corp.millenniumbcp.pt/pt/public/solucoesfinanceiras/Financiamentos/Pages/LinhaPMECrescimento.aspx

É assim que se está a recapitalizar a banca, incluíndo os majestosos bonús que os seus diretores reservaram para si próprios.

E de quem é o dinheiro do BCE? De todos os cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país.

É por esta e por outras mais que 55% da população europeia e 54% em portugal, não acredita nos bancos e instituições financeiras (quem quiser verificar que procure em gallup.com).
Mais razões haverá para que os próprios bancos não confiam entre eles próprios.
Mas há quem chame a estas coisas de preconceito

Eu desisti desta discussão há uma semana atrás por concluir que é completamente estéril e sem possibilidade de consenso:

1. Quem quer continuar com a cabeça enterrada na areia, tem argumentos para continuar. No fundo, a incompetência não é crime e nada do os bancos e instituições financeiras fizeram - desde os EUA até à Islandia, bem retratado em documentários como Capitalism: A Love Story de MIchael Moore e American Casino - repito, nada do que fizeram, foi ilegal.

2. Quem quiser manter-se na sua também tem argumentos objetivos qb. Eu sou um desses, sendo que o argumento que mais me lixa é eu estar a pagar todos os meses o buraco de 7 mM€ do BPN que foi absorvido pelo OE, não obstante esse valor esteja hoje nos bolsos de alguns Figos e outros maduros, mas não euzinho que o estou a pagar, ou em equipamento público do pais onde estou.

ab.