Os políticos são o reflexo do povo que os elege.

Mas acho engraçado dizeres que quando vires que o governo gere bem, nessa altura começas a contribuir

Se não contribuis (pelo que dizes porque não queres) podias e devias evitar criticar.

Mas já agora 2 perguntas basicas:
O governo teve culpa da queda destes bancos? Se sim qual dos governos?
O que querias que os diversos governos fizessem? Deixavam falir, nacionalizavam ou vendiam assumindo as restantes perdas?

Antes de mais Matic, já disse que contribuo bastante para os cofres do estado, aliás com toda a certeza que em toda a minha vida não contribui tanto como agora, mas não de todas as formas. Por isso só no dia que deixar de pagar qualquer imposto é que posso ficar calada, até lá acho que tenho o mesmo direito de qualquer um para criticar sim, aliás, foi mesmo a dificuldade que o sistema me impos que me obrigou a fazer como faço actualmente. Daí a minha critica, pois preferia não ter de ser assim.

A lei para os bancos é estranha, completamente diferente da lei de outras empresas. Um banco age como privado quando toca a cobrar ao cliente, e enquanto tem lucros, esses são divididos pelos acionistas, mas quando se trata de ter problemas, em vez de serem os bancos a assumir o problema é o estado que o assumo como se fosse uma empresa do estado.
Qualquer empresa quando não consegue seguir em frente fecha, abre falencia, os bancos deviam ser iguais. Além disso, as pessoas que pedem empréstimos pagam bem caro pelo dinheiro que compram, e quando não conseguem chegar ao fim, ficam sem o dinheiro já investido e sem os bens que supostamente compraram, por isso não entendo como é que os bancos quando vão ao fundo ainda voltam a precisar que seja novamente o contribuinte a pagar.
Se o governo teve ou não culpa dos bancos falirem não sei, não estou dentro dos assuntos para poder dizer que sim ou que não, certo é que colaboram todos muito juntos.

Por fim pergunto, o que raio tem os bancos a mais do que eu ou outro qualquer na minha situação?
Porque é que ainda não te vi preocupado em entender que tal como eu muitos estão na mesma situação ilegal para poder ter um pouco de comida no prato ou combustivel pra ir trabalhar, e não é por quererem estar assim, é porque de outra forma é impossivel viver, e não vejo o estado a injectar milhões para resolver esta situação!
Como é que queres que os contribuintes contribuam mais se já passam necessidades e tal como os bancos já estão falidos, individados e desesperados?

Mais uma vez o teu post é o espelho do povo português. Esse mesmo povo que depois tem os governos que merece. As pessoas não estão informadas, não se querem informar, falam sem saber e dizem disparates atrás de disparates.

Um banco nao se rege como um privado, na medida em que tem restrições enormes. Eu posso ter uma empresa com mais dificuldades, mas vou combatendo até recuperar, ao meu ritmo. Já um banco se não tiver os rácios legais tem de tomar medidas de imediato e toda a gente fica a saber, o que piora a situação. Começa uma espiral muito rápida e acaba. Mal sai uma notícia de que determinado banco não está a cumprir os rácios as pessoas começam a tirar o dinheiro de lá.

Quando o estado salva um banco não salva os banqueiros como dizem as capas dos jornais, salva os depositantes e os empregados do banco. Se os banqueiros cometeram ilegalidades prendam-se os cabrões e deitem as chaves fora.

A tua solução então é deixar o banco falir pois os contribuintes não podem pagar a falência de um banco. Então e os depositantes? Ficam sem o dinheiro? E o fundo de garantia de depósitos não tem de ser os contribuintes a pagar? E o dinheiro que os outros bancos têm nesse banco também se perde? E os fundos de pensões depositádos lá? É o dinheiro que o estado lá tem?

Sabes que o mundo funciona com base numa simples palavra, confiança. É a confiança que te leva a aceitar uma nota de 50€ (quando a mesma custa 5 cêntimos a fazer) e teres a confiança de que alguém a aceita em troca de produtos avaliados em 50€. Quem dá essa confiança? É tu saberes que tens um sistema financeiro que funciona.

Basta um único banco falir e tens um problema sistémico gigante como aconteceu em 2008.

Quanto a achares que eu não me preocupo com quem tem menos enganas-te e quanto a dizeres que o estado não injeta MUITO dinheiro para quem passa necessidades, mais te enganas, começa apenas no RSI.

O que continuo a achar é que tu, tal como a maioria do povo, protestam sem saber com o que.

Vejo pouca gente a protestar com o dinheiro que o estado mete nas empresas de transportes e estradas (e que agora até querem recuperá-las para o estado )

infelizmente ... em Portugal ... ainda ninguém explicou à população ... a necessidade do Estado intervir neste tipo de problemas

o máximo que disseram às pessoas ... é que se tratava de uma questão sistémica ... sem explicar em detalhe o que é realmente

e as pessoas continuam a pensar (convencidas) que é para salvar os capitalistas ... bom ... e os jornais e as tvs fazem o mesmo

***

um dia alguém vai escrever a história da queda do Banif ... entretanto eu deixo uma pista

alguém se lembra do buraco escondido, de 5 mil milhões, nas contas públicas da Madeira ?

Certo. Não reclamo mais, ficamos como estamos que estamos mesmo bem, não discordo com parte do que dizes, sei como funcionam as coisas, não tenho soluções, mais do que faço não consigo fazer.
Veremos o que isto tudo vai dar no futuro, por mim está tudo optimo, desde que me deixem viver. E já agora, que continuem a desaparecer provas e partes de processos de julgamentos de pessoas que realmente têm pequenas fortunas sem se entender bem de que forma as obtiveram e que continuem também a ficar livres e a sorrir com belas reformas todos aqueles que afinal até fizeram porcaria para que parte de tudo isto se desencadeasse porque afinal o estado (nós) pode sempre remediar tudo, afinal a culpa é sempre do povo!

Eu escrevi em cima:

Se os banqueiros cometeram ilegalidades, pretendam-se os cabrões e deitem as chaves fora, assim como os políticos.

Pois o problema é que não temos uma lei activa e justa, e esses que cometem estas tempestades é que ficam sempre bem. Basta ver o que aconteceu apos a saída do Sócrates, que saiu glorioso, parece que afinal é um herói e aí anda como se nada se tivesse passado.
É por isso que reclamo! Não vejo os culpados a pagar por nada, vejo o povo! Nós é que assumimos sempre os erros dos outros, nós é que somos uns submissos e ainda nos gozam e por isso me dá umas ganas cada vez que penso em tudo o que pagamos com a intenção de contribuir para uma sociedade mais equilibrada, e cada vez se vê uma sociedade mais desigual e uns quantos a fazerem o que bem entendem enquanto outros se matam para isso.
Não falo de guerras partidárias nem de culpados ou inocentes, mas de causas sociais e justiça, e revolta me ver tanta gente perder as suas casas por não pagar meia duzia de prestações aos bancos e ver esses gajos acusados de corrupção com bens inumeros e nada lhes é tirado, nada nunca é provado, fazem o que querem com a justiça, e nós a vermos o filme! Que mais posso fazer senão criticar?

Acordo ps psd no orçamento
Sera que o psd comprou o silencio no caso banif

O PSD esta comprometido. Devemos pensar na pista dada pelo kwacha, o buraco das contas publicas na madeira nao e 100% independente do buraco no banco do "regime".

Partilho este texto visto no fuças cujas palavras subscrevo inteiramente (eu e qualquer português que não seja acéfalo):

Que caralho! Outra vez a mesma merda? Mais um banco resgatado, mais uma banco em que os contribuintes fizeram uma vaquinha sem que lhes fosse perguntada a opinião, porque já se sabia a opinião de todos. Afinal a austeridade, o cinto que nos deixou de rego à mostra, já sem a tanga de outrora, serviu para isto? Serviu para resgatar bancos, para tornar a dívida de maus gestores privados em dívida de todos nós? «As pessoas andaram a viver acima das possibilidades...» dizem alguns filhos da put* a tentar justificar a crise. Quem andou a viver acima das possibilidades foram estes banqueiros filhos da put* e os gestores de algibeira que contrataram. Foram, e são, estes caralhos inchados de viagra pago pelos nossos impostos que andaram no bem bom. Mas ninguém prende estes filhos da put* que andam a jogar ao monopólio à nossa conta e que por mais vezes que façam atalhos e batota para passar na casa de partida, é-lhes sempre dada a recompensa? Têm um cartão "livre de prisão" sempre na manga, qual ás trunfo da aldrabice? Deixem-nos falir e prendam quem fez gestão danosa que o sistema bancário tratará de se auto regenerar ou de morrer para sempre. Seja como for, que se faça justiça a estes cabrões de merda que andam a brincar com a pila dos mais pequenos num numa punheta lambida e sem nunca os deixarem vir-se. De economia percebo pouco. Do sistema bancário sei que lá tenho dinheiro que parece que deixa de ser meu a partir do momento em que passa a estar nas contas dos bancos. Sei que coloco o cartão no multibanco e saem notas, mas que se um dia não saírem, não posso fazer nada. Mas não é preciso saber muito para perceber esta merda mete nojo, caralho. Foda-se.
«Se não se resgatarem os bancos a economia cai e vamos ficar muito pior!» é com esta que nos metem de quatro enquanto usam o medo como lubrificante para nos enrabarem uma e outra vez. À vez, vão alternando para descansar, enquanto quem se fode são os mesmos de sempre. Que se foda se a economia cai. Que se foda se quem investiu sem ler os asteriscos perde dinheiro. Que se fodam todos e prendam quem foi responsável. Estamos fartos de remendos de fita-cola, fartos de que se podem os ramos envenenados quando é a raiz que está podre. Deixem a árvore morrer e prendam o jardineiro. A terra vai encontrar novos caminhos de dar frutos, assentes em algo menos sujo e nojento que a podridão do sistema bancário. de hoje. Não é o capitalismo que está mal, são as pessoas que o usam sem escrúpulos e sem vergonha porque sabem que estão impunes. Sabem que alguém lhes aparará os golpes e os mandará de ricochete contra quem não tem dinheiro para uma tabela que os deflicta para outros.
Sei pouco sobre este assunto, não sei se o Banco de Portugal age bem ou mal, não sei o que aconteceria se não se resgatassem os bancos. Sei pouco porque não me interessa e porque não sou presunçoso ao ponto de achar que se nem os gestores de topo, de ordenados milionários, percebem como funcionam os seus próprios negócios e os seus próprios mercados, quem sou eu para compreender todo fluxo de aldrabice, má gestão e tráfico de influência que pauta o sistema financeira. Mas é por não sabermos bem o que se passa que não fazemos nada? Ninguém faz nada? Não há ninguém que depois de perder tudo o que tinha, material ou esperança, que antes de se suicidar lhes abra a pinha com uma pedra da calçada? Somos assim de tão brandos e bons costumes que é como quem diz um país de conas? Um país de gente que só buzina no trânsito e manda para o caralho quem os ultrapassa pela direita? De quem faz manguitos aos outros no conforto do habitáculo do automóvel que ainda está a pagar ao banco? Somos uns bananas. Todos uns coninhas, bananas de merda.
Cortou-se despesa pública na educação, na saúde, nos estímulos à criação de emprego e gastaram-se MILHARES DE MILHÃO a tirar bancos de uma falência anunciada, fruto de gestão incompetente, de vigarice, de salários e prémios pornográficos? Mas que merda vem a ser esta? Vieram políticos e presidentes marionetas falar e acalmar as hostes, pedir confiança no que há muito perdera o benefícios da dúvida. Criam-se bancos bons e bancos maus? São todos maus! Todos assentes num sistema podre e corrupto, de pilares de medo e falta de informação. Prendem-se gestores para os vermos saírem depois de pagarem cauções milionárias com o dinheiro que roubaram? Mas que palhaçada é esta? Eu não sei nada de economia, bancos e finanças. Sei é que não é preciso ser culto e letrado nas línguas do cifrão para perceber que algo está errado. Para perceber que erro após erro, quem se fode são sempre os mesmos, enquanto os outros vão brincando ao jogo das cadeiras em que há sempre lugar para todos, sentados na primeira fila e depois de um jantar de luxo com o nosso número de contribuinte na factura. Só lhes falta pedirem que rezemos pelos bancos.
Há quem diga que dizer asneiras é má educação. Má educação é andar a roubar. Filhos da put* que vão ter o sapatinho cheio de prendas, à custa de quem nem dinheiro vai ter para um brinde do bolo rei.

Basta de Camilo Lourenço. Basta de José Gomes Ferreira. Basta de Marques Mendes e Marcelo. Basta de pantomineiros do nacional-punhetismo, centros nacionais dos truques, amigos dos Salgados e dos Ulrichs e dos Mellos, do FMI, da Goldman Sachs e do raio que os parta.
Basta que nos digam que temos de empobrecer e ser pobres, que vivemos acima das nossas possibilidades e que tem de ser, que temos de ajudar os bancos a sobreviver que, coitados, sozinhos não conseguem.
Basta de culpar as greves e a cgtp, basta de dizer que que o salário mínimo não pode subir para não desestabilizar. Que a banca não pode cair para não desestabilizar. Que nada pode desestabilizar excepto o nosso IRS, o nosso IVA, o nosso poder de compra, os nossos salários...
Basta da imprensa batoteira, amiga de todo o poder e vendida a ele. O vosso tempo esgotou-se.

É ISTO!

Sou acéfalo...

Mas nunca li tanta demagogia!!!

Demagogia? Então porquê??

Mais uma vez, o povo português a pronunciar-se da forma menos consciente possível, ou melhor dizendo a pronunciar-se da melhor forma que sabe.

O que escreverá este senhor quando o estado decidir recuperar os transportes do Porto ou a TAP? O que dirá este senhor sobre o buraco das estradas de Portugal? Como viveria este senhor sem bancos? O que diria este senhor se o estado decidisse não salvar o banco onde ele tem o dinheiro e não tivesse um fundo de garantia de depósitos?

É daqueles textos que leio a primeira linha e não preciso ler o resto.

Assumo-me acéfalo.

Quem foi o bacano?
O jeronimo?

Grande bacano é o Costa.

Agora Cavaco já tem uma voz avisada e experiente a quem ele vai dar toda a atenção, mesmo quando o presidente deixar de o ser...

Grande bacano, o nosso primeiro!