Apoiado. Penso que este partido deveria existir ir a eleições e não colocar um único indivíduo na assembleia. Só não acredito que isto acontecesse na realidade, digo porque, após legitimação pelo voto democrático o cheiro do poder e do dinheiro seria demasiado atrativo para se lhe virar as costas.
Sou antes da opinião de que deveria existir um movimento que apelasse á abstenção. Que no meio dos direitos de antena a que todos assistimos durante as campanhas eleitorais, a enaltecer as virtudes dos diversos candidatos bem como a nobreza dos ideais e programas políticos que defendem, que esse movimento viesse relatar o Curriculum Vitae de cada um dos diversos lideres partidários (que normalmente orbita pelos cargos partidários, cargos em empresas públicas por nomeação partidária, ou ainda cargos em órgãos de governação mais uma vez obtidos por nomeação partidária que está “refém” do sistema de cunhas e do clientelismo), que esclarecesse o grosso da população portuguesa que o representante que estão a escolher é determinado pela conveniência politico partidária e não por uma maior consciência do candidato relativamente aos problemas ou anseios da população que neles vota, e que seja qual for o seu desempenho nunca será responsabilizado por nada, e que no fim de cada tempo de antena disse:
Caros concidadãos, perante a lei eleitoral que temos e perante a classe politica que temos, no dia das eleições o melhor é ir para a praia se estiver bom tempo ou, caso chova, alugar um filme e ver na TV.
Quanto á obrigatoriedade de voto, penso que é o ato mais antidemocrático que pode existir. Acredito que um indivíduo é livre de expressar a sua opinião política da forma que entender, incluindo a de não votar de forma consciente e deliberada.
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E só se vota em quem se confia - minimamente... - ou em cujo programa e prática nos revemos. Quando isso não existe... 
![[bigsmile]](./images/smilies/snork_lach.gif "hehehe")
Esse pais que nos trouxe os portentos da politica como o Eneas, o Tirica e o Ratinho 
