Porque és um menino traquina...

Mas aquilo foi uma cena sexual desviante e atenção às regras.

O amor interespécies é desviante?

É muito simples, uma quimioterapia resulta para uns e não para outros, o mal não está na aplicação mas no efeito. A ciência pode ter respostas que resultam em uns casos e não em outros, e a tal pseudo-ciência faz o mesmo. Quantas pessoas apareceram "curadas" após todos os resultados médicos indicarem que seria impossível?
Por causa de casos como estes é que é bom ponderar que apesar de ser uma pseudo-ciência pode ter uma parte de realidade cientifica ainda não explicada, agora isso é como tudo, há sempre gente que tenta tirar proveito de tudo. Há quem faça negócio com tudo, tal como a própria farmacêutica, nem sempre é usada para curar mas para manter a doença e ter vendas, e uma coisa que pode fazer bem a algo pode fazer mal a outra coisa.
Reiki é nada mais que uma ideia que diz ser possível passar energia de um corpo para outro ou através de um corpo, e isso cientificamente até pode ter alguma lógica, pois se metermos um corpo em contacto com electricidade sem qualquer protecção, ele vai passar essa energia a outro e por aí fora. A questão põe-se na possibilidade ou não de passar da própria energia corporal ou da que passamos proveniente do que nos rodeia.
Tudo isso só se pode saber se formos fazendo experiências e vendo quais os resultados.
Obviamente que na minha perspectiva das coisas, não é um curso de Reiki nem os símbolos ou teorias que vão fazer com que isso possa ser possível. Possivelmente as pessoas que sejam mais "condutoras" de energia poderão ter mais chance de o fazer, tal como um cabo eléctrico bom ou estragado.
Só que o ser humano é um pouco de modas, não interessa a lógica, interessa o certificado. Já no ensino é igual, não interessa exactamente a inteligência da pessoa, interessa a capacidade de decorar a teoria e ter notas positivas nos testes, depois na prática é que se consta que grandes sábios até eram fracos "decoradores". No entanto nada tem mudado muito nesse aspecto.

CarlaFelicio a muito que não sabia nada de ti espero que estejas bem....

Com respeito ao topico eu ja me apaixonei não uma mas duas vezes por clientes.

Primeira vez apaixonei me não namoramos nem nada assim mas mantivemos encontros pontuais durante uns 3 anos, relação saudável e tranquila.

Segunda vez durou pouco mais de dois anos aquelas paixões avassaladoras com muitos ciumes a mistura de parte a parte.

Mas a verdade e que e difícil, por estranho que parece nos não largamos esta vida, e para eles e dificil aceitar e viver com isso, por isso acaba por dar errado

Não sei quem és, mas estou bem obrigada, e espero o mesmo. As vezes lembro me disto e venho cá melgar.


Nós não largamos esta vida?
É um trabalho como qualquer outro, comparado com outros, é bem mais arriscado, bem mais pesado emocionalmente e mais desgastante. A meu ver uma pessoa que faça qualquer tipo de trabalho para poder viver, quando encontra uma solução que lhe seja mais favorável muda. Se uma acompanhante ou gp tiver uma oportunidade melhor quando o trabalho dela a esta a prejudicar na sua vida pessoal, duvido que não mude.
Desde que aqui ando já aqui cruzei com uma ou outra menina, e o certo é que largaram "essa vida" sem hesitar mal tiveram uma oportunidade.
Mas toda a gente é diferente, um caso não são casos.

Se havendo uma oportunidade efectiva, a menina se mantém GP...enfim...poderá ter sido o que fosse...mas não foi Amor... nem que seja por si própria!

Claro que se irá ganhar menos, mas se chegar para as contas...
Mas nem todas procuram alternativas... e nem todas estão dispostas a aceitar o que aparecer...

Sim entendo o que dizem

Mas ainda com esta crise que estamos a ultrapassar não se ganha lá fora o que se ganha no mundo do sexo.
Por exemplo um ordenado de um supermercado nao me chega para pagar as contas, nem se pode comparar ao que se ganha no mundo dos sexo.

Agora claro que se forem dois ordenados ( um de cada elemento do casal ) ainda que seja no «supermercado» é capaz de dar.

Mas ai existe uma dependência.. tipo se eu me separo dele o que eu ganho no supermercado não chega par as contas da casa sequer ...
Ja vou a caminho dos 40 amor e uma cabana para mim não existe e bonito mas custa me acreditar.

Por isso se me derem a escolher entre viver um amor e passar a depender desse amor para comer e dar de comer aos meus filhos.

Ou continuar o meu trabalho tenho de por de lado o amor.. e amar me mais a mim própria e a minha independência.

E no caso de o homem não aceitar o que a mulher faz.. não e fácil saber que mais alguém toca, sente..

Enfim. Eu gostava de acreditar em oportunidades mas uma década depois .. já nem na reforma acredito porque isto ja da mesmo so para as contas para comer e pouco mais... ainda assim umas quantas vezes acima do ordenado minimo nacional

Estive nove anos nessa situação.
Compreendo perfeitamente.
Tanto eu como a Carla demos o salto (cada uma à sua maneira ) para o mundo das massagens.
No meu caso agarrei um part time que conjugado com as massagens me permite ainda ter um bom rendimento. Mas bastante abaixo do que ganhava enquanto acompanhante.
Fiz escolhas. Adaptei-me.
Talvez tenha tido anteriormente outras oportunidades que não vi, por estar mentalmente submersa.
Não foi nada fácil a readaptação. Mas mantive-me firme. E estou no bom caminho!

p.s. se considerares adequado envia-me um e-mail...ninguém se cruza por acaso ;)

Se me permites perguntar, qual foi a origem desses ciumes, e porque é que não sentiram isso na primeira vez? Os ciumes têm a ver com o grau da paixão?

Pensaria que o mais difícil é aceitar que tu sentes o toque de alguém. Nem que o momento esteja confinado naquele espaço e período de tempo, é um momento intenso para os dois - claro dependendo do cliente.

Se aprendi alguma coisa com tudo isto é que "paixões" entre clientes e acompanhantes são de evitar, o que é totalmente diferente de criarmos amizades e momentos intensos. As paixões levam-nos a um estado
de dependência que é insustentável e é muito difícil de sair. Acho que para haver uma
relação que flore de uma forma saudável é preciso haver condições para isso, e se não é possível criar essas condições o melhor é não continuar, ou acabamos por sofrer desnecessariamente.

O futuro é previsível para quem quiser ver, gostamos de pensar que somos únicos, mas quando começamos a partilhar histórias - por exemplo com o james_tuga - vejo que ele fez exatamente aquilo que eu
acabei por fazer nas mesmas condições. O comportamento humano parece ser guiado por hormonas e outros químicos que percorrem pelo nosso cérebro que nos fazem ter comportamentos irracionais
que vão contra os nossos próprios interesses na procura de felicidade, mas é tudo um plano "aperfeiçoado" e cruel da evolução para perpetuarmos a espécie humana.

Basicamente o problema do ser humano é o sentimento de posse da pessoa de quem se gosta.
Nós gostamos, nós queremos ter, nós sentimos que é nosso e na verdade ninguém é de ninguém senão quando assim o deseja.
Existem pessoas que conseguem ultrapassar essa parte, e que para elas o amor é dar, dar de si e ver que lhe dão e que isso lhes proporciona felicidade.
Há amores que partilham parceiros sexuais, amores que que libertam a pessoa na sua sexualidade, e nem por isso são amores menos intensos, menos cúmplices e duradouros.

A questão prende-se realmente ao nosso egoísmo e sentimento de posse. Se separássemos facilmente o sentimento do acto sexual nada era tão complexo.

esses sentimentos são o resultado de milhões de anos de evolução...... e existem por uma razão.

Eu não sei para que raio os homens nos pedem a opinião se depois só ouvem e valorizam a opinião de outro homem!!!!!! Incrível!!!!

Continua a ser complexo... mesmo que saibas separar o Amor do Sexo. Mesmo que esteja claro que na igualdade existente a menina é Gp e o menino vai às GPs. Mesmo que ambos saibam a Diferença, não deixa de doer que Outrém tenha tocado... E aqui refiro -me a pessoas monogamicas presas nesta ratoeira...

Ah...sim...porque os verdadeiros monogamicos existem! Podem ser uma raridade...podem ter de passar pelo rumspringe para o perceber...mas existem!

E as fadas também.
Estava a ler essa treta que tu para aí escreveste e a pensar: sim, tu és exactamente a pessoa certa para falar de amor livre... Essa tua do "ela chupa pilas por dinheiro e ele paga para foder" é realmente uma experiência digna de Waco. É uma pena Shakespeare já não andar por cá, podia escrever uma tragédia sobre o assunto.

Dica para relações abertas: manter a boca fechada, o outro não quer saber muito, especialmente se parecer que sim.