Reflexões depois do Portugal-República Checa (2-1)
-Devo dizer que não entendo nada de futebol, isso é ponto assente...
-mas gosto de ver, curto quando há emoção...
-passo ao lado das táticas e dos emaranhados processos de organização defensiva, transição ofensiva, e todos os termos técnicos que todos ouvimos...
-vou vendo, tenho dificuldade até em identificar os jogadores no meio das jogadas, por vezes é tudo muito rápido para os meus olhos, e quando vejo as repetições em câmara lenta fico surpreendido ao ver em detalhe como as jogadas ocorreram realmente...
-por tudo isso não posso sequer rebater seja o que for que alguém comente sobre um jogo...
-mas, em casos como o de ontem (em que os checos mesmo no final chegaram a quase marcar o segundo, antes de Portugal efetivamente marcar o segundo, no penúltimo minuto, e em que os dois golos lusitanos ocorreram sobretudo devido a duas barracadas da defesa deles, mais do que por mérito técnico e tático), gostaria de ter escutado um dos vários comentadores, jogadores ou treinador, em meio às frases sobre força do conjunto, resiliência, persistência, querer, união, trabalho, disciplina, sacrifício, carinho, determinação, estatísticas, etc. etc. etc., proferir a frase que até mesmo qualquer leigo do futebol pode acrescentar sobre o jogo e o resultado:
-"Portugal teve uma sorte do caraças no final..." 
Era tão simples acrescentar isto...
e tão verdadeiro... 
Alemanha (contra Escócia, Rudigger, num bom cabeceamento 
)
Aústria (contra França, Wober, também de cabeça, num centro de Mbapé ![[bigsmile]](./images/smilies/snork_lach.gif "hehehe")
)
República Checa (contra Portugal, Robin Hranac, numa boa combinação com o guarda redes 
)
Albânia (contra Croácia, Gjasula, num ressalto na pequena área 
Itália (contra Espanha, Calafiori, num bom desvio de um centro 
)
Turquia (contra Portugal, Hakaydin, num remate de fora da área a completar um contra ataque português