Transparencia

Não gosto de me exceder,
de me expor em demasia,
nem tampouco me esconder...
Transpareço a tristeza e a alegria.

Vou assumindo automaticamente,
perante o mundo, e para toda a gente,
o que me vai na alma,
o que me passa em mente…
Achais que sou ingénua ou louca demais...
Talvez o seja ao vosso olhar,
e apontais-me o dedo,
em forma de me acusar…

Pois tanto me faz…
não irei cair, nem pensar voltar atrás.
Vou ditando a vida, são as minhas páginas.
As minhas regras e a minha paz.


Ide esbanjar palavras aos gritos pelo mundo,
Vinde dar-me lições de moral,
quando não sabeis qual o meu bem, ou o meu mal...
Perdei tempo, sem que me conheceis sequer,
enquanto eu aproveito saltando do fundo,
e discretamente já conquistei o mundo.

http://carlafelicio.blogspot.pt/2014/10/o-que-me-da-mesmo-tesao.html


Dá-me tesão fazer joguinhos de sedução, dizer NIM, dar um pouco mas nem tudo logo assim.
Dá-me tesão aquele olhar malandrão, roçar-me num corpo e sentir tudo grosso.
Dá-me tesão passar com a mão, sentir a pele arrepiar, o odor e o paladar.
as minhas mamas num peito quente, a minha boca num pescoço ardente.
Um apalpão nas nádegas e umas mordidas sábias.
Um trinca na orelha, e o zé tolas bater na virilha.
Sentir a cabecinha na entrada e querer mais,
e por maldade não me darem, depois me penetrarem, e devagar até não entrar mais.
Uma língua marota na minha ardente ratinha, enquanto me vingo com o zé tolas na minha boquinha.

Ai ai, ai... uma menina, ainda para mais, poetisa, não deve usar essa linguagem... não por ser ordinária mas porque é conversa de gajo a falar do seu mais que tudo.

Menina-poetisa diz "o teu dardo túrgido de desejo", "a imponente e rubra vara" ou, se pretender ser mais XXX, "o perfurante e infatigável caralho".

... o "zé tolas"?... pff... isso é conversa de meninos.

Usei o termo devido ao facto de tanto o ler por aqui, nem sabia que lhe chamavam isso. Aliás não costumo fazer poesia tão "macha". costumo ser mais do tipo assim...

És tal mar que me abraça e me enrola,
na espuma das ondas vejo teu sorriso,
aconchegada teu colo que a mim se cola,
embalada sonho não terminar este paraíso.


És a estrela solar da minha alma,
o sabor salgado que me percorre,
do meu corpo sai para ti em chama,
este desejo fugaz como sendo fome.


A tua pele... areia dourada,
o aroma a flores e algas,
é o caminho que percorro perdida,
encontrando tudo quando me agarras.


Esta sede da tua água,
não me deixa descansar…

Os pensamentos evadem-me,
os sonhos tomam conta de mim,
como se estivesses a saciar-me,
e a minha sede não tivesse fim.

Esta vontade de te amar,
não me deixa repousar…

Os teus braços que me cercam,
os teus lábios que me acarinham,
nossos corpos que se tocam,
e as mãos cruzadas se encaminham.

Esta ansiedade de percorrer,
não me deixa acordar…

Mas desta vez desafiei-me a ver no que dava.
Creio que consigo ser fléxivel na escrita.

Pronto meu querido, como tu sugeriste termos tão bons, eu até alterei no meu blog e coloquei duas das tuas sugestões. Obrigado pelas dicas.

Evadida nas minhas ansias,
perdida no meu desvaneio,
derivado as circunstancias,
fiz de ti meu prisioneiro.

Despi-te a roupa que te compunha,
prendi o teu pescoço a coleira,
amordacei-te a boquinha,
querendo apenas teus gemidos,
amarrei-te a cadeira,
limitei todos os teus sentidos.

Coloquei a musica e dancei,
desabotoando botão a botão.
o meu corpo para ti balancei,
provocando em ti algum tesão.

O teu descontrole aumentava,
passei a língua na tua orelha.
a tua respiração já descontrolada
e os meus lábios vaginais na tua perna.

Virei de costas sem pudor,
pressionando as nádegas no teu volume,
que percorrendo o meu corredor
se misturou ao meu perfume.

Vendei os teus olhos
enquanto te segurei o rosto,
apontando os meus mamilos,
esfregando assim bem ao teu gosto.


Apertei-te contra o meu peito,
fiz te sentir a minha humedecida gruta,
sem te deixar percorre-la por completo,
movi a anca sem dó mas sem ser bruta.


Desci pelos carreiros do teu tronco,
em busca do teu aroma,
deixando-te completamente louco,
saboreio a tua goma.

E o teu corpo que salta...
como que levando choques
a minha mão que te palpa,
não permite que te foques.

Já totalmente descontrolado,
rodo até as tuas costas,
deixando o teu ânimo abandonado.

Roço a vagina nos teus dedos,
liberto a tua doce boca,
passando as mãos nos teus cabelos.

Volto a tua frente!

Sento-me em ti sentido o teu calor,
agarro o teu pénis e brinco,
como se fosse um elevador,
entego-me ao teu beijo.

Bate no meu clitóris, desce… sobe… desce…

O meu suco molha já as tuas almofadinhas,
é o momento de o aconchegar,
nas minhas entranhas molhadinhas.

RS

Essas fotos de amadoras
Do teu acervo particular são um dádiva

O que vale é que a Serra da Lua é um mundo.
Dizem que há duendes na Serra e eu vivo cá há anos e também nunca vi nenhum…

Sim senhor, estas fotos sim valem a pena.. não sei se foi por ver também as caras mas neste momento já tinha selecionado as que me dão pica e possíveis visitas. Nos sites de referencia as gajas parecem todas iguais, faltas-lhe identidade, não dá bem para fazer a seleção.

Eu que me comovo
Por tudo e por nada
Deixei-te parada
Na berma da estrada
Usei o teu corpo
Paguei o teu preço
Esqueci o teu nome
Limpei-me com o lenço
Olhei-te a cintura
De pé no alcatrão
Levantei-te as saias
Deitei-te no banco
Num bosque de faias
De mala na mão
Nem sequer falaste
Nem sequer beijaste
Nem sequer gemeste,
Mordeste, abraçaste
Quinhentos escudos
Foi o que disseste
Tinhas quinze anos
Dezasseis, dezassete
Cheiravas a mato
À sopa dos pobres
A infância sem quarto
A suor, a chiclete
Saíste do carro
Alisando a blusa
Espiei da janela
Rosto de aguarela
Coxa em semifusa
Soltei o travão
Voltei para casa
De chaves na mão
Sobrancelha em asa
Disse: fiz serão
Ao filho e à mulher
Repeti a fruta
Acabei a ceia
Larguei o talher
Estendi-me na cama
De ouvido à escuta
E perna cruzada
Que de olhos em chama
Só tinha na ideia
Teu corpo parado
Na berma da estrada
Eu que me comovo
Por tudo e por nada



António Lobo Antunes (Escritor e Poeta português)

Tas ca um poeta

RS
nao te vou deixar a pregar sozinho...


por isso ca vai sobre uma tal de gotica...

amor amor
como você me estremece
amor amor
quase você me mata
amor amor
Eu tinha ouvido falar de você antes
Eu queria saber mais um pouco
E agora eu sei o que querem dizer
Você é uma máquina de amor
Oh, você me deixa tonto


amor amor
toque-me, amor,
amor amor
, segure-me, amor,
Você parece um astro do cinema
Mas eu sei exatamente quem é você
E, amor o mínimo que se pode dizer é que
Você é um animal maldito

"Remember, remember, the fifth of November. Gunpowder, treason and plot. I know of no reason why gunpowder treason should ever be forgot."

V for Vendetta