Vícios antigos.
Vivemos num país de contabilidades engenhosas.
Estes serviços e outros na função pública mais não eram do que uma
forma de conceder regalias.
Antes, ser funcionário público implicava emprego seguro, reforma garantida,
mas renumeração baixa.
A compensação da renumeração baixa vinha por outros meios.
Serviço Social (creches privadas, serviços médicos, supermercados, bolsas
para filhos, empréstimos para habitação) era um deles.
Quase todos os ministérios têm um.
Quem não se lembra dos supermercado do exército, da polícia, do ministério
da Justiça, ou da caixa de previdência do ministério da educação?
No post anterior poder-se-á inferir que aí, em Lisboa, trabalham 20.000 nesses serviços.
Quando o que se deve ler é que o encerramento desses serviços afectará os
cerca de 20.000 trabalhadores da autarquia lisboeta.
É o país que temos e todos somos responsáveis colectivamente por ele ser assim.
