A conflitualidade que vi ontem na assembleia, na primeira sessão da legislatura, é que me preocupa...

Isto, não advinha tempos fáceis,os alertas da Teodora Cardoso deviam levar a pensar muito na situação, um novo caso bancário pode estar a estourar(BANIF), o caso BES vai dar barraca, mas aparentemente ninguém pensa ou se preocupa com isso...

A luta partidária está para dar e durar, só que os nossos problemas são muito sérios...

Estás a falar a não estás a dizer nada.

O MRS é candidato. O Cavaco é presidente.

Quem manda é ele e isso está na constituição.
Se ele quiser um governo de gestão terás um governo de gestão. O próximo presidente não nomeará o Costa, irá marcar eleições, para a próxima data possível, ou seja, se o Cavaco decidir governo de gestão está a decidir eleições mesmo depois de sair da presidência.
Se ele quiser nomeia o Costa, mas depende das exigências que ele quiser fizer.

Aliás, do meu ponto de vista nunca um presidente teve tanto poder como este agora:
Se nomeia governo de gestão, vê os partidos de esquerda a fazerem-se de vítimas nas próximas legislativas e devem ganhar.
Se nomeia o Costa, faz a coligação de vítima e entrega-lhes a maioria quando houver eleições.

A citação completa, sff:





As palavras são tuas, Matic. De mim, nunca as ouvirás.

contaram só para ti ... tu também tens o poder de te suicidares ... mas na realidade não o fazes ... porque queres viver
felizmente Passos Coelho e Paulo Portas interpretam a situação política, de forma bem diferente da tua, porque querem viver

estou a dizer que o Candidato MRS tem muito mais poder que o Presidente Cavaco ... o poder exerce-se de variadas formas
o real poder actual de Cavaco é quase nulo ... está esvaziado por lei ... e condicionado pelas próximas eleições presidenciais

nomear Passos Coelho para 1º Ministro é uma decisão normal ... as considerações e as insinuações são uma tolice sem nome
em Junho de 2013, este Presidente tinha todos os poderes, a situação económica e externa eram piores, e não conseguiu nada
Passos e Seguro fingiram ouvir e conversar ... enquanto Portas se arrependia por pressão do partido ... um zero em influência

Tinoni,

Quando te respondi, o teu post era apenas o que está abaixo. Editaste mais tarde, por isso apenas tomei em consideração o que estava escrito na altura.

O que agora citaste a negrito não estava lá.

Referindo-me apenas a essa parte, há possibilidades de acordos a 4 anos. O PSD e o CDS fizeram-no há 4 anos e agora fizeram-no outra vez. Se o Cavaco exigir o mesmo nível de comprometimento da esquerda, está a pedir o impossível, acho eu.

Portanto, se o Cavaco não quiser empossar o Costa basta exigir um acordo semelhante ao que fizeram o PSD e o PP hà 4 anos.

E viu-se no que deu o "compromisso firme" para 4 anos: dois anos depois, pós-episódio do "irrevogável", teve de haver renovação de votos matrimoniais.

"Compromissos firmes" desses qualquer um pode assinar.

O episodio do irrevogável foi apenas um "soluço"...

Isso pode acontecer num partido, quanto mais nu ma coligação...

Lá fora, em governos de coligação há "soluços" bem mais graves...

Nesse aspecto, da solidez, acho que a coligação se portou dentro das expectativas e isso, também foi reconhecido pelo eleitorado...

Tinoni,

Eu não estou a defender o PSD, estou a fazer conjecturas políticas.

Eu espero que o Cavaco emposse o Costa, pois estou convencido que se o fizer daqui a algum tempo temos eleições e o PSD ganha com maioria absoluta, o que para mim é positivo para o país.

Digo contudo que se o Cavaco não o quiser fazer basta fazer exigências que sabe impossíveis e ficamos com um governo de gestão uns meses, até novas eleições, as quais vai dar o mesmo resultado que temos agora, ou seja, ninguém fica com maioria.

Em resumo, espero que o Costa seja PM daqui a um mês.

Se houver governo de getão, Passos bate com a porta ( ele já disse que não está disponível para ser assado). Aí o PSD vai ter que encontrar uma nova liderança, o que significa perder as próximas eleições.

Sim, também acho que o PSD perde as eleições, mas o PS não fica com maioria.

Voltamos ao mesmo, só que tenho a certeza que o PSD não se recusa a negociar como faz agora o PS. Basta ver o que aconteceu em 2011.

Por isto tudo digo que o Cavaco tem muita força (mesmo em fim de mandato), se ele mantém governo de gestão está a queimar o PSD e a dar a vitória nas próximas eleições ao PS. Se dá o poder ao Costa, está a dar a vitória ao PSD.

Concluindo: esta porra continua fodida e bem (ou mal...) fodida.

A não ser que haja um golpe de asa no parlamento, o Cavaco é que decide tudo.

Não vejo como impossível o PS abster-se ao governo do PaF. É que aquilo que nós aqui escrevemos, o PS sabe-o melhor que nós. Se entrarem no governo vão levar uma facada nas costas (eu aposto no PCP) e a coligação ganha com maioria absoluta daqui a poucos meses.

Estou convencido que para o PS o ideal seria deixarem a coligação no governo, enquanto iam aprovando orçamentos (uns 2 chegava) mas sempre a queimar o governo. Daqui a 2 anos aproveitavam uma moção do BE e iam para o governo. O problema aqui é o Costa, que sabe que esta solução é a melhor, mas que ele não faz parte dela, então está a fazer isto .

Para se ver a confusão que aqui vai deixo só uma reflexão:
- o PCP em 41 anos de democracia nunca se absteve a um único orçamento. Numa conjectura de governo de esquerda, para que o orçamento passe, eles têm de votar a favor do mesmo. Isto significa assinarem um documento com cortes onde quer que seja, em pensões ou salários ou saúde, pois o tratado orçamental é para cumprir. Como se colocará a CGTP nisto tudo? Será o PCP o traidor do povo e dos trabalhadores?
Esta conversa do mal menor serve para aprovar o governo, mas os orçamentos é outra coisa bem diferente.

Relógio que relaxa...


Não deixem de consultar com frequência !

É uma lufada de esperança :


http://www.timeanddate.com/countdown/generic?p0=133&iso=20160309T00&msg=Para%20o%20fim%20do%20mandato%20de%20Cavaco%20Silva