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Alcatraz53
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 Notícias do dia a dia
Segundo o DN: http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2344855
PIB português diminuiu 1,3% no 4.º trimestre de 2011 O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal diminuiu 1,3% no quarto trimestre de 2011 por comparação com o trimestre anterior, divulgou hoje o Eurostat. Os números hoje relevados em Bruxelas confirmam as estimativas rápidas divulgadas a meio de fevereiro pelo gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) e mostram que, de entre os Estados-membros cujos dados estão disponíveis, Portugal foi o que mais caiu no quarto trimestre do ano passado. Comparando com o trimestre anterior, Portugal caiu de -0,6% para -1,3%, aponta ainda o Eurostat. Já na análise anual, entre o quarto trimestre de 2011 e de 2010, a queda do PIB português foi de 2,7%, apenas superado pelos números da Grécia (-7%).
Claramente há necessidade de fazer alguma coisa com urgência, porquanto, estamos a ver que a austeridade não leva a lado nenhum.
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06 Mar 2012 |
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Alcatraz53
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Público: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ram ... as-1536554
Ramalho Eanes diz que país tem de decidir se quer ter Forças Armadas Ramalho Eanes considera essencial definir o papel das Forças Armadas Ramalho Eanes considera essencial definir o papel das Em entrevista à Antena 1 nesta terça-feira, o antigo Presidente da República defendeu que o país deve decidir se quer ter Forças Armadas e se está na disponibilidade de as financiar. “O que é necessário é o país definir o que quer. Se quer forças armadas, se não quer. Se quer forças armadas, para quê. E estabelecendo para quê, aceita, naturalmente, que tem de lhe atribuir determinados meios financeiros para que elas possam estar em condições de responder àquilo que é o destino que lhe é atribuído pelo poder político”, concretizou. Parco em comentários quanto à afirmação recente do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco – que em Fevereiro aludiu a uma eventual falta de sustentabilidade das Forças Armadas – Ramalho Eanes considerou que o país tem de definir, antes de mais, o papel que atribui à instituição militar e dotá-la dos meios adequados, mas escusou-se a responder à pergunta sobre se o poder político sabe o que pretende das Forças Armadas. "É necessário que os portugueses digam o que é que querem das Forças Armadas", insistiu. O antigo Presidente da República defendeu ainda que é em tempo de paz que as Forças Armadas se devem preparar para "fazer face a situações de guerra".
Para um militar, penso que Eanes colocou bem as questões. Eu, pessoalmente, penso que deveríamos ter uma pequena força, bem preparada e que nos pudesse representar na cena internacional, mas só isso. E vocês, o que é que pensam?
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06 Mar 2012 |
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c21
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 Re: Notícias do dia a dia
Esse tema (do número de militares permanentes), que já foi aqui abordado num outro tópico tem a ver no seu todo com o facto de estarmos integrados na NATO, que obriga ao manter de um contingente de forças directamente proporcional à participação definida para Portugal no âmbito da referida força.
Na última década e meia, tem-se assistido a uma redução significativa de unidades (quarteis), admissão de militares (em que em parte contribuiu a passagem de determinadas competências para a GNR e PSP, no que concerne a missões de segurança).
Julgo que o objectivo tem na verdade sido esse (o de criar uma força profissional, especializada nas diversas competências e a estritamente definida em termos de números).
Só que a organização militar rege-se em muitos aspectos por normativos próprios (caso da justiça, regulamentos de disciplina, hospitais, serviços administrativos, etc), que obrigam à existência de um outr contingente de apoio e logistico complexo).
O centralizar num hospital único as diferentes unidades de saúde em Lisboa, é sem dúvida um passo nesse sentido.
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06 Mar 2012 |
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Alcatraz53
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 Re: Notícias do dia a dia
Claro que quando falamos em militares, não abordamos toda a complexidade da coisa e, como focou, há um "mundo" paralelo que apoia toda a estrutura militar. Penso que existem aspectos que poderiam passar para o foro civil, até porque os militares cada vez mais fazem exigências que se enquandram nesta esfera, incluindo os aspectos disciplinares, nomeadamente, os que envoltam delitos graves. No caso dos hospitais, se conseguirem centralizar os três existentes (penso que são 3) será um passo, apesar de existirem ainda milhares de militares que usufruem desses serviços, considerando que as nossas guerras não foram assim há tanto tempo.
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06 Mar 2012 |
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prov1
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 Re: Notícias do dia a dia
Alcatraz53 Escreveu: Segundo o Público: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ram ... as-1536554 ... Para um militar, penso que Eanes colocou bem as questões. Eu, pessoalmente, penso que deveríamos ter uma pequena força, bem preparada e que nos pudesse representar na cena internacional, mas só isso. E vocês, o que é que pensam? Eu cá penso que não precisamos de Forças Armadas para nada. Afinal umas forças armadas que abandonaram 3/4 do território Nacional tambem não iam discutir muito por mais uns Kms2.
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06 Mar 2012 |
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c21
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 Re: Notícias do dia a dia
Outra vez o mesmo tema As forças armadas não abandonaram nada, fizeram rigorosamente aquilo que os politicosacordaram. Existem inúmeros livros acerca do tema. Existem ainda alguns "mentores desse célebre" acordo de descolonização vivos que se devem lembrar bem da proibição dos militares intervirem após o 25 de Abril no Ultramar e tiveram de retirar o mais rápidamente possivel. Há que saber antes de falar...... Em 15 de Fevereiro de 2012, em resposta a um post igual no tópico abaixo referido, já lhe tinha enviado isto (não leu....) Re: Exército-Governo anuncia contratação de 4000 novos soldadoshttp://www.youtube.com/watch?v=ns7pDP-dwAghttp://www.cidadevirtual.pt/k-arriaga/Ultramar.htmlhttp://webgincana.wikispaces.com/file/view/rosat.pdfPode ser que ajude, se não chegar.... arranja-se mais _________________
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06 Mar 2012 |
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prov1
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 Re: Notícias do dia a dia
Meu caro, não se irrite, é uma mera opinião de quem foi oficial numa tropa especial antes do 25A, e que passou á disponibilidade depois do golpe de Estado por não concordar com a merda que se fez em África. E conheci bem o Rosa Coutinho em Angola e acompanhei as ideias do Kaulza em Moçambique. Mas curiosamente li á poucos dias numa revista do Expresso uma reportagem sobre o abandono da India Portuguesa, e é giro ver que os militares que se entregaram sem disparar um tiro contra as ordens do Salazar, agora querem passar por herois. Alegam estes "herois" que não valia a pena lutar porque a disparidade de meios era muito grande. Face a este argumento para que serve ter umas forças armadas que só estarão disponiveis para combater se o inimigo for assim para o fraquinho e não chateiem muito.O Raul Solnado não faria melhor...
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06 Mar 2012 |
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c21
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 Re: Notícias do dia a dia
Meu caro, não estou minimmente irritado, mas a verdade deve ser dita. As tropas especiais tiveram o maior protagonismo na guerra do ulltramar (paraquedistas, fuzileiros especiais, renger, caçadores e depois comandos - A últma tropa de elite a ser formada e aquela cuja finalização do curso era no teatro de guerra). Não sei quem foi o oficial e de que tropa especial era ele e se estava sequer no ultramar quando se deu o 25 de Abril, mas uma coisa lhe garanto: O grande problema dos politicos nessa altura foi precisamente o fazer regressar rápidamente as forças especiais, tendo havido situções em que para não atravessarem o território vieram pelo Malawi (caso dos comandos e rangers estacionados no norte de Moçambique), por isso se esse seu amigo entende que o cumprir ordens é abandonar, que foram os militares os responsáveis pela má descolonização feita, não será certamente um militar do quadro, mas sim um miliciano, moblizado para cumprir uma comissão do ultramar. No que respeita ao Rosa Coutinho, também conhecido por "almirante vermelho", sempre esteve do lado que dava mais jeito e foi um dos responsáveis pela modo como correu a descolonização. No que concerne ao general Kaulza de Arriaga, limitou-se a cumprir, como General comandante das Forças estacionadas em Moçambique a determinação da Junta de Salvção Nacional que dava por terminadas as hostilidades. No tocante à India, não foram os soldados que se renderam, mas sim o comandante da força que determinou não haver possibilidade de fazer face ao inimigo (razão pela qual foi julgado em conselho de guerra) Voltando agora ao tema da necessidade ou não de Forças Armadas em Portugal, estará o mesmo sempre e só relacionado com as organizações de Defesa e cooperação que Portugal integra. Forças Armadas equipadas e em númer suficiente para defender o território Nacional? - Não temos, nunca tivemos nem precisamos de ter, pois para isso existe a Aliança Atlântica (defender em caso de agressão por parte de países terceiros os países membros) Manter determinado contigente? - Tem de ser, é uma exigência e um requisito a cumprir por fazermos parte da NATO. Abraço 
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06 Mar 2012 |
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prov1
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 Re: Notícias do dia a dia
Apenas um esclararecimento : O oficial miliciano das tropas especiais era eu que estando na universidade aos 19 anos se ofereceu como voluntário e fez um juramento de Bandeira a dizer que iria morrer pela Pátria e outras tretas. No 25A estava em Angola com ordens para entregar aquilo ás pessoas que hoje tão bem se governam e vão comprando Portugal. Saí revoltado mas devo reconhecer que foi uma atitude estúpida de puto de 21 anos, pois se tivesse estado quieto tinha enchido a barriga nas messes, passado umas férias muito bem pagas nos Kosovos e similares e aos 50 anos estava na reserva como coronel a ganhar bem e se calhar a fazer um biscate numa empresa de segurança. Por isso não me leve muito a sério que isto é um forum de putanheiros e não uma palestra nos Altos Estudos Militares onde ouvi muitas baboseiras sobre Defesa e tachos...
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06 Mar 2012 |
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c21
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 Re: Notícias do dia a dia
Meu caro, não estou aqui a defender as altas patentes de gabinete, estou apenas e só a defender a posição dos militares que na altura tiveram de fazer aquilo que foi determinado.Da parte de todos esses, houve revolta pelo modo como as coisas se passaram, mas eram miitares e como tal cumpriam ordens. E o meu amigo acredite, se tivesse lá ficado, nesta altura estava na reserva como coronel, ou poderia estar mais acima, pois grande parte dos oficiais na altura do 25 de abril com as patentes de alferes ou tenente, são os que neste momento são major generais. Abraço 
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06 Mar 2012 |
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Alcatraz53
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Expresso: http://aeiou.expresso.pt/falhanco-na-gr ... os=f709499
Falhanço na Grécia custará um bilião de euros Se falhar a negociação de troca de títulos da dívida grega até 5ª feira, a onda de efeitos será enorme. Problemas específicos em Espanha e Irlanda convergem para o mesmo caldeirão. O Institute of International Finance (IIF) calcula que um incumprimento "desordenado" na Grécia provocará a necessidade de um segundo pacote de resgate a Portugal e a Irlanda A probabilidade de incumprimento da dívida soberana de Portugal, Irlanda, Espanha, Itália, Bélgica e Áustria continua a agravar-se numn horizonte de cinco anos, segundo dados da CMA DataVision para a abertura de hoje. Portugal, Irlanda e Espanha pertencem ao "clube" dos 10 países com mais elevada probabilidade de entrarem em default, que é liderado pela Grécia. A agência Reuters divulgou hoje que o Institute of International Finance (IIF), o lóbi internacional de credores privados das dívidas soberanas, calcula que um incumprimento "desordenado" na Grécia provocará um impacto de mais de um bilião de euros, colocando a Espanha e a Itália no corredor dos países da zona euro com necessidade de assistência financeira, além da necessidade de um segundo pacote de resgate a Portugal e a Irlanda. O documento do IIF, intitulado "IIF Staff Note: Confidential", e datado de 18 de fevereiro, refere, nas contas, que Portugal e Irlanda necessitariam de mais 380 mil milhões de euros durante cinco anos, enquanto Espanha e Itália teriam de ter uma ajuda imediata anti-contágio de 350 mil milhões de euros. Custos adicionais de recapitalização de bancos somariam 160 mil milhões de euros. Apesar do IIF manter um discurso externo de que a negociação da troca de títulos está a correr bem, e que 12 grandes detentores de títulos gregos já estão envolvidos no acordo representando 90 mil milhões de euros de títulos (em 205 mil milhões de euros nas mãos de privados), multiplicam-se os rumores de que o nível de adesão "voluntária" poderá não atingir na quinta-feira a meta colocada pelo governo grego. Segundo uma fonte anónima da troika que acompanha a Grécia, citada pelo Financial Times Deutschland, o governo de Atenas terá de acabar por desencadear o processo de cláusulas de acção colectiva (CAC, obrigando todos os credores privados com dívida sob jurisdição grega), pois a participação "voluntária" será insuficiente. O jornal alemão alvitra que se a participação for inferior a 2/3, Atenas não poderá ativar as CAC e todo o negócio de reestruturação de 53,5% do valor da dívida em mãos de credores privados poderá ir por água abaixo. É este cenário pessimista que motiva os receios secretos do IIF. Além da incerteza sobre o desfecho da negociação da reestruturação parcial da dívida grega, têm-se avolumado duas situações adicionais de stresse, na Irlanda e em Espanha. Irlanda e Espanha em foco A Irlanda deverá realizar um referendo sobre o "compacto orçamental" (o novo tratado assinado na semana passada por 25 membros da União Europeia) em maio ou junho, num contexto em que a agência de notação Moody's prevê que se torne clara a necessidade de um segundo pacote de resgate a Dublin. As sondagens já realizadas apontam para uma vitória do "sim". A Irlanda já gastou 2/3 dos 67,5 mil milhões de euros do primeiro pacote de resgate aprovado em novembro de 2010, previsto para cobrir as necessidades de financiamento até finais de 2013. A Moody's refere, no entanto, que a Irlanda terá dificuldades em se financiar na totalidade nos mercados da dívida em 2013. O governo de Dublin pretende testar a situação ainda no final deste ano, se os juros dos títulos no mercado secundário derem indicações positivas. Neste momento, as yields dos títulos irlandeses a 9 anos - dado que os títulos a 10 anos não têm estado em negociação no mercado secundário desde outubro de 2011 - estão ligeiramente abaixo do limiar crítico dos 7%, e as yields dos títulos a 5 anos situam-se ligeiramente acima de 5,1%. Soube-se, também, hoje que a Irlanda poderá atrasar um pagamento de promissórias emitidas para financiar os resgates do Anglo Irish Bank e do Irish Nationwide, num total de 3,1 mil milhões de euros que vencerá a 31 de março. O governo de Dublin poderá ser autorizado a emitir novas promissórias ou reestruturar estes títulos, diz a agência Markit. Outra situação que irrompeu recentemente foi a de Espanha, um país que tinha saído das luzes da ribalta da crise da dívida em finais de setembro do ano passado. O novo governo de Madrid teve de "rever" a meta do défice orçamental para 2012 imposta por Bruxelas subindo-a de 4,4% para 5,8% do PIB. Mesmo assim trata-se de obter uma redução brutal do défice, que atingiu 8,5% em 2011. Segundo o jornal El País, a componente estrutural do défice terá de ser cortada, este ano, de 7% para 3,5% do PIB, ou seja para metade. O ajustamento a ser realizado este ano somará 29,5 mil milhões de euros, com o país em recessão (estimativa de 1% de descida do PIB) e o desemprego (22,85% da população ativa no final de fevereiro, segundo a última Encuesta de Población Activa, mais de 5 milhões de desempregados) nos mais altos níveis da União Europeia.
Está grande, mas queria poupar-vos a seguida do link e porque penso que esta é uma notícia que merece ser lida de corridinha.
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06 Mar 2012 |
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c21
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 Re: Notícias do dia a dia
Isto é a "pescadinha de rabo na boca" os se quiserem a "manta curta em que a cabeça ou os pés ficam destapados".
Redução de défice pelo corte na despesa e aumento na receita do estado, se não houver politicas de estrutura com vista ao investimento é rigorosamente o mesmo que "misturar azeite e água".
O corte na despesa representa menor consumo, logo maior desemprego, logo menos receita (impostos), logo mais despesa (subsidio de desemprego, dividas fiscais não passiveis de cobrança).
A solução passa pelo partir do 0 (zero), logo a proposta do G20 de estagnar de uma vez por todas o défice europeu, tão "sabiamente" rejeitada pela Alemanha e adiada a discussão/decisão para Abril, afigura-se cada vez mais como a única solução viável.
O tão falado emprego pleno para emigrantes já é uma miragem, nem para os seus cidadãos já há emprego (veja-se o caso da Grã Bertanha, da Suíca e da Holanda), veja-se ainda o da Alemanha na Indústria automóvel (estagnou o consumo)
Tem custos? Sim e muitos, sendo aquele que trará maior desconforto à Europa seja sem dúvida o da harmonização salarial, onde a Europa EUA tem de descer e os paises emergentes crescer (competividade global).
O reflexo que a economia no fundo é global, viu-se hoje, com o arrastar das bolsas europeias e americanas para o vermelho, pelo simples facto de o crescimento económico ter terminado na China.
Bem podem os paises da Europa fazerem acordos, intreferirem na gestão orçamental uns dos outros, aprovarem cartas de intenção, que nada vai adiantar, pois em breve todos os paises europeus ditos ricos estarão em recessão e sem possibilidade de proporem ou aprovar novas tranches de divisas para combate ao défice.
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07 Mar 2012 |
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Alcatraz53
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 Re: Notícias do dia a dia
Estes dois post's têm um pormenor em comum: se de um lado chove do outro faz vento.
Qual é o seu pensamento sobre qual vai ser o futuro? Já vimos que a Europa entrou em recessão, a China abrandou dramaticamente, o USA estão a recuperar muito lentamente.
Falta falar no Japão, que tem como principais clientes a Europa e os USA, pelo que vão ter problemas, a Índia, da qual sabemos pouco e a Rússia que parece estar sempre em festa. Não falo no Brasil, porque neste contexto tem um valor muito relativo.
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07 Mar 2012 |
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c21
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 Re: Notícias do dia a dia
Meu caro, pelo facto de pela inovação tecnológica se ter atingido o topo da capacidade produtiva, só há um modo dos consumidores aumentarem as suas necessidades, é sendo os bens menos duradouros e terem menor custo final. Menos duradouros são o são, menor custo final, sõ se consegue pela baixa de custo na produção (harmonização salarial), pela globalização (sem taxas) e pelo efectuar da produção onde a mesma se mostre mais atrativa . Não é por mero acaso que os produtos alemães continuam a ser dos mais caros. Logo, o futuro passa por aí, poiso dinheiro não tem nacionalidade, preferências ou cor.
O Japão está a ser suplantado pela China e pela Coreia, é um país sem recursos naturais próprios suficientes, que depende das importações para poder exportar.
A Rússia é um gigante (práticamente auto sufciente), mas que vive num mundo político fechado. As analogias com a China são imensas, evoluem lenta mas de forma segura. Os seus governantes revezam-se e dominam o aparelho politico e económico.
A India está em franco crescimento, mas é um país com o problema de qualquer país com castas dominantes e castas minoritárias. O seu crescimento nunca é sustentado, pois o poder do estado nunca visa o bem de todos.
Falando um pouco no Brasil, se bem que com riquezas naturais imensas, são um pouco como nós em Portugal (isto não está tão mau como parece.....), têm contudo uma grande vantagem, os paises com capacidade económica apostaram no Brasil e as maiores indústrias estão lá a ser implementadas e o crescimento é continuo. Uma politica sábia do governo Brasileiro.
E já agora Angola, transição politica muito lenta, grandes discrepâncias sociais, riqueza imensa e crescimento continuo. Dominada por meia dúzia de famílias, começa a ter impacto na economia brasileira e europeia e a efectuar alguns acordos com a China.
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07 Mar 2012 |
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Alcatraz53
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Público: http://economia.publico.pt/Noticia/gove ... os-1536703
Empresas públicas Governo abre excepção para a TAP e autoriza empresa a manter salários A TAP recebeu luz verde das Finanças Depois de dois meses de espera, os trabalhadores da TAP ficaram ontem a saber que vão manter os salários intactos em 2012, contrariando as imposições do Governo para o Sector Empresarial do Estado desde o ano passado. O anúncio foi feito aos sindicatos, numa reunião convocada pelo presidente do grupo, Fernando Pinto, que esta semana recebeu luz verde das Finanças para aplicar um regime de excepção na transportadora aérea estatal. A TAP tinha pedido, em Dezembro, para ser excepcionada da redução salarial. E, enquanto esperava pela decisão do Governo, aplicou um regime menos penalizador aos trabalhadores, fazendo reduções inferiores ao que estava obrigada. Em vez de um emagrecimento entre 3,5 e 10%, como foi imposto à função pública e às empresas do Estado desde 2011, a companhia de aviação cortou os vencimentos de Janeiro e Fevereiro entre 1,75 e 5%.
Tenho alguma dificuldade em compreender esta excepção.
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07 Mar 2012 |
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