Já circula na net. A imitação da Libia tem muita piada, meter o Hitler é que já começa a ser piada gasta.

http://videos.sapo.pt/eSGBWktKohP37cpjPinH

A diferença está em se classificar de argumento o que é aldrabice.
Senão vejamos, quem foi que alterou e Código de Trabalho de forma a reduzir e retirar alguns direitos a quem trabalha?
E quem vai ter, também por força do acordo assinado com a Troika, de restringir ainda mais esses mesmos direitos?
E tudo com o apoio da ex-sindicalista Essa nem €0,0001 vale!
Quanto a cuidados quem foi que fechou centros de sáude, deslocou utentes para mais longe da sua residência e até fechou serviços de partos, obrigando a algumas das nossas compatriotas a parir sabe-se lá onde?
Quem também aumentou os encargos, sobretudo com medicamentos e meios de diagnóstico?
E na educação, quem fechou escolas, quem aumentou propinas, reduziu bolsas de estudos e cortou nos orçamentos das escolas?
Argumentar contra factos torna-se difícil e por isso a insistência está em martelar as pessoas não com argumentos mas sim com a "verdade vendável", que mais não é que a aldrabice, de forma a incutir neles uma realidade inexistente.
Não se trata também dos que votam, a maioria desses costumam votar havendo no entanto alguns indecisos.
O problema está na maioria que já nem vota, que vive mal e que nada faz, se desinteressou em participar colectivamente no que de mais elementar existe que é a esolha dos seus representantes no parlamento.
Porque independentemente do resultado e das opções de cada um o que conta é que haja uma maioria expressiva que participe. De preferência, conscientemente.

Pois é dificil, mas dá algum gozo tentar desmontar algumas "verdades".
Depois do 25A o Estado passou a ser uma especie de Pai Natal o ano todo.
Pessoas nunca tinham descontado 1 escudo passaram a ter direito a reformas e subsidios de todos os tipos.
Construiram-se hospitais, centros de saude, pavilhões, parques ludicos, auto-estradas, rotundas por tudo o que era Portugal (incluindo ilhas).
Dava-se emprego no Estado a 1/3 da população com leis bem especificas que NUNCA seriam despedidos e seriam sempre promovidos mesmo que não fizessem nenhum (tipo prof's de horário 0 e sindicalistas)
O Ministerio da Agricultura tinha mais funcionarios do que existia de agricultores registados.
Mantinha-se uma tropa que não serve para nada e gosta de brinquedos caros.
Mantinha-se um sistema de justiça onde nada funciona, mas se alguem se atrevia a tocar levava logo com um processo em cima.
Mantinha-se uma RTP a estourar milhões e a apresentar programas tipo o preço certo.
Disto tudo o que fez o Socrates ?
Em 2006 quando chegou ao poder TENTOU por alguma ordem nisto, mas o que aconteceu ?
Os professores revoltaram-se, os juízes deixaram escorregar umas dicas sobre freeport's e afins, os militares ameaçaram com um novo 25A, os funcionarios publicos recusaram-se a mudar para lugares onde faziam falta, médicos e farmaceuticos recusam-se a perder "congressos" nas maldivas,etc.
O Socrates quando chegou ao poder tinha 4 TGV's projectados e um deles já assinado com Espanha, várias SCUT's construidas ou em fase de construção, submarinos e blindados encomendados e um novo aeroporto prestes a ser construido na OTA.

Conseguiu em 2 anos travar um pouco o regabofe, mas passou a ser o gajo mais odiado em Portugal a seguir ao Pinto da Costa.

Depois veio a crise mundial e o dinheirito que era oferecido por tudo o que era bancos e investidores acabou e começaram a aparecer as facturas atrasadas para pagar.
Depois uns banquitos dos amigos do PSD estoiraram e lá teve que ir o Estado por a mão(dinheiro) por baixo, como tambem aconteceu em todos os Países europeus.

Isto talvez ajude a explicar porque é que ainda existem uns 30% de "anormais" que vão votar no Socrates .
Não consigo é explicar como é que existem ainda 6 milhões de benfiquistas.

Pois dá...

O estado ser Pai Natal é das melhores. De impostos bastam ver os que deram á luz desde 1974 para cá.
Os funcionários públicos que não pagavam impostos... passaram a pagar. Mesmo que tenha havido uma compensação no início que foi rapidamente
Pessoas já descontavam. E as que não descontavam só tiveram direito a uma reforma, algumas daquelas que se fala agora inferior a 300 euros, depois de terem feitos os descontos.
Reformas sem nada descontar só conheço as de sobrevivência. E essas nem para a gasolina que gasto numa semana dá!
Construiu-se muito e isso não só nos possibilita um melhor nível de vida como deu emprego e estimulou a nossa pobre economia que vivia à custa do preto, literalmente.
Nunca 1/3 da população foi funcionário público.
Comparando o número de empregados com países similares ao nosso veremos que andamos bem perto deles, por defeito.
Se compararmos com o PIB, que é que mais jeito dá a alguns, aí é que a diferença é alguma porque o nosso PIB é baixo.
As leis que quase impediam o despedimento vinham do tempo do outro, salazar & cia.
E tentou-se estender esse direito a outros sectores.
Mas sempre existiram e existem causas para despedimento.
Basta ver os regulamentos disciplinares.
Quanto a sindicalistas o que lhes é concedido, nem sempre, é uma dispensa sem vencimento para prestarem serviço sindical. Não conheço nenhum sindicalista profissional que seja pago pelo Estado.
O ministério da Agricultura pela mão dos barretos e outros foi de facto um pardieiro de afilhados, ex-feitores, sobrinhos, empregados e afins de latifundiários e grandes proprietários e clientela política via PS, PSD, CDS, MIRN e afins incluindo casqueiros e outros patriotas.
A tropa de facto gasta mas a verdade é que ela já existia antes para proteger o cabedal a uns poucos que mandavam na pretalhada e que cavaram quando a coisa aqueceu.
Nada a fazer com a tropa senão ir arrefecendo ao longo do tempo diminuindo os gastos. O que não é fácil já que armamento e comida andam ligados por força de acordos internacionais. Para não falar dessa instituição de solidariedade nacional e internacional que se dá pelo nome de NATO e para a qual largamos obrigatoriamente uns cobres.
A justiça de facto apanhou um rombo do caralho porque os tribunais plenários deixaram de existir.
Mas mantivemos os juízes empossados democraticamente pelos que nos têm governado nesses últimos 35 anos.
Esqueci-me que no tempo da outra senhora a RTP era privada e nada custava ao Estado.
O coitado do experiente, na altura já graduado em engenheiro, nada disto sabia e foi eleito sem querer nem nada saber. E coitado esfalfou-se todinho para nos garantir o céu na terra.
Aliás já o avô dele nos espetou na CEE, era assim que se chamava, acenando com a cenoura dos saláriso europeus e de que estaríamos protegidos de crises por força da força europeia. Aldrabões houve quem lhe chamasse mas os tais 30% dos 50% que votam vêem mais longe...
TGV's projectados no número de 4 deve ser difícil... talvez trajectos, percursos mas a assinatura de protocolos com Espanha em nada impediu fosse o que fosse. Sobretudo tentar encher os bolsos a coelhos e sucedâneos.
Quanto a submarinos deveria o engenheiro perguntar aos seus ex-parceiros de partilha de poder como isso se fez. Mas se não perguntou é porque as costas estavam frias e para as aquecer um pouco ainda lhes deu, à custa de quem o elegeu e de quem o não elegeu, uns milhares de milhões por conta de um banco falido e de um grupo em expansão. Tinha aliás sido o mestre de cerimónias de um outro de sucesso, banqueiro, de nome rendeiro que foi parar ao atoleiro nous avec.
Mas como tal era pouco, esqueceu-se do negócio da TMN e de lá nada retirou a não ser um fundo de pensões a ser suportado por nós todos.
Com a agravante de o "bolo" ser distribuído por uns poucos que sofreram com a crise pra caralho! Limpinho de impostos Artista mesmo.
E essa de travar o regabofe dá para basta ver as parcerias, os lugares para os amigalhaços a mais de 100.000 euros/mês, os robalos de linha... pois foi mas é a partir daí que o regabofe começou de tal forma que lhe vai custar levar com o pontapé no cú. Mas um amigalhaço lá lhe arranjará algo para ele se entreter, além da reforma a que terá direito já a que a deles ninguém lhes toca.
Se tal acontecer desejo-lhe uma muito má viagem pela gestão criminosa da qual é repsonsável.
Mas para o próximo que se avizinha não espero nada de melhor. Mas ele pelo menos... beneficia pela parte de muitos, não pela minha, da dúvida.

A SIC ontem passou um daqueles mini-documentários durante o telejornal sobre as insolvências que reflecte bem a realidade do pais empresário Portugues


Estas eleições parece aquelas reuniões de angariadores de agências funerárias que costumam estar ali à porta do Instituto de medicina legal (? - aquele portao de quem vai do largo Sousa Martins para a rua de S Lazaro?)

Libia?

Ha umas semanas atras tive que Funchal e como o avião atrasou fui mesmo de táxi, nisto o taxista comeca-me a falar mal do Mubarak... no meio daquela dificuldade em entender o sotaque fui dizendo que sim... mas as tantas comecei a achar estranho o homem começar a dizer o Mubarak nunca mais morria, e que nas proximas eleicoes ele ja nao se candidatava e que ia ser despachado e o catano que para tentar perceber o odio do homem perguntei-lhe se ele ja tinha vivido no Egipto...

"Não... o Mubarak mas é o daqui.... o Jardim"

Está ai o Mubarak da Madeira
O Coelho ao pincipio tinha piada, mas agora nem por isso, então depois da figura que ele fez no debate dos partidos sem assento parlamentar

http://www.youtube.com/watch?v=Y3h1TKUD_Yc

O avião atrasou e foi de taxi !!!!!!

Fez-me recordar aquela anedota que correu na altura de um derrame de petroleo na Costa da Galiza e começou a descer para a nossa costa. Dizia-se então que iamos ter tudo alcatroado até aos Açores.


Desculpe não usar aqueles bonequinos a rir, mas considero-o inteligente para perceber uma piada.

Nao de Lisboa ate à Madeira, apenas do aeroporto até ao Funchal...

Mas a piada a serio foi que paguei 27 ou 28 €, ou seja quase tanto ou mais do que preço do voo Lisboa-Funchal... outch!!!

É que se fosse de taxi de Lisboa ao Funchal, com 1.100 Km (em linha recta pelo Great Circle Mapper), a 40 cent. o Km, a corrida ficava para aí em 440 Euros para cada lado. Caro, a menos que o táxi levasse quatro passageiros.

O Coelho, já não é do Partido da Nova Democracia, agora é do Partido Trabalhista. Agora, também concordo, no inicio tinha piada, agora, desde a votação que teve nas eleições presidenciais, parece que quer dar nas vistas a qualquer custo.

Penso que os votos qe teve nas ultimas eleições não passaram de uma forma de protesto em jeito de brincadeira de alguns eleitores.

Não quero pensar que os Portugueses quisessem aquele senhor como deputado,
se o parlamento já em si é alvo de chacota então com aquele senhor não quero imaginar as figuras tristes a que iriamos assistir.

Algures pelo fórum, escrevi, por altura da queda do governo, que o que nos esperava eram apenas dois cenários:
1- Um governo PSD+CDS
2- Um governo PS+CDS
- Sempre achei que com a actual liderança do PSD e até do próprio PS, não se iriam conseguir consensos de governo entre estes dois, mas admitia que existissem acordos parlamentares que viabilizassem uma governação que, a nível da AR, fosse muito maioritária.
- Penso que tudo se encaminha para o primeiro cenário, espero é que se consiga uma plataforma de entendimento parlamentar, para evitar que o PS possa ficar de fora, correndo o risco de se radicalizar e cair no ridículo que caíram o PC e o BE ao se aliarem ao PSD+CDS no chumbo do PECIV.
- Também na altura vaticinei que, fosse qual fosse o governo, estaríamos sempre sujeitos ao jugo do FMI/CE/BCE, o que iria condicionar a aplicação efectiva de qualquer programa de governo.
- Infelizmente para nós está mais ou menos tudo a bater certo, existe apenas um ponto que me preocupa, não que me lese, mas preocupa-me o chamado Estado Social, isto é, como irão ser tratados aqueles que nesta altura beneficiam, por dificuldades efectivas, de alguns subsídios. Dou o exemplo de um homem/mulher de 55 anos, desempregado há um ano e com uma profissão de escriturário. Qual é a empresa que lhe irá dar emprego? Vai viver eternamente dos expedientes dos empregos temporários? Nesta altura é provável que tenham filhos a estudar, como vai ser?
- Entre os 700000 desempregados existe uma fatia imensa destas pessoas cujo futuro vai ser muito escuro e isso preocupa-me muito, face à evidente liberalização que iremos ter pela frente.

Isso para não falar que o táxi que ser anfíbio

Caríssimo há que ter presente o passado bem recente.
O PC e o BE de uma forma geral sempre votaram contra o Sócrates. Há poucos episódios de convergência parlamentar.
No principal, PEC1, PEC2, PEC3 e orçamento 2011 votaram sempre contra e o Sócrates beneficiou de outros apoios parlamentares.
Se alguém apoiou o governo foi mais o PSD e por vezes o CDS.
Se quisermos ser correctos quem se aliou ao PC e ao BE que, uma vez mais, votariam contra o PEC4 e o governo Sócrates, foram PSD e CDS.

O que faz sentido na perspectiva que se irá provavelmente verificar uma vez mais.

A história bem recente demonstra ter o PS uma postura mais virada para a protecção social, o empenho na educação, saúde, emprego e tudo o que socialmente é relevante e que estará bem mais de acordo com o espírito de um partido que se diz socialista, quando é oposição.
E nessa situação, sendo posição, consegue encontrar ponto de apoio nos outros partidos, ditos de esquerda, de forma a impedir certas reformas liberais ou mesmo ultra-liberais.
Tal comportamento já levou inclusivé à queda de governos de direita e à alternância de poder por via de eleições antecipadas.

O caso muda de figura quando o PS vai para o poleiro.
Abandona a sua pretensa característica socialista, se necessário alia-se à sua direita, seja com PSD ou CDS e passa a por em prática políticas que os outros não conseguiram por terem a oposição do PS.
Já que a dos outros partidos de esquerda a têm sempre e só contam com a benevolência do PS.
Faltando esta têm caído.

Por isso, caso o Sócrates ganhe um bilhete de ida, teremos um PS que se irá organizar de outra forma e que provavelmente irá fazer oposição a um governo PSD/CDS.
Resta saber se haverá força suficiente na Assembleia para que essa aliança PSD/CDS seja minoritária.
Temos por isso uma espécia de rabinho de pescada na boca que só se resolverá, assim como os assuntos que muito bem o confrade equaciona, quando as pessoas derem mais relevo a certos aspectos da nossa vida em vez de o darem a outros que considero, por vezes, alienantes e desmotivadores de colaboração na vida política.