Segundo Medina Carreira 80% das despesas correntes do Estado são salários. Não vai ser menos 3 ou 4 ministros que vai mudar isso.
Agora comecem a escolher aonde vão cortar mais : Prof's, militares, policias, medicos,etc
Despedir mesmo nos tais 800 institutos públicos não vai ser fácil.
E convencer pessoas competenrtes para ganhar 5.000€ como ministro e ter as camaras de TV a filmar-lhes os lençois pendurados na varanda tambem não é fácil.

Não acredito que os salários representem uma percentagem tão elevada da despesa pública e uma parte razoável volta, sob a forma de IRS, impostos sobre o consumo e descontos. Façamos uma conta por alto. A um salário de 2.000 Euros mensais corresponderão 400 Euros de IRS e cerca 250 Euros de descontos para a CGA+ADSE. Resultado: 650 Euros voltam à base. Claro que salários menores correspondem a valores menores e salários mais altos a maiores.

Saúde, educação forças de segurança representam o grosso dos salários na administração - e há aqui muito por onde poupar; agora o efeito é gradual e acredito que aposentações, saídas voluntárias (quando a economia começar a crescer), mobilidade interna e passagens para o quadro de supranumerários podem significar poupanças significativas.

Os institutos públicos são mais fáceis de desmontar, pois creio que grande parte das pessoas tem contrato individual de trabalho.
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Gostava de saber quantos funcionarios do estado passaram para o quadro de supranumerarios desde a sua criação...o MONSTRO criou os seus proprios mecanismos de defesa, isto é, a informação que se sabe em relação a uma serie de aspectos do seu funcionamento, são o mais possivel omitidos e distorcidos, para dar a sensação que afinal não existe um MONSTRO e pelo contrario, ele precisa é de mais gente para manter o seu funcionamento, por causa do estado social e tal e coiso. O MONSTRO vive para o seu proprio funcionamento e fortalecimento, estando-se rigorosamente a cagar para o estado social. Esse é apenas um pretexto. Este relatorio da SEDES diz tudo http://www.sedes.pt/blog/?p=3072 no seu final : " É urgente inverter este processo de empobrecimento geral na análise de questões fundamentais para a sociedade portuguesa, por não divulgação da informação estatística indispensável, ainda mais preocupante nos casos em que a informação até está disponível! ". Mas a questão não se resume apenas aos funcionarios publicos...eles são uma parte consideravel , mas o verdadeiro problema, está no perimetro total de trabalhadores que recebem um salario, quer a partir da administração central, quer local.

A criação das PPP foi uma tentativa de se ultrapassarem várias situações. A saber:
-Ultrapassar a necessidade imediata de dinheiro vivo, prolongando no tempo o seu esse investimento, isto é, pagando à parte privada o seu investimento inicial.
-Flexibilidade nas contratações e adjudicações de grandes e médias obras públicas
-Passar o ónus da admissão de pessoal, porquanto, todo o pessoal das PPP não têm estatuto de FP, sendo que, até, muitos são contratados a prazo.
-De alguma forma, acaba por movimentar IRC, que se fosse público não movimentaria.
-Aspectos legais decorrentes

Para isso o estado fez o que os privados fizeram com os outsorcing's, isto é, gastando o mesmo, ou ligeiramente menos, por um dado serviço, deixariam de ter o ónus do pessoal, resultando daí o "emagrecimento" dos seus departamentos, ou, a própria eliminação dos mesmos.
Falando com um alto responsável pelo Departamento de Recursos Humanos do Estado, este disse-me que o estado paga directamente vencimentos a +/- 570.000 FP's no activo. Em termos percentuais este número enquadra-se com a média Europeia, mais baixa até, só que, existem um enorme número dos chamados "tarefeiros" que não estão incluídos neste número e, desta forma, o número poderá aproximar-se dos 700.000.
Outra das grandes queixas existentes, são os "batalhões" de assessores que todos os últimos governos têm tido e que, curiosamente, têm vencimentos iguais, há casos em que são superiores, a quem prestam assessoria, tal como nas PPP, em que um "controller" tem um vencimento igual, ou superior" a um FP licenciado com 25 anos de carreira e com a categoria de Assessor Principal.

No dia em que os trabalhadores que trabalham e fazem o que lhes mandam, ou que nem trabalham porque ninguém lhes indica o que fazer, deixarem de ter salários talvez se tenha de arranjar um muro, maior que o de Berlim, para os encostar à parede e os fuzilar piedosamente.

Sempre será melhor que morrer à fome.

Porque o sector privado, os bons, só prometem empregar quando vêem algum cacau na mão vindo do Estado.
E depois vão ao stand mais perto e/ou à imboliária e a crédito compram o último Maserati ou um apartamento/vivenda na Manta Rota.
E quando eles não pagam esse crédito, o banco tem de pedir ao Estado um aval para pagar as contas dos empresários/empreendedor esa quem esse mesmo Estado subsidiou.

Muita da dívida existente até é particular em que os bancos não possuem liquidez nem meios para aguentar os calotes.
Nunca devemos esquecer que pelas contas do FMI/CE/BCE, é emprestado 1/3 para eles próprios, amendoins pelo trabalho deles, 1/3 os Bancos e mais 1/3 para o Estado tentar transferir e ir amortizando parte da sua dívida, ficando a dever a eles e, adquirida alguma confiança, fazer baixar as taxas de juros de empréstimo para fomentar algum investimento.

Uma medida interessante seria exigir habilitações mínimas, escolares e profissionais, tal como se exige em tantos países europeus, para se poder ser empresário, particular ou sócio de sociedade não cotada em bolsa.

Concordo inteiramente amigo Envolvente. Aqui há uns anos, a empresa onde eu trabalhava na altura, quis lançar no mercado nacional vinte e tal pequenas empresas e propôs aos interessados a frequência de vários cursos de formação, liderados por professores e por outros pequenos empresários já estabelecidos e, a maioria, achou que não precisava, nem tinha tempo para perder com isso.
Alguns desses candidatos, acabaram por não aceitar a formação dessas empresas, formaram outras e, mais de 50%, ao fim de cinco anos faliram, outros, mesmo com uma acompanhamento apertado, acabaram por falir, por razões de má gestão ou maus investimentos dos dinheiros ganhos e que acabaram por arrastar na queda a empresa mãe que sempre foi saudável.

Editei para dizer que, normalmente, só falamos da dívida pública, quando a privada é muito preocupante, apesar de termos conhecimento onde 80% do dinheiro está e de ser previsível que venha a ser paga.

No sector privado... o que não falta é rapaziada a andar de maserates e porchessss , com telemovel pago e plafond para ir ás GPs. Têm uma alta taxa de absentismo, metem baixa por aquela palha e não têm salarios em atraso, nem objectivos,nem avaliações de desempenho. E não conhecem a palavra desemprego, nem perspectivas de um dia, mesmo sendo produtivos ( seja lá o que isso significa ), serem dispensados de funções. Vivem sem stress, porque sabem que o deles está sempre garantido, seja a empresa viavel ou não. Podem pensar a longo prazo e por isso, muitos deles recorerrem ao credito, porque sabem que todos os dias 20 pinga o seu salario+ subsidio de turno+ horas extra+diuternidades+ajudas de custo+pipocas+subsidio de reintegração+qualquer coisa que me está a escapar...
Uma coisa é certa...não morrem á fome, mas muitos deles têm flatulencia, devido aos almoços substanciais, o que os obriga a ficar muito tempo sentados na sanita, com o record para meditarem.

Amigo BW, eu não conheço ninguém no privado que preencha os requisitos que fala, até porque, o privado exige resultados e quem não os alcança é convidado a sair. Admito, que existem alguns negócios onde os produtos estejam quase automaticamente vendidos, mas é sempre uma situação temporal, porquanto o que é verdade hoje não o é amanhã.
Refiro-me às grandes multinacionais na área alimentar, higiene e, ou, bebidas, que são os maiores empregadores, que pagam muito bem, mas em que não se pode dormir na "forma".
A única área, há uns anos, porque hoje está diferente, era a de fornecimentos hospitalares e medicamentos, que tinham grandes benefícios e tinham os "produtos" quase vendidos à cabeça. Hoje, nem para estes é assim.

Há pouco meses acompanhei uma visita a uma empresa, única no país naquele ramo, que pretendia um subsídio generoso para alterar uma linha de produção.

Tinham dito para estacionar nos lugares resrevados à administração.
Estavam lá estacionados 4 Mercedes e 1 Golf.
Dos 4 Mercedes dois tinha aspecto de novos e série S.

Fomos bem recebidos, com uns comes e bebes e lá se fez a visita à fábrica.
Não sendo especialista mas tive aquela sensação de entrar numa fábrica muito antiga.
É uma metalo mecânica que fabrica algo exclusivo, que não vou mencionar, e cujo produto se destina exclusivamente a exportação para mercados como o indiano e o africano.

Os produtos são algo que já não fazem parte do que usamos diariamente. Mas são bons e resistentes.
Os operários parecem autênticos latoeiros. Ali ainda se corta metal com guilhotinas antigas... e outras barbaridades.
Material de protecção, cada um que se desenrasque e tenha atenção.
Embalagem 100% manual.
Mas tudo muitíssimo bem estimado. Óptimo para fazer um filme em ambiente fabril do início do século passado.

Os salários pagos iguais ao salário mínino, excepto um encarregado, um contabilista e um engenheiro mecânico.
O Golf era do engenheiro. Pessoa jovem a receber cerca de 1300 euros por mês.
Cerca de 70 pessoas a trabalharem em horário normal.
O engenheiro mecânico foi confrontado com a velhice dos meios e explicou que os 4 donos tinham herdado aquilo, os 4 Mercedes que estavam lá fora eram deles e que só agora porque havia a possibilidade de obter um subsídio substancial é que aceitaram a ideia de inovar e rentabilizar.
Estavam lá naquele dia porque havia a nossa visita.
Analisadas as contas, a administração de 4 elementos era mais cara que o pesoal todo e as despesas mensais correntes.
Além disso, havia aém dos Mewrcedes da administração outars viaturas que se veio a saber estarem adstritas aos administradores.
Os lucros eram escassos. Investimento nunca tinha havido.
Abstenho-me de concluir.

Quanto à ironia do BW bem pode ele pregar contra os funcionários públicos...
Se assim fosse teríamos pessoas bem posicionadas e ricas nesse sector. O que não é o caso.
Falo de funcionários que recebem entre 600 e 1000 euros mês.
Consegue o BW viver confortavelmente com um salário desses?

Os do sector privado não são melhor pagos e é evidente que alguns direitos lhes são sonegados não pela lei, que mesmo assim tem vindo a ser alterada em seu prejuízo, mas pelos empregadores que muitas vezes os tratam abaixo de cão. Herança do colonialismo? Também!

Mas também conhecemos os donos de empresas falidas que andam pelas ruas a pedir esmola...
Que se manifestam à porta de bancos porque as suas economias parece que se evaporaram.
Tipo Jesus à porta do BP
Que não pagaram aos funcionários que contrataram, nem à Segurança Social, nem impostos, nem electricidade, nem água, nem fornecdores e até receberam dos seus clientes. Mas faliram mesmo com todo esse esforço em receber.
E depois de falidos abrem uma outra empresa e não poucas vezes a fecham de novo.
E quem suporta fornecedores que não recebem, empresas de ágiua e electricidade que igualmente não recebem, bancos que não recebem os empréstimos que fizeram, trabalhadores que não receberam salários e ficam desempregados?
Deve ser o sector privado.

È claro que se todos falassem das vigarices público/privadas que conhecemos não havia servidor do Forum que aguentasse. E ainda faltou falar dos bancos, farmaceuticas,etc.
Mas tambem não interessa, porque isto vem acontecendo há dezenas de anos, mas agora todos sabemos de quem é a culpa - o Sócrates. Já foi corrido e portantos dias radiosos nos esperam.

E depois são coisas que só acontecem em Portugal. ENRON's, Madoff, AIG's são brincadeiars de meninos ao pé disto.

O tuga gosta de arranjar culpados; sorte tem o homem, pois estamos no século XXI. Caso contrário acabava pendurado ou na fogueira.

O tuga é atrasado, tacanho e pouco letrado. Admiram-se que seja enrabado?

Mas agora vai ser diferente. Acabou o dinheiro e acabou o crédito. Isso muda tudo e, não o duvidem, vai ajudar muito a vida deste governo. PPC não vai ter um ciclo de seis anos; vai ter contrato de três meses renovável.

Só eu é que nao tenho um avô destes

Filas na sede do PSD para pedir um tacho chegam aos 24 quilómetros

A vitória do PSD nas eleições legislativas já está a causar o caos na cidade de Lisboa.

Entusiasmados com o novo ciclo político, centenas de milhares de pessoas começaram durante a madrugada a formar filas à porta da sede do PSD para entregar o curriculum vitae com uma fotocópia do cartão do partido anexada. Face ao elevado tempo de espera, várias pessoas estão a deslocar-se à sede do CDS, onde a fila para pedir um tacho é de apenas 10 quilómetros. Passos Coelho já mandou suspender a inscrição de novos militantes. O trânsito está completamente paralisado na Grande Lisboa, as tendas de campismo estão esgotadas em todas as lojas Decathlon, os lugares nas filas da São Caetano à Lapa já estão a ser transaccionados a preços astronómicos e a rede telefónica está entupida em todo o país depois da avalanche de chamadas de candidatos a boys a perguntar se o doutor precisa de alguém. JH

in http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1497793

Vai ser dificil Jolinho, muito dificil. Repito aquilo que já disse anteriormente. Se este governo se atrever a mexer com o MONSTRO, tenho serias duvidas que sobreviva. Deves pensar que vamos ter umas manifestações pacificas, com a rapaziada a descer ordeiramente a Av.da Liberdade a cantar a internacional socialista. Isto vai valer tudo. Deixo-te um cheirinho do que se tem passado na Grecia... eu sei, nós até somos um povo pacifico, mas espera até veres os anarquistas em acção, espera até veres aquela rapaziada que travou uma violenta batalha campal, com umas maçarocas de milho supostamente transgenico, espera até veres em movimento os " profissionais " de cara tapada que estão batidos em todas as cimeiras do G8 e que virão aqui fazer uma perninha, espera até veres o " braço armado " da extrema esquerda e ainda esses grupelhos de supostos ambientalistas. Espera para ver o soundbyte que a comunicação social vai dar á coisa, com especial relevo para o habitual abuso de autoridade por parte da policia, que bate indiscriminadamente em pobres petizes indefesos. Espera para ver as sucessivas greves dos transportes em roulement , de forma a causar o maior dano possivel. Espera para ver medicos e enfermeiros, encetar mais uma luta pela dignificação das suas carreiras e contra o ataque ao estado social ( leia-se, os seus privilegios ) com greves cirurgicas de maneira a paralizar hospitais e centros de saude, com as habituais entrevistas da comunicação social a uma velhinha muito doente. E por aí fora...é só relembrar o que se passou nos ultimos 30 anos. A diferença será objectivamente o recurso á violencia, a destruição de bens publicos e privados, umas lojas da macdonalds a arder e de resto isto vai ser uma monotonia irritante. O resto da população, que mesmo assim ainda são uns quantos, vai continuar, apesar de tudo, a tentar trabalhar...pelo menos enquanto tiver emprego.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -na-grecia
http://www.tvi24.iol.pt/fotos/internacional/3/157162
http://extra.globo.com/noticias/economi ... 33509.html
http://www.youtube.com/watch?v=xgACjE4b ... re=related
http://www.redetv.com/Video.aspx?52,15, ... -na-grecia

...e ainda http://www.portaldoholanda.com/noticia/ ... -na-grecia

Esses, que interessa
São funcionários públicos, fazem parte do MONSTRO... para nada servem estando ou não lá.
Em greve ficam baratos. Não recebem.