vou fazer greve!!!!

PALEIO, caro BW.

Os subsídios disto e daquilo foi sempre a forma encontrada para não se pagar um salário de base decente.

Basta comparar preços e salários.
Dê uma volta por um supermercado, por exemplo, em Barcelona e veja os preços do que é essencial.
Depois informe-se sobre salários.

E não viaje muito para norte porque aí a realidade é ainda mais escandalosa para quem pensa que em Portugal se ganha bons salários.

O mal foi a malta deixar-se embalar por subsídios, desde o famigerado subsídio de almoço, que na função pública tem o escandaloso valor de € 4,27, em vez de exigir salários decentes.

Tem razão meu caro... http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=15675

Muita razão... http://www.rtp.pt/noticias/?t=Trabalhad ... ut=10&tm=6

"... O passivo acumulado dos Estaleiros Navais ascende hoje a 200 milhões de euros. Em 2010, os prejuízos da empresa cifraram-se em 40 milhões. E 1989 foi o último ano de resultados positivos. De acordo com dados da administração, recolhidos pela Lusa, os Estaleiros despendem anualmente 25,7 salários médios com cada um dos 720 trabalhadores – cerca de 1,25 milhões de euros em salários mensais, para além de outras regalias. Estes gastos, sustentou uma fonte da administração à agência de notícias, estão “acima dos valores normais” praticados noutras empresas, o que tem afetado a competitividade. "

Quanto ao primeiro artigo aconselho a leitura dos comentários e ver onde está a tão publicitada tabela.
E quanto ao segundo, a tabela seria interessante de a consultar.


E isto porque a massa salarial no seu todo, bruta, está nela incluída uma série de descontos, obrigatórios por lei, muitas vezes incluem-se os descontos, igualmente obrigatórios por lei, retirados dos próprios salários brutos e pagos, por isso, por quem trabalha e não pela empresa.
Além de que se esquecem de mencionar a distribuição salarial.
(A propósito basta ver um estudo sobre o custo da administração da PT versus salário do total dos restantes trabalhadores.)
Por isso, as famosas tabelas às quais se tem acesso nunca aparecem publicadas em termos de quantos e gasta com administradores, quadros superiores, secretários, assessores...
Porque senão viveríamos no país ideal.
E, no entanto, basta uma pequena consulta aos vários índices sobre o nosso país e temos de encaixar que somos pobres. E mesmo assim com a riqueza muito mal distribuída porque existe mesmo muita pobreza.
Alguns não o são. Mas esses são muito poucos.

E por uma questão de clareza, pela tendência que há em misturar o que não é misturável, essas empresas, que são públicas, não são a função pública.

A greve incomoda... malta na rua, também. É a vida.

No dia 25, tudo continuará como antes (nem com mais de um dia de greve e com porradaria nas ruas, como na Grécia, algo mudou). Business as usual. Mas com um dia de salário a menos no bolso. O pessoal gosta de "desabafar" e vir gritar para a rua "contra a malandragem". E a máfia sindical precisa disso para mostrar trabalho e agarrar o lugar.

Isto de, no século XXI, se continuar com formas de luta do século XIX é muito bizarro...

As greves deviam ter sido feitas há 10 anos atrás, quando a dívida do Estado começou a subir em flecha.
Não me lembro dos trabalhadores das EPT fazerem greve por as contas das suas empresas estarem foram do OE durante anos a fio. Isso permitiu às empresas endividarem-se até ao tecto.
Agora que a Troika obrigou as contas dessas empresas a serem consolidadas com o OE (como sempre deveria ter sido) é que ficou crystal clear o buraco que por lá andava e que todos os contribuintes vão ter de pagar. A culpa é dos governos, administrações e trabalhadores. Todos falharam!

Agora um pouco de filosofia:
Os trabalhadores são pessoas como as outras, procuram o melhor para si. Não são melhores nem piores que os chamados capitalistas.
O problema está na natureza humana que muitas vezes é fodida para com o seu semelhante!

COnfrade Tinoni!...um aplauso para si!!!

Voçê disse aquilo mesmo que eu penso!

Greves com formas de luta antiga????...com flores e violas e gajos a gritar "...a luta continua...",etc,etc

NÃO.... a mlata tem que partir é para a violência....esta merda só vai parar quando isto começar na Europa toda uma put* de uma guerra civil, como nunca se viu!!!

Vamos mas e meter Lisboa a arder!!!!!!!!!!!!!!

O confrade Tinoni escreveu:

E a máfia sindical precisa disso para mostrar trabalho e agarrar o lugar

e...

Isto de, no século XXI, se continuar com formas de luta do século XIX é muito bizarro...

Na verdade, os sindicatos e as centrais sindicais precisam de "mostrar trabalho" a qualquer custo, ou seja, quanto pior melhor...para a sua actividade. Para isso nem sequer precisam de fazer um esforço muito grande: basta controlar os transportes nas grandes cidades (com salários/subsídios chorudos, em comparação com a generalidade dos trabalhadores...assim sendo, podem fazer greves sem grande prejuízo)! Senão vejamos: quantas pessoas quereriam ir trabalhar no dia 24 e que vão ser prejudicadas por não terem hipóteses de se deslocar para o local de trabalho? Certamente uma percentagem apreciável que vai ser "lida" como "adesão à greve" e nada tem a ver com isso (nem toda a gente tem uma viatura para poder ultrapassar a situação). Amanhã teremos a oportunidade de olhar para o movimento nas Pontes (25 Abril e Vasco da Gama), no IC 19, A5, etc...se for identico ou superior à normalidade, perguntar-se-à: só as pessoas que necessitam de transporte público "fazem" greve? A ver vamos mas uma certeza todos temos: as centrais sindicais virão esgrimir números irrealistas.

Quanto às formas de luta, não há dúvidas que não houve evolução alguma por parte dos sindicatos portugueses e suas centrais. Se um português que tivesse estado em Portugal em 1974/1975 ou 1976 e depois se tivesse ausentado 30 anos, não notaria grandes diferenças no modo de actuação dessas entidades...apenas notaria diferença no número de participantes!

Acho que devem existir sindicatos mas devem modernizar-se, acompanhar a evolução dos tempos para poderem defender coerentemente os interesses de quem contribui para a sua existência: os trabalhadores sindicalizados.

O confrade Tinoni escreveu:

E a máfia sindical precisa disso para mostrar trabalho e agarrar o lugar

e...

Isto de, no século XXI, se continuar com formas de luta do século XIX é muito bizarro...

Na verdade, os sindicatos e as centrais sindicais precisam de "mostrar trabalho" a qualquer custo, ou seja, quanto pior melhor...para a sua actividade. Para isso nem sequer precisam de fazer um esforço muito grande: basta controlar os transportes nas grandes cidades (com salários/subsídios chorudos, em comparação com a generalidade dos trabalhadores...assim sendo, podem fazer greves sem grande prejuízo)! Senão vejamos: quantas pessoas quereriam ir trabalhar no dia 24 e que vão ser prejudicadas por não terem hipóteses de se deslocar para o local de trabalho? Certamente uma percentagem apreciável que vai ser "lida" como "adesão à greve" e nada tem a ver com isso (nem toda a gente tem uma viatura para poder ultrapassar a situação). Amanhã teremos a oportunidade de olhar para o movimento nas Pontes (25 Abril e Vasco da Gama), no IC 19, A5, etc...se for identico ou superior à normalidade, perguntar-se-à: só as pessoas que necessitam de transporte público "fazem" greve? A ver vamos mas uma certeza todos temos: as centrais sindicais virão esgrimir números irrealistas.

Quanto às formas de luta, não há dúvidas que não houve evolução alguma por parte dos sindicatos portugueses e suas centrais. Se um português que tivesse estado em Portugal em 1974/1975 ou 1976 e depois se tivesse ausentado 30 anos, não notaria grandes diferenças no modo de actuação dessas entidades...apenas notaria diferença no número de participantes!

Acho que devem existir sindicatos mas devem modernizar-se, acompanhar a evolução dos tempos para poderem defender coerentemente os interesses de quem contribui para a sua existência: os trabalhadores sindicalizados.

As greves são a maneira e a forma de luta, que os trabalhadores tem de demonstrar o seu desagrado, mas infelizmente na pratica, poucos ou quase nenhuns resultados deram, a não ser menos um dia de trabalho que o trabalhador recebe ao fim do mês... infelizmente só quando um cabrão desses aparecer estendido um dia...talvez ai as coisas mudem de figura, porque eles estão-se a cagar para o Pais, para a greve, para nós...enfim a realidade nua e crua é esta...e sendo assim, haja homem com H E COLHÕES GRANDES...

Epá 400.000 vezes 7 dá 2,8 milhões, nem dava para pagar o fogo de artificio do Alberto João.
Deve ser a fazer contas assim que o Seguro descobriu as famosas almofadas... para boi dormir como dizem os brasileiros.

Tem toda a razão. São 2,8 milhões/ano. E tal como eu disse, coisa pouca mas que aliviaria a fome a muitos.

Ainda hoje se pode ler na "Visão" um artigo, com indicação da sua fundamentação, sobre o que realmente nos deveria preocupar.

Por acaso, o que eu disse foi isto...

Nesta altura já dá para fazer o balanço da greve geral da função pubica... um estrondoso sucesso, nem mais nem menos. Cerca de 99,999999% dos serviços publicos estão encerrados segundo dados da UGT e 100,011111% segundo a CGTP... inclusive a rapaziada da caixa geral de depositos aderiu em força e não é pra menos, ali já quase que se passa fome e os niveis salariais e os subsidios e os premios são miseraveis, comparados claro está com os administradores da banca privada. Ainda segundo a CGTP, o país parou graças ao esforço da rapaziada dos transportes publicos, que como já vimos têm salarios miseraveis e apenas sobrevivem graças a um ou outro subsidio ou premio, que vão conseguindo receber. Realmente pôr em causa direitos adquiridos, conquistados ao longo de inumeras greves gerais e parciais, a quem tem um miseravel IRS anual á volta de 40.000 euros, como os maquinistas da CP, é um atentado aos mais pobres, principalmente quando comparado com o salario principesco de um administrador do BPI. Ou o tio Belmiro mais o filho. Juntos. Mas parece-me que a solução para a justa causa da função publica, assolada pelo desemprego e pelos salarios em atraso e de miseria, virá de dentro da propria assembleia da republica. É verdade meus amigos...os trabalhadores parlamentares, anunciam desde já uma greve para os dias da votação do orçamento. Sejam eles quais forem. Segundo fonte do sindicato, por causa dos cortes nos seus salarios, direitos adquiridos e ainda por adquirir, dificilmente poderão comprar o leite para os filhos. Ouvido pela reportagem da SIC, um funcionario que não quis ser identificado desabafou : " a continuar assim e vou deixar de ter aulas de golfe ".

Giro giro, além da Bela claro, é ver "manifestantes" a receber subsidio de desemprego e/ou rendimento minimo e/ou outros, a manifestrem-se na rua.
"Portantos" malta que não faz um corno, que vive à custa da sociedade, ainda têm o desplante de reinvindicar.
Pergunto o quê?

Tambem gosto de por lá ver professores. Esta corja do inenarrável senhor do bigode, a unica coisa que querem é voltar aos gloriosos anos 70/80.
Saber ler, por laca na cabeça, concorrerem nos concursos de admissão e mesmo que so sejam necessarios 10.000 profs, o estado tem de colocar 50.000. Ah mas não há dinheiro e o escamandro!!! CGTPeeeee unidade sindical.

Ou os amigos enfermeiros que querem exactamente o mesmo que os profs.

E por ai adiante....

Esta malta toda esquece-se de uma coisa que deviam ter aprendido no infantario. Trabalhar muito é unica forma de colher os frutos mais tarde.

Portar bem..