Não percam as cenas dos proximos episodios... http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=77941

Grécia pode sair do Euro todos os dias mas tem de voltar até às 21 horas
A União Europeia está a tentar evitar o dramatismo da saída definitiva do euro por parte de algum dos seus países membros.
A grande questão da moeda única é a tensão resultante da coabitação durante 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano entre países com problemas económicos contagiosos e que acabam por não ter um escape para descontrair e preservar a sua identidade. “A saída do euro custa 11.500 euros por cada habitante por ano, sendo que a saída do euro por um dia custa 32 euros a cada habitante. Esse valor é pago a pronto no acto da saída. Quem quiser sair do Euro durante o dia, tem de me entregar a chave. Faz-se o câmbio das dívidas do país para a moeda antiga e ajusta-se as contas durante aquela tarde. Não estou aqui na portaria do Euro entre as 13 e as 17 horas porque é a minha hora de almoço. Se o país não voltar ao Euro até às 21 horas, só pode voltar no dia seguinte. E vai pagar mais um dia”, explicou Merkel. JH

http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1511745

Ja falta pouco

Segundo o Público:

Redução das taxas de juro dos empréstimos da UE a Portugal será retroactiva
A Comissão Europeia acabou de apresentar aos governos dos Vinte e Sete uma proposta para acabar com as margens ligeiramente superiores a 2 pontos percentuais que são actualmente adicionadas a uma parte dos empréstimos europeus a Portugal no quadro do programa de assistência financeira externa.

Se isto for aprovado, meus senhores, não há nenhuma razão para Portugal não cumprir.

Segundo o Expresso:

Portugueses contra o euro mas a favor da União Europeia

Segundo o inquérito Transatlantic Trends 2011, portugueses não apoiam o euro, querem a UE e são os maiores apoiantes de Obama
A maioria de portugueses (58%) pensa que o euro é "mau" para a economia, não obstante ser a favor da União Europeia (68%), segundo os resultados deste ano do tradicional inquérito Transatlantic Trends.
Os portugueses são além do mais firmemente contra a proposta da UE ter mais autoridade sobre os orçamentos nacionais e aprovam esmagadoramente o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (67%); 80% confessa-se afetado pela crise.
O inquérito Transatlantic Trends (www.transatlantictrends.org ) realiza-se há dez anos e mede as opiniões públicas em 12 países europeus (Portugal incluído), Turquia e Estados Unidos e, agora também, a Suécia.

Não vejo porque se há-se ser contra o Euro. Penso que tem a ver com as "bocas" de que não podendo desvalorizar a moeda estamos mais entalados.

Resumindo e trocando por miúdos, o tuga é contra a disciplina e a favor da balda.

Segundo o ionline:

Crise económica. Economistas já discutem saída do euro
A admissão do risco de saída sinaliza uma mudança de percepção face a um tema até aqui tratado como tabu
"Admito que exista esse risco, mas não estou a ver o que é que poderia trazer de bom", afirma o economista e ex-ministro das Finanças, Miguel Beleza. O empresário Henrique Neto admite igualmente o risco: "a possibilidade real existe", afirma ao i, sublinhando a "descida dramática do nível de vida" que isso traria. João Duque, director do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), em Lisboa: "Existe esse risco, mas seria uma situação calamitosa", aponta.
..."Nem quero discutir sequer essa hipótese, nem alimento qualquer especulação nesse sentido", afirmou ao i Mira Amaral, presidente do banco BIC Portugal. "O plano A, B e C é fazer o trabalho de casa, estabilizar as finanças públicas e cortar na despesa pública", junta.]
O agudizar da crise na zona euro e a aceleração de uma eventual falência grega - que para alguns dos economistas contactados pelo i coloca o problema fora das mãos do governo português - têm alterado a percepção. Por outro lado, a análise dos últimos dez anos do euro e das condições competitivas da economia portuguesa, levam a que surjam mais pessoas não só a admitir o risco de saída, mas a defender essa decisão, abrindo um debate público sobre a análise custo/benefício da moeda única.
"Uma saída controlada teria custos muito fortes no curto prazo, mas a médio prazo poderia representar o fim de uma década de estagnação e a possibilidade de voltarmos a crescer como há mais de dez anos não crescemos", aponta o economista Pedro Braz Teixeira, investigador da Universidade Católica e ex-membro do gabinete de Manuela Ferreira Leite nas Finanças. "Eu preferia a solução de negociarmos a saída. Não acredito que o euro dure muitos anos. Não há da parte dos eleitorados vontade política para essa transferência de soberania", afirma, sublinhando que o risco de saída é "ainda inferior a 50%". À esquerda, o economista Jorge Bateira defende a saída com o argumento da maior margem para política económica que um governo com moeda própria tem.
A saída do euro teria de ser negociada voluntariamente - a expulsão não é permitida pelas actuais regras europeias - e o processo poderia demorar algum tempo. "As pessoas têm mais consciência de que a saída seria um processo muito complexo", comenta Cristina Casalinho, economista-chefe do Banco BPI, para quem o risco de saída não existe.
Mas no exterior são muitas as vozes - Martin Feldstein, George Soros são dois exemplos - que consideram provável que Portugal acabe por sair pelo seu pé, uma vez que não terá condições de aguentar tanta austeridade ou de crescer com as regras do euro, orientadas para economias fortes. Esta semana, em entrevista à SIC, o economista João Ferreira do Amaral - crítico da entrada de Portugal no euro - apontava que vista de fora, sem o envolvimento com o país, a situação insustentável seria fácil de observar.

Penso que o caso da Madeira veio agravar dramaticamente a situção.

Segundo o JN:

Economista diz que Portugal pode ter que abandonar euro
Portugal pode vir a ter que reestruturar a sua dívida e sair do euro devido aos problemas de sustentabilidade e competitividade da economia semelhantes aos gregos, disse, esta segunda-feira, o economista Nouriel Roubini.
Num artigo para o jornal britânico Financial Times com o título "A Grécia devia entrar em incumprimento ['default'] e abandonar o euro", o professor da Universidade de Nova Iorque escreveu que "outros países periféricos têm problemas de sustentabilidade de dívida e de competitividade do estilo grego", e "Portugal, por exemplo, poderá ter que, mais tarde ou mais cedo, reestruturar a sua dívida e sair também".
O programa de troca oferecido pela União Europeia à Grécia em Julho foi, segundo Roubini, um "roubo, providenciando muito menos alívio do que o país precisava", o que significa que "a melhor opção" de Atenas seria rejeitar o acordo e renegociar um novo.

Estou um bocado farto de "profetas da desgraça" que se não acertarem nas profecias ninguém os chama à pedra, mas se acertarem vêm de seguida vangloriar-se com o célebre "eu tinha avisado".
Eu por exemplo, posso profetizar que nos próximos 10 anos o actual Papa irá morrer, azar do caraças se não morrer nesse prazo.

Segundo o Expresso:

Euro: um em cada três alemães defende saída da Grécia
Cerca de 80% dos alemães recusam dar um contributo financeiro à Grécia, de acordo com uma sondagem hoje divulgada.
Cerca de 37% dos inquiridos afirmaram que são a favor da saída da Grécia da zona euro
Um em cada três alemães defende que a Grécia deve sair da zona euro, e 80% recusam dar um contributo financeiro ao país, de acordo com uma sondagem hoje divulgada pela televisão RTL e pelo semanário "Stern".

Na verdade a Grécia é uma má companhia para nós, é verdade que temos cá um AJJ, e às tantas, outros semelhantes, no entanto estamos a esforçar-nos efectivamente para cumprir e todos sentimos isso, mas estes gajos, só quando estão para receber dinheiro, é que inventam outro plano, mas que não lhe dão continuidade.
Ontem PPC admitiu que o não cumprimento da Grécia poderia fazer com viéssemos a ter necessidade de uma segunda ajuda, isto não é bom, mas sempre é melhor que a situação Grega.

É so lembrar que ja falta pouco.

Apesar de saber que as consequências para nós poderão ser muito más, estou com muita curiosidade de ver como fica a Grécia quando fecharem a torneira.
Como vão reagir os funconários publicos e militares quando não houver dinheiro pra pagar os salários ?
Como vão reagir todos os trabalhadores quando forem aos Bancos levantar os ordenados e não haver dinheiro ?
O que vai acontecer quando as pessoas descobrirem que o dinheiro que têm nos Bancos não existe?
Se calhar nessa altura os portugueses percebam que mais vale ter 12 salários do que salário nenhum.
E tentar ir ao banco levantar o dinheiro não vai resultar porque em menos de 48 horas o que existe em papel moeda em Portugal desaparece. Nos extratos bancários o dinheiro está lá mas na realidade não existe.

Como case-study aqui fica um documentário sobre o colapso económico na Argentina...talvez algumas respostas sobre o que acontecerá na Grécia possam (ou não!) ser iguais...

http://www.youtube.com/watch?v=7yerKMQc7-w

É por isso que o Apartamento e a a moradia estao em emprestimo bancario, o dinheiro esta bem guardado, se estoirar, posso ficar sem as casas mas pelo menos fico com algum para comer.

É preciso acabar com a mama de alguns, se devolvessem o dinheiro que roubaram nao estavamos nesta situaçao, quando o Cavaco se pos a dar dinheiro em vez de emprestar é que deitou o pais a baixo, agora alguns vao ter que sofrer para pagar.

O nosso portugal é grande, tirai aos pobres para dar aos que menos precisam.

A Grécia ficará um caos (se isso acontecer): as pessoas vão deixar de ter dinheiro, a economia vai parar, os poderosos (que têm dinheiro no exterior) vão abandonar o país e os que por lá ficarem vão passar muito mal. Vai ser uma nova Argentina, mas para pior, pois os gregos estão habituados a viver bem. Na pior hipótese poderão acabar por ter um golpe de estado e às tantas acabar todos à pancada.

Não é um cenário desejável para eles, para nós e para o resto da Europa.

Significa isto que a Europa tem que se reformar - falo na Europa toda - e as pessoas vão ter que trabalhar mais horas e durante mais anos, por menos dinheiro, e acabar por ter reformas menores. Conclui-se que, tal como nós, a Europa tem andado afastada de realidade e sofre agora um embate violento com ela.

Não creio que a Europa nos corra do Euro, pois seria uma barreira psicológica que caía e de seguida poderia ter que ir a Espanha ou a Itália.

Pelo que tenho lido e ouvido alguns dos grandes entendidos na materia existem alguns problemas que se tem de resolver para que a Europa volte outra vez a estar equilibrada. Nao é com cortes ou austuridade que lá vamos.

1 Taxar com taxas mais altas os produtos provenientes de outras economias, America e asia.
2 Apostar na agricultura e pescas mas a serio, novas frotas pesqueiras e grandes cultivos.
3 Limitar as reformas no maximo a 3000,00€ e no minimo 500,00€
4 Os reformados nao podem trabalhar ou estao reformados ou vao trabalhar e fazem os descontos como qualquer outro trabalhador
5 Construir + 3 ou 4 prisoes para que a justiça comece a funcionar.
6 reduzir os deputados
7 Acabar com reformas vitalicias e outros subsideos a deputados e outros trabalhadores do estado.
8 Reduzir as forças armadas
9 Acabar com frotas do estado, cada um anda no seu carro.
10 acabar co parcerias publico privadas ou sao publicas ou sao privadas.
11 Colocar um valor fixo para ataxa de IRS de 10% todos descontam de igual
12 reduzir o iva para uma taxa igual à espanhola
13 apostar na educaçao
14 vender alguns edificios devolutos do estado e quarteis que nao sejam precisos
15 comabate à corrupçao

e por ai a fora, so com uma grande reviravolta isto lá vai.

Vao buscar tantas ideias a outros paises mas nunca as que sao importantes so aquelas que normalmente fracassam, tem a a mania que cá vai resultar.

Se nao se fizer alguma coisas isto vai tudo para o buraco, nao é com cortes e austuridade que la vamos, quando se tem dinheiro, gasta-se se se gasta compara-se , se se compra a economia cresce, de outra forma so teremos recessao.