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E prontos

Oh Morpheus, lá porque és Dr. tens alguma coisa contra os engenheiros?????

Eu tenho é contra os "inginheiros" com licenciaturas tiradas ao domingo

Ab.

Tu és um gaijo perigoso Panet e devias ter mais cuidado com aquilo que dizes...
Toda a gente sabe o quê pa
Tas doido
Queres implementar sistemas de avaliação do sector privado na função publica
Tens a noção da blasfemia
Quotas
Criterios
Objectivos
Merito
Produtividade
Competencia
Excelencia
Assiduidade
Mas tu achas que isso é linguagem de funcionario publico que se preze

Eu vou-te dizer qual é a linguagem desta rapaziada... toma nota :
Carreiras
Baixas
Atestados
Progressão automatica na carreira
Escalões
Contagem de tempo pra reforma

E agora algumas das perguntas mais frequentes... toma nota :
Quanto tempo é que vou ter que estar no serviço até poder entrar de baixa novamente Ou de atestado
Será que posso acumular logo um a seguir ao outro , ou convem ir pelo menos dois ou tres dias ao " trabalho "
Como é que eu posso acumular ser funcionario publico , com um biscato ou varios no sector privado
Se estiver de baixa , será que dá muita bandeira andar a trabalhar no privado
Como é que posso ser colocado num qualquer serviço onde possa sacar umas luvas ao sector privado
No ambiente por causa dos pareceres
No fisco por causa das prescrições
Na area do urbanismo por causa dos empreiteiros
Administração local ou central

Podia ficar aqui o dia inteiro nisto , mas tenho mais que fazer... felizmente

Confrades:

Voltando aos professores e à sua cruz, chamada Avaliação, o verbo Suspender,
amplamente assumido pelo PPD, agora no Parlamento, meteu medo à Manuela e recuaram fazendo o frete ao PS.

E lá continuam os professores "Suspensos", da Avaliação que os aguarda!

A ministra "tipo português suave" vai começar a dialogar com os Sindicatos e estes habituados ao estilo trauliteiro do tridente Milú-Lemos-Pedreira, andam a receber aulas de boas maneiras para não destoarem!

Ouvi dizer que o Nogueira até vai rapar o bigode...

E com este mar de dúvidas, nas Escolas em que os boatos fervilham, quem cuida de ensinar os alunos!?

BW!!!!!!!

Quando um dia formar governo, nomeio-te meu assessor e conselheiro principal!!!!
É que precisaria de um gajo com jogo de cintura!!!!



Ab.

Eu penso que o problema principal está na loucura completa que reina no sistema de ensino. Então não é que agora se avalia os professores em vez de avaliar os alunos?

Avaliar os alunos é fundamental. Eu fui avaliado no liceu, para passar da quarta classe - sou desse tempo - para o liceu e, durante o meu percurso liceal, fui avaliado por três vezes (2.º, 5.º e 7.º ano). É uma boa preparação para a vida activa, em que somos avaliados todos os dias e em que não podemos tirar 3, 4 ou 5; não, temos, simplesmente que resolver os assuntos.

Para além disso, é importante avaliar também os professores; o que não pode fazer-se é cavalo de batalha disso. Ainda por cima, o sistema de avaliação da administração pública foi desenvolvido por loucos; loucos burocratas, ainda por cima e não serve para nada.

Estamos mal - e as coisas não tendem a melhorar.

Os professores avaliam os alunos, mas depois são avaliados pela avaliação que fazem dos alunos. O problema está, que a avaliação baseia-se em critérios estatísticos, e quando só os números interessam, isso dá origem a situações caricatas e absurdas.

Assim, se um professor, numa turma tem 80% de alunos que de uma forma justa, mercem ser reprovados, o professor, vai pensar duas vezes antes de reprovar tal percentagem de alunos, pois sabe que a seguir a sua avaliação vai ser avaliada, e provavelmente vai ter uma nota negativa por reprovar tantos alunos,já que isso, transmite a ideia que ele é incopetente e não soube ensinar, e como tal, chega à conclusão que será mais favorável para ele, em vez de reprovar 80 % dos alunos, passar essa mesma percentagem de alunos. E depois as consequências estão à vista: alunos com o 12º ano que não sabem falar inglês, que têm uma vaga ideia(às vezes errada) de quem foi o Fernando Pessoa ou o Vasco da Gama, e que dão um erro ortográfico, palavra sim, palavra não.

A avaliação tem que ser externa. Se, como no meu tempo, os alunos tivessem que fazer admissão ao liceu e exames de 2.º, 5.º e 7.º e prova de aptidão ao ensino superior, as coisas melhorariam muito. E lembro-me bem desse tempo, em que eram os próprios pais a estar de acordo que é era preferível uma reprovação do que uma aprovação em condições pouco favoráveis.

Hoje em dia em condições pouco favoráveis, às vezes, nem se coloca a questão de aprovação ou reprovação, é imposta a aprovação. Dou um exemplo: Um familiar meu, que é professor e director de turma, no ano lectivo passado, contou-me um caso de um aluno, que não punha os pés nas aulas, e que em dez disciplinas, tinha oito negativas, no entanto, ia passar de ano; a justificação: A escolaridade mínima obrigatória, a isso impunha !

Há 30, 20, 10 anos atrás, o sistema podia não ser perfeito, mas pelo menos, quem saia do liceu, quer no fim ou a meio, a escolaridade que tinha correspondia na teoria e na prática. Hoje em dia, há para aí muito boa gente que na teoria tem o 12º ano, mas na prática isso corresponde a um 7º, 8º ano (se tanto).

Há trinta anos o sistema não era perfeito - longe disso -, mas infelizmente está-o ainda menos nos tempos que correm. É a nossa sina: fazer asneiras sempre que temos uma oportunidade de melhorar as coisas.

Será só a educação pública ou toda a função pública ???

O problema da nossa sociedade começa nas bases e acaba no classe politica.

Dizia um filosofo o homem é puro a sociedade é que o corrompe.

O problema não é da educação; antes fosse. O problema é da sociedade, que está apática. As pessoas estão conformadas, desinteressadas, desmoralizadas. As coisas vão mal neste jardim à beira mar plantado.

Confrade Jollinho:

Comungo inteiramente do pessimismo dos seus comentários relativamente à nossa pretensa democracia!

Ainda não bateu no fundo! Mas já esteve mais perto!

Confrade Jolinho:

Claro que há um lapso no último post. Claro que a nossa Democracia: "ainda não bateu no fundo! Mas já esteve mais longe!"

Voltámos ao mesmo marasmo????!!!!! Então a nova iluminada Ministra da Educação prepara-se para ceder aos sindicatos criando novamente um carreira única que não tem em conta o mérito para quem possa lá chegar mais rapidamente ao topo da mesma????

Realmente, quando a questão de carreira apenas quer dizer sinónimo de antiguidade... ... ahhh... e não é verdade que foi na função pública que se criou, por exemplo, um "conceito" chamado DIUTURNIDADES????

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO??????

Ab.