Jolinho, o problema é que nenhum director geral quer cortar a bem e sem colocar em causa o seu funcionamento. Se fossem sérios, cada um fazia o seu levantamento e conseguiriam, nas calmas, cumprir sem grandes problemas. Isso passa-se nas empresas privadas, em que ninguém quer ceder e depois todos perdem parvamente.
Eu, para alguns departamentos, defendo orçamento zero e, a partir daí, inicia-se um novo ciclo.

Claro, orçamento zero, só que isso é um exercício que se faz com calma e leva tempo. Não é possível fazê-lo sob grande pressão. As coisas só acalmarão se conseguirmos, para já, cumprir as metas do défice, e se, a partir do ano que vem, conseguirmos ir aos mercados (porque já vamos ter que ir aí buscar 20% das nossas necessidades de financiamento). Se isso acontecer, as coisas começarão a arrumar-se gradualmente; se não acontecer, estamos tramados.

Mas muita coisa pode acontecer entretanto no estrangeiro. Será que a Itália vai ter problemas sérios? E a Espanha? E os States (http://finance.fortune.cnn.com/2011/06/ ... k-to-2008/)?

Os states são um problema do caraças, mais grave do que tudo o que se passa na Europa. É claro que o Nacionalismo dos gajos é fabuloso e os republicanos vão ajudar os democratas, depois a China não tem interesse em apertar o pescoço a um dos seus principais mercados.
Depois os sacanas dos americanos têm uma capacidade brutal de recuperar. Veja que a construção civil recuperou 3% já este ano, o que é uma contradição, mas que está a acontecer, está.
É giro que pouco se fala dos russos e dos indianos, mas eu gostaria de saber quanto é que eles terão da dívida americana.

Nota: Não falei das guerras e do servedouro que isso representa, no entanto, lembrem-se só, que o Bush fez as guerras só com a massa que o Clinton lhe deixou.

Claro que continuamos a falar em peanuts :
- Governos civis continuam a gastar o mesmo excepto os proprios governadores
- Carros e assessores diminuem uns quantos mas a estrutura é a mesma
- Viagens em economica é populismo puro
- TGV é treta, as despeas só iriam aparecer daqui a 5 ou 6 anos
- Orçamento de base zero é um bom soundbyte quando se está na oposição. Aplicar nunca é oportuno.
E agora a desculpa dos outros países afinal não era conversa do Socrates para justificar os graves erros da sua governação ? Aonde é que estão os famosos mapas do Portas?

E as SCUT's afinal pagam todos ou foi moeda de troca para aprovar o OE de 2011.

Natal é quando um governo quiser

O murro no estômago

Brilhante!
Ah ah ah! Brilhante!

Tá Lindo!

De partir a rir!

Segundo Ionline:

Governo passa à lupa as nomeações de Sócrates dos últimos anos.
Quem, onde, o que faz e se é útil. São estas as questões que os ministérios vão ter de responder sobre todas as nomeações do anterior executivo desde 2005.
O período de caça ao boy socialista foi aberto no dia da tomada de posse do novo governo. Passos Coelho anunciou na altura a exoneração dos governadores civis: "O Estado dará o exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam. E o meu governo será o líder desse exemplo, como, de resto, a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza.

Espero que não se inicie um período de "caça às bruxas", melhor, que não se substituam boys do PS, por boys do PSD/CDS, se se provar que não trazem nada de útil ao Estado.
No final gostaria de saber os resultados práticos, isto é, a contabilidade final de quantos saíram sem serem substituídos.

Há aqui duas questões. A primeira é se o cargo se justifica; a segunda é, se ele se justificar, quem o ocupa (se é ou não competente, se é ou não isento). É um trabalho que tem que ser feito, pois desde cerca de 1990 que a administração pública está um caos. O nosso actual PR deu, por essa altura e com total falta de pudor, o pontapé de saída e começou em força com as nomeações políticas. Será que os actuais vão colocar alguma ordem? São uma coligação, o que torna a clientela maior. Veremos.

Eu estou de acordo consigo, a minha dúvida é se consegue acabar com a clientela ou se pura e simplesmente a substitui.
Não tenho dúvidas que as pressões sobre os dois líderes é enorme e, às vezes, não é fácil resistir.

Tenho a mesma dúvida.

A única esperança é o medinho perante os "patrões estrangeiros" que podem fechar a torneira a qualquer momento e que, de três em três meses, vêm cá inspeccionar o funcionamento da choldra. É triste mas só mesmo assim.

Meu caro e distinto cavalheiro de nivel que gosta de molhar a sopa em meninas de reputação duvidosa

Jolinho pa, tramados estavamos á um ano. Nesta altura do campeonato estamos mesmo é... fodidissimos.
Como é que tu queres ir buscar financiamento aos mercados com uma recessão economica durante os proximos não sei quantos trimestres, tal como anunciou o Gasparzinho ( e já toda a gente sabia ) ??? Como é que queres que comprem a nossa divida sabendo que a partir de 2013/14 temos de começar a pagar aquelas cenas do faz agora e começa a pagar depois ??? Sabes qual é a factura anual durante os proximos tempos ???

Eu penso que agora estamos mesmo fornicados. Estou a ouvir a entrevista do Barroso e, estando ele optimista em relação a nós, de alguma forma não está seguro da união dos 17 da moeda única e dos restantes 10.