Essa noticias devia estar no humor ou no acho piada!

http://sol.pt/noticia/398918/Este-prese ... er-doen-as

Impressionante como um restaurante com um salao consideravel com convivas as almoco a fazerem um chinfrim... Ficam em silencio quando a tv mostra corpos caidos numa praia tunisina.



Como todos os momentos, ja passou. Mas ficou.

Já fui à Tunísia.
Numa das minhas 2 viagens de final de curso... decidi ficar mais um aninho... (a outra foi ao Brasil).
Gostei. Praias porreiras e "uma porta para o Saara" fantástica. Estive tb na bela cidade de Monastir ali tão perto de onde ocorreram estes atentados...
Como outros destinos (alguns deles onde tb já fui como o Egipto ou Israel), está momentaneamente riscada do (meu) mapa.
Infelizmente.
Quanto ao atentado... chocante e deplorável... e claro, choca-nos mais por ser numa praia paradisíaca tão perto do "Velho Continente"...
Mais uma prova da encruzilhada (tb civilizacional) em que nos encontramos...

BBVA prevê que a recuperação da economia portuguesa continue e estima crescimento de 2% este ano

E esta maldita espiral recessiva que teima em não nos largar.

Bom, eu bom falar sobre um dos meus temas preferidos, a esquerda Alegrete, neste caso do Livre/Tempo de avançar, que num processo de impar democracia, elegeu os seus candidatos a deputados, dos 8 mil e tal inscritos, votaram pouco mais de 2 mil...
No distrito de !isboa, muito convenientemente, ganhou Rui Tavares lider do Livre e logo a seguir Ana Drago, lider do Avançar, só sem aparecerem numero de votantes ou as respectivas percentagens...

Ou seja, um processo diferente, moderno, livre ao mais alto nível...

Tema Grécia

Os pobres dos gregos escolheram (e viva a democracia!) continuar a dar quecas em Euros mas pagas pelos contribuintes dos restantes países. Deram-lhe bonitas vozes e justificações (passado, necessidade de crescer, etc) para o incontornável: um deficit orçamental é uma diferença ao fim de um ano entre o que o Estado gastou e o que arrecadou. Essa diferença tem que ser obrigatoriamente coberta com dívida, mesmo que essa dívida não seja para pagar (ex: emitindo moeda à lá Zimbabwe). É aritmética (do grego ἀριθμητικός, ἀριθμός - número-) que recusam a aceitar. Ao fim de uns anos, a dívida de um qualquer Estado é o acumular dos déficits de todos os anos anteriores. Com ou sem filosofia, com ou sem justiça, com ou sem democracia, é assim. Matemático.

No meio desta realidade, e do incontornável limite temporal dos momentos de pagar dívida, resolveram "pagar" com tiradas filosóficas e com promessas bonitas mas utópicas e que esbarram com a maldita realidade. Prometeram (como em Portugal todos os partidos, uns mais que outros...) dar tudo a todos mas COM O DINHEIRO dos outros (no caso dos gregos, dos restantes europeus "solidários", no caso dos tugas, dos sempre elusivos "ricos" e "grandes empresas monopolistas"). O extraordinário para mim foi constatar que todo um povo foi nesta "conversa"... agora, culpando tudo e todos menos eles próprios, terão infelizmente que enfrentar a tal maldita realidade de terem que viver com o que é deles em vez de viverem dos empréstimos de terceiros. Vai ser uma tragédia pior que as tragédias gregas. Como na Venezuela ou Argentina... Infelizmente para os meus amigos gregos, com imensa pena minha.

Vieram me a cabeça dois ditados populares:

"cada um deita-se na cama que fizer"
" quando a cabeça não tem justiça o corpo é que paga"

Infelizmente a democracia por vezes funciona como uma ditadura dos ignorantes, mas pode ter a certeza que os Gregos com mais poder ja tem o deles a salvo, e que nem eles acreditam nesta Grecia

Análise perfeitamente esclarecedora da dura realidade das coisas com a qual concordo e subscrevo. Efectivamente é assim que as coisas funcionam, em qualquer sociedade ou em qualquer lar: - só devemos gastar aquilo que temos ou então o que somos capazes de pagar se tivermos de pedir emprestado. O problema da Grécia faz-me lembrar alguns indivíduos que conheço aqui pela minha urbe que compram carros, casas e vão de férias para o estrangeiro e recorrem ao crédito bancário. Quando chega a altura de pagar as prestações é uma chatice porque o dinheiro não estica e, o que auferem em termos salariais ou outros rendimentos, apenas lhes dá para metade das 'obrigações'. Depois é o 'ai Jesus..."

Isto cheira mal por todos os lados!
Quem manda na Europa, está agora a fazer chantagem sobre os países pobres à custa do "poder moral" que lhes dà o facto de terem transferido ríos de dinheiro (fundos de apoio) ao longo das ultimas décadas.
Esses fundos nao foram utilizados da melhor forma.
Toda a corja política nacional e internacional sabia disso, mas nao, orientaram-se (exemplos em Portugal nao faltam...)e deixaram andar.
Aproveitar os fundos para investir como deve de ser nas empresas, na formaçao dos funcionarios e consequente aumento productividade, lucros e salarios!!!!, tá quieto Antonio.

Qual é o peso actual da economía grega no espaço europeu? creio que relativamente pouco!

Nao existe uma forma de conseguir gradualmente disciplinar estas economías no sentido correcto acompanhando-as como deve de ser e nao transferir dinheiro sem controle e depois vir dizer que......temos pena?!
Faz lembrar a estrategia dos bancos à uns anos no convite às cegas ao credito! Era de qualquer maneira e feitio...

Para mim, isto nao mais é que uma luta de classes!

Uma vergonha a Europa estar a tratar a Grecia da forma que o está a fazer, pelo dinheiro! A gula dos ricos em todo o seu explendor (até o Obama goza com a situaçao - a mesquinhez europeia....).

O que representa a Grecia na historia da Europa merecia mais respeito. Um país e um povo representa muito mais que apenas números!

A Alemanha que pague agora também as ajudas que teve depois da guerra! put* que os pariu!

TS

Pensões na UE (dados do Eurostat):



Conclusão: o valor da pensão média na Grécia é elevado (muito mais alto do que o nosso).

Na minha opinião a questão grega (tb por razões geográficas, sociológicas e históricas) é diferente de tudo o que se encontra na Europa Comunitária (com euro ou sem euro).
Trata-se de uma país composto por milhares de ilhas (a maioria delas inabitadas), com grandes dificuldades de comunicação física com o "coração" do chamado "Ocidente" e com fronteiras com países não tão desenvolvidos como a Turquia, a Albânia, a Bulgária ou a Macedónia.
Esquecendo o seu papel como "mãe da democracia", a ideia de nação grega foi sendo imposta e subjugada por interesses britânicos, americanos, alemães, italianos ou soviéticos (no pré, durante e pós II Guerra Mundial).
A entrada grega na UE começa a revelar-se agora um falhanço épico. Imaginem o que se passou aqui muitas vezes multiplicado... o chamado "mercado negro" e as "negociatas obscuras" foram/são de uma dimensão colossal por terras helénicas... mas a UE e demais "desinteressados" foram-se mantendo à margem de um qq processo sério de "desenvolvimento sustentável" da Grécia enquanto nação (económica e politicamente).
Foi-se tapando o "sol com uma peneira" até que um dia começou a chover...

Concordo plenamente, confrade TS. E por isso a Europa em vez de lhes pagar e emprestar em "números" (presumo que se refira a uma coisa que se conta, se soma e subtrai, chamada Euros, ou "pilim" lá em casa), deve "pagar e emprestar" em "respeito" e "reverência" e "palavras simpáticas" e todas essas coisas que lhes reconheço magnitude. Em especial Filosofia. São imbatíveis na Filosofia e devemos-lhes "pagar" com a "moeda" deles chamada Filosofia. Em Filosofia emprestamos-lhes a quantidade de Filosofia que eles pedirem e precisarem! Se em vez de filosofia quiserem mesmo Euros, terão que aprender a falar em números. É esse maldito sistema contra o qual chamam "neoliberal" que obriga a contar "números" e fazer contratos. O dinheiro que a Europa lhes empresta não é da "Europa", é dos contribuintes europeus e serve para pagar as reformas de muitos de nós no futuro. Os juros (que muitos contestam também) são precisamente a remuneração da poupança que servirá para várias coisas, tais como reformas (e sim para coisas menos imprescindíveis, dependendo das opções políticas de cada povo). Perdoar-lhes dívida como exigem é abdicar de nossas poupanças colectivas. Exigir-lhes taxas altas (o que não é o caso da Europa, que lhes cedeu vários empréstimos a 1% a 50 anos!) é extorquir e isso não se faz.

Os investimentos através de dívida, sejam públicos ou privados, contêm SEMPRE alguma dose de risco. Quando se investe com o dinheiro que se tem, se corre mal, perde-se o que se tem e mais nada. Se se investiu com dívida (caso dos Estados como Portugal) e corre mal (no sentido que a geração de riqueza e impostos decorrente dos investimentos é menor que o montante do investimento) fica-se sem activo e ainda com a dívida às costas (que no caso dos Países é paga pelos "futuros" contribuintes, isto é, normalmente os nossos filhos e netos). Para evitar esta inevitabilidade matemática, ou se é mais cuidadoso com os investimentos públicos (estádios de futebol, anyone?) ou se garante que se fazem só com os superavits existentes, ou se sai do Euro (assumindo as consequências...) e se engana o povo, emitindo moeda sem relação com o PIB (tipo Zimbabwe ou Alemanha de Weinmar).

Finalmente sobre a responsabilidade dos credores... como eu os percebo... o maldito do meu banco além de me enviar cartas todos os meses a ameaçar executar-me pelos meus atrasos no pagamento dos empréstimos (além, esse sim, me xular com juros e comissões dignas de um agiota), não me perdoa o que devo e não me empresta mais para que eu possa manter as m/ sagradas idas às GP's semanais. É uma indignidade! Um escândalo. Vejam lá que eu ganho menos que as reformas dos gregos (valha-me que as nossas GPs têm praticado coimas em linha com o que recebo... mas mesmo assim já tive que reduzir os TD's como bem se vê no meu perfil...) e mesmo assim este maldito banco credor não me compreende. E lá em casa votamos todos em como o banco ia perdoar o nosso empréstimo. Não compreendo esta falta de democracia e falta de justiça. Digo-vos mais: é uma ditadura financeira em que vivemos. TODOS os membros da família me mandataram para negociar com o banco o perdão do empréstimo e aquele FDP não aceita minimamente a democracia da minha família. O que devo fazer?

Completamente de acordo consigo confrade xkiter!
De tal forma que acho que nem me vou dar ao trabalho de esclarecer aquilo que presume concluir das minhas palavras pois a sua clarividencia e capacidade de cintese supera qualquer mente filosóficamente evoluida.
Voce está muito à frente, sobretudo pelos vistos em matemática, tipo 1+1 = 2! aquilo que só está ao alcance de alguns priveligiados! Talvez mesmo um iluminado.
E que esse pragmatismo científico nunca o atraiçoe!

TS