As nossas contas são muito idênticas às gregas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=539347
O que nos poderá diferenciar é a atitude e o "calibre" dos políticos.

Se bem que os números apresentados pelo jornal de negócios, valham o que valham, pois não têm em atenção o tema da recuperação do défice e o corte efetivo na despesa que implica uma diminuição na receita, com especial incidência para o aumento da divida do estado e das empresas, enquanto a divida dos particulares tem de facto tendência a diminuir (entrega de casas e carros por quem não tem possibilidade de pagar e cortes no orçamento familiar).

Não estamos nem nunca estivemos em situação semelhante à grega, para o bem e para o mal. Os gregos sempre tiveram um nível de vida superior ao nosso, no entanto nunca pagaam impstos. Esta operação de empréstimo decidida hoje, é apenas e só mais um golpe de teatro, vai ser paga tanto como foram as anteriores. A curto prazo a grécia vai perder a autonomia financeira e se Portugal insiste na cooperação com China, Angola e Brasil (investimentos dos países referidos em Portugal), os relatórios serão sempre de... uma economia à beira do abismo.

Neste momento, os números serão sempre o que a troika e o FMI quiserem que sejam, tudo depende se são analisados do lado do défice, da receita ou da despesa.

Fazer crescer o PNB numa econonia que se encontra a combater o défice pelo corrte na despesa e aumento da receita pelo Estado (impostos), nem por milagre.

Fazer diminuir a divida do sector empresarial do Estado na actual conjectura económica, ninguém consegue (só fechando as empressas e despedindo os trabalhadores)

Vamos andar nisto ainda muito tempo, mas podem crer que no dia em que os EUE sejam uma realidade, alguém vai dizer: Afinal o pior já passou

Nada há mais resistente no mundo que o papel, suporta tudo o que lá escreverem nem que seja um trilião de toneladas.

Este empréstimo é para cobrir os investimentos da Alemanha e da Holanda, que são os que mais irão perder com o problema grego, é única razão para este empréstimo existir.
Claramente, a Europa está a preparar-se para a breve trecho deixar cair a Grécia.

Deixar cair a Grécia, não interessa à Alemanha, França e Holanda, pois um país falido é bem mais complicado que uma empresa igualmente falida no que respeita ao reevindicar das dívidas.

Julgo que não caí sem antes haver uma tentativa de controlo da economia grega por parte da CE.

Segundo o DN:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2317455

Ministro Relações Exteriores de Angola
Se Portugal rejeitar, investimento será noutro lado
O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chicoti, disse hoje em Londres que se Portugal rejeitar o investimento angolano, este será investido noutro lado, a propósito de declarações recentes do presidente do Parlamento Europeu.
Num debate gravado recentemente em vídeo e noticiado pelo jornal Público, Martin Schulz criticou a visita-relâmpago que o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, fez em novembro a Angola, na qual admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso.
Embora tenha admitido desconhecer as declarações originais de Martin Shulz, o ministro das Relações Exteriores angolano argumentou que "as pessoas querem investir onde há oportunidades" e que os "angolanos também".
"Portugal pode rejeitar, mas o dinheiro vai ter destino na mesma", respondeu Georges Chicoti à agência Lusa, à margem de uma palestra em Londres sobre a política externa angolana.
Depois da visita-relâmpago a Angola, o presidente do Parlamento Europeu teceu o seguinte comentário:
"Passos Coelho apelou ao Governo angolano a que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da UE", disse Martin Schulz.

Esta notícia não está bem enquadrada no tema, mas como se trata de investimentos, não fica assim tão mal. Será isto um aviso à navegação?

Ninguem gosta de saber que o dinheiro que vem de Angola ou da China não é obtido de forma muito ética, mas é estupido rejeitar por isso. Afinal não é o dinheiro da China que sustenta os EEUU e onde andava o dinheiro do Kadafi, era em Itália e França.
E os milhões do negócio da droga não circulam por aí atraves de fundos pefeitamente inocuos ?

Não é Portugal que não quer o Investimento angolano, chinês e brasileiro, é a europa dos 3 que está a por entraves. aliás, não há muitos dias a cnversa de um governante alemão ia nesse sentido, para depois o ministro das finanças alemão manifestar a disponibilidade para ajudar Portugal e ontem, a troika a dizer que portugal estava a cumprir e nada tinha a ver coom o desempenho da grécia.

É que o investimento destes países irá por certo tirar todo o protagonismo à Alemanha e acabar com a dominação da mesma.

E o porto de Roterdão perder volume de carga e descarga para Portugal, não é nada que agrade a alemãe, holandeses e Franceses.

Angola já é a terceira maior origem das remessas de emigrantes (DE) Remessas de emigrantes ascenderam a 2.430 milhões em 2011 (DE)

No fundo é isto que todos os credores pretendem: Que os devedores tenham dívidas perpétuas. Estes são valores transferidos de lá para cá. Com investimento real em Prtugal e melhoria na economia, até poderiamos recuperar.... e isso é que não dá lá muito jeito

Mantenho a minha previsão de Junho 2011

Segundo o DN:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... iro%20Vivo

Paul Krugman
"Acredito que a Grécia vai sair da zona euro mas Portugal deve ficar"
A probabilidade de a Grécia sair da zona euro é muito elevada, mas Portugal tem "75 por cento" de possibilidades de se manter na moeda única, disse hoje em Lisboa o economista norte-americano Paul Krugman.
"Ninguém sabe ao certo" como vai evoluir a crise financeira da zona euro, disse Krugman numa conferência de imprensa. "Acredito bastante que a Grécia vai abandonar o euro. Portugal deve ficar? depende do que se passar nos próximos dois ou três anos", disse o prémio Nobel da Economia de 2008.
Krugman recebe hoje, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, o grau de Doutor Honoris Causa atribuído pela primeira vez juntamente pelas três universidades públicas de Lisboa (Clássica, Técnica e Nova).
Antes da cerimónia, respondeu a uma série de perguntas da imprensa, afirmando que Portugal "está em muito melhor forma que a Grécia".
Isso, no entanto, é "fraco elogio", acrescentou Krugman, que também recusou a ideia de que a Irlanda seja um "caso de sucesso" de recuperação face à crise.
"Estão sempre a dizer isso, mas a Irlanda não voltou ao crescimento nem aos mercados de capitais. Não queiram ser a Irlanda", afirmou o economista.

Ainda no mesmo DN e também de Paul Krugman:

Portugal não tem que baixar salários a nível da China
O Nobel Paul Krugman, que está hoje em Portugal para receber três doutoramentos honoris causa, disse que Portugal não tem de reduzir salários até ao nível da China.
Segundo o economista, a inflação tem um papel importante neste movimento. Mas o nível de salários face a Alemanha é desajustado, acrescenta o economista. "O problema de Portugal é que há umas pessoas na Alemanha que querem moralizar. Quando olhamos para a situação em Espanha vemos que a atitude da Alemanha é um completo disparate. Em relação a Portugal é um meio disparate".

Será que ele ouvido pela senhora Merkel?

Isto de vender, vender, vender e reduzir o estado a mero observador da economia n sei o q vai dar.
Sei que as liberalização por experiencia n parecem funcionar como do combustivel e a energia electrica vai pelo mesmo caminho.

Toda a gente sabe os sectores a melhorar o problema é q é tudo muito complicado de se mexer. ex: energias, agricultura, pescas, justiça , etc...

O Paul Krugman é daqueles que acredita na intrevenção do estado em momentos de crise, como no crash à umas
decadas na america que resultou, por outro lado à quem acredite num estado meramente regulador.

N sei no q isto vai dar, n sou economista mas ta visto que a UE só serve interesses individuais e n colectivos.

Segundo o Público:
http://economia.publico.pt/Noticia/troi ... de-1535622

Governo apresenta resultados da terceira missão
Troika viabiliza hoje nova tranche a Portugal mas não alivia austeridade
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, comunicará os resultados da terceira avaliação da UE
Sem surpresas, Portugal terá hoje luz verde da troika à libertação de uma nova tranche do resgate financeiro. Ao contrário das últimas avaliações da equipa da União Europeia (UE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE), desta vez será apenas o Governo a apresentar os resultados da terceira missão.
Alguns temas quentes, como o pagamento das dívidas dos hospitais, devem ficar fechados mas, de resto, espera-se pouco de novo. O calendário das reformas estruturais deve manter-se mais ou menos inalterado, bem como as exigências de austeridade. Isto apesar de Bruxelas já admitir uma recessão mais profunda, intensificando os receios de que seja preciso um novo pacote de ajuda.
Por volta das 11h, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, comunicará os resultados da terceira avaliação da UE, do BCE e do FMI, juntamente com o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas. Ao contrário do que vinha sendo habitual, não haverá conferência de imprensa dos elementos da troika, mas apenas um comunicado conjunto, por volta das 13h.

É sempre uma boa notícia, no entanto, e até agora, não existe nenhuma novidade que nos possa dar mais alguma esperança.

Na minha opinião há + motivos para falharmos que para conseguirmos atravessar a crise tão cedo.

Se se reparar nos indicadores macro economicos , subida do custo de vida, imigração de qualificados ( é = milhões e milhões aproveitados por outros Paises) , natalidade , parcerias publica/privadas, estradas de Portugal, vendas de imoveis publicos arrendados ao mesmo, energia cara, impostos cada x + altos, empresas falidas, receitas do estado a cair, etc...

Tá visto que a classe média e PME's vão pagar o pato pelo menos 1 década.

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/portugal-chega- ... ta=f711008

Portugal chega ao 1º lugar do "clube da bancarrota"
Com a declaração da Grécia em incumprimento restrito ou seletivo e um leilão de credit default swaps ligados à dívida helénica marcado para a próxima segunda-feira, Portugal ocupou o primeiro posto. O foco de atenção dos investidores vai, agora, virar-se para Lisboa.
Portugal lidera hoje o "clube da bancarrota" (TOP 10 dos países com mais alta probabilidade de entrarem em incumprimento da sua dívida soberana num horizonte de cinco anos). Ocupou o lugar da Grécia, que foi excluída desta galeria de candidatos ao default (incumprimento) mais tarde ou mais cedo. Abriu com um risco de 63,94%, superior ao valor de fecho de sexta-feira, segundo dados da CMA DataVision. Ao final da manhã subiu para 64,62%.
O foco de atenção destes mercados da dívida deslocou-se, agora, para Lisboa.
O nível de risco da dívida portuguesa está distante do patamar a que chegou o risco grego, acima de 90% nas últimas semanas, antes de entrar em default, e com um custo "à cabeça" dos contratos dos credit default swaps (seguros contra o risco de incumprimento, acrónimo cds) no patamar dos 75 pontos. O custo à cabeça dos contratos de cds para a dívida portuguesa está em 35 pontos, segundo dados da Markit.
A probabilidade de incumprimento da dívida espanhola, italiana, belga, francesa e austríaca abriu hoje a subir. Apenas a irlandesa desceu ligeiramente.
O "clube da bancarrota" integra, agora, três países da zona euro, Portugal, que lidera, a Irlanda em 4º lugar, e Espanha em 9º. A Itália, com um risco de 27,4% está ainda a algumas décimas de distância do Líbano, que ocupa o 10º lugar, com 27,99%.
Portugal entrou, pela primeira vez, para este TOP 10 no 2º trimestre de 2010. Chegou ao 2º lugar no 3º trimestre de 2011. Portugal é resgatado pela troika em maio de 2011.
Grécia fora do "clube" temporariamente
A Grécia foi, temporariamente, excluída do monitor de risco de incumprimento da CMA DataVision, que cobre mais de oito dezenas de países que poderão entrar em default num horizonte de cinco anos. A Grécia entrou em default, segundo este mercado.
...leiam o resto da notícia seguindo o link

Quando não é do rabo é das calças, porquanto, estão a arranjar forma de nos colocar na ribalta. Não percebo bem porquê, somos uma amostra de país neste "mar" da UE