Aqui está mais um trabalho para vender jornais!!!!!!

As cotações em bolsa, são na maior parte das vezes (99,999%) de indole especulativa. Os investidores querem sempre comprar à menor para vender à maior. O valor de titulos e ações é definido pela compra e pela venda, seja ela real ou fictícia. Veja-se a titulo de exemplo as ações do BCP, desde o passado dia 6 d Março, que se mantém no "limbo (crescimento e percas mínimas), contudo a quantidade de titulos transacionados tem sido mais ou menos constante), aqui estão os investidores a manipular o mercado.

Que Portugal não está nas melhores condições (aliás não tem condições) de influenciar o mercado, é dado adquirido, assim tem de se sujeitar à especulação.

É deveras coincidente todo este movimento de análise surgir na precisa altura em que vai ser definido o valor a suportar pelo BCE e pelo FMI em relação à nova tranche para a Grécia. Tendo já o FMI manifestado que a sua participação será menor que as anteriores, o que obriga a Alemanha a abrir os "cordões à bolsa".

Ora a Alemanha não está neste momento na melhor das situações(Não cumpriu os objectivos de contenção, o crescimento parou, excedentes de produção pela baixa do consumo e consequentemente, desemprego a acentuar-se).

Somos na verdade um País pequeno, práticamente sem recurso naturais, mas apetecido por parte das economias emergentes e constantemente pressionado pela Alemanha para a não entrada dos mesmos (..... até já estavam na disposição de nos ajudar.... os outros é que podiam dizer que não).

Por isso, estas análise baseadas no mercado, valem o que valem!!!

Segundo o Público:
http://economia.publico.pt/Noticia/merk ... te-1539444

Crise do euro
Merkel abre a porta ao funcionamento paralelo dos fundos de resgate
Merkel diz que os mercados ainda têm dúvidas sobre a situação na zona euro
O Governo alemão está aberto a um compromisso para aumentar a dotação dos fundos de socorro dos países em dificuldades na zona euro, através de um funcionamento paralelo do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MES), afirmou hoje Angela Merkel.
A chanceler alemã admitiu a possibilidade de a capacidade de mobilização de fundos aumentar, na prática, para 700 mil milhões de euros, combinando o montante do actual fundo de socorro do euro (o FEEF) com o instrumento que foi criado para o substituir a partir de Julho (o MES).
A capacidade do MES deverá ser de 500 mil milhões de euros. “Poderíamos imaginar (…) deixar correr os programas já em curso, que representam cerca de 200 mil milhões de euros”, afirmou Merkel numa conferência de imprensa em Berlim.
“O próprio FEEF deverá ser dissolvido no próximo ano – como está previsto – mas 200 mil milhões de euros já estão atribuídos e podemos imaginar deixar [o fundo] correr paralelamente com o MES, de 500 mil milhões de euros, até que eles [os empréstimos aos países sob intervenção externa] sejam reembolsados”, precisou.
Só depois disso o MES seria o único instrumento de socorro do euro a funcionar, processo que, explicou, demoraria “alguns anos” até ser finalizado.
Os responsáveis europeus decidiram prolongar a discussão sobre detalhes do mecanismo criado para substituir o FEEF para depois da operação de troca de dívida grega, para terem “uma visão mais clara dos problemas” a resolver, sublinhou ainda Angela Merkel.
A abertura em relação ao funcionamento paralelo dos dois mecanismos, revelada hoje pela primeira vez por Angela Merkel, acontece a dias de os ministros das Finanças da moeda única se reunirem em Copenhaga.
A chanceler alemã reconheceu ainda haver “uma sensibilidade ou uma fragilidade relativamente grande” nos mercados financeiros, face às taxas de juro da dívida “em Portugal ou em Espanha nas últimas semanas”, o que mostra que “a situação ainda não é normal”, cita a agência Bloomberg.

Será que é desta?

Segundo o DN:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... iro%20Vivo

Sobre Portugal e Grécia
Roubini: Europa devia pedir o divorcio dos países periféricos
O economista Nouriel Roubini, conhecido por "Dr. Doom" por ter previsto o início da crise financeira em 2008, fez o diagnóstico da crise económica na zona euro e deixa o aviso: Portugal pode precisar de reestruturar a sua dívida.
"O Banco Central Europeu evitou o desastre", afirma Roubini "mas nada de fundamental foi resolvido". "A Grécia pode precisar de nova reestruturação de dívida; Portugal e a Irlanda podem precisar de reestruturar também. Espanha e Itália podem vir a ficar debaixo de fogo".

Este homem é uma ave agoirenta. Como já disse antes, ele pode vir a ter razão, mas bolas...

Portugueses perguntam se podem entregar o carro em vez do IRS

Os portugueses perguntaram esta segunda-feira ao Governo se, este ano, podem entregar o carro em vez do IRS. A ideia é entregar o carro em vez do Modelo 3.
«O carro, ao preço a que está a gasolina, não nos serve para nada e assim ficava logo tudo liquidado nas Finanças», explica um representante dos portugueses, que tentou já esta manhã submeter o seu Fiat através do Portal das Finanças.
Contactado pelo Imprensa Falsa, Vítor Gaspar afirmou que a ideia era boa, mas já está previsto, no Orçamento do Estado, as Finanças ficarem com o IRS e com os carros dos portugueses. «Com os carros, as jóias, as viagens, as amantes, os sapatos, alguns tipos de animais de estimação, embarcações de recreio ou pesca, implantes mamários, auto-rádios, smartphones, bimbys, LCD's com mais de 30 polegadas e bilhetes para ver o Sporting a conquistar o 4.º lugar», explicou o ministro.
in http://www.imprensafalsa.com/388729.html

Nem sempre concordei com as previsões (profecias) do Prof. Roubini, mas começo a pensar que é tudo uma questão de tempo.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548973

Como sou uma pessoa pessimista por natureza (ou optimista com experiência, como uma vez me chamou um consultor da McKinsey - é a diferença entre o copo meio cheio ou meio vazio) e até pela minha formação de base em que qualquer sistema deve ser analisado e dimensionado para o worst case scenario, acho que todo o sistema financeiro do ocidente se vai desmoronar no médio prazo e depois será criada uma nova ordem económica. Pelo meio haverão convulsões socias, desmantelamento e criação de novas empresas, mas nunca mais o mundo será como já foi. Que BELOS ANOS tivémos há uma, duas décadas atrás...

Este é o preço a pagar por uma globalização desenfreada, a ganância das multinacionais tecnológicas que se deslocalizaram para a China e Índia, atirando para o desemprego milhões de quadros altamente especializados na Califórnia, Madrid, Londres e Berlim com a ideia firme de que os mercados se auto-regulam.

Os mais ingénuos, pois andam muitos por aí, podem continuar a acreditar no Pai Natal, mas o futuro próximo não é nada risonho.

Segundo o Público:
http://economia.publico.pt/Noticia/port ... as-1542674

Em Washington
Portugal é um exemplo do que deve ser evitado, diz ministro das Finanças
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, que Portugal oferece “uma lição de moral” a todos aqueles que defendem o aumento da despesa pública para estimular a economia. Foram as “políticas fiscais expansionistas” do anterior governo socialista de José Sócrates que conduziram o país a um défice orçamental “insustentável” que desencadeou uma crise e o pedido de ajuda financeira a entidades internacionais, disse Gaspar num debate no âmbito dos encontros bianuais do FMI e Banco Mundial.
Num momento de incerteza e discussão sobre que modelo de política económica deverão os governos nacionais adoptar para lidar com a recessão e influenciar o crescimento da economia – austeridade ou aumento da despesa pública –, o ministro português definiu claramente o seu campo: Portugal é a prova de que “as políticas expansionistas não são uma condição favorável ao crescimento” e o programa de austeridade acordado com o FMI e a Comissão Europeia contém “todos os ingredientes necessários para lidar com os problemas fundamentais da economia portuguesa”.
O cepticismo dos observadores em relação ao sucesso das medidas de austeridade em Portugal está a crescer. Mesmo especialistas que não duvidam da seriedade das reformas estruturais em Portugal dizem-se preocupados em relação às perspectivas de crescimento da economia do país e antecipam que será necessário um segundo resgate financeiro. O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho assinou um artigo no Financial Times intitulado “Portugal vai mostrar que os cépticos estão errados” (no site daquele jornal britânico, o título do artigo foi entretanto alterado para o mais cauteloso “Portugal optimista mantém pragmatismo das reformas”).
“Ninguém pode oferecer garantias absolutas”, disse Vítor Gaspar no FMI, quando a moderadora do debate, Gillian Tett – directora executiva do Financial Times nos Estados Unidos –, mencionou o artigo de Passos Coelho. “Num momento de crise, todas as decisões políticas equivalem a gestão de risco.”
O ministro português afirmou que as medidas de austeridade não afectam os grupos mais vulneráveis da população. “No meu país, as pessoas estão completamente dispostas a sacrificar-se e a trabalhar mais para que o programa de ajustamento seja um sucesso desde que esse esforço seja repartido de forma justa”, disse. “Temos tido o cuidado de proteger os menos favorecidos e os mais vulneráveis ao definir os cortes na Segurança Social e no sistema de saúde quando aumentámos os impostos. Esse é um elemento-chave do sucesso do programa.”
Vítor Gaspar espera que a economia portuguesa cresça graças às exportações, “o sector mais dinâmico neste momento”. O ministro ofereceu a sua versão de como é que o Estado pode estimular o crescimento quando o país atingir a estabilidade fiscal: através do “financiamento regular” de pequenas e médias empresas, “em particular as que estão activas no sector das exportações”.
Vítor Gaspar já participara num debate nos anteriores encontros do FMI e Banco Mundial, no Outono de 2011. Ele também esteve em Washington há um mês para explicar “o caso português” a analistas económicos.

Tendo a concordar que não deveremos servir de exemplo, sobretudo, se olharmos para a apreciação dele para o futuro, quando aposta tudo nas exportações, coisa que sendo óptimo, não nos deverá deixar nessa dependência. Não falou no desemprego, nem no crescimento necessário para o combater. Essa da austeridade não afectar os grupos de risco, leva-me a pensar que eles já bateram no fundo e já nada os poderá fazer mais pobres.

Ja falta muito pouco.

Será mais cedo do que se espera.

Este e outros Vitor Gaspares sao uns visionarios, pois vem o que mais ninguem vê.

Tenho pena destes senhores, quando ja nao houver mais nada a fazer é ve-los a fugir daqui para fora antes que o povo os linche em praça publica pois prometeram o que nao podiam cumprir e fizeram passar coisas as pessoas que nunca ninguem imaginaria que iria passar.

Este pais esta a dar as ultimas, e quando a espanha cair, vao todos os outros, e por fim o Euro acaba e a Alemanha vai-se lixar.

Meus senhores o futuro é negro e todos estes sacrificios nao vao dar em nada, pois a despeas do estado continua a aumentar todos os dias.

So penso que Iluminados sois.

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/bruxelas-prepar ... co=f722351

Bruxelas prepara plano para estimular crescimento económico
A Comissão Europeia está a preparar um Pacto para o Crescimento, que visa lançar investimentos no valor de 200 mil milhões de euros.
Bruxelas está a preparar um plano de investimentos capaz de mobilizar 200 mil milhões de euros de investimentos públicos e privados para estimular o crescimento europeu, noticia o jornal espanhol "El Pais", citando fontes europeias.
"O projeto visa lançar investimentos no valor de 200 mil milhões de euros em infraestruturas, energias renováveis e tecnologias (com uma participação privada)", escreve o diário.
O projeto, designado Pacto para o Crescimento (ou Agenda para o Crescimento, como lhe chamou a chanceler alemã Angela Merkel) é apresentado pelo "El Pais" como "uma espécie de Plano Marshall".
A Comissão Europeia prepara-se, assim, para apresentar um conjunto de opções que passam por capitalizar o Banco Europeu de Investimento (BEI) ou recorrer à "engenharia financeira" para empreender projetos no valor de 200 mil milhões de euros, através de eurobonds para financiar investimentos ou da criação de uma agência europeia de infraestruturas.
Duas vias de financiamento
Segundo o jornal espanhol, a União Europeia poderá optar por duas vias de financiamento.
A mais imediata consiste em pedir dinheiro aos países para injetar 10 mil milhões de euros no BEI. O jornal recorda que esta instituição, criada para financiar projetos europeus, corre o risco de perder a nota máxima atribuída pelas agências de rating, estando, por isso, a reduzir os empréstimos que concede.
A outra opção consistiria na utilização de cerca de 12 mil milhões de euros do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira.

Penso que me estou a repetir, mas será desta vez?

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/zona-euro-pode- ... le=f725204

"Zona euro pode suportar saída da Grécia", diz Schäuble
Ministro das Finanças alemão apelou à Grécia para cumprir os compromissos assumidos internacionalmente, mas garantiu que a zona euro tem condições para suportar a saída do país da moeda única.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, afirmou hoje, em entrevista ao jornal "Rheinische Post", que a zona euro "está mais resistente" e tem condições para suportar uma saída da Grécia da moeda única.
Os riscos de contágio a outros países são agora menores e a eurozona no seu conjunto é mais resistente", garantiu o político democrata-cristão.
Simultaneamente, Schäuble exortou a Grécia a cumprir os compromissos assumidos com a comunidade internacional, afirmando que os países da Europa e os credores privados de Atenas "já foram bastante generosos".
O ministro alemão disse ainda que se fez "tudo o que foi possível" para salvar a Grécia da bancarrota, mas que "o país tem de compreender que é necessário respeitar os seus compromissos".
Não há alternativa à austeridade
"É perigoso fazer crer aos cidadãos que há outro caminho, mais fácil, para sanear as suas finanças e evitar a austeridade, o que é um disparate", declarou.
Entretanto, decorre em Atenas a terceira tentativa para formar novo Governo, após as legislativas de domingo passado, em que nenhum partido obteve maioria absoluta.
Depois do fracasso dos conservadores e da esquerda radical, cabe agora aos socialistas do PASOK tentar formar uma coligação e evitar novas eleições, num momento em que as dificuldades financeiras do país se adensam.
Na mesma entrevista, Schäuble rejeitou também a adoção de programas de crescimento na zona euro fomentados por novas dívidas.
Mais reformas estruturais
"Pegar em dinheiro que não se tem, não é fazer política de crescimento, esse é o caminho errado", disse o ministro alemão, advertindo que Berlim irá ter muita atenção a este aspeto nas negociações a nível europeu para uma nova estratégia de crescimento a aprovar no Conselho Europeu de 28 de junho.
Para Schäuble, o aumento da procura privada, base do crescimento, "deve ser reforçado, fomentando a confinaça dos consumidores e investidores nas finanças públicas".
Por isso, a questão fulcral de uma estratégia de crescimento para os países do euro é reforçar a sua competitividade, através de mais reformas estruturais, sublinhou.

Demorou muito tempo a reagir e tem um discurso confuso, não acham?

Acho que os alemãs já assumiram que a saida dos gregos do euro já não é nenhuma catrástofe.
As dividas já são dadas como incobráveis e o sistema financeiro já está mais equilibrado.
Só falta mesmo saber a posição do Hollande para a Grécia ir " com os porcos ".
Para nós pode ser mau mas são imprevisiveis os resultados.

Não é mau apenas para nós.

O Ocidente irá tremer quando a Grécia se virar para a Ásia.

Estou a imaginar uma Grécia sem o euro, completamente falida e a abandonar a NATO (já que não nos ajudam financeiramente, não vos ajudamos militarmente) para se juntar a novos aliados como a Rússia ou a China onde há muita liquidez.

Depois é só um instaurarem uma ditadura tal como já fizeram no passado.

Aí toda a gente irá perceber que nem tudo se reduz aos mercados...

Ando revoltado com a forma como a Grécia está a ser tratada. Os arrogantes dos alemães e franceses querem correr com eles e esquecem-se que este é simplesmente o país europeu com maior património histórico. Passam o tempo a fazer contas com fórmulas de trigonometria e Física cheias de símbolos gregos para fabricar carros, aviões e submarinos. E depois vêm falar mal dos gregos.

Parace que algumas pessoas só valorizam o presente...

Estou indignado. Hoje fui ao banco pedir um emprestimo...mais um... e os porcos arrogantes, tiveram a ousadia de me dizer que não. Ganho 650 euros por mês no Pingo Doce e a minha divida ao banco não chega aos 300.000 aerios. Divida acumulada entre varios emprestimos. Os sacanas não me deviam ter deixado chegar a este ponto, mas se me deixaram, então agora têm de me continuar a emprestar e sem ser com juros de agiotagem. É inadmissivel que seja esta gente que empresta dinheiro, a impôr as condições em que o faz. Quem devia ditar as regras do jogo é quem está a pedir. Eu acho isto tudo imoral, inconstitucional e ilegal. Tinha uma viagem para fazer a Cuba este ano, para visitar esse fantastico país onde não existe agiotagem e conhecer os seus fabulosos hospitais e já agora mandar abaixo umas cubanas a troco de aspirinas e perfumes do continente retail e já não vou poder ir. Dizem agora estes porcos que têm duvidas que eu seja capaz de pagar a minha divida, com os meus rendimentos. Filhos da...
E se continuarem com esta conversa, pura e simplesmente deixo de pagar-lhes os creditos.

Saída da Grécia do euro terá maior impacto em nativos de Sagitário e Capricórnio

A agência de notação financeira Fitch considera que uma eventual saída ordenada da Grécia da zona euro terá um impacto especialmente concentrado nos nativos de Sagitário e Capricórnio, podendo alastrar-se a outros signos dos elementos fogo ou terra.
“Se a Grécia sair do euro com Marte na casa XII, os nativos de Leão e Touro é que sofrem mais. Se a Grécia não sair do euro, os nativos de Escorpião estão absolutamente lixados. Uma saída desordenada do euro terá um impacto absolutamente destruidor em nativos do signo Peixes, pois 95% da dívida grega emitida nos últimos 5 anos está nas mãos de nativos de Peixes”, revelou um astrólogo da Fitch. JH

in http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1546245

Acho engraçado grande parte dos políticos andarem a falar em crescimento, mas o que realmente querem dizer é que querem que o contribuinte alemão continue a alimentar o regabofe.
Portugal durante mais de uma década teve financiamento a um custo idêntico ao da Alemanha e o que é que fez?
A cena de ter feito auto-estradas até ao tecto, pagas a peso de ouro, que agora os tugas não têm dinheiro para pagar as portagens, é do best. Qual gajo que, em tempos idos (será?), vendia a televisão para comprar um vídeo!
Quanto a pôr o mercado de arrendamento a funcionar: zero!
Quanto a pôr a justiça a funcionar: zero!
Quanto a pôr a educação a funcionar: zero!
Quanto a criar bom ambiente para atrair investimento privado: zero!
A Alemanha não irá pôr nem mais um chavelho na Grécia, pois caso contrário teria os tugas, espanhóis, italianos e irlandeses a dizer que também queriam os mesmo tratamento.

Segundo o Expresso:
http://expresso.sapo.pt/europa-prepara- ... ro=f730589

Europa prepara plano global para zona euro
As instituições europeias estão a preparar um plano global para uma reestruturação "de fundo" da zona euro, que deverá ser apresentado na próxima cimeira no final de junho.
A Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Eurogrupo estarão a preparar um plano global, encomendado pelos líderes da UE, para uma reestruturação "de fundo" da zona euro.
De acordo com o jornal alemão "Welt am Sonntag", citado pela agência EFE, o plano abrangente deverá ser apresentado na próxima cimeira no final de junho.
Os presidentes do Conselho da UE, Herman van Rompuy, da Comissão Europeia, Durão Barroso, do BCE, Mario Draghi e o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker terão ficado com esta responsabilidade na última cimeira informal realizada a 23 de maio.
Os líderes das instituições europeias deverão elaborar, segundo o jornal, uma espécie de "roteiro" que afetará a "todos os níveis" a UE.
O objetivo é que o "projeto revolucionário" seja discutido, aprovado e adotado o mais tardar até final do ano.
Promover o crescimento
Van Rompuy, Barroso, Junker e Draghi trabalharão quatro áreas: reformas estruturais, união financeira, união orçamental e união política.
O resultado será uma nova UE, refere o "Welt am Sonntag".
De acordo com o jornal, o plano incluirá medidas concretas para impulsionar o crescimento e não se concentrará unicamente na austeridade, a via preconizada até agora pelo governo de Angela Merkel.
O BCE estará a preparar-se para agir mais eficazmente e dotar-se de mecanismos centralizados de supervisão na banca.
União orçamental
O objetivo do "roteiro", cujo ponto alto será a união orçamental, é estar mais bem preparado para situações como a atual e responder à pressão internacional para superar a crise na zona euro, após dois anos de emergência permanente.
O jornal alemão lembra que a própria chanceler alemã apontou a necessidade de ser desenhado um programa abrangente para a zona euro esta semana ao referir que se deveria refletir sobre como deve evoluir a Europa "nos próximos cinco a 10 anos".
Merkel manifestou disponibilidade para alterar certas posições até agora consideradas "inamovíveis", resultado quer das pressões dos parceiros europeus, quer dos opositores políticos.

Tanta vez se "grita" que têm a solução que, no dia em que for verdade, já ninguém acredita.