Até aqui se nota como nós que nos queremos assumir como putanheiros nos esquecemos de que sabemos bem o que não queremos mas talvez não saibamos bem o que queremos.

Neste tipo de discussão, com análise de debates que a mim, sinceramente, depois de saber os princípios pragmáticos que são defendidos por cada partido, de já ter ouvido até à exaustão os responsáveis desses partidos e de ter observado o desempenho do governo e da oposição, nada me dizem mas algo me ficou.

Sei o que não quero.
Mas assumo, se não for essa a vontade colectiva expressa nas próximas eleições, aceitando-a como válida.
Refilarei sempre que puder, já que é o pouco que nos vai restando.

Eu não quero aldrabões, trafulhas e outros tais como o Sócrates a governar este país que sendo rico está pobre.

Amigo Safado, com aquele meu "arrazoado" eu não pretendi dar-lhe qualquer lição de moral, quis apenas dizer que o Zé povo, na sua imensa sabedoria, às vezes acerta.
A minha mãe tinha 85 anos e fazia abordagens políticas que nós ficávamos todos a olhar uns para os outros, acredite.
1 abraço

E bem caro paga pelos acertos que tem

Ah ah ah!
Envolvente disse: "Mas assumo, se não for essa a vontade colectiva expressa nas próximas eleições, aceitando-a como válida"
É a vida amigo, é a vida...
Churcill disse: “A democracia é o pior dos sistemas, excepto todos os outros”,

Assumirei pelo respeito que todos os portugueses me merecem. Os que votam.
Não pelo eventual respeito ou não que me possa merecer quem ganhar.

O Sócrates não se tem saido mal nos debates, muito pelo contrário. Falta o grande debate com o PPC. Se ele, se sair bem nesse debate, ganha as eleições. Do pouco que vi, o Paulo Portas, foi o que se saiu melhor no debate com o JS.

Também estou curioso pelo debate entre o PPC e o PP (penso que ainda não ocorreu). Presumo que seja um debate da concordância, em que há umas tréguas entre ambos, centram o discurso no ataque ao PS, já a pensar num governo de coligação. Pelo menos esta será a estratégia do PPC. Há 2 meses, acredito, que ele estivesse convencido, de que a única dúvida era saber se o PSD, ganhava por maioria simples ou absoluta. Hoje, parece-me evidente que ele tem a noção, de que se o PSD ganhar, será por uma unha negra e então vai precisar do Paulo Portas, para formar governo.

Por acaso penso o contrário, isto é, o CDS quanto mais votos sacar ao PSD, mais forte fica a sua posição negocial, num possível acordo, se eles estiverem de acordo, significa que o PSD poderia valer-se disso e, até, poder roubar votos ao CDS minimizando-o. Estou convencido que o PP vai desmontar o programa do PSD, sobretudo na área da agricultura, pescas, por aí.
Depois, o PP tem uns rins bons e dá grandes golpes com eles, mas vai ser um bom debate, quanto a mim.

Tem de existir convergência em algumas matérias entre o PP e o PPC. Num futuro governo de coligação ( a existir), o CDS, irá ficar com 2 ou 3 ministérios. Também concordo, que quantos mais votos o CDS tiver nas eleições, maior será o seu poder de negociação e nomeadamente, quanto ao número de ministérios que vão ter. Agora o PP, não pode ter uma posição, completamente antagónica ao PPC, senão, não fará sentido ficarem com ministérios, relativamente aos quais, o PSD defende uma coisa e o PP, defende outra.

Eu fui vendo este último debate e acho que o Sócrates vai perdendo de debate em debate. O homem não está em forma; está muito cansado e tenso - e isso é fatal. A somar, aquele discurso estreito não o avantaja, pois os outros já o conhecem e vão preparados.

Creio que são as últimas semanas do homem, que irá em breve - para nosso sossego - descansar.

Quase de certeza que se houver coligação o CDS vai ficar com a pasta da defesa, que é um ministério que o PP já conhece bem.
Quem sabe o PP não compra o vaivem espacial Endeavour que iniciou a sua ultima viagem ao espaço o mês passado.
Assim montavamos uma estação espacial e de lá de cima controlavamos os Submarinos.
Humor á parte nota-se que o Socrates está com um grande desgaste e penso que no fundo será um alivio para ele perder estas eleições.
Depois da crise, daqui a 4 anos quando já estivermos a crescer ele vai aparecer como D. Sebastião e ai o PPC já deve ter perdido a sua popularidade com as medidas de austeridade e ele vai novamente para o poleiro...penso eu de que

Ontem o Louçã deu um baile descomunal ao Grande Lider. Depois de ter vindo a publico que este " governo " se tinha comprometido com quem empresta o guito, a baixar a TSU, o Grande Lider prometeu AGORA que ia estudar o assunto. Depois de andar ele e a maquina de propaganda, a malhar forte e feio no PPC, por causa da medida proposta. Hilariante . Escusado será dizer que o Louçã lhe lembrou, que não é muito logico, comprometer-se primeiro e estudar depois...
Acho que os gajos da troika ainda não perceberam com quem estão a lidar...

http://www.tvi24.iol.pt/economia/catrog ... -4058.html

No JN o governo vem desmentir que escreveu qualquer carta à CE sobre a TSU. Vá lá gora saber-se quem fala verdade.
Ainda sobre o debate PP vs PPC, hoje o PP diz que PS e PSD têm medo que o CDS cresça, o que mais ou menos foi o que pensei que poderá ser a tendência do debate entre os dois, que, independentemente, dos pontos de acordo, o PP vai tentar mexer no eleitorado do PPC.

Infelizmente não foi bem assim, safou-se bem com essa, mas podia ter feito muito mais. É vergonhoso que um lider partidário, aliás um partido, mesmo sabendo que nunca será Governo, não ter um programa eleitoral, ou não ter ideias próprias para resolver a situação.

O Louçã, quando o grande Lider acusou o BE e ele próprio de serem eles tamém os causadores da crise por não terem aprovado o PEC IV, podia ter feito muito melhor. Atão o grande Lider andava a vender Divida Publica já perto dos 10% e considerava cada emissão de Divida um grande sucesso, consegue um empréstimo da UE e do FMI de 78 mil milhões a uma taxa média entre 4,5% e 5%, mesmo assim insuportavel para Portugal, e acha que podia continuar a gerir assim o País !!!! Foda-se PQP (a ele o Sócrates)

Gostei do Catroga. Acho que está no partido errado, pois fazia uam parelha de peso com o Socrates.
Aquela de estar a discutir pintelhos ( ou pentelhos como escrevem na imprensa) foi sensacional. De facto passamos a vida a discutir pintelhos mas aquilo que na verdade nos fode ninguem fala.
Outra foi dizer que a geração dele anda a lixar ( vá lá não disse foder) o País há 15 anos é outra verdade embora incompleta. Esqueceu-se dos anos do Cavaco em que era Ministro das Finanças e foderam e deixaram fode milhões de contos que vieram da CEE a fundo perdido e venderam as empresas roubadas aos dono no 25A sem que o défice do Estado continuasse e a divida a aumentar.

PS A história dos juros está mal contada. O Estado nunca vendeu divida este ano por mais de 5% de juros. Os 10 e mais % eram no mercado secundário que apesar das explicações de alguns confrades, não consegui perceber quem paga esses juros, porque o Estado não vende nesse mercado.
O FMI/BCE não baixaram os juros, o que fizeram foi garantir o empréstimo, porque o mercado está sem liquidez e os países/bancos em maior risco estavam a ficar sem credores. Como este emprestimo vai servir para pagar divida antiga, se nos portarmos bem os outros voltam a emprestar-nos dinheiro mais baratinho.

É o que mais falamos aqui no forum

Quanto aos juros, basta pensar que se possui em carteira a divída de alguém que sabemos que talvez quando seja a altura de a honrar essa pessoa não esteja em condições de o fazer.
Então tentamos passá-la a outro mas por um valor inferior.
Exemplo, alguém nos deve 100 e nós vendemos por 90. Sempre recebemos algum...
É esse o jogo que, aplicado no mercado secundário, consoante nos convenha mais, implica que sempre que aquele devedor, talvez incumpridor, necessitar de se financiar no mercado primário, ser-lhe-ão exigidos juros mais altos. Os juros no mercado secundário influenciam os do mercado primário.

Assim, encontramos dívida, que até pode gerar juros altos, que se compra a 70% do valor de emissão, mas de duvidosa recuperação, como encontramos a mais de 100%, pela certeza que existe de que receberemos a "massa".
Fácil, não é?

O que não se encaixa é que sendo nós membros de uma comunidade europeia, tipo federação, contribuirmos para a sua manutenção, fazermos parte do banco Central Europeu e, como tal, logicamente devermos ser tomados em consideração pelos nossos pares, nos exigam entre 5,5% e 6% de juros (por mim até estes juros vão inchar...) quando outros países colocam dívida a muito menos.

Temos assim que poderão ser os próprios a comprar o seu proprio empréstimo e ganhar mais do que se emprestassem ao parceiro do lado.
Tudo isto entre "amigos"!
E Sócrates & Cia. dizem ser um óptimo acordo.
Quem somos nós para dizer que não é?