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litlehouse
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 Notícias do dia a dia
Segundo o DN:
Morreu a mãe de António José Seguro A mãe do secretário-geral do PS, António José Seguro, morreu hoje no Hospital de Castelo Branco, disse à agência Lusa a assessora do líder socialista. O corpo de Maria do Céu Martins Seguro será trasladado ao final da manhã de hoje para Penamacor, no distrito de Castelo Branco, onde residia. O funeral realiza-se na segunda-feira, às 15:00, no cemitério de Penamacor.
Os líderes do PS andam em maré de azar. Condolências à família.
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
Registado: 07 Out 2010 Mensagens: 3347 Localização: Algures por aí...
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o DN:
Transportes Passes em Lisboa e Porto são dos mais baratos da Europa Apesar dos aumentos nos transportes impostos pelo Governo, os passes em Lisboa e no Porto são os mais baratos quando comparados com os de outras cidades europeias, embora noutros países o sistema permita o uso combinado de comboios, autocarros e metropolitanos. Em Lisboa, o passe intermodal da Carris combinado com o Metropolitano custa 33,85 euros por mês, um valor que representa 6,9 por cento do salário mínimo nacional. Se o titular auferir valores próximos do salário mensal médio português (calculado em 777 euros), terá de despender 4,3 por cento do ordenado para comprar o passe. Já no Porto, o passe mensal mais barato custa 29 euros, que representa 5,9 por cento do salário mínimo e 3,7 por cento do salário médio nacional. Em Madrid, Espanha, o passe intermodal mais barato (o preço varia consoante as zonas da cidade a que dá acesso) custa 48,40 euros, que corresponde a 7,5 por cento do salário mínimo de 641 euros. Cenário que muda de figura para quem aufere o salário médio de 1.500 euros: aí o passe só lhe custa 3,2 por cento do ordenado. Os alemães residentes em Berlim que recebam o ordenado mínimo têm de guardar 9,25 por cento desses 800 euros para comprar o passe mensal para a chamada coroa urbana, que custa 74 euros. Mas os que ganham o ordenado médio de 2,522 euros têm de gastar apenas três por cento do salário para obter aquele título mensal. Londres, Inglaterra, é a cidade onde o passe é mais caro: 122 euros. Este valor equivale a 10,7 por cento do salário mínimo de 1138 euros. No extremo oposto encontra-se a capital francesa: em Paris o passe mais barato custa 57,60 euros, que representa 4,2 por cento do salário mínimo de 1365 euros.
Trabalho bem feito este.
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07 Ago 2011 |
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SpongeBob
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Expresso:
Standard & Poor's enerva americanos
O Nobel Paul Krugman chamou-lhe "ultraje" e o tom dos comentários nos Estados Unidos é de crítica à "ousadia" da agência. O Expresso ouviu quatro especialistas em 3 pontos do globo. Opiniões marcadamente distintas.
A reação mais contundente ao corte de notação da dívida dos Estados Unidos surgida do meio académico foi hoje a de Paul Krugman, no seu blogue no The New York Times. "Isto é um ultraje - não porque os Estados Unidos sejam A-OK, mas porque esta gente [a agência de notação] não está em posição de emitir juízos", disse o Nobel.
O professor da Universidade de Princeton ficou enervado com o facto da Standard & Poor's ter feito uma apreciação sobre a dinâmica política em Washington DC que conduzirá a que em 2015 a curva de endividamento não seja invertida, ao contrário do que a agência espera para outros casos de classificados com triplo A. "A S&P não tem autoridade para fazer este tipo de juízos políticos duvidosos", refere na nota publicada no seu blogue "The Conscience of a Liberal".
Longe de mais
Há algum consenso entre os especialistas norte-americanos na reação à S&P [detida pelo grupo McGraw-Hill] - por muitos, fora dos Estados Unidos, tida como uma "correia de transmissão" do poder americano. "A S&P foi longe de mais. Estão a tentar restaurar a credibilidade por erros anteriores, mas é a S&P que perde credibilidade agora, de novo", diz-nos David Kotok, presidente da Cumberland Advisors, uma influente empresa americana de consultoria financeira global.
"Para os Estados Unidos é um momento triste e deriva da irresponsabilidade das ações políticas. Com a notação agora dividida [com a S&P a excluir do triplo A e a Ficth e a Moody's a manterem essa classificação por ora], isso poderá significar um par de pontos base na taxa de juro para o governo americano", acrescenta.
Sem impacto relevante
No entanto a decisão não surpreendeu. Peter Cohan, analista em Boston, já em 25 de julho tinha comentado ao Expresso que a decisão de corte do rating seria "inevitável". Contudo acha que poderá não ter o impacto catastrófico que alguns anteveem a partir de segunda-feira. "Se este corte não tiver impacto económico, morrerá nas parangonas dos media. E esse é, a meu ver, o cenário mais provável".
Cohan admite que o impacto nos fundos de pensões e fundos mutualistas não deverá ultrapassar mais de 3% das posições que têm em títulos do Tesouro, se porventura já não os venderam em antecipação ao movimento da S&P. E confia nos investidores da dívida pública americana: "Os investidores globais deram o seu veredicto sobre os EUA antes da comunicação de sexta-feira à noite da S&P - emprestando aos EUA [num leilão de dívida] a 10 anos a uma taxa 19% mais baixa do que há um mês atrás".
Um novo limiar psicológico
Opinião contrastante vem de Paris. "Este corte representa um novo limiar psicológico. É o fim simbólico do mundo do pós-guerra que conhecemos desde 1945", diz-nos Franck Biancheri, fundador do think tank europeu LEAP 2020.
O especialista em previsão tem vindo desde 2006 a chamar a atenção para o período de transição que se tem atravessado, cujo ritmo a crise financeira e a recessão a partir de 2008 apenas acelerou. "No segundo semestre de 2011, entraremos num nova fase desta crise, ainda mais dramática do que a do outono de 2008", refere. Um dos ingredientes vai ser o impacto do que se passar nos títulos do Tesouro americano. "Eles foram durante 70 anos a base em que funcionou a pirâmide financeira global. O corte do rating inicia o afundamento deste chão", conclui.
Chineses não vão ainda reagir
A reação chinesa tem sido muito citada nos media. Mas Michael Pettis, professor na Guanghua School of Management, em Beijing, em declarações ao Expresso acha que "este corte não vai ter nenhum impacto no custo dos títulos do Tesouro, depois de algumas semanas iniciais, até que os fundos que não podem ter ativos que tenham notação inferior a triplo A reajustem os seus portefólios".
A razão principal tem a ver com o comportamento dos chineses. "Eu penso que para a China isto é um não-evento. Não que os chineses não aproveitem para apontar a estupidez do processo político americano", refere-nos. A reação dos chineses será mais de aproveitamento político interno do que de mudança radical das suas aplicações. Um número tem de ser retido: 70% dos 3,2 biliões (3200 mil milhões) de reservas em divisas estrangeiras estão aplicados em ativos em dólares norte-americanos. Pelo que um processo de diversificação - que os chineses têm sublinhado - será gradual.
Pettis tem uma explicação simples para a cautela - na prática - por parte do Banco Popular da China [BPC, o banco central], apesar do radicalismo político nos comentários de alguns responsáveis. "Não se pode gerir um excedente na balança corrente se não se for um exportador de capital, por isso o BPC tem de exportar elevadas quantias de capital de modo a manter esse excedente comercial. E de modo a evitar a valorização do renminbi [a moeda chinesa, também designada por yuan], o BPC tem de ser capaz de comprar tantos dólares quanto o mercado o permita ao preço que for. Ele paga por esses dólares em renminbis", refere, para prosseguir: "Como é um enorme comprador de dólares, tem de os colocar num mercado que seja suficientemente amplo para absorver esse dinheiro - e isto é o ponto crucial - e cuja economia seja capaz de gerir um enorme défice comercial". Resposta: os Estados Unidos.
Em conclusão, diz-nos Michael Pettis: "As compras pelos chineses dos títulos americanos continuarão a aumentar até que haja uma grande viragem - e bem-vinda - nos desequilíbrios comerciais globais. Os chineses só poderão parar de comprar dólares quando tiverem re-equilibrado a sua própria economia e eliminado um excedente comercial gigante. E isto vai levar ainda muito tempo".
Isto é complicado. Quer dizer que os chineses têm excedentes colossais (o que não nos espanta) e esses excedentes estão em dólares, que eles têm que colocar no exterior - e só há um mercado onde colocar tanto dinheiro: o mercado de dívida americano. Os chineses vão assim ajudar os americanos no seu caminho para o abismo.
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Engraçado, não é? O raio pode cair na casa dos outros que não incomoda, mas quando apenas nos assombra, já é um valha-me Deus. É do caraças... É para eles saberem, que quem com ferros mata com ferros morre.
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Expresso:
França: Standard and Poor's garante AAA "estável" Responsável europeu pela agência de notação financeira recusa qualquer "especulação" quanto a uma eventual degradação da nota francesa. O responsável europeu pela agência Standard and Poor's, Jean-Michel Six, afirmou hoje que "a nota da França (está) numa perspetiva estável" e recusou qualquer outra "especulação" quanto a uma eventual degradação da nota AAA. "A nota da França está numa perspetiva estável para a Standard and Poor's e não farei qualquer outra especulação", disse em resposta a uma pergunta sobre o que era preciso para ver descer a nota atribuída à França. A agência norte-americana baixou na sexta-feira a nota dos Estados Unidos da América, que passou de AAA para AA+.
A França lá se vai aguentando, mas, esta notícia, de alguma forma, aponta para que os USA não terem achado graça à atitude da Standard and Poor's e não gostarem de estar atrás de um país europeu.
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Ionline:
Portugal entrou sete vezes em ''default'' desde 1560, mas fica atrás de Espanha e França por Agência Lusa, Publicado em 05 de Agosto de 2011 | Actualizado há 9 minutos O medo de um incumprimento pode fazer-se sentir um pouco por toda a Europa, mas muito antes de uma União Económica e Monetária, Portugal entrou em ''default'' sete vezes, a começar em 1560. Foi durante o reinado de D. Sebastião, O Desejado, que reinou entre 1557 e 1578. Segundo dados consultados, o primeiro incumprimento nacional deu-se em 1560, vinte anos antes da ocupação pela família real espanhola, o único acontecimento a ter lugar antes do século XIX, segundo informações publicadas pelo Credit Suisse. Desse momento em diante, só voltaram a registar-se incumprimentos no século XIX, num total de seis entre 1828 e 1890, sem repetições desde então. Com um total de sete ‘defaults’, três dos quais em momentos de guerra, Portugal fica, ainda assim, muito atrás dos 18 incumprimentos espanhóis, ocorridos entre 1557 e 1939, e até dos nove momentos em que a França se viu forçada a rejeitar os compromissos assumidos, entre 1558 e 1812. “Crises financeiras não são nada de novo”, escreviam em 2009 os economistas Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, acrescentando que “existem desde o desenvolvimento do dinheiro e dos mercados financeiros”, tendo sido as primeiras causadas por desvalorizações de divisas, ligadas à redução do conteúdo de ouro ou prata numa moeda para financiar buracos orçamentais causados por guerras.
Como podem já estamos "habituados", mas, como também podem ver, não somos os piores. Ah ah ah!
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Ionline:
Bebés do séc. XXI são controlados por iPhone - vídeo Para bebés do século XXI exigem-se pais modernos. Os tradicionais intercomunicadores para recém-nascidos podem agora ser substituídos pelo Evoz, um dispositivo da Apple que permite manter controladas as crianças independentemente da distância a que estão dos pais. Para isso os pais têm que ter um iPhone, iPad ou iPod Touch com Wi-Fi. Uma vez sincronizados os dois dispositivos, emissor e receptor, os pais podem monitorizar o bebé de qualquer parte do mundo. Além disso, a aplicação envia mensagens de texto quando a criança começa a chorar. A aplicação permitia ida aos pais receberem notícias e conselhos de especialistas e de outros pais. O Evoz permite ainda realizar estatísticas sobre o bebé, comparando-o com outras crianças da mesma idade.
Coitadas das criancinhas. Eu especulo que os pais receberão mensalmente uma estatísticas dos tempos de sono e choro da criança, para mais tarde recordar. Um dia destes o título da notícia bem poderá ser: "Com o iPhone você pode engravidar pelo telefone, bastará apenas adquirir à Aplle a aplicação "eGrávida iPhone""
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Notícia RTP:
Joe Cocker em Portugal. Bilhetes entre os 200 e os 600 Euros.
Gosto muito de Joe Cocker, mas 200 €...
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Público:
Comunicado de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy Paris e Berlim apoiam medidas orçamentais de Roma e Madrid A chanceler alemã e o Presidente de França reiteraram hoje o seu “total empenhamento” nas medidas da União Europeia para combater a crise das dívidas soberanas e aplaudiram as medidas orçamentais dos governos de Itália e Espanha. Num comunicado conjunto divulgado pelo palácio do Eliseu, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy dizem ter “recebido positivamente as decisões tomadas em Itália e em Espanha” relativamente à consolidação das contas públicas destes dois países. Merkel e Sarkozy saúdam a promessa dos governos de Roma e Madrid de reduzir os seus défices para três por cento do PIB (Produto Interno Bruto) um ano antes da data inicialmente prevista, um compromisso “de importância fundamental”.
Onde é que eu já vi uma declaração semelhante?
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o DN:
S&P admite voltar a baixar 'rating' dos EUA A agência de notação financeira Standard & Poor's advertiu hoje para a possibilidade de no futuro se registar uma segunda redução da nota da dívida soberana dos Estados Unidos. O director geral da empresa, John Chambers, disse à cadeia de televisão ABC que a agência de notação financeira poderá fazer uma segunda redução da divida soberana dos Estados Unidos nos próximos seis a 24 meses se a situação fiscal do país piorar. Chambers explicou que, para que os Estados Unidos recuperem o seu crédito, as autoridades devem tomar medidas para melhorar a estabilidade e procurar maior consenso político.
Agora perderam-lhe o respeito e não querem outra coisa. Os EUA têm mesmo de levar isto a sério, porque as outras agência começam cada vez mais a ficar conotadas com a "voz do dono" e ver-se-ão obrigadas a reagir e aí a coisa endurece mais.
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07 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o JN:
Vários bairros de Londres voltaram, esta noite e madrugada de segunda-feira, a ser palco de incidentes com grupos de jovens a desafiarem a polícia e a pilharem lojas. Também se registaram danos em Oxford Circus, no coração da capital britânica. Em Brixton, no sul de Londres, centenas de pessoas pilharam uma grande superfície comercial de material eléctrico e grupos de jovens lançaram projecteis sobre as forças de ordem. Um grupo de 50 jovens causou também, esta noite, danos em Oxford Circus, no coração de Londres, segundo a polícia. Várias pessoas foram detidas, 55 das quais já tinham sido presas no sábado, e reforços policiais foram mobilizados para os locais onde ocorreram os incidentes.
Esta de 55 detidos já terem sido detidos antes, em situações similares, indicia que há alguma organização por detrás destas manifestações e era importante saber quem. Estamos a falar duma cidade onde existe um número enorme de pessoas oriundas de todo o mundo e era importante saber quais as suas origens, para evitar que pague o justo pelo pecador.
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08 Ago 2011 |
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litlehouse
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Ionline:
Conselheiro de Obama: culpa do corte na notação norte-americana é do Tea Party David Axelrod, principal conselheiro político do Presidente dos EUA, disse hoje que a responsabilidade pela redução no ‘rating’ norte-americano pertence ao Tea Party, a fação mais radical e libertária do Partido Republicano. “Há meses que o Presidente [Barack Obama] diz que temos de nos unir, de chegar a um compromisso”, disse Axelrod no programa ‘Face the Nation’ da televisão CBS. “Julgávamos ter chegado a acordo com o ‘speaker’ da Câmara de Representantes [John Boehner], mas ele foi falar com os seus deputados e acabou por ter de ceder às vozes mais estridentes do partido [Republicano].”
Lá como cá, há tipos que deveriam estar calados, porquanto, apenas estão a "atiçar" mais o fogo e, de certeza, isto não é o melhor para a América.
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08 Ago 2011 |
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SpongeBob
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Expresso:
Clube da bancarrota: Portugal desce para 3º lugar
Com as intervenções massivas do Banco Central Europeu no mercado secundário, o risco de default da dívida portuguesa desceu hoje de manhã para 52%, e o país baixou no ranking dos 10 países com mais alta probabilidade de ir à bancarrota Jorge Nascimento Rodrigues (http://www.expresso.pt)
A probabilidade da dívida portuguesa entrar em default (incumprimento) baixou de 54,17%, no fecho de 6ª feira, para 52,12%, na abertura de hoje.
Esta descida de quase dois pontos percentuais já levou a que a Venezuela ultrapassasse Portugal no "clube" dos 10 países com maior risco de entrar em default num horizonte de cinco anos, avaliando o comportamento do preço dos credit default swaps (seguros financeiros contra o risco de incumprimento). Portugal desceu paraa 3ª posição, mas ainda está a mais de um ponto percentual do país imediatamente abaixo, o Paquistão.
O movimento de descida é hoje extensivo a todo o grupo de seis países da zona euro que têm estado sob observação - Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica.
O facto mais relevante na semana passada foi a descida da Irlanda do 3º lugar para a 5ª posição, descolando, claramente, da proximidade a Portugal. O seu nível de risco desceu hoje, mais de 2 pontos percentuais, para 46,25%. No entanto, ainda está muito distanciado da Argentina, que permanece no 6º lugar, com um nível de 39,29%. Descida do risco em Espanha e Itália
Hoje o facto mais importante é a descida acentuada do risco de default para Espanha e Itália, depois de anunciada este fim de semana pelo Banco Central Europeu a decisão de intervenção massiva no mercado secundário da dívida.
A probabilidade de incumprimento por parte de Espanha desceu já mais de 3 pontos percentuais, situando-se, agora, em 25,57%, e a de Itália na mesma dimensão, baixando para 25,20%. Os dois níveis de risco estão próximos.
Os dois países, apesar desta descida do risco, conservam as mesmas posições no "clube": 8º e 9º lugar. A Hungria - um membro da União Europeia, sob intervenção do Fundo Monetário Internacional - mantém-se em 10º lugar no "clube", com um nível de risco de 24,58%.
O "clube" da bancarrota continua a ter cinco membros da zona euro e seis membros da União Europeia.
O ranking actual é o seguinte: Grécia, que lidera com mais de 75% de risco (contudo já distante dos 88% que atingiu em 18 de julho); Venezuela; Portugal;Paquistão; Irlanda; Argentina; Ucrânia; Espanha; Itália; e Hungria.
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08 Ago 2011 |
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SpongeBob
Registado: 17 Nov 2008 Mensagens: 10335
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Expresso:
Roubini avisa que evitar nova recessão mundial pode ser uma missão impossível
Nouriel Roubini, o economista que previu a crise financeira de 2008-2009, diz que evitar uma nova recessão mundial pode ser uma “missão impossível” e que as autoridades precisam de tomar as medidas certas, que incluem estímulos à economia e reestruturações da dívida.
"Agora, já não há coelhos para tirar da cartola", avisa Roubini.
Num artigo de opinião publicado hoje no Financial Times, Roubini diz que, até ao ano passado, os líderes mundiais podiam sempre “tirar um novo coelho da cartola” para estimular a economia, com taxas de juro próximas de zero, estímulos orçamentais e provisões de liquidez aos bancos e às instituições financeiras em dificuldades. Mas, “agora, já não há coelhos para tirar da cartola”, conclui.
Para o economista de origem turca e naturalizado nos EUA, o risco de Itália ou de Espanha – ou mesmo ambas – deixarem ter acesso aos mercados da dívida é agora “muito elevado”. Só que, ao contrário da Grécia, de Portugal ou da Irlanda, “estes dois países são demasiado grandes para serem resgatados”, avisa.
A agravar o cenário, a decisão da agência de notação Standard & Poor’s de reduzir o rating dos EUA aumenta as possibilidades de uma nova recessão e de maiores défices orçamentais.
As medidas a tomar
Nouriel Roubini admite que “pode não se conseguir prevenir uma nova recessão”, mas as medidas certas podem fazer parar essa segunda contracção económica.
Para o economista, a melhor aposta que os países que ainda não perderam acesso aos mercados podem fazer – Reino Unido, Estados Unidos, Japão e Alemanha – é estimularem a economia no curto prazo e comprometerem-se com austeridade orçamental no médio prazo.
Nouriel Roubini diz que os bancos centrais deverão introduzir estímulos à economia, em linha com o que a Reserva Federal americana tem feito, embora admita que o efeito possa ser limitado. Na zona euro, o Banco Central Europeu (BCE) deve deixar de aumentar as taxas de juro, reduzindo-as a zero, e deve comprar grandes quantidades de dívida pública nos mercados para evitar que a Itália e a Espanha deixem de conseguir financiar-se normalmente. “Se isso acontecer, o resultado será uma crise gigantesca, que irá requer o dobro ou o triplo dos recursos ou a ruptura da zona euro”, avisa.
Além disso, como o mundo atravessa uma crise de solvência, e não apenas de liquidez, deve haver uma reestruturação das dívidas públicas. No caso dos EUA, o economista defende que a dívida do malparado no crédito à habitação das famílias americanas deve ser reduzida a metade e devem ser dadas ajudas aos americanos que têm dificuldades em pagar os seus empréstimos.
Finalmente, as novas condições da ajuda à Grécia – com prazos de pagamento mais dilatados e taxas de juro mais baixas – devem estender-se a Portugal e à Irlanda, bem como a Itália e a Espanha, se estes dois países deixarem de conseguir financiar-se normalmente nos mercados.
Risco de guerras monetárias
O economista que previu a crise financeira que rebentou em 2008 é, uma vez mais, pessimista no prognostico: “mesmo antes do pânico da última semana, os Estados Unidos e outras economias avançadas estavam já a caminho de uma segunda e severa recessão”.
Os indicadores relativos à produção industrial mundial estão “a abrandar nitidamente – tanto nas economias emergentes, como a China, Índia e Brasil, como nos países riscos em matérias-primas ou orientados para as exportações como a Alemanha e a Austrália”.
No Reino Unido, a austeridade está já a abrandar o crescimento e, no Japão, o terramoto atrasou a recuperação económica.
Neste cenário de crise, “as exportações não vão ajudar”, avisa Roubini, num alerta que assenta que nem uma luva a Portugal e aos países debilitados da zona euro. “Todas as economias desenvolvidas vão precisar de uma moeda fraca, mas não podem tê-la todas ao mesmo tempo”, explica o economista.
Isto pode dar origem ao ressurgimento de guerras monetárias. Os primeiros sinais disso já se manifestaram, com a decisão do Japão e da Suíça de desvalorizarem a sua moeda. “Outros países vão seguir-se”, avisa Roubini.
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08 Ago 2011 |
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litlehouse
Registado: 07 Out 2010 Mensagens: 3347 Localização: Algures por aí...
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 Re: Notícias do dia a dia
Segundo o Expresso:
Intervenção do BCE é uma panaceia O comentário de Nicolau Santos, diretor-adjunto do Expresso, sobre o anúncio da compra de dívida espanhola e italiana pelo BCE.
Claramente são paliativos e não atacam a questão de fundo, é apenas um adiar e aguentar até que os meninos voltem de férias. Nos States não é melhor.
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08 Ago 2011 |
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