Ah ah ah!
Não seja tão duro connosco, não seja. Nós somos um povo do caraças, acredite.
As gerações mais novas, felizmente, não têm passado por muita coisa, mas agora calhou-lhes a eles e tenho a certeza que vão levantar a cabeça e seguir em frente e ultrapassar tudo isto.
Um dos nossos defeitos é que somos muito duros nas nossas próprias auto-avaliações. Somos fabulosos, é por isso que estamos espalhados por todo o mundo e todos gostam de nós, quer enquanto pessoas quer enquanto profissionais.
Eu às vezes lembro-me das histórias de vida do meu pai e dou comigo a pensar que seria incapaz de sobreviver naquele tempo, mas não é verdade, quando somos confrontados iremos sempre encontrar maneira de sobreviver.

Estou de acordo, mas há um problema: uma coisa é o valor do português, normalmente uma pessoa que tem dignidade, espírito de sacrifício, criatividade, capacidade de adaptação, talento e vontade de fazer bem. Já outra coisa é o colectivo, que funciona muito mal.

Isto é uma pescadinha de rabo na boca, isto é, voltamos ao princípio.
Precisamos de lideranças fortes que apontem caminhos, e nisso tem havido nos últimos tempos um vazio imenso. Quando falo de lideranças fortes não me refiro ao tempo da outra senhora, refiro-me a líderes natos, fortes que arrastem as pessoas para projectos.
Por acaso acredito que o Sócrates, tirando o mau feitio, tinha características para isso se bem aconselhado e acompanhado, porquanto, este é outro problema, têm de haver um líder mas como uma boa retaguarda, do estilo "por detrás de um grande homem há sempre uma grande mulher".
Ah ah ah!

Alterações do Eurostat também penalizam défice da Áustria

O défice austríaco foi revisto hoje em alta para 4,6% do PIB, na sequência de uma reclassificação de despesas imposta pelo Eurostat semelhante à que agravou as contas públicas portuguesas.
O caso austríaco é muito idêntico ao português. Resultou num agravamento do défice de 2010 também em torno de três mil milhões de euros e surgiu devido à inclusão no perímetro do sector público administrativo dos resultados (negativos) de empresas públicas, incluindo de transporte ferroviário, e da assumpção da dívida de um banco que foi nacionalizado, no rescaldo da crise financeira.

O INE austríaco integrou parte dos resultados da OeBB Infrastruktur – que constrói e mantém as infra-estruturas ferroviárias do país – o que fez subir quer o défice quer a dívida pública de 2010. O mesmo sucedeu com as dívidas de hospitais públicos e do KA Finanz, um banco nacionalizado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477007

O Socrates internacionalizou.se...

Pois o problema é o Socrates??
O tuga quer é um governo que faça milagres, que nos possibilite trabalhar e produzir pouco, mas ganhar muito!! Mentalidade latina e retrogada...

Claro o PPC é que vai levar o País para a frente, mais um fiasco, que será muito pior, mas muito pior que Socrates.
Espanha teve quatro primeiros-ministros em 30 anos. Nós tivemos dezenas. Venha outro, nós adoramos o faz de conta

tenho de discordar... o problema e o Socrates!

O homem e um teimoso, nao ouve ninguem... como um comentador da SIC noticias dizia hoje de manha: o socrates entra na autoestrada em contra mao e quando ve os outros a vir em sentido contrario acelera a fundo pois ele e que esta certo e outros errados...


A maioria das pessoas deve ser como eu, tanto se lhes da se o governo e Rosa ou Laranja ou violeta...


Agora quando lhe pedem sacrificios lhes mentem descaradamente....ai chega!


Ainda ontem mostram os ordenados dos fulanos dos meios areos e eram 52 gajos a ganhar em media 3 mil € para por no ar meia duzia de avioes 3 meses por ano.... + 50 mil € para 3 veiculos para adminstradores...


ora meu caro, quando me obrigam a ir trabalhar para outro lado do mundo eu digo-lhe "ele q vao todos para a PQP!!!"


Estas proximas eleicoes, nem nos deviamos preocupar se e o passos coelho ou o socrates... os partidos que digam ao povo quem vao por nas financas.... e depois nos decidiamos

Concordo que o problema também é o Sócrates.

Um gajo que não admite que em 6 anos tenha cometido um único erro, não é normal. Ao contrário do que ele e outros pensam revela fraqueza e não força de carácter.

Atenção que não estou a dizer que o Coelho é melhor, até porque considero que os políticos são como os melões: só depois de abertos é que se sabe se são bons.

(nos últimos 15/20 anos os melões têm sido todos basicamente uma merda...)

Mas isto no fundo, a culpa do estado a que isto chegou é de todos: governos e governados!

O problema em Portugal é que não há consequências de qualquer espécie por gestão danosa. Eles governam-se e não governam, essa é que é essa. Quando vejo pessoas como o José António Seguro, Pedro Passos Coelho a chegarem ao poder, assusto-me, tipos que fizeram carreira na politica via juventude do Partido, sem nunca terem trabalhado no privado, sem experiência nenhuma que não seja conhecer os meandros da politica e a troca de influências, digo-vos, é o principio do fim.

Querem uma lista de incompetência? eu dou-vos um pequeno exemplo recente:

- Mário Soares
- António Guterres
- Durão Barroso
- Pedro Santana Lopes
- José Sócrates

Devia haver consequências por gestão danosa, mal governado, capado

Chegou e disse...

Ainda se perde tempo/dinheiro a caricaturar esse homem

[quote="Safado"]tenho de discordar... o problema e o Socrates!

Vai-me desculpar mas o problema não é o Sócrates, o problema é Portugal e os Portugueses.
A riqueza de um país não são os recursos naturais, mas sim o seu povo, senão Brasil, Angola e outros seriam super-desenvolvidos. Vamos continuar a culpar alguém que pelo menos teve coragem de enfrentar alguns lobby’s poderosos deste país e por isso foi crucificado, os médicos, os juízes, os professores e outros tem muito poder reivindicativo, têm muita influência nos media e o tuga vai atrás.

Uma estação de rádio Portuguesa costuma contactar em directo na emissão Portugueses que trabalham no estrangeiro. Quando lhes pedem para comparar o país de acolhimento com Portugal, as respostas são curiosas:
O Português é desorganizado e adora isso, não gosta que lhe imponham nada, desconfia de tudo, são bons trabalhadores, mas só se forem geridos por outro tipo de mentalidade que não a Portuguesa. O gestor Português cultiva primeiro a vaidade, o interesse próprio, minimiza quem trabalha, quem produz mais.
Um Português a trabalhar fora dizia: aqui, se num bairro, o jardim estiver a ficar degradado, a comunidade junta-se e tenta resolver o problema, em Portugal empurra-se para Câmara ou a Junta de Freguesia que resolva. Sempre os outros, sempre o Governo a ter a culpa.
Por alguma razão trabalhamos mais horas que os Europeus e produzimos menos.

Tirando os tiques do homem, vejam este vídeo, que comparo à realidade do tecido empresarial tuga.

http://www.youtube.com/watch?v=uyMY2uo-iqQ

É um facto que a culpa não é só dele. A culpa é em grande medida de um conjunto de ministros que nunca prestou. Campos e Cunha tinha coluna vertebral; quando entrou em discordância profunda veio-se embora. Aqui foi culpa do Sócrates, que não soube ouvir um bom ministro e o substituiu por Teixeira dos Santos, que se revelou o pior ministro das finanças que tivemos. Correia de Campos era um bom ministro da saúde; foi sacrificado, muito por culpa do PR. Já Maria de Lurdes Rodrigues, que é louca e enveredou numa cruzada contra os professores, foi sempre protegida por Sócrates, até que este teve que a substituir por uma avó que escreve histórias para crianças. Mário Lino descarrilou completamente; foram buscar um catedrático autista e entusiasta do TGV, pronto a enterrar milhões sem saber em quê.

Conclusão: os ministros não prestavam, mas o chefe da banda deixava sair (ou enxotava) os bons e protegia os maus.

Claro que ele enfrentou a ANF, mas no fim não me parece que esta tenha saído a perder; quem perdeu foram as farmácias. Junte-se-lhe o casamento de pessoas do mesmo sexo, que foi um avanço civilizacional - mas tinha que ser: até nuestros hermanos, tão católicos e conservadores como nós, já tinham avançado.

No fim o que fica é um país à beira da bancarrota. Isso é mau, muito mau, e deveria ser mais do que o suficiente para o homem se sacrificar na noite das próximas eleições, depois da merecida derrota. Mas isso não irá acontecer: não nos livramos dele. Infelizmente.

Somos um povo sui generis.
Até ao 25 de Abril, parecíamos uns cordeirinhos, já toda a Europa vivia em Democracia, no progresso e nós vivíamos na "obscuridade" no atraso, o medo não deixava reivindicar, nem criticar. Foi necessária a intervenção dos militares para sairmos da ditadura.
Agora deram-nos a liberdade e criticamos e reivindicamos mais que todos os outros povos juntos.
Precisamos de um alvo para aliviar as nossas frustrações e ele é José Sócrates, culpado pela crise portuguesa, grega e irlandesa.
Criticado por salvar o BPN, para evitar o efeito dominó, mas esquecemo-nos que o governo irlandês agravou enormemente o défice do país ao injectar 35 mil milhões de euros para salvar os bancos. Se fosse cá era a catástrofe.

É engraçado como nas sondagens o PS continua com percentagens altas. Serão todos burros.

A democracia que nasceu na Grécia, (também está no lodo) tem este princípio basilar “a maioria tem sempre razão”.
Venha o 05 de Junho.
Venha o FMI com medidas mais duras!! assim já temos tema para continuar com os nossos lamentos.

Há pessoal que é contra a vinda do FMI/UE como se isso fosse uma questão de opção.

Mas tendo em conta o estado a que isto chegou, o que é que se pode fazer para evitar o FMI/UE?

Alguém que é contra a vinda do FMI/UE que me responda s.f.f.

Que tal acrescentar à lista o sr Presidente da República, Prof Cavaco Silva e centenas e centenas de deputados que legitimaram as políticas destes senhores.