Roubini é um fulano que sabe o que diz - e é possível que um dia acabemos por ter que sair do Euro. Vejamos a resposta que nós enquanto nação e a UE no seu todo vão dar nos próximos anos a estes problemas. Eu sou capaz de dizer que acabaremos por não ter que sair, mas muita coisa vai ter que mudar cá dentro.

Podiam começar por baixar a taxa de IRS a pagar, se nao me descontassem tanto, tinha mais dinheiro para gastar, assim é que se iria estimulara economia, se nao houver consumo nao ha economia.

Deviam olhar para os paises nordicos, nao é por acaso que os salarios á sao mais altos.

So Fazem leis que os outros paises ja experimentaram e abandoraram por verificar que nao resulatavam, ams os Portugas pensam os outros nao conseguiram porque sao burros nos é que somos o expertos.

A Uniao Europeia ainda vai dar em 3ª guerra mundial, quando os paises mais pequenos virem que estao a ser completamente abafados pela Alemanha, vao-se querer libertar e isso irá dar em desacatos.

Na altura do hitler tentaram à força e nao conseguiram, agora estao a ir de outra forma, adquirindo os Paises.

A classe politica que temos ( uns cambadas de boa vida) nao percebem nada disto, estao a ser levados e nao vee nada.

Estou cada vez mais convencido que um dia deixara de haver Paises da Europa e passara a chamar-se Uniao Alema da Europa.

Agora que o verão está no seu auge, confirmando tudo aquilo que nos têm andado a tentar vender sobre o aquecimento global , e talvez sob o efeito da vaga de calor que tem assolado o hemisferio norte , em particular a zona que vai das Berlengas até ao cabo Espichel, resolvi voltar a um tema quente, isto é, a vergonha que existe neste país de " serem sempre os mesmos a pagar a crise ". Esta bandeira dos sindicatos da função publica, colocada em cartazes nas mais variadas manifs e/ou greves " gerais ", não pode ser mais clara...chega de serem sempre os mesmos prejudicados nos seus salarios, nas suas regalias, nos seus direitos adquiridos, nos seus tempos de pausa e/ou descanso, nas suas horas extraordinarias, nos seus complementos e suplementos e...e...e...
Depois de ficarmos a saber dos atentados aos direitos dos trabalhadores na CP http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=15675 e depois de termos tomado conhecimento das injustiças gritantes que se passam nos estaleiros de Viana http://www.oje.pt/noticias/negocios/est ... rabalhador , hoje deixo-vos a tragicomedia que se passa no Metro http://ecotretas.blogspot.com/2011/07/s ... licos.html. Começo finalmente a perceber o chamado " defice tarifario "
Perante um cenario destes, penso que não restava ao governo outra alternativa, que a ligeira subida nos preço dos bilhetes e passes sociais, mas desconfio que não chegue... de qualquer maneira tinha que se atacar o problema de frente e se infelizmente se atinge uma parte da população, na sua grande maioria de baixos rendimentos ou pensionistas, por forma a não agravar muito mais o " defice tarifario " , temos pena, mas a vida é mesmo assim.
A ditadura do proletariado no seu maximo esplendor...

Olha aqui mais um exemplo...
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ndicalista

Segundo o Público:

Mercados receosos da evolução económica
Itália e Espanha batem novos recordes nos juros da dívida
Os mercados voltaram hoje a pressionar a dívida espanhola e italiana, exigindo taxas de juro recorde para comprar os títulos destes países.
O país liderado por Silvio Berlusconi está hoje a sofrer particular pressão nos mercados
De acordo com os dados da Reuters, as taxas de juro das Obrigações do Tesouro (OT) espanholas a dez anos, o prazo que é considerado a referência para os investidores, dispararam para os 6,38 por cento, o valor mais alto desde que o país entrou na zona euro.
A pressão estende-se aos prazos mais curtos – dois, três e cinco anos – onde os juros também estão a bater recorde ou muito perto disso.

Como se pode ver, a UE ainda não arranjou solução para isto e poderão ser estes dois países a despoletar uma crise imensa, da qual nós, portugueses, iremos sair altamente penalizados.

Segundo o Expresso:

"Deparámo-nos com um ambiente de ostentação que ofendia os portugueses"
Ministro da Economia condenou o "ambiente de ostentação" do anterior Executivo e garantiu uma redução "histórica" na despesa.
Quando cheguei ao Ministério deparei-me com um ambiente de ostentação que era uma ofensa para os portugueses", insurgiu-se Álvaro Santos Pereira que está a ser ouvido esta manhã pela primeira vez na Comissão de Economia e Obras Públicas.
E acrescentou: "Deparei-me com carros de alta cilindrada, contratos de leasing, um número de motoristas elevado (45) e cortámos 15".

Vamos lá ver Álvaro se transformas palavras em actos.

Segundo o JN:

EUA nunca quiseram deter Bin Laden, só matar
O comando norte-americano que acabou com a vida de Usama bin Laden em Maio, não tinha como objectivo deter o líder da Al-Qaida, mas sim matá-lo, indicam novos detalhes da operação revelados pela revista The New Yorker.
"Nunca esteve em causa se se devia deter. Não foi uma decisão tomada numa fração de segundo. Ninguém queria detidos", afirmou um responsável das operações especiais à revista que publica esta semana um relato pormenorizado da Operação Gerónimo que terminou com a morte do líder da Al-Qaida.

Alguém tinha dúvidas disso?

Deviam era ter esperado mais uns mesinhos, mais próximo das eleições...

Eu não tenho dúvida disso. Ninguém queria um prisioneiro tão incómodo para nada. O que interessava era acabar com ele e ficar com um corpo para identificar e fotografar (por isso mesmo um ataque à bomba não foi considerado). As ordens terão sido "atirar a matar, a menos que ele mostre claramente vontade de se entregar". E, sejamos lógicos, mesmo que o homem fizesse menção de se entregar os SEAL acreditariam? Claro que não; lidar com bin Laden era para eles lidar com o diabo.

Mudando agora de assunto, penso que vale a pena ler (em inglês) este artigo de capa da Economist de há 3 dias atrás: Turning japanese (http://www.economist.com/node/21524874)

No fundo a avaliação que se faz é a mesma que nós vamos fazendo por aqui.
Parece que estamos certos na nossa análise.

Já passou. Tem a Chefe de Gabinete mais bem paga de todo o Governo.
Nós tambem sabemos o isso é aqui no Forum - quem quer qualidade paga...

Acho essa história da "qualidade paga-se" uma ofensa às outras pessoas nas mesmas condições. Admito que uma pessoa ganhe mais do que outras - e pode haver muitas razões para isso. Eu também já achei que uma pessoa merecia mais dinheiro e é isso que acontece nas organizações: uns chegam mais alto, outros sobem mais depressa, mas usar essa expressão parece-me falta de senso.

António Mexia ganha muitas vezes aquilo que o ministro ganha (ou do que ele ganhava enquanto professor universitário). Será que António Mexia é 20 vezes melhor do que o ministro?

Segundo o Público:

Carta enviada aos líderes europeus
Barroso pede aumento da capacidade do fundo de socorro do euro
O presidente da Comissão Europeia pede aos países europeus para reavaliarem a capacidade do fundo de socorro da zona euro. Numa carta dirigida aos líderes europeus, Durão Barroso apela a uma resposta rápida para evitar o contágio da crise da dívida a países como Espanha e Itália.

Dá-me a impressão que Barroso anda a falar para o boneco e ninguém, leia-se Alemanha e França, lhe liga.

Segundo o Expresso:

Trichet: "Estejam à frente da curva"

O presidente do Banco Central Europeu exortou os países da zona euro a anteciparem a degradação da situação, avançando em reformas estruturais e no campo orçamental.
"É absolutamente óbvio que é muito importante colocar a casa em ordem", disse Jean-Claude Trichet, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de hoje do conselho de governadores em Frankfurt.
"Estejam à frente da curva. Proceder às reformas estruturais é absolutamente fundamental. Isso dá bons resultados a longo prazo. Olhem para os bons exemplos", disse, para, noutro momento, citar os casos do Canadá e da Suécia que, durante as crises dos anos 90 do século passado, tomaram o caminho certo.

Aparentemente uma voz em consonância com Barroso.

Claro que Barroso anda a falar para o boneco. O homem não tem poder, nem poderia ter, pois não tem um orçamento capaz para gerir. Que poder poderia ele ter? Nenhum. De resto, se o lugar correspondesse a poder não era ele que o ocupava.