De mercado paralelo a Lisboa e Porto, Braga tornou-se no centro da prostituição nacional.
Desde novas mulheres, de todas as nacionalidades até universitárias e a gp que perderam a ribalta em LX e Porto, a cidade dos arcebispos tem de tudo.
É tudo muito católico por aqui.
Há muito dinheiro da corrupção a circular e ao fim de semana é ver grandes carros de homens de meia idade com as "suas mulheres" topo de gama.

Legalizem-se os espaços próprios e tirem a prostituição dos prédios onde moram famílias.
Ganhavam todos.

Tenho ficado estupefacto com a quantidade de mulheres que têm preenchido os sites de acompanhantes e os jornais.

Ao contrário do que é dito na notícia os preços não têm baixado.
Em Braga o preço médio ronda os 40 e 50 euros mas algumas gp vêm com vícios de grande cidade ao cobrar 60 a 80 euros por 30 minutos e uma oportunidade.
Ou mudam de atitude ou o mercado fará a selecção.
Mas dinheiro não falta não.


JN

Há cada vez mais mulheres junto às bermas das estradas nacionais, porque "mercado" de casas de massagens está esgotado. Brasileiras e estudantes são cada vez em maior número.

A prostituição em Braga continua a sair das ruas, bares e casas de alterne para os domicílios. Apartamentos de prédios e bairros novos de S. Vítor, Gualtar, Lamaçães e Maximinos são os mais atingidos pelo flagelo, sendo arrendados um ou dois meses para duas a seis mulheres, cujos "intermediários" as leva, depois, a saltar para outros quartos da cidade ou da Península Ibérica, despistando as autoridades.

Os vizinhos sentem-se prejudicados na sua esfera individual, integridade e alvo de atentado ao pudor, sobretudo os mais novos, e acumulam por ano algumas dezenas de queixas e até abaixo-assinados na PSP, GNR e Governo Civil de Braga.

As forças da ordem não divulgam números de um fenómeno oscilante, mas confirmam que cresceu em fase de crise. Tal levou à "clara queda" do preço dos serviços aos clientes, reincidentes e vindos da classe alta e baixa, nomeadamente empresários e jovens da construção civil. A venda do corpo pode custar "só 10 euros" e é praticada na maioria por sul-americanas. O Leste europeu e Portugal, com adultas acima de 35 anos e universitárias de Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos, também estão na oferta. A prostituição masculina é "residual, mas ligeiramente crescente". Os jornais são uma montra de divulgação, com a secção "relax" a ter, por vezes, algumas dezenas de anúncios.

Os arrendamentos são pedidos, em geral, a imobiliárias, intermediárias do dono do apartamento, que desconhece o negócio. O aluguer é às vezes "mais do dobro do praticado", disse o ex-subintendente da PSP de Braga, Henriques Almeida. Há quem adquira o apartamento "para lavagem de dinheiro, actos ilícitos e pouso temporário de circulação de grupos de pessoas".

O governador civil, Fernando Moniz, referiu há meses à imprensa que "em Braga há mais brasileiras do que em Bragança na prostituição ao domicílio".

No que toca a bares de alterne, os pedidos de licenciamento têm estabilizado. Recentemente, havia "três casos detectados" e a caminho do tribunal. A situação "é, infelizmente, difícil de controlar", pois os alegados empresários com processos pendentes "são, em geral, sempre os mesmos, dão-se bem e entreajudam-se nas fugas", voltam a abrir novo bar, com gerência igual e clientes diferentes.

À luz da lei, favores sexuais a troco de dinheiro não são crime; só quando provada a sua exploração por um proxeneta é lenocínio. A PJ actua quando há tráfico de pessoas, ofensas corporais, sequestro ou falsificação de documentos, notou Dantas Mendes que, no último ano, não detectou casos do género. Henriques de Almeida e o tenente-coronel Barros Gonçalves, do grupo territorial da GNR, disseram também não ter identificado casos no concelho.

A tal não é alheia a necessidade de provar que prestadoras (es) de serviço se prostituem contra a sua vontade e coagidas (os) por alguém, que vive à sua custa.

Se no inquérito se assume, em julgamento é raro repetir-se acusações, por as alegadas "pessoas da vida" estarem ilegais, recearem prejudicar o negócio e perderem estatuto financeiro. "Não basta chegar ao local e tirar a fotografia. Grande parte está neste modo de vida porque quer. É como toxicodependência, quer sair e não consegue, perderá capital para comprar bens materiais como vestir e pentear", vincou Henriques Almeida.

De facto, a prostituição mais do que duplicou nas últimas semanas nas bermas da EN103, que liga Viana do Castelo a Barcelos, nomeadamente com cidadãs brasileiras entre 18 e 40 anos, que em fase de crise reagem assim à saturação do mercado nas cidades, apostando na forma mais selvagem e arriscada da primeira profissão no mundo. Um presidente de Junta pediu intervenção da GNR, que disse estar "atenta" e quer "apertar a fiscalização".

Antes confinado à recta de Palme e Feitos, o fenómeno prolonga-se desde a zona industrial de Castelo do Neiva, junto à A28, até Vilar do Monte, às portas de Barcelos. Ao fim-de-semana, é possível ver em simultâneo cinco ou mais mulheres de mini-saia.

"A concorrência é apertada. É complicado ganhar a vida e temos que nos sujeitar, em Viana já não rendia", frisou a morena "Diana", 26 anos. O atendimento é consumado no extenso mato circundante ou no veículo do cliente, parado num dos trilhos florestais.

A localização das prostitutas está frequentemente ligada às seculares diligências entre as cidades, como sucede na EN14, em Priscos, Braga, onde paravam caravanas de viajantes e mercadores entre o Porto e a capital minhota, segundo um estudo de José Manuel Lages, da Universidade do Minho.

O aumento do número de prostitutas fez baixar o preço dos serviços na cidade de Braga. Os clientes, dizem elas, são reincidentes e da classe alta e baixa. Mas em Barcelos a venda do corpo voltou à rua com a saturação do mercado de massagens e "relax".

"Um presidente de Junta pediu intervenção da GNR, que disse estar "atenta" e quer "apertar a fiscalização"."

A notícia do JN, que eu li, refere que em Braga há cerca de 2000 mulheres que se dedicam à prostituição. Parece-me um número exagerado. Se é verdade,então, parece que Braga sempre é a cidade dos "5 p´s"!

É no que dá as insolvências, as falências, e outras tantas "ências".

2000 mulheres?
Isto deve ser tudo virtual porque não se vê nada disto. Apesar de não morar nesta cidade desde os meus tempos de universidade, sei que nos últimos 5 anos fecharam casas como o luar da noite, o detalhes, o 25, a rita, a vivenda de gondizalves, a torre europa, o 985, enfim... e não me lembro de grandes inaugurações...

Nos sites não serão mais de 10-20 (sempre as mesmas em rotação de lx e porto) e nos jornais locais são meia-dúzia de anuncios: das duas uma ou a carteira de clientes é muito estável (o que duvido), ou há claramente necessidade de chamar a atenção para o flagelo ... e aí concordo com os moradores da notícia: legalizem-na e tirem esta actividade dos próprios espaços habitacionais.

Acho piada aos Jornais publicarem este tipo de artigos e mesmo tempo venderem centenas de anúncios de convívio. E curiosamente cobram muito mais ás GPs que todos os outros anunciantes. Será isto lenocídio ??

Fazem juízos de valor sobre elas e sobre os Gp´s, mas são eles (jornais), uma das principais, senão a prinicpal, fonte de publicidade da sua actividade !

TRANCADA e alguns APARTAMENTOS A PREÇO DE SALDO!!!!!

Braga, não é por acaso, que tem a fama de ser a cidade dos 3P's (que há quem já diga ser 5-7 )... logo, não é novidade nenhuma que existe uma grande disseminação desta mais velha profissão do mundo em virtude dos tempos de crise. Numa fase, concentravam-se mais pelas Torres Cinza perto do Feira Nova. Há mesmo quem diga (imobiliárias) que há conta disso, não se conseguia vender um imóvel tal o "rótulo" que já está tão instituído.

As zonas foram-se alargando e atingindo quase todos os pontos da cidade. É óbvio que a maior concentração mantém-se nas imediações dos hipermercados (continente - Lamaçães, inclusivé). Mas é comum, haver GP's - em apartamentos - nas imediações da UM (Gualtar e S. Victor - Qta. Armada), Maximinos (perto do Galécia ou nas imediações da rotunda santos da cunha), Sta. Tecla, Ferreiros, Nogueiró, "Bracalândia", "Makro", enfim... uma lista interminável...

Ainda resiste, felizmente, a zona do centro histórico (exceptuando a zona do mercado onde algumas GP's de rua - fraquíssimo calibre - teimam em pairar)...

Por outro lado, por variados motivos, não é qualquer pessoa que consegue obter um contrato de arrendamento na zona pedonal... qualquer dia, tropeçávamos nelas e tudo...

Das elevadas receitas que os jornais como o JN e Correio do Minho, obtém à conta do "Relax" ninguém parece estar preocupado.... coisas de prioridades nos negócios.

De vez em quando aparecem estes Jornalistas pseudo-moralistas a tirar coelhos da cartola como se tivessem acabado de encontrar um "ovo de colombo".

Ab.

Porra... já nem os Arcebispos vão às GPs

Confrades:

Já lá vão uns 8 anos e uma Gp de Braga, dizia que a cidade ainda haveria de mudar de nome para BRAGASIL!

No túmulo, os ossos do Santos da Cunha, devem estar em alvoroço!

É uma praga rogada pelos adeptos do Benfica!!!! ... os de Guimarães são os próximos!!! 100 anos sem foder!!!

Eu penso que haverá aqui muito exagero. Braga é uma cidade menos atingida pela crise do que muitas outras do Norte, mas o meio não é assim tão grande; o meio é muito menor do que o do Porto (aqui entendido como área metropolitana). Haverá, atrevo-me a escrever, um esquema de proto-prostituição em grande escala: uma prostituição de gama muito baixa, praticada sobretudo por cidadãs vindas do Brasil, a tal prostituição dos "10 euros." Adicionemos as "universitárias" e uma data de part-timers, oriundas das mais variadas profissões. Somemos ainda umas quantas meninas que saem à noite e descobriram que já não necessitam de o fazer de borla - agora podem fazê-lo e receber uns presentes e/ou uns euros. Tudo isto dá um número muito grande de pessoas.

Jolinho,

Braga foi muito atingida pela crise . Existe muita gente no desemprego há mais de 2-3 anos. Quando abrem vagas para alguma coisa... o factor-C é que conta. Nunca mais me esqueço uma observação de um funcionário dos serviços administrativos da UM: "Fulana tal tem cunha? Senão esqueça, só vai ter trabalho para nada...."

No Centro de emprego de Braga, as ofertas são diminutas e sempre para uma oferta baseada num salário mínimo nacional. A maior parte das ofertas têm a ver com vendas, assistentes administrativos ou profissões muito especializadas e tipicamente com baixo nível salarial (como oferta de base) . O panorama não é nada sorridente. A juntar a isto, compare-se, por exemplo, o volume do caderno de emprego do JN.... em tempos, quem pensava arriscar no Porto, tinha muitas opções para se candidatar mas nos últimos tempos é cada vez mais magra, a oferta (recordo-me bem que há 3-4 anos atrás, ainda era relativamente fácil enviar mensalmente um bom número de CV's).

Se tivermos em conta a dimensão do Centro Empresarial de Braga (que para mim foi um fiasco... não tem atraído grandes empresas nos últimos tempos) é muito pouco face a toda a população de Braga e freguesias dos arredores que vem para a cidade trabalhar ou à procura de uma colocação.

A Associação Industrial do Minho é uma instituição que em tempos promovia os empreendedores mas tinha lá as algumas pessoas erradas a gerir o tasco. Mais, quem lá dava formação apercebia-se que os fundos comunitários eram para tapar buracos dos anos anteriores. Os formadores (excepto o meu caso, eu tinha uma valente trela para os prender ) chegavam a ter 6-9 meses de atraso de pagamentos relativo a horas de formação.

A UM ainda é, felizmente, a única rampa séria de lançamento dos muitos e melhores empreendedores da região que contribuíram ou contribuem para gerar emprego na cidade. Se este governo não estimular o empreendedorismo... vamos pelo cano abaixo.

Os licenciados (recém desempregados) acumulam-se em programas POC de ocupação temporária ("escravos" do estado inseridos em organismos públicos: tipo... Serviços de Finanças e Seg. Social a fazer o que os outro não querem mas deviam ter feito) à espera de um milagre . Uma das coisas que vai safando a cidade ainda é o comércio tradicional que emprega muita gente, embora já tenha conhecido melhores dias. A saga do recrutamento para os hospitais e laboratório é mais do mesmo... cunhas, cunhas e mais cunhas... mesmo quem tiver como cunha o Mesquita Machado, pode não conseguir emprego pois... pode ser a do Cónego e por aí fora.

Voltando ao tema relacionado com as GP's... as que cobram de facto 10 euros... serão as que fazem em contra-relógio... (algumas actuam em pardieiros mais ou menos suspeitos) com qualidade mesmo duvidosa. Em Braga, existe boa qualidade na casa dos 30-50... mas pagar mais do que isto só mesmo aos "aviões" ou GP's já "conceituadas" (aquelas que nos dão uma satisfação garantida)...

Ab.

Boas

è impressão minha, ou o confrade panet69 é de Braga ( COMO EU)
Parece-me muitissimo informado acerca da cidade e dos seus problemas ( salvo seja)

Um Abraço

Eu estava convencido que Braga tinha sido, até agora, um pouco poupada à crise que assola esta triste Região Norte. Pensando bem, talvez tenha sido poupada se a compararmos com Guimarães, o Vale do Sousa e o Baixo Tâmega, espaços que definham, sem perspectivas e sem esperança.

Pagamos agora o preço da falta de visão e estratégia e da engandora properidade dos últimos vinte e cinco anos. Recordo-me de, há mais de dez anos, se identificar a falta de vias de comunicação como o principal estrangulamento da região. Hoje em dia o território está retalhado de auto-estradas e a economia está morta, incapaz de crescer.

Há semanas encontrei-me com pessoas amigas num centro comercial de Braga, pelas seis da tarde. (Seria o do Feira Nova? Talvez). Estávamos numa confeitaria e começaram a chegar umas meninas, que eram autênticos, verdadeiros aviões. Eram brasileiras, mulatas, de leste, etc. Eram realmente bonitas e uma das pessoas que estava comigo disse que dentro em pouco os telefones começariam a tocar, porque vários homens de negócios estavam a chegar.

Braga sofrerá ainda por ter muitos serviços do estado. O estado deixa hoje em dia um rasto de destruição entre os jovens, com os contratos precários, as aquisições de serviço, os estágios. No fundo, não faz mais do que adiar e comprometer-lhes o futuro.

Isto está mau cá por cima.