O jornalista português Carlos Castro, de 65 anos, foi sexta-feira encontrado morto num quarto do hotel Intercontinental, em Times Square, revelou o Daily News na sua página de Internet, citando fontes policiais.

Carlos Castro deu entrada no hotel a 29 de Dezembro, acompanhado pelo modelo português Renato Seabra, de 20 anos, que é neste momento o principal suspeito do homicídio cometido no 34º andar do hotel nova-iorquino.

Renato Seabra terá saído do Hotel momentos antes do corpo ter sido encontrado e já foi detido pela polícia em Nova Iorque, confirmou um amigo próximo

“Por volta da 11:00 horas (de sexta-feira, em Nova Iorque), o Renato deu entra no Roosevelt Hospital, com cortes no pulso, pois tinha tentado matar-se”, disse à Agência Lusa o jornalista Luís Pires, amigo de Carlos Castro.

“As fotografias do tromba*book - ele (Renato) tem uma página com dois mil e tal amigos - foram distribuídas profusamente pela polícia em Nova Iorque, tendo sido detido no hospital", acrescentou o amigo, também jornalista, ex-correspondente da SIC nos Estados Unidos.

Ainda segundo o Daily News, a polícia foi chamada ao hotel cerca das 19 horas tendo encontrado Carlos Castro inconsciente e com sinais de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado (castrado)

Segundo a estação de televisão nova-iorquina NY1, Carlos Castro foi declarado morto no local pelos paramédicos

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Carlos Castro - encontrado assassinado em NY - castrado

atenta ais pormenores

por acaso eu acho que estava bem à primeira...
coitadinha da paneleira

http://gp-pt.net/forum/viewtopic.php?f=76&t=16578
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d) Mensagens que Instiguem ou Incitem ao Ódio, Violência, Xenofobia, Discriminação ou Preconceito.
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Este é um caso chocante e acho que vale a pena reflectir sobre ele. Faz-me muita confusão que um jovem modelo, dado como hetero, vá para NY com um sexagenário "que o anda a ajudar". O que significa isto? Possivelmente significa que qualquer figura pública tem em Portugal um poder muito exagerado e que consegue insinuar-se junto de pessoas à procura de um futuro.

Não sei o que se passou entre os dois, mas, dada a carga de violência, imagino que tenha sido muito grave. Dá que pensar.

Apenas mais um caso de violência doméstica. Coisa extremamente comum em casais heterossexuais. Vendo bem, não há grandes diferenças.

Eu quando ouvi a notícia pela primeira vez, imaginei que o tal jovem de 20 anos, fosse um qualquer morto de fome. Mas a realidade é bem diferente: o fulano estudava na universidade, tem uma irmã médica, que é presidente da JSD de Cantanhede, tem uma mãe enfermeira, ou seja, parece ter um suporte familiar forte por trás. Agora também é verdade, para ele, profissionalmente, a influência da família, só seria relevante, se ele seguisse outra profissão.

Amigo Morpheus, isto da televisão e da moda vira a cabeça ás pessoas. Acha normal o rapaz, "que é muito bonito", ir para Madrid, Londres e NY com o falecido e a irmã médica e a mãe enfermeira não irem por aí abaixo atrás dele? Eu não acho, mas o rapaz entrou num mundo diferente, em que tudo funciona de forma diferente e todos se perderam: o dito cujo, a mãe e a irmã. Passagens de modelos, Fátima Lopes, Carlos Castro, glamour, NY, promessas, luzes - e foi aquilo que se viu. Agora é apanhar os cacos: de 25 anos a life, uma fortuna para advogados e Cantanhede que aparece no mapa, mas atordoada e com uma enorme ressaca.

Os banhos de realidade costumam ser gelados. Ainda por cima estamos no inverno.

O triste e o irónico, é que o fulano se de facto era "hetero", conseguia arranjar uma mulher, com sorte ainda boa e bonita, com mais influência que o Carlos Castro, para o projectar no mundo da moda. Todos sabemos que por aí há umas cotas malucas, que adoram dar umas "curvas" com fulanos 20 ou 30 anos mais novos. E é do conhecimento geral, que há por aí indivíduos que hoje são conhecidos, porque andaram a "montar uma mula, que lhes abriu as portas para um mundo novo.

É óbvio que a família sabia do mundo onde ele se meteu. Ok, ele é maior e vacinado e podia viajar com quem quisesse e quando quisesse, mas daí a ser segredo, vai um passo muito grande. Se a viagem a NY tivesse decorrido dentro da normalidade, daqui a uma semana, iriamos ver uma capa de uma revista "cor de rosa" com o título "Carlos Castro e o namorado passeiam em Times Square". Sim, porque sendo o Carlos Castro muito vaidoso, certamente, que deve ter anunciado a todo o mundo para onde ia e com quem ia, e aliás, basta ver que há imagens dos dois no aeroporto da Portela, no dia da partida. E portanto, essa surpresa toda, é tudo fictício.

E é engraçado, porque, de repente, como que por um passe de mágica, parece que as pessoas deixaram de ser provincianas e preconceituosas. Não conheço Cantanhede, mas imagino que seja uma terra em que não se dá um traque sem que toda a gente ouça. Mas é nesses meios que, quando se entra nas "altas esferas", tudo passa a ser natural. Até andar com uma figura - permitam-mo - ridícula: baixo, gordo, velho, efeminado, homossexual confesso, frequentador de meios "alternativos", língua viperina e escritor de fofocas.

E o fulano que era um "jornalitazitodeco" sem o mínimo de respeito no meio e até acredito que para muitos, era ofensivo considerá-lo como tal, agora é " um jornalista conceituado e conhecido que foi brutalmente assassinado".

E sempre ouvi dizer que ele era odiado no mundo social por essa língua viperina e agora aprecem essas pessoas que o odiavam a dizer que ele era um ser humano bondoso, um profissional brilhante e todos os clichés do género.

Todos os dias morrem milhares de pessoas que ninguém fala, grande parte dessas pessoas davam um contributo tão grande ou maior que esse senhor dava e ninguém fala delas. Porquê? Porque são pessoas anónimas.
Que contributo assim tão grande deu este senhor à sociedade para todo este mediatismo?