Boas caros confrades

Sei que nos tempos de hoje vida esta cada vez mais dificil e alguns de nós com esta crise ate tivemos de reduzir as visitas as Gps facto que nos deixa cada vez mais preocupados com a crise actual.

Assim dado que a conjuntura esta cada vez mais dificil, o desemprego nao para de aumentar, as empresas estao cada vez a passar mais dificuldades financeiras, com esta situaçao actual as empresas nao podem recorrer ao credito bancario, os recebimentos e pagamentos estao cada vez mais dificeis, os nossos tribunais estao a abarrotar com processos para recuperar creditos, insolvencias e falencias.

Nao seria melhor voltarmos ao escudo, desvalorizar a moeda, criar condiçoes para sermos vistos como um pais atrativo para investimentos, voltarmos a produzir bens, materias primas. Isso iria implicar grandes alteraçoes, mas creio que seria a unica forma de sairmos desta situaçao dificil em que país se encontra.

Com esta situaçao todos os produtos e serviços teriam de ver os seus preços reduzidos, sera que iriamos voltar a beber um cafe a 50 esc. Ir visitar uma Gp de topo novamente por 10 contos, e por ai a fora.

Nao esqueçamos que quando entramos no euro so uma reduzida parte da nossa sociedade viu os salarios aumentados(politicos, gestores, professores universitarios, economistas, Juizes e outros) de acordo com o que se ganhava nos outros paises e esse foi o erro, todos os produtos aumentaram, alguns 100% e os salarios apenas foram covertidos em euros, logo o nosso poder de compra ficou reduzido em metade, traduzindo-se numa perda de poder de compra ao longo destes ultimos anos que agora esta cada vez mais evidente que nao iremos recuperar se nao fizermos alguma coisa.

Assim na minha opiniao deveriamos abandonar o euro mas nao a Uniao europeia, passariamso a ser como a Inglaterra

Amavel

Acho que não.
O problema grave são os euros que saem de nós.

Talvez porque já tenha vivido muitos anos com escudos, com 2 FMI's, etc que chego á conclusão que o que temos é que gastar menos seja qual for a moeda.
Não podemos é ter infraestruturas e serviços publicos de nivel europeu, e trabalhar com os paises africanos ( pouco e devagar).
Vão ao blog do futuro ministro da Economia e ele explica tudo com graficos e bonequinhos.
http://desmitos.blogspot.com/

Caro prov1,

é preciso ter algum cuidado nessas análises de graficos e bonequinhos, como disse.
Quer-me parecer que eles já teram uma forte carga política em cima, mostra-se o que se quer e analísa-se como se entende e dá jeito para a tomada de determinadas posições, tudo sobre a capa de um "técnico" ...

Quanto à saida do €, não me parece que seja assim o fim do mundo, teria concequencias pesadas a curto-prazo, mas a longo prazo e com a cada vez mais "autoritária" UE não sei se não seria uma boa opção.

Talvez ainda passasse a ganhar mais, , desde o início do ano que tenho tido alguns ganhos depois da conversão (recebo em moeda forte estrangeira) ..

Abraços

Eu penso que se estas medidas não resultarem no curto prazo,se as taxas de juros não descerem para 6 ou 7 %, se não começramos a crescer a 2 a 3% ao ano,é quase inevitável a saída do euro.

Para as exportações é óptimo,para as importações seria mau,quer dizer que começar a consumir made in Portugal,para viajar na Europa sairia muito mais caro.

Com a saída do Euro ficariamos todos 20 a 30% mais pobres em relação á zona Euro,é na verdade o que já somos. Aliás a entrada no Euro têm muito que se lhe diga,comprimos os critérios com algumas jogadas contabilisticas,e receitas extraordinárias.Portugal ainda não sucumbiu á mais tempo que têm vindo a vender (Privatizar)ao longo das duas últimas décadas as empresas que eram públicas,que foram "roubadas" aos particulares após o 25 de Abril. Andamos a vender o tiramos aos outros para sobreviver.
O problema é que já não mais nada privatizar,e as que há ninguém as quer!

Notícia do I
George Soros. Crise só deve ser estancada com saída dos mais fracos do euro
http://www.ionline.pt/conteudo/132784-g ... os-do-euro

É mau sinal quando um potencial especulador, fala sobre este tema desta forma.

É o mais provável. E em boa parte o devemos ao Pinócrates.

O problema é que George Soros é uma pessoa ouvida a nível mundial - e aquilo que ele diz faz sentido: há uns que não se aguentam, têm que falir. Quando uma empresa ultrapassa uma certa situação, todos concordamos que a única situação é a falência.

No fim de contas, a situação é a seguinte: fizemos muitas asneiras; umas são remediáveis e outras não o são. Podemos mudar de vida, mas vamos ter que pagar durante muito tempo o preço.

Uma asneira é o completo desordenamento do território, que torna a nossa economia muito menos competitiva. Podemos introduzir mudanças, mas que terão que ser introduzidas ao longo de décadas.

Outro problema é a baixa densidade populacional das nossas áreas metropolitanas. Aqui não há solução. Há muito tempo perdido em deslocações, muitos custos incorridos e há um custo colossal com todas as infraestruturas existentes.

Temos um problema de litoralização da população, que se concentra entre Setúbal e o Minho. Tinha mesmo que ser assim, mas isso não foi tomado em consideração. Bragança tem 33.000 habitantes e 25.000 alojamentos; Alfândega da Fé tem 65% das habitações vazias - e isto são só dois exemplos.

Temos um horrível problema de qualificação dos activos, que persiste - e persistirá - apesar de todo o investimento no ensino, Novas Oportunidades, etc.

Temos um problema de falta de renovação da população e uma percentagem de aposentados e pensionistas dificilmente sustentável.

Por tudo isto, mesmo com um enorme esforço nacional, a empreitada parece-me quase impossível. Se tivéssemos ficado fora da moeda única, muitos dos nossos problemas persistiriam, mas não teríamos tido crédito demasiado fácil e abundante e tínhamos moeda própria, o que constituiria um importante mecanismo de intervenção.

Temos um problema muito grave, mas um problema que é também da Europa. Estará a Europa à altura?

Se sairmos do euro, ficamos com uma moeda mais enfraquecida, ou seja, vamos ser obrigados a produzir em vez de importar, os nossos produtos passam a ser mais baratos para quem os compra, fruto da desvalorizacao da moeda. Criam se mais postos de trabalho.
O grande problema e que existe uma grande probabilidade de os "cerebros' irem trabalhar par o estrangeiro e la se vai a facilidade com que qualquer um consegue um credito para investir no seu proprio negocio, entre outras que agora nao me ocorrem.

Tudo isso é verdade, mas isso não nos impede de ter que sair.

Bom...nós somos Europa, somo um pequeno país, temos uma história imensa, tal como a Grécia, melhor, ela tem mais história que nós, no entanto, também historicamente, nós somos mais confiáveis. Prova disso é que, apesar da Inglaterra nos ter sacaneado várias vezes, continuamos a ser a mais velha aliança do velho continente.

Penso que nós teríamos sempre de ter aderido ao Euro, era incontornável, se queríamos sair do buraco onde estávamos, penso que é existiu alguma euforia por parte de toda a gente e exagerámos nos investimentos, mas, verdade seja dita, o dinheiro só viria se realizássemos as obras, só que, na altura, ninguém teve em consideração a sua manutenção e, até, evolução natural.
Também penso que o "cabaz" foi mal negociado, isto é, trocámos dinheiro no imediato para acabar com o sector primário e isso foi um erro.

Continuo a pensar que iremos ultrapassar esta situação e que os países mais ricos da Europa, têm de criar condições de manutenção dos mais pequenos, dentro, aliás, do conceito do espírito Social Europeu. É provável que, para um país como o nosso, não venha a ser fácil, mas temos de assumir que a nossa salvação passará pelo conceito de Federação, mais, se o Euro pretender fazer face ao Dólar de uma forma efectiva, essa será a única solução.

Por acaso penso que daria pano para mangas um tópico sobre a organização do território. O meu amigo que percebe disso poderia dar o pontapé de saída.

Não sou nem muito nem pouco defensor seja do que for.
Mas...

Lamento que nunca tenhamos mandado à merda os ingleses.

Parece-me lógico que uma alinaça ibérica poderia trazer muitas vantagens mútuas.
Basta ver a costa do Atlântico e Mediterrâneo, sem esquecer as comunidades espalhadas pelo Mundo.

Sair do Euro agora seria diamantes sobre o ouro para certos apetites insaciáveis.

Eu às vezes também concordo que os Ingleses não merecem a nossa lealdade. Falei da velha aliança, só para dar o exemplo de como somos confiáveis.

Quanto à Ibéria, concordo que ficaria numa posição interessante, no entanto, eu não sou um apreciador nato de "nuestros hermanos", basta ver que, quando se sonhou que iríamos pedir ajuda, eles até deixaram de nos conhecer, aliás, penso que disseram que não nos conheciam nem nos queriam voltar a conhecer, como se tivéssemos sarna.
E o Sócrates a abrir a peitaça e a aguentar com toda a porrada, o que muito ajudou a Espanha, até agora pelo menos, porquanto lhes deu mais algum tempo para reagirem, além de contribuir para desviar atenções. Reparou, que eles "agacharam-se" lá no cantinho deles e fizeram de conta que não existiam, e, se não fossem os "descamisados", você não ouviria falar deles.

Sair do Euro agora, seria, na minha opinião, recuar aos finais da década de 60, sem guerra, é claro, mas seria recuar 40 anos.

Portugal não vai sair do Euro.
Pelo menos não antes de 2014.

E até lá o focus de atenção vai desviar para a bancarrota iminente dos EUA. Esse vai ser o grande tema.

Outro tema vai ser o chamado peak oil, ou seja a produção/oferta de petróleo não acompanha mais a procura, com o aumento de preço do crude associado a isso, os probleminhas de défice de Grécias e Portugais vão sair do noticiário.

E ainda: A Alemanha QUER o Euro. Para todos.
E ainda: Fundos estruturais de 15 mil milhões de Euros GRATIS e a fundo perdido, nos próximos anos.

Aliás penso que o sistema financeiro mundial está a beira do colapso.Isto de andar a ganhar dinheiro no sistema financeiro têm muito que se lhe diga,pois nada assenta na ecómonia real.

É verdade que o EUA têm um dos maiores défices do mundo,mas a capacidade de consumo e sobre tudo a procura interna é muito grande o que estimula muito a ecónomia,mas não vão poder continuar a manter aquela maquina de guerra.

Vamos vivendo dia a dia

Ora bem, esse é o pior de todos os problemas, o Pai de Todos os Problemas. Segundo li ontem, se a situação não estiver estabilizada até 2 de Agosto, vai haver um default.