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 Nelson Mandela 
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Diamante
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Mensagem Nelson Mandela
Acabei de saber que este grande homem morreu.

Deixo aqui a minha sincera homenagem.

RIP

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Definição de BOP = Baba Ovo de put*, ou seja, um Babão Escravo de GPs.

05 Dez 2013

 
 
Platina
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Mensagem Re: Nelson Mandela

A idade não perdoa... É uma perda, sem dúvida. Homens daquele calibre já há muitos poucos.

Mais um que vai, direitinho, para a galeria dos imortais.

Paz à sua alma.

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Mulher bonita é igual a melancia: ninguém come sozinho. Mulher feia é igual a escova de dente: só o dono usa.

05 Dez 2013
Diamante
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Mensagem Re: Nelson Mandela
27 anos preso e sai da prisão a pensar em união em vez de vingança.

Um exemplo para todos.

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05 Dez 2013
Ouro
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Mensagem Re: Nelson Mandela
acho muito bem que [-o< pela estabilidade política na região ...

na África Austral estão mais de 400.000 portugueses a trabalhar ..

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a sorte dá muito trabalho

05 Dez 2013
Putanheiro3

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Mensagem Re: Nelson Mandela
Barack Obama: "Não poderia imaginar a minha vida sem o exemplo de Mandela"

06 Dez 2013
Platina
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Mensagem Re: Nelson Mandela
Morreu um homem de bem, cujo exemplo perdurará...

Estava a guardar o meu milésimo posto para um TD, a efectuar amanhã, mas com muito prazer dedico-o a MANDIBA...

Até sempre!

06 Dez 2013
Confreira Vip

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Mensagem Re: Nelson Mandela
que descanse em paz e os seus ensinamentos perdurem...

06 Dez 2013
Diamante
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Mensagem Re: Nelson Mandela
Parabéns pelo milésimo post rodado :smt023

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06 Dez 2013
Confrade

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Mensagem Re: Nelson Mandela
Um dos maiores estadistas do nosso tempo =D> =D> =D>

Imagem

Paz à sua alma

:smt023

06 Dez 2013
Bronze

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Mensagem Re: Nelson Mandela
UM GRANDE HOMEM ! :smt045

Hoje, fiquei a saber, que nós em 1987, nas Nações Unidas, juntamente com o Reino Unido e os EUA, votamos contra a libertação incondicional do Nelson Mandela. Senti-me profundamente envergonhado...

07 Dez 2013
Confrade

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Mensagem Re: Nelson Mandela
Cavaco forçado a justificar voto contra libertação de Mandela

exemplos de políticas e políticos do nosso tempo ... tristes ... muito tristes [-o< [-o< [-o<

http://www.jn.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=3574389&dossier=Especial%20Nelson%20Mandela

badd

07 Dez 2013
Confrade

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Mensagem Re: Nelson Mandela
Ídolos, tenho dois....Jesus Cristo e a minha mãe.

Mas óbviamente, que existem pessoas que eu admiro bastante....desse grupo, destacam-se dois verdadeiros gigantes....Gandhi e Mandela.


Elogio de Mario Vargas LLosa a Nelson Mandela.


MARIO VARGAS LLOSA

Nelson Mandela, o político mais admirável destes tempos tumultuados, segue em um hospital de Pretória, após completar 95 anos na quinta-feira. Poderemos ter a certeza de que todos os elogios feitos a ele são justos, pois o estadista sul-africano transformou a história do seu país de uma maneira que ninguém imaginava concebível, e demonstrou com sua inteligência, habilidade, honestidade e coragem que, no campo da política, às vezes, os milagres são possíveis.



Tudo isso foi sendo gestado, antes mesmo que na história, na solidão de uma consciência, na desolada prisão de Robben Island, onde Mandela ingressou, em 1964, para cumprir pena de prisão perpétua e trabalhos forçados. As condições em que o regime do apartheid mantinha seus presos políticos na ilha rodeada de um mar traiçoeiro e tubarões, em frente à Cidade do Cabo, eram atrozes. Uma cela tão minúscula que parecia um nicho ou o covil de uma fera, uma esteira de palha, uma sopa de milho três vezes ao dia, mudez obrigatória, visitas de meia hora de duração a cada seis meses, e o direito de receber e escrever somente duas cartas ao ano, nas quais jamais deveriam ser mencionados temas políticos nem da atualidade. Em tal isolamento, ascetismo e solidão transcorreram os primeiros nove anos dos 27 que Mandela passou na ilha.

Em vez de suicidar-se ou enlouquecer, como muitos companheiros de prisão, nos nove anos Mandela meditou, reviu suas próprias ideias e ideais, fez uma autocrítica radical de suas convicções e atingiu aquela serenidade e sabedoria que a partir de então guiariam todas as suas iniciativas políticas. Embora nunca tenha compartilhado das teses dos resistentes que propunham uma ‘África para os africanos’ e queriam atirar ao mar todos os brancos da União Sul Africana, em seu partido, o Congresso Nacional Africano, Mandela, assim como Sisulu e Tambo, os dirigentes mais moderados, estavam convencidos de que o regime racista e totalitário só seria derrotado mediante ações armadas, sabotagens e outras formas de violência, e para tanto formou um grupo de comandos ativistas chamado Umkhonto we Sizwe, que enviava para Cuba, à China Popular, à Coreia do Norte e à Alemanha Oriental jovens militantes para que se adestrassem.

Deve ter levado muito tempo – meses, anos – para convencer-se de que toda essa concepção da luta contra a opressão e o racismo na África do Sul era equivocada e ineficaz, e era preciso renunciar à violência e optar por métodos pacíficos, ou seja, buscar uma negociação com os dirigentes da minoria branca – equivalente a cerca de 12% do país, que explorava e discriminava de maneira iníqua os 88% restantes – e convencê-la de que permanecera no país porque a convivência entre as duas comunidades era possível e necessária, quando a África do Sul fosse uma democracia governada pela maioria negra.

Naquela época, final dos anos 60 e início dos 70, pensar semelhante coisa era um exercício mental distante da realidade. A brutalidade irracional com que a maioria negra era reprimida e os esporádicos atos terroristas com que os resistentes respondiam à violência do Estado haviam criado um clima de rancor e ódio que fazia prever, mais cedo ou mais tarde, um desenlace de dimensões cataclísmicas no país.

A liberdade só poderia significar o desaparecimento ou o exílio para a minoria branca, particularmente para os africâners, os verdadeiros donos do poder. É espantoso pensar que Mandela, perfeitamente consciente das vertiginosas dificuldades que encontraria no caminho que traçara para si, decidiria empreendê-lo, e, mais ainda, que perseveraria nele sem sucumbir ao desalento um só instante, e, 27 anos mais tarde, concretizaria aquele sonho impossível: uma transição pacífica do apartheid para a liberdade, enquanto a maior parte da comunidade branca permanecia no país ao lado dos milhões de negros e mulatos sul-africanos que, convencidos por seu exemplo e suas razões, haviam esquecido os insultos e os crimes do passado, e perdoado.

Seria preciso recorrer à Bíblia, àquelas histórias exemplares do catecismo que nos contavam quando éramos crianças, para tentar entender o poder de convicção, a paciência, a vontade inquebrantável e o heroísmo que Nelson Mandela deve ter demonstrado durante todos aqueles anos para persuadir, primeiramente seus próprios companheiros de Robben Island, depois seus correligionários do Congresso Nacional Africano e, por último, os próprios governantes e a minoria branca, de que não era impossível que a razão substituísse o medo e o preconceito, que uma transição sem violência era igualmente factível e ela assentaria as bases de uma convivência humana em lugar do sistema cruel e discriminatório imposto à África do Sul por séculos. Creio que Nelson Mandela é ainda mais digno de reconhecimento por esse trabalho extremamente lento, hercúleo, interminável, graças ao qual suas ideias e convicções foram contagiando os seus compatriotas como um todo, do que pelos extraordinários serviços que prestaria depois, já no governo, aos seus concidadãos e à cultura democrática.

É preciso lembrar que o homem que assumiu essa admirável tarefa era um prisioneiro político, o qual, até o ano de 1973, quando foram abrandadas as condições carcerárias em Robben Island, vivia praticamente confinado numa minúscula cela e com apenas uns poucos minutos diários para trocar algumas palavras com os outros presos, quase privado de toda comunicação com o mundo exterior. Contudo, sua tenacidade e sua paciência tornaram possível o impossível. Enquanto na prisão já menos inflexível dos anos 70, pôde estudar e formar-se em Direito, suas ideias foram rompendo pouco a pouco os preconceitos totalmente legítimos que existiam entre os negros e mulatos sul-africanos e começou a ser aceita sua tese de que a luta pacífica na busca de uma negociação seria mais eficaz e permitiria alcançar a liberdade mais rapidamente.

Mas foi ainda mais difícil convencer de tudo isso a minoria que detinha o poder e julgava ter o direito divino de exercê-lo com exclusividade e para sempre. Esses eram os pressupostos da filosofia do apartheid proclamada por seu mentor intelectual, o sociólogo Hendrik Verwoerd, na Universidade de Stellenbosch, em 1948, e adotada de modo quase unânime pelos brancos nas eleições daquele mesmo ano. Como convencê-los de que estavam equivocados, de que deviam renunciar não apenas a semelhantes ideias, mas também ao poder, e resignar-se a viver numa sociedade governada pela maioria negra?

O esforço durou muitos anos, mas, no final, como a gota persistente que fura a pedra, Mandela foi abrindo portas na cidadela de desconfiança e temor, e, um dia, o mundo inteiro descobriu estupefato que o líder do Congresso Nacional Africano saía às vezes de sua prisão para ir tomar civilizadamente o chá das cinco com os que seriam os dois últimos mandatários do apartheid, Botha e de Klerk.

Quando Mandela subiu ao poder, sua popularidade na África do Sul havia se tornado indescritível, tanto na comunidade negra quanto na branca (lembro ter visto, em janeiro de 1998, na Universidade de Stellenbosch, o berço do apartheid, uma parede coberta de fotos de alunos e professores recebendo a visita de Mandela com entusiasmo delirante).

Esse tipo de devoção popular mitológica costuma atordoar quem a recebe e fazer dele – como no caso de Hitler, Stalin, Mao, Fidel Castro – um demagogo e um tirano. Mas Mandela não se deixou envaidecer; continuou sendo o homem simples, austero e honesto que sempre foi e, para surpresa do mundo todo, negou-se a permanecer no poder, como seus compatriotas pediam. Aposentou-se e foi passar os seus últimos anos na aldeia indígena de onde se originara sua família.

Mandela é o melhor exemplo que temos – aliás muito raro nos nossos dias – de que a política não é apenas a tarefa suja e medíocre que tantos imaginam, da qual os malandros se valem para enriquecer e os vagabundos para sobreviver sem fazer nada, mas uma atividade que pode também melhorar a vida, substituir o fanatismo pela tolerância, o ódio pela solidariedade, a injustiça pela justiça, o egoísmo pelo bem comum, e que alguns políticos, como o estadista sul-africano, tornam o seu país, e o mundo, muito melhor do que como o encontraram.

http://www.experimento42.com.br/nelson-mandela-musicas-dedicadas-lider-politico/

07 Dez 2013
Confrade

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Mensagem Re: Nelson Mandela
"Real Stallion" escreveu [/color]: Ídolos, tenho dois....Jesus Cristo e a minha mãe.

" Mandela é o melhor exemplo que temos – aliás muito raro nos nossos dias – de que a política não é apenas a tarefa suja e medíocre que tantos imaginam, da qual os malandros se valem para enriquecer e os vagabundos para sobreviver sem fazer nada, mas uma atividade que pode também melhorar a vida, substituir o fanatismo pela tolerância, o ódio pela solidariedade, a injustiça pela justiça, o egoísmo pelo bem comum, e que alguns políticos, como o estadista sul-africano, tornam o seu país, e o mundo, muito melhor do que como o encontraram "

=D> =D> =D>

:smt023

07 Dez 2013
Moderador Brasil
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Mensagem Re: Nelson Mandela
Um ícone da humanidade. Seus ensinamentos serão perpetuados. Passar 27 anos preso, e sair de lá pedindo para amar aqueles que perseguiram seu povo, sua cor... se isso é humano, acho realmente que preciso me transformar mais a cada dia.

E não podemos esquecer que Madiba também foi um bom putanheiro... por que não?! Qual de vocês teve 3 casamentos e a quantidades de filhos que teve... Seu biógrafo, Anthony Sampson disse que ele era "mulherengo", e orgulhoso disso...

_________________
Como diria Fócrates, é Soda!!

07 Dez 2013
Mensagem Re: Nelson Mandela
O facto de ser mulherengo vem da cultura Xhosa que permite a poligamia.

08 Dez 2013
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