Opinião
A crise está em crise

A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado

Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas – e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível – Portugal está mergulhado numa profunda crise. Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.

O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil. O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise. Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica. Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB. O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção. Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos. No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.

A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.

É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses. A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado. Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades

Fonte
http://aeiou.visao.pt/Opiniao/ricardoar ... crise.aspx

Portugal tem vários problemas estruturais:
- localização excêntrica relativamente à Europa, o que nos coloca longe dos centros de consumo e encarece os transportes;
- problema demográfico, com um número exagerado de reformados e pensionistas, o que é fatal quando se fala de competitividade da economia;
- falta de qualificação dos activos (grande parte dos portugueses não tem a qualificação certa para o cargo que desmpenha);
- falta de solidariedade (com a resultante dificuldade em cooperar).

Para além disso, temos as contas externas desiqulibradas desde o reinado de D. Diniz (andamos a pagar as contas dos antigos e os netos vão pagar as nossas).

Sabem... a crise esta instalada sim...
Mas e esqueceram se de referir a grande cambada de portugas que querem e vivem a custa de subsidios do estado???

Um drogado tem rendimento minimo, um cigano tem rendimento minimo...

Nós que trabalhamos... se ficarmos na mão... vão lá pedir um rendimento minimo, e vejam a resposta...

Não sou racista, mas revolta me que um cigano que nada contribui para as finanças tenha esses direitos e eu que sempre trabalhei desde cedo... Uma unica vez estando paralisada sem poder trabalhar foi me recusado o rendimento minimo para poder ao menos comer....

è de dar volta ao estomago....

A crise é provocada não só pelos governos mas tambem pelo povo...que vive muito alem das suas posses...

Ó confreira Nicolle, tenha cuidado com essas declarações que configuram uma atitude xenófoba e desprovida de espírito de solidariedade social... ainda pode ir presa, do modo que isto está... não sabe que vivemos em plena ditadura do politicamente correcto? E que não se podem chamar os bois pelos nomes?

epá mas vamos sair da crise .... os casamentos homosexuais já estão na agenda política da próxima legislatura e tudo .... pronto ok sou homofobico mas aqui no forum não fica mal pois não

concordo com a Nicolle em género numero e grau, pois o que se passa neste pais nomeadamente com os ciganos é escabroso!

trabalham arrecadam os lucros, não pagam impostos, nem contribuições, recebem do estado e investem em Mercedes e afins...

em relação a crise pode ser que se mudem hábitos, talvez seja a forma das pessoas e empresas corrigiram maus hábitos. e fortalecerem para dias melhores.

Caro eduardobob...
Se há coisa que nunca tive foi papas na lingua...
Digo sempre o que penso... e faço o que acho melhor para o bem comum...

Mas que este país é cheio de injustiças... é...

Vivi no estrangeiro apenas uns meses e só voltei porque não vivo sem o meu rio... mas nada a ver... eu aqui em portugal nunca me temi a andar a pé a noite, ou de madrugada... mas lá ate dava para abusar de tanta camera da bófia por todo o lado...

E isto é apenas um pequeno exemplo...

Inteiramente de acordo, cara Nicolle - o problema é que actualmente, em Portugal, neste regime e na presente situação, não ter papas na língua é quase delito...

AAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII prendam me...

Tenho tara por algemas...

Não concordo consigo na parte discriminatória mas....

Quando eles começarem a casar entre eles , mais gajas por ai abandonadas a necessitar de assistência. Mas e quando elas começarem a casar entre elas? Ai sim, até vou prá rua com cartazes a protestar...

É um convite?

Porque confrade é policia????

Não mas posso fazer de

Ohhhh

Assim não gosto... lá vou ter eu que brincar de algemas com as minhas... Lol

Cuidado com as generalizações. Os ciganos e as pessoas não são todas iguais.