Acho que a esta hora já ninguém se lembra da Grécia.

Os gregos tiveram um traidor que se vendeu á merkel

Não tenho uma opinião sobre tsipras e a Grécia actual, tirando a ideia que me parece que se instalou o pragmatismo que costuma aparecer mais cedo ou mais tarde a governos que se apresentem como de Esquerda


Suscita me um sorriso a parelha Costa & Marcelo em França

São 2 vendedores. Vendem verdades misturada com ilusões, o que é uma boa estratégia. Se concordamos enfaticamente com a 1a ideia, se calhar até engolimos a banha da cobra da 2a... mas não é necessariamente uma coisa má. Este país também precisa de um pouco de optimismo.

Por acaso acho piada às sucessivas desilusões dos socialistas portugueses.

Um primeiro frenesim, aconteceu em França.

O senhor Hollande punha tudo em causa, austeridade, deficits, TUDO!!! Nada seria igual...

Os mercados assustaram- se, a União Europeia vivia momentos de grande tensão.

Por cá, Costa rejubilava. Passados uns dias de governação, primeira desilusão!

Depois ainda se agarraram ao SPD alemão, Costa ainda se reuniu com eles, que lhes prometiam solidariedade.

Na primeira oportunidade, grande traição, o SPD coligava- se com Merkl...

Segundo frenesim, Grécia, também nada seria como dantes, Costa rejubila novamente, agora até aprova novas medidas de austeridade na Grécia, que lá, é para o bem deles...

Nova desilusão.

Depois, ainda nova semi- desilusão, o PSOE em Espanha, não o imita e recusa- se a uma coligação com o Podemos...

Resta mostrar como é, cá, no pequeno rectângulo...

Não nos esqueçamos de Espanha com nova eleição à porta

Este país precisa de optimismo e se a dupla de artistas (MRS e AC) conseguir passar essa ideia, dentro e fora de portas, o país sai a ganhar. Precisamos de um discurso novo, de uma alma nova, necessitamos de acreditar em alguma coisa; isto não pode ser só sofrimento.

E é preciso ambição, caso contrário seremos sempre os mais pobres entre os europeus ocidentais - e, pior do que isso, seremos sempre desgraçados.

Lembro-me bem do 25A e de se dizer que tínhamos 50 anos de atraso em relação à Europa desenvolvida. Muito bem, 42 anos já passaram e, se em algumas áreas no aproximámos, é bem verdade que há sectores em que o atraso teima em se manter. Nisto somos muito irritantes: temos uma enorme capacidade de não mudar.

Acho que a Parelha - pode ser que a expressão pegue como "geringonça" - está a pegar em 2 dados palpáveis para construir esta narrativa

1) os resultados que as várias gerações de emigrantes estão a conseguir lá fora, seja através de empresas criadas no seu território de acolhimento, como reconhecimento como bons profissionais

2) se os estrangeiros cada vez nos visitam mais e mais se querem radicar por cá - e não só para gozar a reforma - é porque haverá algo de bom

Infelizmente, sem capital para investir - sejam bancos, mercados de capitais, ou investimento directo estrangeiro - não se consegue capitalizar ganhos apenas com boa vontade para suportar a próxima fase depressiva. Se é que vamos sair desta armadilha de liquidez e de dívida.

Rodado

Chegar ao poder é complicado. Os artistas, dentro dos partidos, fazem uns modelos têm uma ideias, arranjam uns slogans, fazem umas promessas. Às vezes até vão parar ao poder - e o problema é depois. É que a realidade é complexa, muito mais complexa do que as simulações, e as coisa tendem quase sempre a correr pior do que o previsto. Isto passa-se com o Costa, que ainda por cima tem uns companheiros de estrada que aterraram aqui vindos de outras paragens (assim como que uma espécie de marcianos).

Mas o nosso problema não é propriamente o Costa (e amigos). O nosso problema é que não temos pensamento estratégico e políticas definidas por muitas áreas.

Não temos uma política para o território. Fala-se agora em novidades para as áreas metropolitanas (onde vive metade da população portuguesa, lembre-se. É tudo muito bonito, mas vai acabar por haver umas coisitas a passar do nível central para o nível metropolitano. E de nível local para o nível metropolitano? Isso não, calma aí, apesar de haver muitos sectores em que isso se impõe: basta pensar na educação, na segurança, na promoção - e não digo isso por haver poupança de uns quantos empregos; disso isso pelo que se ganharia com o aumento de escala, com a massa crítica que se ganhava. Claro que algumas mudanças custam um pouco, mas os ganhos são evidentes.

Infelizmente os portugueses são os melhores, mas os melhores dos outros: não jogam na primeira divisão. O português é quase sempre o operário e a porteira.

Não me admira nada que os estrangeiros venham para cá: há sol, segurança, gastronomia e vida barata. Acho que isto aqui é uma espécie de Brasil - sem atravessar o Atlântico - para os outros europeus: até as pequenas são giras por cá.

É facil
Os investidores obvio que preferiam o tempo do passos
Onde os ordenados foram diminuidos e as horas aumentadas
Quem quiser investir em mao de obra barata voila

So que ha um pequeno problema qye nos distingue da india
É que nos temos muita mao de obra especializada em algumas areas
Logo essa politica da treta nao resulta em todo o lado
O que nos leva a procurar outros paises
E os governantes na ansia de encherem os bolsos a alguns querem la saber
Nao é com escravatura que se desenvolve um pais

Quarenta horas no privado não é regra absoluta; 40 horas é o máximo que a lei permite. Lido até com muitas empresas privadas em que a regra são as 35 horas. (É um setor de valor acrescentado elevado.)

É bem verdade, mas seguramente que também não é sem investimento que se desenvolve o País. E esta anedota de solução governativa não assegura a nenhum investidor condições para investir... muito menos a reverter absolutamente tudo o que foi feito, só porque foi feito com cor diferente da actual. E assim, com zero de investimento (olhem para as estatísticas) o crescimento imediato esmoreçe e o crescimento futuro COLAPSA. E depois vem a ladaínha de que a culpa é dos outros. Triste sina a de Portugal... ou talvez não, é mesmo responsabilidade dos confrades todos, que votam e que optam por isto.

Correçao
Nao se está a reverter o que foi feito
Porque nao foi feito nada
Alem de se cobrar impostos
Alias passos nao foi digno do titulo de PM foi apenas cobrador de impostos

Diria que se está a refazer o que foi destruido
Ainda que lentamente
E apenas porque costa precisa da catarina pea se manter no poleiro

Mas não havia solução que não fosse aumentar impostos. O problema, bem, o problema foram dois problemas:
- as medidas foram tomadas pensando que se equilibrava as contas e depois aliviava-se a coisa, a economia crescia criava-se em prego e toda a gente vivia feliz;
- não foi tido em conta que medidas violentas têm muito impacto na actividade de certos sectores, e que esses sectores necessitam de medidas mitigadoras desses impactos.

(5500)

Verdade nesta altura a nossa europa deixa pouca margem de manobra
Mas mesmo assim ha maneiras,e maneiras de fazer politica

O que nos leva ao brexit
Depois da ameaça grega
Sera desta que merkel perde o poder total
A seguir ao uk podem vir outros

A tal europa nao foi pensada pra massacrar os povos do sul
Com politicas fundamentalistas a favor do capital
Faz mais sentido haver duas europas
Ou pelo menos correr com a alemanha