Oh, for fuck sake...

Vou masé ver o Sportem.

É como diz a Miana... alergia à estupidez

Tudo nesta mulher... Excepto defender a expansão dos colunatos israelitas na Palestina, claro.

Mas o orgulho em quem ele é, nem por isso?
Se me vai falar de assassinos e ladrões poupe-se. Só vai agravar a ideia de que não passa dum preconceituoso, não falamos da mesma coisa.

Um pai ou uma mãe pode não ter orgulho em algo que o filho fez ou é, mas isso não significa que não o ame. Repito: o amor de um pai ou de uma mãe para com um filho é incondicional!!!

Desculpe, já disse aqui que não tenho filhos. Não vou discutir o que é o amor incondicional dum pai por um filho, no caso não me parece que a minha relação com a Cuddy me dê bases para falar disso.
Mas parece-me que existe uma enorme diferença entre ser e fazer.

Existe uma enorme diferença entre ser e fazer? Em certos casos e em certas circunstâncias de certeza que sim. Mas dizer isso nada acrescenta ao "ponto" da conversa, nem percebo bem onde quer chegar.

Eu tenho filho(s) , não interessa quantos nem o sexo !
Se gostaria que ele(s) ou ela(s) fossem gays ? Não! E posso-lhe dizer porquê , porque iriam ter de enfrentar uma quantidade absurda de problemas que se fossem hétero não teriam de enfrentar , se teria orgulho nos meus filhos? Eu tenho orgulho nos meus filhos sempre que eles atingem um objectivo importante para eles , eu tenho orgulho nos meus filhos enquanto os vejo crescer . Quanto ao querer que eles sejam felizes posso garantir a quem quer que seja , de que a minha própria felicidade depende de poder saber que eles estão felizes e bem todos os dias!

Ora lá está. É mesmo isso.

Cito-me:

Foi a primeira coisa que disse.

Apenas lhe faltou tudo o resto , o que , compreendendo a diferença nas nossas vivencias , você não poderia dizer!

Pois não. E não é porque me falte empatia. É porque me falta a experiência. Estive para responder acima com uns "Imagino que...", mas como bem sabe, há coisas que não conseguimos imaginar.

Regressando ao "ponto" da conversa: referi-me a não se ter orgulho no facto de um filho ser "gay". Por não se ter orgulho no facto de um filho ser "gay", evidentemente, isso não impede que se tenha orgulho noutros aspetos relacionados com o filho. Quanto à felicidade de um pai, ela depende, efetivamente, da felicidade dos filhos!

Que os tornaria mais fortes, mais conscientes de si e do que os rodeia, mais tolerantes, mais lutadores e persistentes, a dar muito mais valor a si próprios e às suas escolhas. Aprenderiam a valorizar se por quem são e não pelo que têm e a fazer o mesmo aos outros. Aprenderiam o que é o preconceito e a percebem as suas nuances. Aprenderiam que as palavras são armas que devem ser utilizadas quando vale realmente o esforço. Aprenderiam a valorizar atitudes e comportamentos.
Sensibilidade, tolerância, persistência.... Aprenderiam a auto aceitação e o que significa lutar pelo que acreditam.

Não quero que os meus filhos tenham uma vida facilitada. Não quero que cresçam mimados a achar que têm direito a tudo só porque existem. Não quero que tenham mentes tacanhas e pequeninas, incapazes de aceitar e reconhecer a beleza na diferença. Não quero que se afundem no lodo dos seus próprios preconceitos.

Sim, não quero que os meus filhos sejam iguais aos outros. Quero que tenham a confiança e a coragem de serem eles mesmos. Sejam lá quem forem.

Se há outras formas de aprender tudo isso? Há. Mas aprender tudo isso através do direito à sexualidade e ao amor torna essa aprendizagem muito mais doce e prazerosa.

A sociedade tem evoluído imenso. É, felizmente, comum encontrar casais de todas as cores e formatos pelas ruas de Lisboa sem olhares atravessados dos restantes transeuntes. Não é tão duro nos dias de hoje como era há 10, 20 ou 30 anos atrás. Felizmente os velhos do Restelo vão sendo cada vez menos...

Eu nem quero imaginar a reação de certas pessoas se descobrissem que uma filha sua era acompanhante...