Carla, garanto-te que nem te passa pela cabeça a percentagem de moças (em Lisboa que é onde eu vou a jogo) a cobrar valores da tabela do sindicato que (seja porque razão for) dizem ao telefone que fazem um convívio tipo GFE e depois, ao vivo e a cores, sai-se defraudado porque afinal não se teve a sensação que se esteve com "uma namorada".
Quem for às cegas (só porque vê uma fotos num site certificado e até acha a moça simpática ao telefone ou no whatapp) tem uma grande probabilidade de sair defraudado.
Esta é a minha experiência. Se sou muito exigente/esquisito, não sei. Sei que tento ser simpático, vou sempre lavadinho, bem cheiroso , parece que não sou feio e faço desporto tendo um corpo definido...
Também sei é que pago e, muitas vezes, não saio satisfeito. E outras vezes, nem pago nem há convívio porque, in locco, percebo logo que "a coisa não tem pernas para andar".
Enfim, é o que há...

Deve ser por isso. Eu ando sempre de trombas, cheiro que nem bode, e dizem que, ao pé de mim, o corcunda de Notre Dame parece o George Clooney. E sou sempre muito bem tratado.

Só tu Tinoni! Além disso tudo ainda tens esse sentido de humor terrível.
Entendo Jonny, mas também já me fizeram propostas para trabalhar na área e quando eu disse a minha forma de trabalhar ainda me perguntaram se eu assim não tinha prejuízo, porque ia perder muito tempo com o cliente. Isto para dizer que em casas onde haja este tipo de pensamento a liderar, por mais queridas que as moças possam ser ou sejam simpáticas ao telf, o mais certo é que in loco cumpram as ordens. Outras poderão não ter mesmo jeito ou paciência para GFE, não conheço Lisboa neste tipo de serviços, só me baseio no que fui sabendo nestes anos.

Mas oh Tinoni!
Já sabemos que tu, pelo que vais relatando, tens outros argumentos que não estão ao alcance dum reles mortal como eu! É a vida…

A verruga no prepúcio?...

Olha! Então será isso, qual piercing na cabeça da gaita, que as põe a revirar os olhinhos…

Mas porque raio terá o Estado que subsidiar as GPs? Não somos nós que alimentamos o Estado? Mal por mal subsídio eu directamente as ditas e ainda gozo algum a coisa em troca...
pagar ao estado é que não gozo nada...

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Boa noite, caros Confrades e caras Acompanhantes,

Estive agora a ler, com grande interesse, as mensagens que escreveram neste tópico e aproveito para "acrescentar" a seguinte notícia recente, também sobre este tema, publicada no site do "PÚBLICO" (via "Agência LUSA"), em 16 de novembro de 2018:

Câmara de Lisboa aprova estratégia para a prostituição | Prostituição | PÚBLICO
https://www.publico.pt/2018/11/16/local ... ao-1851401

Portanto... nada. (às vezes, mais vale)

...."prosseguir uma intervenção que vise a promoção de valores da não-violência e pela pedagogia da igualdade"...."dar corpo a uma estratégia de intervenção que contribua para a eliminação de formas de violência"..."exploração na prostituição e o tráfico de pessoas".

É como diz o Tinoni: nada.

Esses gajos vivem noutra realidade, as minhas vítimas chegam a pedir 300€ por hora e algumas ainda exigem que seja num quatro de hotel que também terei de ser eu a pagar.

El PSOE propone cerrar los clubes y penar al cliente de la prostitución

https://elpais.com/sociedad/2018/12/06/ ... 05207.html

A meu ver legalizava se essa actividade como as outras. Seria prestação de serviços, sem obrigatoriedades perante a procura de emprego no centro de emprego. Lembrei me daquele caso de uma mulher que havia sido chamada para uma entrevista de trabalho pelo centro de emprego e o trabalho era uma casa de prostituição.
Óbvio que esta actividade deveria ser apenas feita por quem a quisesse fazer.
Devia haver uma separação clara do que era cada serviço, para que não houvesse tanta confusão com tanto conceito. Como já soube de casos que ligaram a um osteopata a perguntar se também fazia oral...
As pessoas deviam ver este trabalho como outro qualquer. ´Sexo é uma necessidade física e emocional das pessoas, muitas pessoas só conseguem ter sexo se existirem profissionais que o façam, por inúmeros motivos. Se começarem a ver as coisas de uma forma menos "religiosa" talvez tudo seja mais simples.

Quanto ao tráfico e a escravidão... não vamos longe, quantas empresas de roupa e calçado vivem a custa de trabalhadores menores e escravizados?
O ser humano sempre gostou de ter escravatura em qualquer tipo de serviço. Infelizmente os anos passam e certas coisas parecem nunca mudar.

Caros Confrades e Caras Acompanhantes,

Concordo em pleno com as palavras acima da Acompanhante (Massagista) Carla Felício.

Entretanto, reparei que, no "ClassificadosX", existem alguns artigos / reportagens / entrevistas sobre o caso da Nova Zelândia. Deixo aqui os links para esses artigos, pensando que outros Confrades e Acompanhantes poderão gostar de os ler:

Reportagem na Nova Zelândia sobre trabalho sexual: Um exemplo para o mundo
https://www.classificadosx.net/pt/blog/noticias-do-mundo-do-sexo/item/reportagem-na-nova-zelandia-sobre-trabalho-sexual-um-exemplo-para-o-mundo

Entrevista com Catherine Healy, Coordenadora do Colectivo de Prostitutas da Nova Zelândia
https://www.classificadosx.net/pt/blog/noticias-do-mundo-do-sexo/item/entrevista-com-catherine-healy-coordenadora-do-colectivo-de-prostitutas-da-nova-zelandia

Entrevista com um operador de bordéis na Nova Zelândia
https://www.classificadosx.net/pt/blog/noticias-do-mundo-do-sexo/item/entrevista-com-um-operador-de-bordeis-na-nova-zelandia

Criminalizar quem compra sexo?

https://www.publico.pt/2018/12/23/opini ... da-1855382