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 Sabes que és putanheiro quando... 
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Mensagem Sabes que és putanheiro quando...
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2017: Presidente do Eurogrupo acusa países do sul de gastarem dinheiro em “álcool e mulheres”

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2025: Europa vai entrar na "Era do Rearmamento" e mobiliza 800 mil milhões para Defesa



Sabes que és um putanheiro quando…

...assimcumássim, ainda preferes os tiros no colchão :mozilla_tongue: aos tiros de canhão... :roll:

14 Set 2025

 
 
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Mensagem Re: Sabes que és putanheiro quando...
Sabes que és um putanheiro quando...

...misturas poesia com p*taria ...




https://www.culturagenial.com/poema-amo ... de-camoes/

Camões, mais um poeta a falar sobre o amor
Camões usa do pensamento lógico para expor um sentimento profundo e complexo, o amor. O tema é muito caro à poesia, explorado há séculos por diversos escritores.
Um dos pontos abordados é a lealdade daquele que ama em relação ao ser amado. As cantigas medievais versavam constantemente sobre esse sentimento de servidão. O autor não deixa de colocá-lo no seu poema, usando sempre a antítese para construir o argumento.
Camões exprime a dualidade desse sentimento de uma forma exemplar. Alcançando a essência de um dos sentimentos mais complexos; que nos provoca tanto prazer e sofrimento ao mesmo tempo.

O poema se torna atemporal enquanto o tema abordado é universal e as figuras usadas para desenvolvê-lo são complexas e belas.
O amor, assim como tudo na vida, é um jogo de dualidades, de ambiguidades.
O soneto de Camões é um exemplo do uso fino da palavra e da criação de figuras e imagens, o que nos ajuda a entender um pouco de nós mesmos.

Amor é fogo que arde sem se ver (Luis Vaz de Camões)

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor


Camónes, mais um poeta a falar da putanheirice

Camónes usa do pensamento lúbrico para expor um sentimento fundo e complexo, a putanheirice. O tema sai muito caro à confraria, explorado há séculos por inúmeras meretrizes.

Um dos pontos abordados é a realidade daquele que f*ode em relação ao ser f*dido. As cantigas pós-medievais versavam constantemente sobre esse sentimento de devassidão. O autor só pensa em colocar-se nas suas musas, buscando sempre uma antítese onde introduzir o seu argumento.

Camónes expreme as dualidades dessas musas de uma forma exemplar, sugando a sua essência em um dos refinamentos mais complexos, que provoca tanto prazer e deslumbramento ao mesmo tempo.

O poema clama por bacanal, enquanto o tema abordado é putanheiro e as figuras usadas para desenvolvê-lo são atormentadas por luxúria.
O final deixa um aviso: os impulsos que se soltam no putanheiro, transformam-se em tédio, quando em cativeiro num casamento...
O desejo, assim como tudo na vida, é um jogo de dualidades, de ambiguidades, e, no casamento, de banalidades.
O soneto de Camónes é um exemplo do uso fino de palavras grosseiras na criação de figuras e imagens putanheiras, o que nos ajuda a entender um pouco de nós mesmos.

Amor é fogo que Arde sem foder (Luís Vais de Camónes)


Amor é um fogo que arde sem foder
é uma sarda que dói, intumescente;
é um formigamento já dormente
é dor que põe os ovos a ferver

É um não querer mais que fornicar
é um andar solitário entre rachas
é nunca saturar-se de pachachas
É um entesar que sonha em se meter

É querer estar teso com vontade
É servir e servir-se, com fulgor
É pinocar na mata, em liberdade

Mas quem casar fode sem fervor
E com o passar dos anos, sem vontade
E o único que se fode é mesmo o Amor…

Hoje,
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