Opinião e cu, cada um com o seu.

Sinceramente, acho que as experiências que as pessoas têm ao longo da vida as marcam e as moldam. Não se criam compartimentos no carácter nem no cérebro onde se arrumem as vidas - pessoal e profissional. Agora, pode-se é extrapolar ou não as vivências profissionais para o âmbito mais pessoal, e nisso incluem-se os relacionamentos: sejam eles afectivos, ou com o dinheiro, ou com os horários, ou com as regras. Depende se a pessoa em questão encara isto como uma profissão ou um modus vivendi, onde se finge normalidade.

Consequentemente, existirão caríssimas colegas que um dia penduram as chuteiras e mudam drasticamente de vida. Outras, mantêm-se no limbo até o conseguirem, seja física ou psicologicamente.

Isto não é matemática... como tal, não é exacto. Cada caso é um caso, e o maior erro é julgar o indivíduo pelo todo.

Beijinhos
Mi

O Rui Costa é um ex-jogador, mas de certeza que neste momento gostava ainda de o ser. Não o é, pois bem, a lei da vida fala mais alto. Quer queira, quer não, tem de se adaptar há impossibilidade de já não puder jogar mais futebol. A Bruna Surfistinha, sejamos realistas, deve ganhar mais dinheiro agora, do que enquanto GP, com os livros vendidos, e os direitos do mesmo vendidos para o cinema. Não precisa para nada de ser GP.

Bruna Surfistinhas, há 1 num milhão, ou seja, a maioria das Gp´s, quando deixa a actividade, tem de se mentalizar, que terá de viver com muito menos do que vivia antes. E aí vem muitas vezes o problema, pois é dificil viver com aquilo que não se tem, mas já se teve. E depois a tentação de voltar a ser GP é muita, a porta não se fechou completamente, como no exemplo do Rui Costa, a porta está sempre entreaberta...

Olá Laura.
Excelente tópico , antes do mais.

Penso que depende da mentalidade. Uma mulher que está habituada a ser remunerada por sexo, voltar a fazê-lo no contexto duma relação entre duas pessoas dita normal namorado / namorada, penso que custa muito mas com o amor tudo se consegue.
Eu não quero namorado por isso mesmo, levar guito a um e a outro não é injusto. Cada coisa a seu tempo, para mim ou se é Escort GFE ( )..... ou se é GirlFriend com registo de propriedade ( ).basicamente... é.. como um cinema! é uma sala onde o sinal de saida está sempre bem visivel e iluminado, mas por vezes o facto de termos pago bilhete faz-nos ficar até ao fim do filme , ainda que não estejamos a gostar muito do respectivo.

Stay cool, girl...
R

Tens razão haviam mais put(o)s

Acho que esta frase resume bem o assunto.

Ser put* é um trabalho como outro qualquer... Sabe-se que anda nisto quem precisa, quem quer ou, quem realmente gosta de sexo e junta o util ao agradável. Se elas fizessem descontos como qualquer um de nós as queixas, seriam exactamente as mesmas... o estado leva-nos tudo... esta é exactamente a unica diferença, sendo que no papel o meu trabalho é oficialmente reconhecido como tal e o delas não. E, se isto é só um trabalho, apartir do momento que optem por mudar de ramo deixam de o ser. A unica diferença é que fica mal colocar no curriculo: Acompanhante 1984 a 1986....

Uma certa contradição, se me permite, e a "diferença" é considerável

oh Francesa, que te diz isso enganou te..

ja nem falando nas gps que o sao por falta de outra alternativa e as que estao obrigadas e subjugadas (isso sao outros quinhentos), se considerar mos só o que temos de "aturar" por vezes ao tlm, no msn , etc , concertaza que nao é dinheiro facil..

dinheiro que entra rapido sim..

kixes

Concordo plenamente com a Laura.

As opiniões sobre este assunto serão sempre mais do que muitas, a minha é muito simplista.

Nós somos o somatório de todos os momentos da nossa vida, os passados, os presentes e os futuros.

Tb concordo

Mas por outro lado tb terá o seu quê de verdade, como disse o confrade sermos o somatório do que fomos e do somos e do que pretendemos ser, embora eu seja da opinião de que aquilo que pretendemos ser pese mais nesse somatório.
Mas a realidade pode fugir um pouco às teorias. Conheço GPs que pretendiam deixar, deixaram, mas depois passado algum tempo como as coisas não correram como tinham planeado, tiveram de regressar.

Voces continuam a não distinguir entre put* e prostituta.

A minha irmã tem uma colega de trabalho que só se pode descrever como put*. Todo o comportamento, todo o behaviour só nos leva a concluir: Mas QUE GRANDE put*! No entanto, ela não se prostitui.

E agora?

E conheci durante a minha (longíssima...) carreia de putanheiro ennnnne miudas que foram para a essa vida MUITO CONTRA a vontade delas prórias, e aproveitaram da primeirissima oportunidade para sair "disto" e nunca mais as vi....

E agora?

E agora provavelmente vou ferir algumas susceptibilidades:

A grande, esmagadora maioria das gajas que são debatidas aqui neste forum, são GPs com P e prostitutas com P.
Portanto a combinação das duas condições, das duas qualidades, se assim quiserem.....

E agora?

As vezes sou criticado por não levar toda a gente a "serio", por andar em "gelo frágil" - mas muito sinceramente:

Adoro este fórum , no entanto por razões muito sui generis e peculiares:
NÃO para encontrar dicas de gajas boas,
mas sim para tirar as minhas conclusões devidas, e ler as entrelinhas que nos são deixadas por confrades mais atentos, mas muitas vezes ignorados... das tipas que NÃO valem a pena

Não há pior que uma combinação/fusão/junção entre put* e prostituta

Muitos perguntarão agora: "Mas que raio que este gajo anda então aqui a fazer então...???"

E vou-vos confessar uma coisa: Sou adepto das chamadas " semi-profissinais"... os bons entendedores sabem o que isso quer dizer

O titulo do tópico é muito sucinto, no entanto, eu interpretei-o (posso estar errado, como é óbvio) no sentido de se discutir a questão de ser fácil/dificil uma GP deixar de o ser, e ter uma vida dita "normal" e a tentação que sempre existe de voltar essa vida, devido ao bom dinheiro que se ganha.

Agora, se o sentido do tópico, é o de saber se uma mulher que numa fase da sua vida foi GP e um dia deixa essa actividade, mas se mesmo assim vai para o resto da sua vida ter o "rótulo" de GP, a minha resposta é não. Vou ser pragmático, uma GP só o é, enquanto trocar sexo por dinheiro. Quando um dia o deixa de fazer, e seja o que fizer da sua vida, pode vir a ter muitos rótulos, mas nunca o de GP.

Acho que cada mulher tem o seu lado de put* na cama..e aí sim talvez seja put* para sempre..no sentido de levar dinheiro acho que o são enquanto quiserem.Pois a partir do momento que conseguirem sair,se tiverem ajuda para arranjar outro tipo de trabalho entao já não voltam