Uma mulher enquanto é GP, é put*, isso não há dúvida. Elas sabem-no e o cliente sabe-o também. Agora nunca assumem, como as coisas são. A palavra "put*" ou "prostituta" são palavras tabú entre as GP´s, pela maioria são consideradas uma grande ofensa,e a justificação, são os clichés do costume, que oferecem muito mais do que sexo, e etc., etc. Há todo um léxico próprio, um conjunto de palavras, que visa "embelezar" as coisas, tentar dar um outro sentido, sentido esse que nem as Gp´s acreditam, nem os próprios clientes acreditam. Nenhuma GP, pratica sexo por dinheiro, a GP propicia um "convívio" a troco de uma "prendinha" ou de uma "gratificação" e depois nenhuma tem "clientes" (palavra muito feia, como uma vez me disse a mim uma GP), o que a GP tem é "amigos".

Para mim, pessoalmente, é indiferente se as Gp´s dão os nomes aos bois, ou não. Eu quando ligo um número e faço uma marcação, sei o que quero e o que me espera(quase sempre). Agora se a GP, chama aquilo "convivio" ou encontro, ou outro designio qualquer, como disse é indiferente. Se ela fica feliz por eu usar a expressão "amigo" em vez de "cliente", então eu uso essa expressão, não me custa nada.

morpheus, em alternativa a palavra convivio que palavra usas/usarias entao?

Eu não procuro encontrar sinónimos. Como disse, é indiferente, se se utiliza a palavra "a" ou a palavra "b". Agora, para muitas Gp´s não o é. Uma GP um dia, ficou extremamente aborrecida, por eu ter utilizado a palavra "cliente" e disse-me que não tinha clientes, só tinha amigos. Eu passei a utilizar a palavra "amigo" e ponto final. Parece que querem criar um 2mundo de faz de conta"....

era so curiosidade

Apenas um dúvida relacionada com o tópico.
Uma GP a determinada altura opta por deixar de o ser. Retira-se da actividade.
Ela vai querer esquecer, passar com uma borracha pelo seu passado e isso incluí um corte nas relações pessoais com os agora ex-clientes aqueles com quem ela foi estabelecendo ao longo dos anos uma relação de cliente amigo.
Do tipo acabou e esta gente tb é para esquecer. ?
Se algum confrade, confreira ou acompanhante me puder elucidar agradecia, é mesmo uma dúvida que eu tenho.

Eu acho que esse sentimento de querer esquecer tudo relacionado com esta vida, incluindo os ex-clientes ( e mesmos os mais fidelizados) é algo que a GP enquanto é GP, não pensa nisso, mas quando sair dessa vida, esse sentimento, vai surgir com muita força. Um dia, ela cruza-se na rua com o melhor dos ex-clientes, e tenho a certeza, que a mesma irá desviar o olhar, atravessar a rua, e mesmo que o ex-cliente a aborde e lhe diga que não há qualquer problema em falarem, as coisas não vão ser diferentes do que eu disse.

obrigado confrade
tb penso que é essa a realidade nua e crua

Algumas meninas conseguem abandonar a profissão mais antiga do mundo.
Outras prolongam a sua estadia até ficarem impróprias para consumo.
Existem ainda umas que abrem negócios relacionados com a temática recebendo comissões .

Laura, espero que saiba que :

Aquilo que fazemos não define aquilo que somos.


Como tal, é bastante diferente trabalhar como prostituta e ser put* .

O que por vezes perigosamente acontece, é quando uma mulher que é uma put*, começa a ser prostituta.
Impreterivelmente irá acabar mal.

Espero ter esclarecido a sua dúvida .

Relativamente à questão debatida pelos confrades jose antonio e morpheus , sou da opinião de que se pagamos para estarmos com uma mulher , a partir do momento que ela deixe de exercer, penso que muito dificilmente nos quererá voltar a por a vista em cima...


Abraços e Boas Fodas

A situação é cada vez mais de extremos: Num lado está a actividade de GP e um rendimento de milhares de euros e no outro está uma profissão dita "normal" a receber 500 Euros mensais. E pelo meio, não há nada ou quase nada. E portanto é 8 ou 80.

É que se a crise ainda não chegou ao apartamento, fora dele, chegou em força, pelo que, deixar de ser GP, e arranjar outra actividade qualquer, que proporcione um rendimento aproximado ao que auferia enquanto GP, é uma perfeita ilusão.

Já há muito que por aqui se afirma que prostituta e put* não são a mesma coisa. Lamento muito ter de os desiludir, mas é exactamente a mesma coisa. É claro que tratar alguém por put*, seja acompanhante ou não, é uma forma depreciativa e/ou ofensiva de o fazer. Se concordo com o termo ou não? Depende da senhora...

Deixo-vos aqui a definição de put* do dicionário da Porto Editora.

put*
nome feminino

vulgarismo prostituta

(De puto)

Até tenho medo de escrever estas coisas, é que da ultima vez que chamei as coisas pelos nomes fui imediatamente rotulado como homofóbico.

P.S. Como terá surgido o nome, que nos define, put*nheiro?

Eu axo que são vendedoras. Vendem fantasias, sonhos e ilusões. O homem paga para ficar com a ilusão de que aquela mulher com quem fez sexo tb gostou de estar com ele. Nada mais errado, nada mais ilusório. Os orgasmos são fingidos, o gostei de estar contigo é mentira,estão ali por dinheiro e nada mais. Tudo o resto, cliente /amigo, ou qualquer sentimento é pura fantasia.
Como no filme, aos primeiros dias custa-lhes a elas um bocado,mas depois se habituam e acabam por gostar da profissão. Ganham dinheiro, muito dinheiro, mais do que em qualquer outra profissão. Quase todas dizem que pensam sair, dizem, mas raramente isso é verdade.