O problema não são os lucros mas os impostos, que são mais altos que em Espanha e representam quase 50% do custo.
É fácil dizer que o Governo devia reduzir os impostos, mas ninguem diz como reduzir a despesa do Estado.
Falar em carros e assessores e outras tretas é popularucho, mas a realidade é que 80% da despesa do Estado são salários. Aí só há 2 soluções : baixar os salários da Função Pública ou despedir funcionários.
Foi isso que a Irlanda e a Grécia tiveram que fazer por imposição do FMI.

Ps: Por acaso foi durante a governação do Cavaco que mais aumentaram os salários e o nº de funcionários públicos nos ultimos 30 anos.

Então toca a reduzir os mesmos, não despedir mas sim reduzir sálarios.
Pergunto eu existe algum funcionário publico a ganhar o ordenado minimo nacional?

Haja Deus! Um homem com memórias amigo Voador.
É verdade tudo o que diz meu amigo, pena que os Funcionários do Estado, que são parte da equipa de gestão de todos nós, que apenas elegemos quem nos governa e não os elegemos a eles, não percebam que são efectivamente parte do problema. É evidente que o seu despedimento também não resolverá o problema, mas o corte nos seus salários, de forma equilibrada, será uma parte importante da solução.
Há 4 anos atrás a minha empresa, multinacional, chamou-nos e disse: nos próximo 4 anos não existirão aumentos e algumas das vossas regalias irão ser diminuídas ou suspensas pelas seguintes razões e foram explicadas as razões.
No "mundo" público" esta notícia não chegou, porque eles vivem num mundo à parte, o que é pena. É que eu não tenho horário, luto pela manutenção do meu posto de trabalho e atendo todos os clientes, cheguem eles 1 minuto ou 1 hora depois da minha hora.

Já foram reduzidos e suspensas as promoções. O problema é que o Estado tem na sua maioria funcionários com salários relativamente baixos, em que não é possível mexer. Claro que há salários razoáveis e salários bons, mas são por comparação muito menores do que os do privado. Sei do que falo, pois já estive no público e no privado e, para funções de responsabilidade semelhante, ganhava 2,5 vezes o salário do público (considerando salário, prémios, automóvel de função, seguro de saúde e telecomunicações).

A difícil situação em que nos encontramos exige que haja um esforço de todos - e exige também algo que não fazemos: sermos exigentes com quem nos governa. Quem é exigente com os governantes? Ninguém. Quem é exigente com os autarcas? Aqui ainda é pior: eles só vão para casa ao fim de doze anos porque o governo Sócrates teve coragem neste ponto. Sócrates esteve (e está) sob suspeita. Os portugueses indignaram-se? Não. Cavaco tomou posse e, em vez de um discurso mobilizador para as pessoas, optou por um discurso de mestre-escola. Os portugueses espantaram-se? Não. Está aqui o problema.

O problema do estado é que ja nao ha mais onde ir buscar dinheiro...


Um amigo meu no FDS passado avisa-me que as ordem dos fisco era ir fiscalizar apenas aos contribuinte que pagavam pois eram os que tinham dinheiro para pagar as multas...


O problema é que durante os últimos 10 ou 20 anos criou-se a filosofia do empregado precário.... o Belmiro de Azvedo e a Jeronimo Martins quer é na sua massa laboral pessoas que apenas cumprem os contratos de 36 meses e a seguir são metidos na rua e vão trabalhar para a Zara ou para o IKEA onde também apenas cumprem os prazos máximos legais e são novamente descartados... e se puderem trabalhar só part-time melhor pois assim o patrao nao paga o subsidio de almoco.... é uma geração que começa aos 16 a trabalhar no McDonalds e acaba a carreira aos 30 ou 35 pois a partir dessa idade ja não vão trabalhar para lado nenhum...


E os grupos financeiros que detém todos estes franchisings ficam cada vez mais ricos...

E não é só no comercio e serviços que isto acontece, no sector primário tudo é feito na China e na India ao menor preço, incentivando ainda mais o empobrecimento da Europa e promovendo o desenvolvimentos destes paises....


Para a Europa sair do buraco onde está é indispensável que FECHEM o mercado global JÁ... é a unica forma de voltarmos a poder produzir de forma competitiva e podermos voltar a dar emprego as pessoas e às empresas poderem ter lucro para poderem pagar os seus impostos e poderem cumprir a verdadeira miríade burocrática a que o estado as obriga.

Olhem a resposta deles:
http://economico.sapo.pt/noticias/as-no ... 13107.html

Isto será politiquez para o que?


- Racionalização da estrutura de taxas do IVA;

Aumento do iva novamente para algums produtos, simples

Traduzindo ;
Acabar com taxas reduzidas em produtos tipo Coca_cola, que já tentaram fazer mas o PSD não deixou.

Nem de propósito :

Governo húngaro quer introduzir a "taxa-hamburger"
11 de Março de 2011, 19:52
Após a criação dos polémicos impostos sobre os sectores bancário, de telecomunicações, energia e distribuição, o governo húngaro pretende introduzir, agora, uma "taxa-hamburguer".

"Os ministérios examinam os efeitos possíveis da introdução deste imposto", informou nesta sexta-feira o ministro da Economia György Matolcsy no site do parlamento húngaro.

"Estudos recentes sobre os hábitos alimentares dos húngaros e os seus reflexos na saúde mostram que os problemas relacionados com um grande consumo de gordura e sal aumentaram", informou o ministro.

"Para reverter o processo, os diferentes ministérios examinam os impostos que poderiam ser introduzidos e quais seriam seus efeitos económicos. Mas os produtos relacionados, os valores e a utilização da receita proveniente destas taxas ainda são desconhecidos", acrescentou Matolcsy.

O governo húngaro, que deu início a um programa económico severo para reduzir o défice público e a dívida externa, mostrou-se muito criativo no que se refere à introdução de impostos em sectores específicos.

Se a "taxa-hamburguer" for aprovada, as redes de restaurantes fast-food podem recorrer ao argumento de discriminação, já que a cozinha húngara não é conhecida pela sua leveza. O imposto vai atingir qualquer alimento considerado gorduroso ou muito salgado.

SAPO/AFP

Podem fazer tudo.
Cortar nos salários, nas reformas, aumentar impostos, inventar outros...
A realidade fica.
E essa diz que se cortarem muito ninguém pode viver de um salário que não dê para o essencial. Como tal haverá revolta.
E a realidade diz igualmente que ninguém consegue viver à custa do que compra e não paga.
E essa realidade é a de Portugal.

Solução... talvez produzir mais e melhor e reduzir margens de lucro escandalosas.

Enquanto 60% do que consumimos é importado e o que produzimos não dá para satisfazer o nosso consumo interno o caminho será sempre descendente.

E que tal os nossos politicos fazem uma "racionalização" das lojas do chineses...


Se calhar dava jeito os gajos também pagarem uns impostos em vez de andarem de 3 em 3 anos a mudar o nome do negocio de ling ping para ping ling...




Desculpem lá mas a taxação de certos produtos tipo hamburger lembra-me o aumento do imposto IA nos Jipes... aquela merda ficou a um preco em que o jovem ingricultor em vez de comprar o seu Range Rover passou a comprar o Bê-eMe topo-de-gama e quem se lixou foi muita oficina que teve de fechar...

Mais 2,5centimos por litro

Para os mais distraidos já vai a um euro sessenta a gasolina

Ja vi a 1,739 a Super 98

Por sorte havia um Intermarche ao lado


O confrade littlehouse podia era abrir um topico "onde economizamos para financiar as idas a bomba"