Amigo Safado, reconheço, sem saber qual a sua área de trabalho, que a situação que descreve é difícil, assim como os casos que apresenta são o pão nosso de cada dia. Presumo que já foi uma boa área que, nesta altura, estará a passar por dificuldades, mas, como sabe, tudo isto funciona num círculo vicioso e amanhã as coisas vão melhorar.
Penso que quem conseguir, agora, aguentar o barco agora vai sobreviver, pelo menos são os exemplos que tenho em várias áreas de negócio, isto é um pouco a lei da sobrevivência e só sobrevivem os que melhor conseguem reagir e adaptar-se a algumas mudanças.
Tenha esperança em melhores dias e não deite ainda a toalha ao chão.

Caro confrade prov1,



mais uma vez concordo consigo, é que tocou mesmo com o dedo na ferida, é verdade... temos leis que nunca mais acabam, algumas delas que se contradizem o que deixa "buracos penais" que são aproveitados por indivíduos sem escrúpulo que se movimentam muitas vezes nos bastidores do poder


Justica para o cidadao comum nao exite..

nas esquadras recusam-se a tomar conta das queixas para não criar sobrecarga de trabalho e quando muitas vezes o cidadão insiste são abertos processos internos para não afectarem as estatísticas da criminalidade e não obrigar o xor ministro a responder a perguntas incomodas


Nos tribunais se é um caso mediatico é tudo em bicos dos pés para aparecer, se for um processo do ze-povinho fica arquivado anos à espera de audiencia... veja-se este caso do miudo que desapereceu em Felgueiras (Rui Pedro) agora que tem um advogado mediático vejam se nao houve ja uma acusação... ao fim de 13 anos


Anunciam-se medidas como o da dos solicitadores mas na pratica aquilo apenas serviu para os solicitadores se encherem de $$$ (parabens à camara dos solicitadores) que tenho casos de cobranca à 3 anos onde a firma onde trabalho ja pagou mais de 3000€ por processo ao solicitador e os processos estão todos parados há anos... a





ò confrade littlehouse, ainda voltando ao meu quote... basta olhar para o cenário autárquico para ver um claro exemplo daquilo que eu criticava, então nos últimos 10 anos mesmo com pouco dinheiro não há câmara que nao se tenha endividada até as orelhas para fazer rotundas e jardins e piscinas e museus e o catano, então se o gajos apanhassem mais $$$ nao o torravam logo todo???




Bem... houve tou com uma pedala que se mordo a lingua morro envenenado

Safado over-and-out

Não sou gajo de desistir mas é muita chato sentir que poderia estar a ganhar 4 ou 5 vezes melhor... alias, é chato sentir que não sou recompensado pelo trabalho que desenvolvo nem tenho qualquer tipo de segurança...


Para mais todos nos temos aquelas milestones na nossa vida onde gostamos de ver que estamos a atingir os nossos objectivo, quando se ve a vida a ir de cavalo para burro e o trabalho a aumentar cada vez mais não é fácil de aceitar.


mas o pior é mesmo ir para a cama dar voltas e pensar que estamos a 4 ou 5 jogadas de levar um xeque-mate, quando sabemos que podemos ganhar o jogo, é uma ansiedade terrivel

A minha abordagem de vida sempre foi um dia de cada vez e cada etapa um pequena vitória, naturalmente, que ao longo da vida damos alguns passos atrás.
Para quase todas as coisas da vida, eu sempre achei que o azeite vem sempre ao de cima da água e sempre achei que o dia de amanhã será sempre melhor do que o de hoje. E não estou a dar música, sempre funcionei assim, aliás, eu costumo brincar com a segurança do meu emprego sobre isso.
Ok, já passou mais um dia e ainda estamos por cá, o que é bom sinal, amanhã logo se vê.
É claro que não comprei casa, para não ter hipotecas, comprei os carros a pronto, quando tinha dinheiro, para não pagar prestações. Reconheço que não é a abordagem de vida mais fácil.

É uma boa forma, sim, eu também digo isso muito vez... a expressão que uso ate é: "isto é como os bêbados, é um dia de cada vez"

naquela cidade que sabemos...a teoria é outra: "evite a ressaca..mantenha-se bebado"

A rumbear hasta que el mundo se va a acabar

O caraças é que nem sequer ficamos bêbados, andamos sempre de ressaca!

Voltando á vac* fria...
Acabei de ver um agricultor queixar-se na TV que não iria receber nenhuma indemiização da EU por causa da E.coli, porque era um pequeno produtor. Para efeitos de impostos não deve declarar mais de 10.000€ de vendas ano, mas agora teve um prejuízo de 20.000 num mês.
Aonde é que já vi este filme...


Ps: aonde está XXX eu escrevi a mulher do boi, mas fui censurado, tipo portal/quintal-

É isso mesmo.
Aqui só podemos usar nicks!!

Este é outro problema, isto é, os pequenos agricultores, que não estão envolvidos com qualquer organização representativa, estão entalados com os subsídios, porque, muitas das vezes, são apresentados dados por grupo e os subsídios vão para esse grupo, que depois o divide em função do volume que cada um representa, nestes casos, individualmente, dificilmente conseguirão ter acesso.

Os agricultores têm de assumir uma realidade.

Eles têm uma empresa que é sujeita a lucros e a prejuízos.

O Safado por um lado e a Sarah Sweet por outro é que têm razão!

O Estado é um saco sem fundo que em 37 anos de "democracia" não houve um único ano que as contas apresentassem um superávit. Gastou-se muito e mal!
Por isso é natural que quem tem consciência do que se passa na gestão do Estado lhe custa pagar impostos. Não esqueçamos que os nórdicos pagam mas também têm políticos à altura a gerir a coisa pública.

Quanto a descontar para a SS é uma ilusão! Quem tem hoje menos de 40 anos, quanto muito terá uma reforma simbólica quando chegar aos 70 anos, por muito que desconte agora. E político que diga o contrário está a mentir ou é incompetente.

À anemia da nossa economia junta-se o inverno demográfico e a montanha de dívida que temos para pagar. Isto só lá vai com um milagre tipo Jesus Cristo voltar à terra!

(desculpem lá mas hoje estou muito pessimista, ou talvez não...)

Amigo Envolvente, isso é verdade, mas os agricultores têm outra envolvente não controlável, as intempéries, que num minuto destroem tudo o que levou meses a criar.
A juntar ao risco que qualquer empresa comporta, há que juntar esta. É verdade que existem seguros, mas são caríssimos e na hora de receber é um castigo, como sabe.

Pois é... e nos outros países não chove? Não há neve? Tornados? Tremores de terra? E bicharada?

O negócio tem de ser avaliado em função da rentabilidade.
Se não dá para pagar a seguros então porque há-de ser o Estado, nós todos, a pagar para que um fulano vá coçar os tomates para Cascais montado num jipe com 12 faróis e foder algum, o nosso, no casino?

A terra tem de ter uma rentabilidade e as coisas não estão para andarmos a ser gozados.
Se um hectare de milho, por exemplo, tem uma rentabilidade x num certo país porque carga de água havemos de andar a subsidiar pessoas que nem nas propriedades põem os besuntos a produzirem milho a 5x mais?

Tudo isto, seja na agricultura ou na racionalidade de meios do Estado, tem de ter uma lógica em que o Estado, que mais não é que nós os contribuntes, não saia depauperado para alimentar uns quantos chulecos.