Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
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Miss_Shag_Well
Registado: 19 Mai 2008 Mensagens: 3214
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Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Reparei que anda tudo por aqui musicalmente inspirado....então pensei em complicar um bocadinho e pedir-vos as vossas outras inspirações pessoais ou fontes de inspiração (outros autores)....
I´ll start:
Lua onde eu ando, de cabeça a teu mando; de pés anda no solo somente um tolo... E amar-te de mansinho, assim como que não quer dor em mim, tenho medo amando, tenho medo sonhando, com uma lua sem fim... E a lua virou-se, e aumentando, estreitou-se abriu um colo doce, recebeu-me de suave cetim e partiu-me o coração, para me dar uma lição, de vida, amor e traição...
Bjsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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14 Out 2008 |
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Marsapio
Registado: 11 Mai 2008 Mensagens: 6780
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
_________________ O cérebro é o meu segundo órgão favorito. (Woody Allen)
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14 Out 2008 |
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Miss_Shag_Well
Registado: 19 Mai 2008 Mensagens: 3214
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
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14 Out 2008 |
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Marsapio
Registado: 11 Mai 2008 Mensagens: 6780
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
_________________ O cérebro é o meu segundo órgão favorito. (Woody Allen)
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14 Out 2008 |
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Observador
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Era interessante é que a "malta" dé-se largas à imaginação em vez do famoso copy past...
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14 Out 2008 |
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eduardob
Registado: 07 Jan 2008 Mensagens: 2232 Localização: Lisboa
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Coisa linda e sensível de outra coisa linda e sensível!... Ó confrade e moderador Marsápio, quem escreve uma coisa destas não está numa de "espanca-me, espanca-me"... pelo contrário, está é a merecer festas, miminhos, fofuras e doçuras...
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14 Out 2008 |
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Marsapio
Registado: 11 Mai 2008 Mensagens: 6780
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Caro Eduardo, eu só estava a pôr-me jeito para o que desse e viesse.
_________________ O cérebro é o meu segundo órgão favorito. (Woody Allen)
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14 Out 2008 |
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gaijodonuorte
Registado: 16 Jul 2008 Mensagens: 577
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- Voyeur
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Já havia postado num outro tópico este texto. qualquer dia postarei outro, fica a promessa. Love Blood Em certos momentos da vida, deparamo-nos com obstáculos, por vezes difíceis de superar, podem ser estes barreiras físicas ou apenas psicológicas, que nos impedem de atingir a meta, o nosso verdadeiro objectivo. Esses obstáculos por vezes tem um grau de dificuldade sentimental elevado, que fazem-nos sofrer. Chorar faz parte da vida, dos nossos sentimentos, mas sobretudo da lavagem da nossa alma, porém nem tudo na vida passa apenas por uma tristeza eloquente que nos leva a sofrer de forma absurda ou insuportável. Seria tão bom que as coisas bonitas na vida fossem fáceis de atingir. Pior de tudo é quando a nossa alma fica ferida. O sangue da alma é puro, contudo, doloroso. limpa os nossos sentimentos e com ele leva o que de mais puro há em nós, tornando a nossa alma fria e impiedosa. Este ser sou eu, somos nós. Frios, impiedosos, audazes e tristes. Feridos na alma, por um obstáculo que se mostrou intransponível.by tupiblogger - 25 de Agosto de 2008Imagem retirada de pesquisa em http://www.google.pt[/quote] cump's
_________________ Love Pain
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14 Out 2008 |
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eduardob
Registado: 07 Jan 2008 Mensagens: 2232 Localização: Lisboa
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Sede sensíveis e delicados! Há um espaço e um tempo para tudo. Ainda por cima, é uma senhora a escrever! Respeito! Mau, maria! Seguindo o exemplo da Miss_Shag_Well, mais tarde postarei um poema de minha autoria neste tópico, para mostrar que macho de verdade que trepa adoidado também pode ser sensível e delicado. E espero comentários elevados, nada de barrasquice, senão vai haver trinta-e-um no próximo Jantar , ao qual espero comparecer com toda minha machidão (e sensibilidade...)!
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14 Out 2008 |
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eduardob
Registado: 07 Jan 2008 Mensagens: 2232 Localização: Lisboa
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
E muito bem, confrade gaijuodonorte, o amigo prova que a norte tem macho trepador, sim senhor, que não tem medo de mostrar a sua veia literária. Tome lá um abraço!
Eduardo
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14 Out 2008 |
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pussyrider
Registado: 15 Nov 2007 Mensagens: 113
TD's nos últs 90 dias: 0
- Voyeur
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Baú comtemporâneo.
Dias cheios, noites vazias, porém a cada passo, mil anseios se espero por ti além Quero e não quero, vejo, que não vejo sigo e desespero, fico mas não desejo Saudosa encruzilhada, num qualquer outono vi-me em boa alhada, apaixonei-me no sono. Desejo, quero, sigo e não desespero, vejo acordado, sorrio amado.
Cumps.
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14 Out 2008 |
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pimpinela
Registado: 01 Set 2008 Mensagens: 81
TD's nos últs 90 dias: 0
- Voyeur
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Divina comédia
Erguendo os braços para o céu distante E apostrofando os deuses invisíveis, Os homens clamam: — «Deuses impassíveis, A quem serve o destino triumfante,
Porque é que nos criastes?! Incessante Corre o tempo e só gera, inestinguíveis, Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis, N'um turbilhão cruel e delirante...
Pois não era melhor na paz clemente Do nada e do que ainda não existe, Ter ficado a dormir eternamente?
Porque é que para a dor nos evocastes?» Mas os deuses, com voz inda mais triste, Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»
By Antero de Quental
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14 Out 2008 |
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eduardob
Registado: 07 Jan 2008 Mensagens: 2232 Localização: Lisboa
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Um conto erótico de eduardob (aka Frederick Fucksyth)
A febre sobe em Lisboa
Quando acordou, era como se um rio de suor lhe tivesse desaguado na cama, e estivesse deitado num forno de pão, em vez de um leito. Ao conseguir sacudir os restos do sono inquieto, como migalhas de pão de cima de uma mesa, percebeu que a incómoda constipação com que se tinha deitado, se havia transformado numa gripe devastadora. "Tinha que ser!", pensou. "Bem, agora é o costume. Cama, comprimidos, chá de limão e paciência até o calor começar a baixar. Uns dias de molho, em suma".
Levantou-se a cambalear, tropeçou nos chinelos de quarto antes de os conseguir pôr, arrastou-se até à janela, abriu o estore e a luz que entrou agrediu-lhe os olhos, e sublinhou o febrão que o embrulhava como um cobertor de papa invisível. Viu as horas, sentou-se na cama tremendo ligeiramente, começou a fazer por pôr a trabalhar as engrenagens cerebrais, a enunciar interiormente as prioridades: "Ir buscar os medicamentos do costume à casa de banho. Fazer um chá de limão bem quente. Cancelar todos os compromissos. E ligar-lhe, sobretudo ligar-lhe a cancelar a saída. Ela ia compreender. Uma gripe deita abaixo um homem como um balázio deita o maior dos ursos, caramba!".
Deu a volta às prioridades e ligou-lhe primeiro que tudo. "Olá, querida. Estás bem? Onde estás? Olha, acordei com uma gripalhada enorme, desculpa, já não podemos sair, tenho que ficar de molho. isto cura-se num par de dias, desculpa lá... Não, não venhas cá, não é preciso, é só uma gripe e tenho cá tudo... Ouve, não te incomodes mesmo... pronto, se queres vem, está bem. Mas o espectáculo é triste, estou com um mau aspecto que nem imaginas... aspecto de doente, pronto. OK, até logo. Beijos, beijos." Desligou o telemóvel, pensou: "Quando me vir com este ar de sem-abrigo, deita-me uns beijos da porta do quarto, deseja-me melhoras e vai-se embora. É da maneira que curo isto em sossego...".
Esticou-se na cama para ganhar coragem antes de ir à casa de banho e à cozinha, mas a febre acabou por o vencer, e quando acordou, estremunhado, sem saber quanto tempo tinha passado, já a porta da rua se tinha fechado e ouvia o ruído dos sapatos dela, clac-clac-clac, que se dirigiam ao quarto. "Bem... ainda devo estar com pior aspecto do quando acordei... que se lixe...".
A silhueta dela recortou-se na porta, ele não a divisou bem, tinha os olhos meio presos pelas remelas secas, deitou as mãos aos olhos num reflexo condicionado, esfregou-os e quando olhou melhor, já o casaco dela ia a meio caminho do chão, revelando-a vestida de enfermeira. Uma enfermeira de saltos altos demais, e sem touca. E com uma saia curta demais. "Altamente irregular", pensou, ainda atordoado do cochilo à flor do sono. O perfume dela, Chanel nº5, chegou-lhe às narinas alguns segundos antes dela chegar à beira da cama e se debruçar sobre ele como só as enfermeiras dos filmes pornográficos o faziam. Sentiu-lhe o calor lavado e perfumado do cabelo e do corpo, ouviu-lhe a voz entre o meigo e o rouco: "Então, como está o doentinho? Mal? Coitadinho... a enfermeira está aqui para tratar dele...".
A mão dela roçou sob os lençóis, infiltrou-se no pijama molhado, agarrou-lhe no pau grosso. "Então, o que é isto?... Seu porco... Fica sempre assim duro com a febre, é sempre a mesma coisa, não tem vergonha? Doente e entesado... Seu trolha!... O que vale é que a enfermeira não vai contar ao senhor doutor... e vai cuidar de si..." Com a mão livre, ela afastou num sacão os cobertores de cima dele e começou a lamber-lhe a verga, a chupá-la, a metê-la na boca, sofregamente. Tonto de febre e excitado pelo trabalho oral dela, ele teve uma tontura momentânea, rasgado de súbito entre o desconforto da doença e o prazer da mamada, e quando ia tentar balbuciar alguma coisa, não sabia bem o quê, se um gemido, se um palavrão de incitação, viu que já não tinha as calças do pijama vestidas, que ela se tinha levantado e estava a despir a farda de enfermeira, e que estava com uma erecção digna de um jumento.
Tirou a custo o casaco de pijama, sempre sem falar, enquanto ela, só com os sapatos de salto e umas meias de ligas brancas postas, juntou o gesto ao discurso e dizendo, "Ora vamos lá a tratar desse tesão de febre, meu doentinho...", saltou para cima da cama, e para cima dele, e se cravou no pau duro com um gritinho de dor saborosa. Começou a fodê-lo ritmadamente, uma experimentada solista do sexo, chegando-se a ele, roçando-lhe os seios pequenos mas rijos no peito suado dele, gemendo baixinho. Ela começou a lamber-lhe os bicos dos mamilos com uma língua que parecia bífida de serpente, e ele começou a sentir a verga inchar ainda mais dentro dela. "Ai, seu doentinho cabrão, isso faz-se à senhora enfermeira?... Está tão duro... seu porco!", disse. Ele, não conseguia dizer nada, só gemer como um imbecil, soltar interjeições inconsequentes, como metralha dispersa e inofensiva.
A certa altura, ela saiu lentamente de cima dele, deixando um rasto da humidade quente da sua vagina na carne do pénis latejante. Pôs-se de joelhos arfando e compondo o cabelo, e disparou-lhe: "Agora vamos ao remédio anal, para ficar bom e deixar-se de porcarias! Ponha-se de joelhos e obedeça à sua enfermeira! Vamos!". Arrasado pela febre alta e pela violência gozada da foda, ele tentou dizer algo, mas desistiu, a parte animal, ancestral, do cérebro a comunicar-lhe que obedecesse, que tivesse prazer e não pensasse. Viu-se então de joelhos, viu-a pôr-se de quatro à sua frente, viu-lhe a fenda aberta e o ânus, e num impulso foi lambê-lo. Ela soltou um longo "Ohhhhhhh...", ele sentiu a ponta da língua no amargo do cu dela, mas um amargo lavado com água perfumada, que o excitou ainda mais e lhe acordou a luxúria como uma luz que se acende de repente no escuro.
Sem perceber bem como o tinha feito, descobriu-se a penetrá-la no ânus, surpreendeu-se com o carinho firme que lhe embalava o pau para frente e para trás, para a frente e para trás, enquanto ela gemia baixinho, os olhos cerrados, as mãos crispadas nos lençóis, e dizia num fio fraco, fraquinho de voz, "Vá, enfia-o todo, fode a tua enfermeira no cu toda, fode-me!". Passados alguns minutos de prazer titânico combinado com tonturas febris, ela soltou-se devagar, de-va-ga-ri-nho do pau dele, virou-se como que em câmara lenta, uma expressão de gozo meio sofrido no rosto bonito, bem maquilhado e já também molhado de suor, e disse-lhe: "Quero todo... na cara... Todo na cara... da enfermeira... Vá...".
Ele sentiu nas narinas o cheiro a sexo, perfume, suor e febre que empapava o quarto, uma presença pesada, quase papável. E descobriu-se a masturbar-se, descobriu a cara dela de boca aberta sob o pénis, e sentiu uma pontada na cabeça, uma agulha a picar o coração, um som subhumano a sair-lhe da boca, enquanto ejaculava, muito, muito, e lhe alvejava a cara, a boca, os cabelos, com jorros sincopados de esperma. Desabaram os dois um no outro, esgotados, misturando carne, cheiros, secreções, calor corporal.
Antes de sair, toda arranjadinha de novo, cheirosa outra vez, estuante do sexo, ela disse-lhe, da porta do quarto, num tom quase musical: "Está a ver como o tratamento da enfermeira lhe foi eficaz? Não está com menos febre? Seu doente perverso... Fez tanto mal à sua enfermeira... E tanto bem... Vá, abafe-se e tome os comprimidos todos. A enfermeira volta amanhã... tenha ou não tenha febre". Ele já não ouviu a porta da rua fechar-se. Tinha mergulhado num sono fundo de abismo oceânico, levando na boca um sorriso rasgado de orelha a orelha.
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14 Out 2008 |
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Miss_Shag_Well
Registado: 19 Mai 2008 Mensagens: 3214
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
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14 Out 2008 |
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eduardob
Registado: 07 Jan 2008 Mensagens: 2232 Localização: Lisboa
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Re: Poemas, letras, textos, pensamentos e afins....
Por acaso sinto assim uma febrita, uns arrepios, um princípio de gripe, talvez, será?
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14 Out 2008 |
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