Olá.
Peço desculpa por recorrer a vós para falar disto, pois provavelmente vou-me alongar um pouco, e em parte em assuntos que não têm muito a ver com a temática deste fórum. No entanto a pergunta que tenho a fazer no final e o aconselhamento que preciso, têm a ver e acho que o pessoal daqui poder-me-á ajudar a clarificar as minhas dúvidas.

Vou tentar ser o mais breve possível na minha introdução, mas é provável que me alongue. Agradeço desde já a quem tiver a paciência de ler e a boa vontade de ajudar, compreendendo perfeitamente quem não as tiver, pois sei que estou um pouco fora de sítio.
Sou um rapaz de 23 anos. Não sou, nem nunca fui, de muitos amigos, nem de muito jeito para com as pessoas, muito menos com o sexo oposto. A minha apetência foi sempre muito mais para arranjar forma de perder os poucos amigos que tive.
Sempre fui muito inseguro. E sempre sofri para manter as pessoas que gostei ao pé de mim. Nunca fui muito de saír, odeio ambientes noturnos e sou averso àquela vida que muita gente gosta à noite, tabaco e álcoól. Comecei este ano já com 23 anos, mas com uma mentalidade de menos de 18, a nível de desenvoltura.
A única coisa que fazia que se identificava com a vida adulta era o meu emprego, que já tenho há mais de 5 anos e meio, porque de resto... enfim...
Nunca tive sequer uma namorada, e a única rapariga com quem tive algo remotamente parecido não aguentou as minhas inseguranças durante muito tempo. Presumo eu que porque enquanto eu pensava que era um namoro a sério, ela só no fim me disse que eu era "um bom amigo", mas que não dava mais, pois ela era aversa a compromissos.
Andei 2, 3 anos ressentido com essa situação. E por mais que eu quisesse ( e por mais que eu não admitisse na altura) ter a aceitação, o carinho, o amor de alguém no mundo, sempre fugi a sete pés de tudo o que fosse exposição social. E as poucas pessoas que tinha, fui perdendo por uma razão ou outra. Maioritariamente porque, francamente falando, ninguém me aturava.
Foram tempos péssimos, que acabaram comigo a ter crises de ansiedade, e um início de depressão no ano passado. Agarrado a comprimidos para me normalizar, fui-me aguentando até os acabar. Quando os acabei, voltaram as crises e tive de voltar a começá-los, mas durou pouco, porque me apercebi que podia passar a p*** da minha vida inteira neles, que sempre que os deixasse ia voltar tudo ao mesmo. Não me servem os comprimidos de nada, se na minha vida nada mudava. Desisti deles, e reneguei-me ao facto de a qualquer hora, volta e meia poder ter uma crise, ou de me sentir completamente despersonalizado neste mundo.
No início deste ano, no entanto, apareceu uma pessoa na minha vida, vinda do absoluto NADA. Criei uma amizade com ela, e rapidamente, como habitual, as minhas inseguranças e paranóias começaram a sair à superfície (quanto mais vou-me relacionando com alguém, mais inseguro fico, e mais atitudes estúpidas tenho). Antes que acontecesse algo grave, abri-lhe o livro e contei-lhe a minha história de vida toda, isto passado para aí um mês de a conhecer (sim eu sei, ridículo eu ser assim tão desesperado e frágil).
Basicamente disse-lhe como sou, os meus problemas, e expliquei-lhe que se ela mesmo assim quisesse ser minha amiga, iria provavelmente mais tarde ou mais cedo ter de lidar com as minhas crises e inseguranças.
Dei-lhe a oportunidade de "fugir enquanto é tempo".
Não só ela aceitou ser minha amiga na mesma, como desde lá até hoje, virou a minha vida do avesso, e ajudou-me em inúmeras situações. Para me ajudar tornou-se de tudo, desde professora de culinária, aconselhadora de moda, até psicóloga, passando por inúmeras outras coisas. Mas principalmente como uma excelente amiga que me deu quantidades absolutamente incomensuráveis de apoio. Só para clarificar, não há nada de amoroso entre nós, nem intenção disso.
Entre outros:
- Eu não sabia fazer nada da vida adulta. Vivia com a minha mãe, com quem me dava/dou pessimamente e discutia a toda a hora. Nunca na vida pensei ser capaz de sair das "garras" dela, mas com a ajuda da minha amiga...Vivo agora sozinho e ela ensinou-me de TUDO. E quando fiz a mudança não sabia de NADA. Desde papeladas a tarefas e comida, completamente no escuro. E hoje em dia, tem corrido muito bem. Tenho-me safado bem sozinho e tenho estado mais em paz, porque embora haja muita coisa que com as minhas inseguranças, eu tenha tido IMENSA dificuldade em começar a fazer, tenho-as feito. E sinto-me livre aqui.
- O meu emprego é um emprego que sempre odiei, mas que além de eu odiar, teve durante mais de 5 anos e meio a testar a sério a
minha sanidade mental. Abuso nos horários, desprezo pelo direito às pessoas de terem vida para além daquelas quatro paredes, etc.. Exigir o trabalho de 20 pessoas a 5... E tende a piorar cada vez mais. Nunca tive mais atividade nenhuma, e nunca foi por falta de interesses, pese embora os meus sempre inerentes medos. Há umas línguas que quero aprender, quero aprender a tocar piano, quero expandir-me. Mas com este emprego, saíndo de lá, saio sempre tão desgastado que a falta de energia ultrapassou sempre o gosto e a motivação. Isto a juntar à minha personalidade, que já de si tem tendência a ser fugitiva e que tem dificuldade em encontrar alegria no exterior, tornou-se tortura. Chegando a este ponto, agarrava-me ao típico "o país está mal, tenho de me aguentar e calar". Nem que seja porque odeio conflitos. A minha amiga deu-me montes de força e coragem, e consegui dizer "basta". Carta de demissão, estou neste momento a dar os 2 meses à casa, e a seguir, quero ir aprender coisas, expandir-me, por mais medo que tenha de coisas novas.

Há mais pontos (e haverão mais no futuro), mas estes 2 dão para perceber o que quis explicar, que apesar da minha personalidade e dos meus medos, estou a tentar mudar para melhor.
E para alguém como eu, as mudanças que eu fiz são coisas enormes. Ainda por cima porque foi tudo de seguida, e continua a ser tudo de seguida (porque infelizmente passei até aos 23 a fazer tudo menos investir em mim e na minha felicidade).
E aqui surge a minha dúvida. Racionalmente falando, eu estou ciente de que tenho feito muitas mudanças e que devia estar feliz comigo próprio (já nem digo orgulhoso, porque pronto...sou como sou...)
Mas não estou. Ou melhor, não me chega.
Há algo que eu sempre senti falta, que nunca tive, mas que ultimamente tem chegado a níveis absurdos de sentimento de necessidade.
O amor de alguém. Volto a referir que nunca tive namorada. Nunca tive quem quisesse partilhar tudo comigo, quem me acarinhasse e me amasse pelo que sou.
É facto que tenho da minha amiga um apoio completamente sobrehumano, muitas das vezes lidando com a minha própria descrença, e eu também tenho estado lá para tudo o que consiga ajudá-la (porque ela também tem os seus problemas). E sou grato por ter uma pessoa extraordinária como ela a quem chamar amiga.
Mas...Tenho sentido muita falta de ter alguém que me preencha o vazio que tenho. Por outras palavras, nunca me conseguirei contentar a 100% com todas as mudanças positivas que tenho feito e que poderei vir a fazer. Porque independentemente delas, o que eu quero mais que tudo é o amor de alguém. Sem isso, não consigo sentir a minha existência validada, e tudo o resto perde um pouco o sentido.
Isto foi algo que partilhei com a minha amiga e ela disse-me prontamente que para isso acontecer, tenho de ir conhecer gente.
Pois... sou péssimo nisso. E já conheço os clichés..."Tens de ter confiança" , " Tens de andar de certa forma", "tens de acreditar".
O que a sociedade não pensa cada vez que um dos seus membros diz algo desse género a outra pessoa, é que os seres humanos não têm um interruptor a dizer " autoconfiança", nem têm um sintonizador de pensamentos. Se para umas pessoas é-lhes natural transpirarem confiança por todos os poros, parabéns para essas pessoas, mas há outras que não são assim. Seria como pedir a alguém autoconfiante para se tornar em inseguro. As pessoas são quem são, não se pode pedir para serem o que não são. E nem me venham com a treta de repetir uma frase muitas vezes até acreditar nela, que essa ideia nem tem por onde se pegue...
"Ah mas tu dizes que conheceste esta amiga..." Esta minha amiga caíu-me do céu numa sequência de várias circunstâncias, e não foi por habilidade/iniciativa minha, porque se tivesse de depender das minhas capacidades, estava bem tramado.
A juntar à minha necessidade de amor também me surgiu a curiosidade pelo sexo. O que me confunde um bocado, porque eu sei que sexo hoje em dia, não implica necessariamente amor. E eu sempre senti algum repúdio pela ideia de sexo sem amor, mas passado todo esse tempo a criticar tal coisa, aqui estou eu, a admitir a mim próprio que gostava de saber o que é e como sente. Nem sei se deva achar normal, ou se deva começar a sentir pena de mim próprio.
Eu de vez em quando leio alguns sites de psicologia, sobre as coisas que me assolam a mente. E é um pouco como ver vídeos no Youtube. Procura-se por músicas de rock, começa-se a ver os relacionados, e passado meia hora estamos a ver um vídeo de ciência astro-física.
Comecei com uma pesquisa sobre fobia social, e distúrbio da personalidade dependente, e passado 2 horas acabei num site que disse que para um homem que seja virgem como eu, poderá ser positivo procurar uma acompanhante(penso que neste fórum é chamada de gp? ) para... pronto... não só pelo alívio da curiosidade, mas pela experiência em si também, que poderá ajudar à descontração no relacionamento com o sexo oposto no futuro. Além do prazer propriamente dito.
Volta e meia, estou aqui neste site. Mais volta e meia, e até já "escolhi" uma acompanhante cuja descrição das experiências (penso eu que lhe chamam TD?) me agrada.
E aqui estou eu, parte de mim a perguntar à outra parte de mim: " Mas que raio é que estás a fazer? Tás parvo ou quê? Tu que sempre repudiaste este género de curiosidades, apanhaste-las agora tu?"

Ok aqui está a minha dúvida.
O que faço? Estou a ser idiota? Deveria enveredar por esta opção?
Será que a experiência pode mesmo ajudar-me? Alargar os meus horizontes? Ou é algo que não vai ajudar, ou pode piorar as coisas?

E se acharem que o devo fazer, quais são os procedimentos? Refiro-me a como se organiza o encontro, e que procedimentos se tem antes, e não ao ato em si. Estou completamente no escuro quanto a este mundo.

Um enorme obrigado a quem se dispôr a ler isto tudo, porque sei que este fórum não é bem para pedir aconselhamento destas coisas.

Eu iria em frente, sem hesitar. Digo apenas isto; não vou estar aqui com conversa fiada.

Quanto aos procedimentos, é fácil: basta levar e combinar. Depois é só levar o guito.

Não faço ideia se quem tem razão é o Jolinho se sou eu. Mas eu diria exactamente o contrário: alguém tão emocionalmente frágil como o Undertag pode ir meter-se num tremendo problema tendo as suas 1ª experiências com GPs (quer corra bem, quer corra mal). Não esquecendo que está em situação de pré-desemprego...

Por outro lado, não podia estar mais de acordo com isto:

"E já conheço os clichés..."Tens de ter confiança" , " Tens de andar de certa forma", "tens de acreditar".
O que a sociedade não pensa cada vez que um dos seus membros diz algo desse género a outra pessoa, é que os seres humanos não têm um interruptor a dizer " autoconfiança", nem têm um sintonizador de pensamentos. Se para umas pessoas é-lhes natural transpirarem confiança por todos os poros, parabéns para essas pessoas, mas há outras que não são assim. Seria como pedir a alguém autoconfiante para se tornar em inseguro. As pessoas são quem são, não se pode pedir para serem o que não são. E nem me venham com a treta de repetir uma frase muitas vezes até acreditar nela, que essa ideia nem tem por onde se pegue..."

E sobre isto diria que, embora a anterior experiência com "psis" possa não ter sido brilhante, a melhor ajuda é sempre a ajuda profissional.

Dito isto... gup, não queres vir aqui tentar fazer um pouco de luz?...

Foda-se...

Dizes tu que és inseguro?!?! Então escreves-me aqui uma put* dum testamento a contares a história da tua vida quase toda, ainda por cima, falas sobre situações menos boas da tua vivência...
Bacano! Deixa-me que te diga, foi preciso teres coragem para te mandares aqui para o meio dos tubarões páh!

Provavelmente, a segurança e a coragem que tiveste para vires aqui escrever esse texto, deverias de a tentar passar para a tua vida pessoal.
Acredita numa coisa que te digo. Todos nós, inclusive aqueles que são mais "confiantes", por vezes também têm os seus momentos de insegurança. Ainda para mais nos dias que correm, em que quase ninguém pode dizer com segurança, que amanhã tem emprego...

Confiança, coragem, segurança, etc, ganha-se não virando o corpo às balas! Ir lá à luta, foda-se!!! Levar a chapada, e virar a cara para levar mais outra, sem medos! Porrada... dá-se, leva-se, incha, desincha, e passa! Remata a baliza... se não rematares, aí é que a bola não entra!



Páh! Quanto à cena de tares numa de ires às GPs, acho que deves fazer aquilo que te der na real gana... contudo, e lendo o texto, como é que depois vais lidar com a questão do "Pois... mas ela só fodeu comigo, porque eu lhe paguei.".
Não te metas nisso... pelo menos, por enquanto!

Queres um conselho (que se fossem bons, vendiam-se... não se davam!) ?
Guarda o dinheiro que ias gastar no GPs, e vai fazer um curso de queda livre. Vais ver que quando saltares do avião, e chegares cá abaixo, todas as tuas "inseguranças" foram com o caralho!

Caro Undertag,

A resposta está no teu post. Por vezes tem de se ir frente e cortar com o passado.
Na vida há que correr riscos. Quando as coisas coisas correm mal ficamos a sentir-nos tipo merda, mas a única maneira de aprendermos a lidar com as coisas é passar por elas. E quando correm bem, sentimo-nos como the king of the world. Não fazer nada é que não é nada.

Dito isto, só tu é que te conheces. Esse sentimento de isolação e alienação é destrutivo, mas não podes ver uma GP como a solução para isso. É um meio para combateres esses sentimentos, não um sinal de que os venceste. Ir a uma GP é um momento de diversão , tal como qualquer outra actividade lúdica. E tal como qualquer actividade, ás vezes corre mt bem, outras bem, outras assim-assim, e por aí adiante; mas nunca nos definem.

Por isso,
Se queres passar um bom bocado, vai em frente e aborda isto como qualquer outra situação da vida.
Se vais para encontrar amor, ou a pensar que depois todos os problemas do mundo desaparecem, eh pá, vais apanhar uma desilusão valente.

Os procedimentos, é fácil: ligar, ir e depois tudo acontece.

Oh filho, aceita um conselho de alguém com mais do dobro da tua idade: O que tu precisas mesmo é de dar uma boas quekas

A pagar ou por amor - atenção que, "por amor", sai sempre mais caro - vai em frente sem problemas nem preconceitos. E não te preocupes se ao princípio ou alguma correr mal - faz parte da vida e da aprendizagem. Com dizem agora os mais novitos, como tu: bora lá, meu!

Eu?!?

Acho que para trazer luz aqui , de forma a ficar tudo mesmo bem iluminado, era preciso um montão de holofotes!

É que o confrade Undertag escreveu sobre muitos assuntos diferentes! E todos parecem ter diversas nuances que poderiam ser exploradas... o que daria "pano para mangas".


1º
Concordo que não vale a pena somente repetir uma frase muitas vezes até acreditar nela.
Convém por exemplo, escrevê-la primeiro...

Estou no gozo, mas ao mesmo tempo a falar a sério!
Repetir uma frase é simplificar demasiado! Para não dizer pior...
Mas é óbvio que as pessoas podem mudar!
E podem mudar muito!
Até podem passar de inseguras a autoconfiantes.
Dá trabalho, mas é possível...
Muito mais dificil (ou praticamente impossível a partir de determinada idade) é mudar a nossa altura, por exemplo.
O cérebro tem uma característica interessante que é a sua plasticidade. Isto é, é moldável. Pode mudar. E pode mudar muito...
Isto não é uma opinião. É um facto. Mais do que comprovado. E se há 100 ou ha 30 anos atrás já se sabia isto, só através da experiência, hoje em dia, com o desenvolvimento da imagiologia cerebral, já se pode comprovar de forma completamente científica.
E é verdade quer se tenha 5 anos, 20 anos ou 60 anos!

2º
Quanto ao amor...
O amor encontra-se, mas também se procura...
Ou pelo menos podemos procurar actividades, onde possamos encontrar alguém com quem nos identifiquemos, e que possamos amar...
Ou podemos tentar meter conversa com quem achamos interessante, até mesmo no contexto profissional.
Pode não correr bem na primeira vez, ou até na quinquagézima vez, mas algum podia poderá correr bem. E isto é verdade quer para os inseguros, quer para os muito autoconfiantes.
Levar "negas" acontece a todos, só que os mais autoconfiantes têm uma pele mais rija, por isso não lhes dói tanto.
Mas essa casca rija tambem se "treina". Se as primeiras "negas" doiem, depois de 100 quase já nem se sente.
E quanto a este assunto acho que também chega... Para bom entendedor, acho que meia palavra basta.

3º
Quanto ao sexo.
Não posso dar grandes conselhos.
Depende mesmo de cada um. Do que cada um sente que é correcto para si próprio.
Mas tendo a concordar com o confrade Tinoni.
O sexo pode ser viciante, e as gp's também. Principalmente para alguém que se encontra frágil emocionalmente.
Numa situação que não é a mais confortável financeiramente, talvez fosse melhor esperar até o confrade sentir que se encontra emocionalmente mais confiante e estável para poder experimentar de forma segura (isto é, sem caír numa espiral de vício pelas gp's completamente descontrolada). Ou até se encontrar bem mais mais desafogado do ponto de vista financeiro.

Mas se esses 2 problemitas estiverem sob controle... e se tiver mesmo vontade disso... acho que deve é foder a torto e a direito.
Mas isto é um conselho dum putanheiro, que gosta muito de sexo. Por isso, vale o que vale...


E por fim...
Quanto à mudança...
Pelo que foi escrito pelo confrade parece-me que já há algum trabalho de auto-análise, e vontade de mudar. De mudar para melhor.
O que já é mais de meio caminho andado.
Agora resta analisar melhor o que sente quanto ao "para onde deve ir". Em relação a tudo o que escreveu.
Tendo um ponto de partida, e imaginando um ponto de chegada, pode tentar melhor perceber o "como lá chegar".
Isto é, o que é que deve fazer para chegar ao seu objectivo. Quais os passos que deve dar.
E assim tem um plano.
Depois basta ir tentando cumprir o plano, o melhor possível. Partir para a acção. Dar os passos necessários... um após o outro.
E depois vai fazendo os devidos ajustes. Porque à partida nunca há planos perfeitos. Nunca. Pelo caminho vamos aprendendo coisas, que nos ajudam a ir melhorando (ou até a alterar) o plano.
E por fim, quando um passo qualquer do plano corre mesmo mal, aproveita-se a experiência para aprender qualquer coisa com o erro, faz-se as devidas alterações ao plano, e continua-se.
Isto é, não se desiste... persiste-se. Persistência é o que nos ajuda a continuar em frente, a podermos continuar a caminhar. Para saír de onde estamos, e ir para um sítio melhor.
Porque se não caminharmos... ficamos no mesmo sítio.
Se caminharmos, poderemos chegar a um sítio melhor. Até poderá não ser o objectivo inicialmente imaginado. Mas poderá até ser outro igualmente bom, ou até eventualmente melhor...

E é isto o que me ocorre.

Resta-me desejar... Boa sorte

Isto de ir ao psicólogo já era, agora basta abrir um tópico e temos logo varias pessoas a tentar ajudar

O undertag ao escrever todo aquele testamento significa que ele próprio sabe quais são os seus problemas. Uma pessoa que escreve tão incisivamente que tem insegurança, talvez esta não seja assim tão acentuada.

Se o meu amigo visitar uma gp e a coisa correr mesmo bem vai ajudar é de que maneira a auto-estima, mas se correr mal vai piorar e muito.

O meu conselho é que caso decida avançar, escolha uma com mais de 30/35 anos, paciente e que atenda nas calmas. Não é difícil encontrar. Ou então uma massagem com descompressão oral (se se sentir à vontade avance para convívio), está opção nunca corre mal e deixa-nos mais bem dispostos e seguros. Pode começar por aí.

Ou então pode esquecer que as gp's existem pois esta porcaria é um vicio do caraças e vai gastar muito dinheiro com este hobie. Acho que este ultimo ainda é o melhor conselho que estou a dar.

Amiguinho, só te digo isto... Pinar é muito bom!!!!

Oh " Undertag" isto de ser um animal racional é fodido e sinceramente ao ler o teu relato achei que no meio de tanta insegurança há ( porque sempre existem dentro de cada um ) forças com as quais por norma não contamos nem utilizamos, ( a tua amiga já despertou algumas mas há muitas mais ) e quando cheguei ao fim, fiquei com a certeza que o " Undertag " não deixa de ser animal racional com tudo o que isso implica para o bem e para o mal

Depois também li o que os ilustres confrades opinam e aqui tem ideias muito boas , excelentes até do ponto de vista de auto confiança pelo que se aceita um conselho meu :

faça isto ou aquilo, mas faça sem medos, o pior que lhe pode acontecer é não fazer nada

Um forte abraço

Ó Under xupa uma conas que essa merda passa

Só um pequeno apontamento: escrevi "basta levar e combinar", quando o que pretendia era "basta ligar e combinar", naturalmente.

Acho que o jovem confrade pode estar satisfeito: muita gente deu as suas opiniões - e a maioria até desenvolveu o assunto.

Quero apenas acrescentar uma coisa: sou alguém que já teve as mesmas inseguranças. Comecei tarde, mas tenho aproveitado bem o tempo - e tem valido a pena.

Under,

Tem em mente aquilo que o meu avô dizia, que era.

Aquelas que perdoares cá em baixo, vais levá-las na peida lá em cima.

Pensa no que queres fazer, com ou sem GPs, e depois faz.