Epilogo

Acordei com o toque do despertador, pedi room-service de pequeno-almoço inglês para retemperar forças, e ainda meio bambo das pernas fui para o duche. Depois do pequeno-almoço, arrumei a mala e telefonei para a receção a pedir o check-out, cheio de curiosidade para ver quanto me iria custar a brincadeira da noite.

Dez minutos depois de ter pedido o check out, e quando já me preparava para descer, tocam à porta do quarto, abro e era rapaz, elegante, bem vestido, fato completo, gravata e lenço na lapela. Na mão trazia um envelope cor-de-rosa velho e uma pequena máquina POS. Chamou-me pelo nome, apresentou-se como funcionário da empresa “não-sei-quê”, vez uma ligeira vénia e entregou-me o envelope, dizendo que esperaria no corredor enquanto eu conferia o conteúdo.
Agradeci, deixei a porta fechar-se e olhei para o envelope de formato A5 que tinha na mão. Era um daqueles envelopes caros, que se compram em lojas da especialidade, ou que são feitos por encomenda e que, nas empresas, reservamos para a administração e para os clientes ou acionistas de topo.

Aproximei-o do nariz, exalava um suave perfume feminino. Abri-o cuidadosamente para não o estragar, lá dentro vinha um cartão-de-visita banco e prateado muito bonito em nome de Katerina, com a curiosidade do apelido ser o nome do restaurante onde tudo tinha começado. A função era Public Relations. Manuscrito com letra feminina uma frase simpática a agradecer uma noite inesquecível e a desejar que se pudesse repetir brevemente. Na assinatura (Katy “um coração desenhado à mão” e Nikki).

Junto com o cartão vinha uma fatura da empresa “não-sei-quê”. Serviços de consultoria e gestão de imagem …. 1.800 libras, iva incluído.

Pois é caros confrades, não entendam como arrogância mas, a boa vida é cara. Há outra mais barata mas não é tão boa.

Respirei fundo, fui buscar o cartão de crédito, fiz o meu melhor sorriso, reabri a porta, disse que estava tudo certo e entreguei o cartão. A transação foi rápida, o rapaz entregou-me o talão, fez uma ligeira vénia, disse que esperava que a noite tivesse decorrido conforme as minhas espectativas e que esperavam ver-me de novo num futuro próximo.

Cheguei a Lisboa ao início da noite, era uma sexta-feira e fui direto para casa, deitei-me. Também tenho uma cama XXL, tão grande ou maior que a do hotel, mas nesta fiquei sozinho uma vez que estou momentaneamente solteiro e não tenho namorada fixa. Fiquei a pensar nos acontecimentos das últimas 24 horas e antes de adormecer resolvi telefonar a uma amiga colorida a convida-la para ir passar o fim-de-semana a Troia. Convite aceite, desliguei e adormeci.

No dia seguinte, bati á porta da minha amiga à hora combinada, ela estava atrasada como de costume, abriu-me a porta enrolada na toalha de duche e mandou-me entrar, deu-me um beijo e voltando as costas seguiu para a casa de banho em bicos de pés para não molhar o chão. Aquele rabo a saracotear à minha frente, o cabelo molhado preso no alto da cabeça e as duas gotinhas de água que escorriam pelo pescoço, fizeram-me logo ficar com um tesão danado. Claro que não se comparava com as sereias da última noite, mas apesar dos seus trinta e muitos anos a minha amiguinha facilmente arruma a um canto muitas miúdas de vinte. Segui atrás dela e enquanto ela secava o cabelo meti-lhe a mão por debaixo da toalha em que estava enrolada. Apalpei-lhe o rabo e passei-lhe dois dedos pelo grelo. Ela fazia-se distraída mas empinou o rabo e ficou imediatamente molhada. Desapertei as calças, saquei do Zé, empurrei-a obrigando-a a inclinar sobre o lavatório, fi-la subir com um pé para a tampa do bidé, coloquei-lhe a outra perna em cima da bancada do lavatório, para que ela ficasse bem aberta para mim e enfiei-lho todo. Depois do primeiro impacto, comecei a bombar forte e feio, enquanto ela gemia e se agarrava às torneiras do lavatório e ao espelho (é verdade confrades, com esta minha amiga não uso preservativo). A coisa não demorou mais de 5 minutos e vim-me de tal maneira que sujamos o chão da casa de banho todo. Tomamos banho juntos e lá fomos a caminho de Troia.

Chegados ao hotel, nova trancada só para experimentar a cama, e depois saímos para passear pela praia e ver as novidades do aldeamento. Quando voltamos tomamos banho separados já que tínhamos jantar marcado e não queríamos atrasar-nos muito, enquanto ela se vestia lembrei-me repentinamente da Katy e pedi-lhe que não usasse roupa interior. Jantamos, fomos beber um copo e dançar um pouco ao casino, voltamos para o quarto por volta da uma da manhã e ainda tive tempo de a comer mais duas vezes antes de adormecermos agarrados em conchinha. No outro dia, mal acordámos, nova trancada, pequeno-almoço, um par de horas na praia, que o tempo estava de feição e ala que se faz tarde de volta para Lisboa.

No caminho de regresso a minha amiga aninhou-se no banco e, encostando a cabeça no meu ombro disse: - Isto é o que eu chamo um fim-de-semana bem passado. Tu estavas uma fera, há quanto tempo é que não fodias? Tens de vir ter comigo mais vezes. Eu dei-lhe um beijo nos lábios e respondi. Pois de facto ando a trabalhar demais.

Pergunta que se impõe (é retórica, por favor não respondam ou o confrade Matic zanga-se comigo). Pelo menos até ao momento nunca tive problemas de virilidade, de qualquer maneira com a minha idade estou muito mais calmo. Já não preciso de uma por dia e há uns anos que não conseguia uma performance destas, pelo que o relatado só pode ter sido consequência do gelsinho que a Kitti me fez emborcar. O que seria? É que como resultado da brincadeira agora tenho de andar sempre com uma pastilha de viagra ou similar na carteira para conseguir, sem problemas, cumprir com as espectativas que criei à minha muito colorida amiga.

Fiquem bem e boas berlaitadas.

Não querendo criticar o trabalho dos Moderadores, acho que por vezes se exagera um pouco noslimites que se definem.
Uma coisa é o confrade perguntar onde se podem encontrar gps "de luxo" (se é que isso existe), ou seja, que não têm anuncios como os que se vêm habitualmente nos sites, que só atendem talvez um cliente por dia, quando é, que cobram valores bem acima dos que estamos habituados a ver por aqui...
Isso não quer obrigatoriamente dizer que são melhores ou piores do que outras que por aqui andam, simplesmente são mais exclusivas e por isso tambem cobram mais. Não vejo onde haja grande problema em fazer essa pergunta.
Ate porque todos nos já dissemos, em algum momento, que achamos que a melhor gp (por exemplo do peinas) para nos é a X ou a melhor massagista do Porto é a Y... e não estamos a fazer pub.

Llut, voce tem um jeito do kua##### pra escrever, eu estava a ler a historia e a imaginar-me lá, até fiquei com um pau do catano.
Já agora, e se não for contra as regras, meta aí o nome do hotel e restaurante, para um dia que eu vá a Londres...

Quando se lê um relato destes penso..
Meu Deus porque não me sai o euromilhões???
Apanhava já um avião para Londres!!! E de Londres para outros destinos...
Dasssssss.........

Grandes momentos caro LLut, e, descritos, de forma excelente.

De facto a vida é bela, mas na maioria das vezes (infelizmente..) não é para quem quer, mas para quem pode.

E quem pode, deve aproveitá-la ao máximo....é bela mas efêmera, e prega-nos determinadas partidas, que não há guito que nos valha.

Retribuo as saudações: fique bem e boas berlaitadas.

Sem duvida uma bela história digna dum conto de fadas só foi pena os 1800 paus A ida a Tróia saìu bem mais barata e até poupas-te na "borracha" De qq modo . Quanto ao tasco iria apostar no Mari Vanna em Knigtsbridge Como já reparamos que tens bom gosto, apostaria no Stafford, em St Jame`s off Piccadilly, digno de levar esse dois "aviões"

2230€ não e fácil e não e para todos!!

Meus parabéns em todos os sentidos;)

Adorei!! Loucura....

Grande momento.
Boa escrita e, e definitivamente, uma grande e valente queca.
Contudo, devo dizer que, apesar das boazudas que o animaram em Londres, a parte da amiga colorida em Tróia é, para mim, a melhor.
"Amigas coloridas" é coisa que me dá pica... é preciso é arranja-las.

Um excelente relato descrito e escrito com muita mestria.

O confrade tem "classe". Parabéns

Mesmo com dinheiro, todos sabemos que nem todos são capazes de entrar num filme destes. Sim, é um verdadeiro filme...

Acho que se enganou caro vicente 58, não foi tanto um conto de fadas foi mais um conto de fodas .... Enviei-lhe uma MP a comentar os seu prognósticos.

Fique bem e va-lhes dando.

Estes posts vão tendo importância ilustrativa, para se perceber o que acontece fora deste rectangulo à beira mal plantado.



Em relação ao titulo original deste post, penso que o confrade Llut faz a pergunta no titulo e responde no corpo do post: Queres GPs deste calibre e se estas disposto a pagar, mete-te no avião e vai a Londres (ou ao Dubai, ou a Praga... talvez esta ultima seja um pouco mais ST-serial-fcking)

Tem toda a razão caro confrade Real

Não sei se é do seu tempo, nem se gosta de musica brasileira. Eu como ia nascendo lá, cresci a ouvir estas musicas e costuma dizer-se que musica ouvida até aos 18, 20 anos fica-nos para a vida. Esta que lhe deixo abaixo é um testamento que nos deixa o poeta, mas é sobretudo uma filosofia de vida que eu tento fazer minha.

(...) Pois é amigo, como se dizia antigamente, o buraco é mais em baixo
e voce com todo o seu bau vai ficar por lá na mais total solidão
pensando à beça que não levou nada do que juntou, só seu terno de cerimónia.


http://www.youtube.com/watch?v=rfQzI1Q4PqI

Fique bem e boas berlaitadas

Obrigado pela simpatia confrade Iznogood, eu também costumo apreciar as suas participações e, by the way era fã da BD do seu nick.

Tem toda razão Druon, suspeito que sejamos mais ou menos da mesma idade, ou que pelo menos tenhamos mais ou menos os mesmos anos de aventuras. Eu sempre fui um fã das amigas coloridas mas nos 25 anos que levo de atividade só consegui ter 4 que posso classificar assim (incluindo a presente) e que espero que não leia este forum

A primeira era colega do trabalho, eu era casado mas a minha mulher e eu viajavamos muito e sentia-me mais solteiro que casado. Além disso a gaja era a secretária do meu diretor geral e tinha um par de mamas de fazer parar o transito, era boa todos os dias e sabia disso. Demorei meses a "rondar a casa" e caiu-me nos braços quando se divorciou. Durou aí os 8 ou 9 meses e acabou muito, mas mesmo muito mal, a ponto de eu ter achado melhor basar e mudar de emprego. Uns 4 anos depois quando eu me divorciei, arranjei outra amiga colorida, recem divorciada e em stress pós divorcio. Foi um espetaculo porque queria provar através de mim o que o ex-marido tinha perdido, e eu aproveitei. Durou, com intervalos, uns 5 ou 6 anos. O problema é que 4 anos depois de a conhecer casei com outra e depois disso aquilo foi muito esquisito, encontravamo-nos tinhamos umas noites ou umas tardes ou o que fosse, de loucura mas isso alternava com grandes depressões e acusações de que eu a tinha traido, quando ela até foi a primeira pessoa a saber que eu tinha conhecido alguém e, de inicio, até encarou isso na maior. Mais uns anos de intervalo e apareceu-me a 3ª, foi minha advogada quando resolvi deixar de ter patrão e lançar-me por conta própria. A dada altura ia mais vezes ao escritório dela para a comer do que para tratar de negócios. Foi também a única que enquanto estava comigo tinha outro gajo com quem era casada. Mas dizia que o gajo, que era juiz e tinha mais 20 anos que ela, não lhe dava a atenção que ela precisava. Acabou quando o gajo descobriu umas mensagens que a menina não tinha apagado porque eram "muito queridas". Ainda hoje estou para saber como é que nunca me fez a folha, porque um belo dia recebi um telefonema do gajo a dizer que sabia de tudo, e que ou eu parava de mandar mensagens à mulher, ou ele arranjava maneira de me lichar. Claro que ele não sabia de tudo, o que a gaja lhe disse é que eu era um cliente que a assediava um pouco e que era um pouco atrevido, mas esqueceu-se de lhe dizer que o cliente que ela tinha em Coimbra era uma desculpa para irmos dar umas quecas. Acho que naquela altura experimentei quase todos os hoteis de jeito que havia / há desde o buçaco, curia e coimbra. .

Há 2 anos voltei a separar-me e uns meses depois uma amiga minha apresentou-me à actual. São amigas e ela acha que esta é a pessoa indicada para mim. Por enquanto damo-nos bem, temos gostos identicos, fomes identicas. Ela gosta de me surpreender com umas loucuras, eu também faço a minha parte, pode ser que dê.

Conclusão. Partilho da sua opinião. Viva as amigas coloridas.

Boas berlaitadas