Acho que o termo mais adequado será Terapeuta da Descompressão...

Deixo aqui algumas conclusões que retirei após a reportagem da SIC:
- As acompanhantes de luxo são as prostitutas finas.
- Acompanhamento é o eufemismo de prostituição.
- Há mulheres, que não se denominam de acompanhantes, que fazem o mesmo e de forma directa ou indirecta ganham bem como elas.
- Pelo volume de dinheiro que recebem, justifica-se que de uma vez por todas se avance para uma de duas soluções... ou se combate a actividade procurando o seu fim, ou se legaliza e os rendimentos astronómicos delas passam a entrar para as contas do estado que elas andam a roubar (de facto, como muitas outras pessoas...). Eu defendo esta última.
- A agenda de políticos, CEO's, e outros profissionais bem remunerados é sempre muito ocupada porque, parte deles, incluem nessa preenchida agenda eventos com acompanhantes de luxo.
- Apesar de me parecer que o melhor era legalizar a actividade, receio que isso dificilmente acontecerá. Há políticos a recorrer a estes serviços e quanto mais for feito às claras, mais dificil se tornam as escapadinhas deles.
- As acompanhantes dizem que não vão andar sempre nesta vida, e que inclusive poderão parar em breve. Acredito mais que parem quando o corpo já não justificar para os seus clientes o preço que pagam. (ups, esqueci-me que eles procuram conversa...)
- No dia em que realmente as acompanhantes decidirem largar o acompanhamento, e consequentemente procurarem ter alguém, é bom que escondam o seu passado, inventem uma história de anos e mudem de zona, de preferência de país. Nunca se sabe quando estarão com o namorado/marido e não passam por um ex-cliente. O mundo já é pequeno, mas Portugal ainda é mais.
- Quando tentarem explicar a alguém o que é que distingue o acompanhamento de luxo dos outros tipos de prostituição expliquem por analogia ao futebol. Expliquem que o mundo da prostituição tem várias divisões. As melhores e mais ricas estão na primeira divisão e por vezes vão às competições europeias (uma delas até exerce ao fim-de-semana em Londres). Algumas, com ambições de atingir a primeira divisão, estão pela segunda tentando subir a todo o custo. Há ainda as que jogam nas distritais, sem condições para se desenvolver, com dividas, sem qualidade para chegarem às divisões cimeiras. Por último há ainda as amadoras, isto é, aquelas que jogam sem ser remuneradas... jogam em campos emprestados (muitas vezes sem pedirem o tal empréstimo às donas do "estádio") e apenas recebem uns prémios quando vencem umas competições locais... estas são aquelas que sempre sonharam ser prostitutas mas além de o talento não abundar, a vida encaminhou-as para outra carreira. De qualquer modo nunca largam o sonho e jogam até quando o corpo permite.

Eu também nem queria acreditar...mas é verdade...e foi um bacano sempre simpatico para com os ex clientes, boa malha, eu também gostava de ser assim quando fosse grande mas vai ser dificil...