Reserva Federal dos EUA confirma fim de injecções de liquidez
Taxas de juro mantém-se perto do zero e vão continuar por um “período de tempo considerável”.

http://economico.sapo.pt/noticias/reserva-federal-dos-eua-confirma-fim-de-injeccoes-de-liquidez_204924.html

Já o Japão faz o contrário que os EUA

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... os-1674778

Curioso

sim ...

apesar da globalização e integração comercial e financeira, as maiores economias estão em diferentes estádios do ciclo económico ...

http://economico.sapo.pt/noticias/bce-pronto-a-agir-se-economia-da-zona-euro-nao-reagir_205467.html

Será que a banca pode ganhar dinheiro em Portugal? Artigo interessante no Observador:

http://observador.pt/especiais/banca-em ... -da-lucro/

O estado português avança uma garantia pessoal á banca, no valor de 2 mil e 800 milhões de euros. Não é claro se o Novo Banco é abrangido...
Para já, esta garantia cobre empréstimos actuais ou futuros, ao Banco Europeu de Investimento, feitos pelo BCP, BPI,CGD e BES... Sim, BES!

uma trapalhada

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/garantia_estatal_dada_em_2012_a_banca_publicada_dois_anos_depois.html

mais um sinal preocupante

http://economico.sapo.pt/noticias/emprestimos-baratos-do-bce-outra-vez-com-fraca-procura_207954.html

Loas a Portugal...

Pois é, a dívida portuguesa foi, em 2014 a mais rentavel DO MUNDO...

As obrigações do estado português renderam 22,58% desde o inicio do ano...

Ou seja, os nossos credores são os investidores mais felizes do mundo e arredores, pelo devem estar a concluir, que em equipa que ganha, não se deve mecher...

É a triste sina de muitas empresas cronicamente falidas: nao dao lucro, mas são ótimas para os parceiros: fornecedores, clientes, estado, bancos, etc

Rodado

convém explicar às pessoas que a rentabilidade dos títulos não é a taxa de juro ...

já agora coloca aí o link da notícia sff

"De acordo com um índice da Bloomberg e da Federação Europeia de Analistas Financeiros, que abarca todos os títulos com mais de um ano de maturidade, as obrigações do tesouro renderam 22,58% desde o início do ano. Um desempenho melhor que o conseguido por Espanha e Itália, em que os títulos valorizaram 16,21% e 14,49%, respectivamente. Foram os três melhores mercados em termos de dívida soberana."
http://economico.sapo.pt/noticias/divida-portuguesa-foi-a-mais-rentavel-do-mundo-em-2014_208981.html

Rodado

as coisas não são como podem parecer à primeira vista

a rentabilidade de um título resulta da combinação de diversos factores: taxa de juro, valor nominal de compra e taxa de câmbio

a explicação para as rentabilidades referidas, tanto da portuguesa, como da espanhola e italiana, resulta em boa parte que estes títulos estavam a ser comercializados em mercado secundário, muito abaixo do par ...

com a entrada de Draghi, e o seu famoso discurso no final de 2013, assistimos a uma recuperação do valor dos títulos em mercado para acima do par ...

neste momento, o interesse pelos nossos títulos, bem como dos espanhóis ou italianos, caiu a pique, porque deixou de existir margem de valorização e as taxas de juro implícitas são já muito baixas ...

sobra o interesse pela taxa de câmbio ... para os investidores da zona dólar pode ser muito interessante continuar a investir em activos euro, se ponderarem uma recuperação da taxa de câmbio até ao final de 2015 ...

Muito obrigado pela minuciosa explicação, que me foi util, ~poís este é um domínio em que não sou particularmente versado!

De qualquer maneira, foi um bom resultado para os investidores, mesmo não sendo repetível no próximo ano...

Foi exactamente isso, aproveitei bem na altura... mas as obrigações que foram negociáveis com muita transacção foram apenas as de curto prazo acho que foram até 5 anos e mínimos de 75% ou 80%, todas as outras de longo prazo que andavam pelos cerca de 40% tentei comprar mas só eram disponibilizados "iscos" pra irem baixando a cotação, não apanhei nem um lote de jeito e coloquei bastantes ofertas de compra nas varias opções...

Mas também era muito arriscado estar comprando a divida nessa altura, se corria-se o risco do aircut e ai os ganhos seriam revertidos em grandes percas pois comprando a 75/80% abaixo do par se tivesse aircut como na Grécia tipo uns 50% daria logo percas de 25/30% nos títulos, foi realmente a ordem de compra firme do banco central que fez toda a inversão e causou a rápida valorização deles para os 100/102% e tudo isto como falou o kwacha nos mercados secundários...

Acho que a taxa de juro mais alta que andava na altura nesses titulos era prai de uns cerca de 3% até uns 6 e poucos % ao ano...

Esta situação só se irá replicar se houver de novo concertação e pressão pelos grandes bancos / investidores / agências de rating americanas e algum risco na economia que sempre existe e existirá, por isso o mais determinante penso que seja a concertação / pressão dos bancos / investidores / agências de rating americanas...

Radar e Rodado

este artigo do Expresso explica razoavelmente bem, os factores que contribuíram para que 2014 fosse um ano excepcional, em termos de rentabilidade, das dívidas soberanas nas mais diferentes longitudes (euro, dólar, libra e yen)

http://expresso.sapo.pt/divida-portuguesa-foi-a-mais-rentavel-de-2014=f904568